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CREA-RO apresenta denúncia contra Leilão da Concessão da BR-364 e busca suspensão do processo

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A denúncia foi motivada pela análise de estudos realizados pelo CREA-RO, que buscou informações junto ao DNIT sobre as melhorias que seriam feitas na BR-364, incluindo a duplicação da via

Assessoria/CREA-RO/Foto: DNIT/Divulgação
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CREA-RO apresenta denúncia contra Leilão da Concessão da BR-364 e busca suspensão do processo

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Rondônia (CREA-RO) apresentou uma denúncia formal ao Ministério Público Federal (MPF) e ao Tribunal de Contas da União (TCU) contra o leilão de concessão da BR-364, que liga Porto Velho a outras regiões do estado. A ação visa impedir que o processo de leilão, considerando que as condições previstas para a melhoria da rodovia, a partir da concessão, são muito inferiores ao que estava inicialmente planejado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

A denúncia foi motivada pela análise de estudos realizados pelo CREA-RO, que buscou informações junto ao DNIT sobre as melhorias que seriam feitas na BR-364, incluindo a duplicação da via. Ao comparar os planos do DNIT com as condições propostas no leilão, ficou evidente que há uma disparidade significativa entre os investimentos previstos, o que pode gerar grandes prejuízos para a população e a sociedade rondoniense.

O CREA-RO, por meio de sua procuradoria, tentou ingressar com uma ação civil pública para garantir a suspensão do leilão. No entanto, a procuradoria apontou que a ação só teria maior legitimidade se algum município diretamente afetado pelo processo participasse. Isso se deve ao erro formal no processo de concessão, incluindo a falta de participação da sociedade nas audiências públicas e a distribuição inadequada de notificações, atingindo cidades que não são diretamente impactadas pela concessão.

Diante disso, o presidente do CREA-RO, Eng. Edison Rigol defende que os municípios que serão diretamente afetados pela concessão entrem na justiça para contestar a validade do leilão. Já há duas prefeituras do estado interessadas em seguir com essa ação, e espera-se que outras também se mobilizem.

O presidente do Conselho reafirma o compromisso da entidade com o desenvolvimento de Rondônia e destaca a importância de garantir que o processo de concessão seja conduzido de maneira transparente, justa e que atenda adequadamente às necessidades da população.

O CREA-RO segue monitorando o caso e se coloca à disposição para colaborar com os órgãos competentes e as prefeituras, no intuito de proteger os interesses da sociedade rondôniense.

Duas passageiras de voo à Europa são presas por tráfico internacional de drogas

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Belém/PA. A Polícia Federal prendeu uma mulher com cerca de 100 cápsulas de cocaína no estômago na madrugada deste sábado (15/2), durante uma abordagem no Aeroporto Internacional de Belém (PA). Outra passageira do mesmo voo, que partiu de Manaus (AM), foi detida em Lisboa, Portugal, após ter sido revistada no Brasil e liberada por falta de provas no momento.

As suspeitas viajavam juntas, saindo de Manaus, com escalas em Belém e Lisboa. A brasileira tinha como destino Barcelona, na Espanha, enquanto a colombiana seguiria para Paris, na França.

Durante a abordagem em Belém, a brasileira foi submetida a uma revista pessoal, na qual os policiais encontraram oito cápsulas de cocaína escondidas nos sapatos e dentro de suas roupas. Ao sentir-se mal, ela confessou ter ingerido aproximadamente 80 cápsulas da droga. Diante da situação, foi encaminhada ao Hospital Metropolitano de Belém para expelir o restante da substância. Com ela, também foram apreendidos 500 euros.

A colombiana, embora suspeita, não portava droga visível no momento da abordagem e foi autorizada a seguir viagem. No entanto, ao desembarcar em Lisboa, já na manhã deste sábado, a polícia portuguesa confirmou que ela também havia ingerido entorpecentes e efetuou sua prisão em flagrante.

Comunicação Social da Polícia Federal no Pará

PF autoriza concurso para provimento de 1.000 novos cargos

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Novo concurso público prevê vagas para delegados, peritos, agentes, escrivães e papiloscopistas – e ainda há autorização para 192 cargos do PECPF
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Imagem de arquivo

Brasília/DF. A Polícia Federal anunciou, nesta sexta-feira (14/02), a realização de um novo concurso público para o recrutamento e seleção de 1.000 novos policiais federais, com vagas distribuídas da seguinte forma: 120 para delegados, 69 para peritos, 630 para agentes, 160 para escrivães e 21 para papiloscopistas. A autorização foi formalizada pela portaria nº 19.026-DG/PF, de 13 de fevereiro de 2025, publicada no Diário Oficial da União.

Além disso, em dezembro de 2024, foi autorizada a realização de concurso público para o provimento de 192 cargos do Plano Especial de Cargos da Polícia Federal (PECPF), conforme a Portaria MGI nº 9.363, de 5 de dezembro de 2024. Os editais de ambos os concursos serão divulgados em breve.

Confira aqui a íntegra das portarias: Portaria 19.026-DG/PF e Portaria MGI nº 9.363.

Coordenação-Geral de Comunicação Social da Polícia Federal
[email protected]
(61) 2024-8142

Ferrugem asiática preocupa produtores pelo potencial de causar grandes perdas

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A safra 2024/25 de soja na Bahia registrou o primeiro caso de Ferrugem Asiática (Phakopsora pachyrhizi). O foco foi identificado no núcleo produtor de Rosário, em Correntina, no dia 5 último, por meio do Programa Fitossanitário da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba). A confirmação ocorreu após análise laboratorial com apoio da Fundação Bahia, em Luís Eduardo Magalhães.

O monitoramento da doença contou com o suporte do sistema Caça-Esporos, que observa continuamente os principais núcleos produtivos da região, incluindo o Anel da Soja (Estrada do Café), Placas, Bela Vista, Paraíso e Rodovia da Soja. O registro tardio da Ferrugem Asiática nesta safra contrasta com anos anteriores, quando os primeiros focos eram detectados em novembro e dezembro. Esse atraso é atribuído ao fortalecimento das ações de monitoramento fitossanitário, ao uso de boas práticas agrícolas e à assistência técnica dos produtores.

A Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), responsável pelo registro oficial da doença no estado, acompanha a situação e reforça que não há motivo para alarde. O monitoramento das lavouras baianas conta com a colaboração de Aiba, Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Embrapa e Fundação Bahia. Coletores de esporos instalados em pontos estratégicos do oeste baiano são ferramentas essenciais para detectar precocemente a Ferrugem Asiática da Soja e outras doenças, como a Ramulária do Algodão.

Os especialistas reforçam que é fundamental que o produtor esteja atento às informações técnicas para monitorar sua lavoura e realizar as aplicações de fungicidas quando necessário. A doença está ocorrendo em baixa pressão e de forma tardia na região, e a recomendação é intensificar o controle e seguir as orientações técnicas.

A Aiba recomenda que produtores comuniquem imediatamente qualquer suspeita da doença ao Programa Fitossanitário ou à Adab para a adoção de medidas adequadas. A identificação tardia da Ferrugem nesta safra demonstra a eficiência das estratégias de controle.

A Ferrugem Asiática pode causar grandes perdas de produtividade se não for manejada corretamente. O uso adequado de fungicidas e o cumprimento do plano de manejo são essenciais para reduzir os impactos na lavoura.

 

PensarAgro

Vale do Araguaia desponta como nova fronteira agrícola

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Imagem: reprodução/theagribiz

A região do Vale do Araguaia, localizada no Centro-Oeste brasileiro, destaca-se cada vez mais como uma das principais fronteiras do agronegócio em Goiás. Atualmente, a região é responsável por aproximadamente 10% da safra de soja e 15% do milho produzido no estado. No entanto, em evento realizado recentemente por produtores rurais e pela Federação da Agricultura de Goiás (Faeg), ressaltou-se que a área agricultável pode ser ampliada em pelo menos 50% no curto prazo.

A abundância de terras e o elevado potencial hídrico são fatores determinantes para essa expansão. A irrigação é apontada como solução estratégica para transformar pastagens degradadas em terras produtivas, podendo triplicar a produtividade em comparação a áreas não irrigadas.

Apesar do crescimento expressivo, o Vale do Araguaia ainda enfrenta desafios estruturais significativos. O principal obstáculo é a oferta de energia elétrica, que sofre com a indisponibilidade de carga. Muitos produtores dependem de geradores para suprir suas necessidades, o que eleva substancialmente o custo de produção.

A solução para esse gargalo está na expansão da rede elétrica. A distribuidora responsável pela energia na região indicou que a demanda cresceu a uma taxa média anual de 9% nos últimos cinco anos, superando amplamente a média nacional de 2%. Para resolver a questão, será necessário um investimento significativo em linhas de transmissão. O governo estadual, em conjunto com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), está atuando para viabilizar um leilão de concessão para a construção de uma nova linha de transmissão, prevista para ser leiloada ainda este ano.

Com a ampliação da infraestrutura energética e a chegada da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), prevista para 2029, o Vale do Araguaia deve impulsionar significativamente a produção agropecuária de Goiás. Caso as melhorias estruturais sejam implementadas dentro do cronograma, estima-se que a safra agrícola goiana possa ultrapassar 50 milhões de toneladas anuais, consolidando o estado como o terceiro maior produtor de grãos do Brasil.

Atualmente, a previsão para a temporada 2024/25 é de um recorde histórico, alcançando 36 milhões de toneladas. Com investimentos em infraestrutura e inovação tecnológica, o setor agropecuário em Goiás segue em ritmo acelerado, reafirmando sua relevância na economia nacional.

 

PensarAgro

TCE-RO dá 90 dias para Coronel Jefferson Rocha resolver falhas no Hospital de Base

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Porto Velho, RO — O Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO) estabeleceu um prazo de 90 dias para que a Secretaria de Estado da Saúde (SESAU) corrija falhas estruturais no Hospital de Base (HB), principal unidade pública de saúde da capital. A decisão foi anunciada nesta quinta-feira (13.02), após reunião de emergência conduzida pelo presidente do TCE-RO, conselheiro Wilber Coimbra, que alertou sobre possíveis sanções caso as medidas não sejam implementadas.

Uma inspeção realizada por auditores do TCE-RO revelou deficiências graves na infraestrutura do hospital, comprometendo o atendimento aos pacientes e as condições de trabalho dos profissionais. Foram identificadas instalações elétricas irregulares, falta de manutenção predial e escassez de insumos médicos. Essas irregularidades colocam em risco a segurança sanitária e a eficiência dos serviços prestados.

O secretário estadual da Saúde, Jefferson Rocha, assumiu o compromisso de mobilizar esforços emergenciais para resolver os problemas. “Queremos, em 90 dias, promover melhorias significativas na unidade”, afirmou. Caso o prazo não seja cumprido, o gestor poderá responder por omissão, com impactos diretos na reprovação das contas da SESAU e, consequentemente, nas contas do governo estadual, afetando inclusive o chefe do Executivo.

O diretor-geral do HB, Flori Menezes, reconheceu as falhas e destacou a urgência das ações. “Estamos alinhando estratégias para melhorar a infraestrutura e oferecer condições dignas a pacientes e servidores”, declarou. O controlador-geral do Estado, José Abrantes Alves de Aquino, elogiou a atuação preventiva do TCE-RO: “O Tribunal tem sido um parceiro essencial na identificação de problemas que muitas vezes passam despercebidos pelos gestores”.

O presidente do TCE-RO, Wilber Coimbra, enfatizou o papel fiscalizador do órgão. “Nosso objetivo é garantir eficiência e transparência no uso dos recursos públicos. O Hospital de Base precisa oferecer um atendimento digno à população”, disse. Uma nova vistoria está programada para daqui a três meses, quando técnicos verificarão o cumprimento das exigências.

A reunião contou com representantes da SESAU, da Controladoria Geral do Estado, do Ministério Público de Contas (MPC) e da equipe de auditoria do TCE-RO. Jefferson Rocha agradeceu o apoio do Tribunal: “A parceria tem sido fundamental para aprimorar a gestão da saúde”.

Enquanto a SESAU se mobiliza para cumprir o cronograma, a população aguarda resultados concretos. O Hospital de Base, que atende cerca de 1,2 mil pacientes diariamente, é um dos pilares do Sistema Único de Saúde (SUS) no estado. A pressão do TCE-RO reflete a busca por transparência em um setor marcado por desafios históricos — agora,

Projeto que dá a cartórios poder de cobrar dívidas tem apoio do governo Fonte: Agência Senado

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Uma das prioridades legislativas do governo federal este ano é a aprovação do projeto de lei que dá aos cartórios o poder de cobrar dívidas, o que hoje é feito pelos oficiais de justiça. O PL 6.420/2019, da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), aguarda votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e está na lista prioritária do governo Lula.

O projeto de lei cria a execução extrajudicial de dívidas, que passaria a ser uma das atribuições dos tabeliães de protesto. O texto “desjudicializa” parte das execuções civis, que são as cobranças de obrigações não cumpridas pelos devedores. O objetivo é facilitar e tornar mais rápida a cobrança de dívidas, desafogando o Judiciário, ou seja, aliviar a sobrecarga de processos judiciais e tornar a execução civil mais rápida e eficaz.

De acordo com o relatório Justiça em Números 2024, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Judiciário brasileiro tem aproximadamente 84 milhões de processos em andamento.

“A desjudicialização dos títulos executivos extrajudiciais e judiciais condenatórios de pagamento de quantia certa representará uma economia de R$ 65 bilhões para os cofres públicos. Objetivando simplificar e desburocratizar a execução de títulos executivos civis e, por conseguinte, alavancar a economia do Brasil, propõe-se um sistema normativo novo, mas já suficientemente experimentado, com êxito no direito estrangeiro”, afirma a senadora na justificação do projeto.

Lentidão

Em sua proposta, Soraya cita números do CNJ, segundo os quais as execuções civis representam 17% de todas as demandas em tramitação na Justiça. Em média, essa tramitação leva 4 anos e 9 meses e, de cada 100 processos, em apenas 15, aproximadamente, a cobrança é bem-sucedida.

“Diante deste cenário caótico, não é difícil concluir que os impactos negativos econômicos são incalculáveis, na exata medida em que bilhões em créditos anuais deixam de ser satisfeitos, impactando diretamente o crescimento nacional”, analisa a senadora.

O PL 6.420/2019 chegou ao Plenário do Senado para votação em 2022, quando recebeu relatório do senador Marcos Rogério (PL-RO), mas acabou retornando para análise da CCJ. Em seu voto, o senador propôs que o credor possa escolher se quer cobrar a dívida na Justiça ou no cartório.

Simplificação

O projeto busca simplificar e desburocratizar a cobrança de títulos executivos civis ao propor um novo sistema ao ordenamento jurídico brasileiro, mas já aplicado e bem sucedido em outros países, especialmente na União Europeia, segundo a autora. O texto cria a figura do agente de execução de títulos judiciais e extrajudiciais para atuar e resolver as demandas nos cartórios de protesto, desafogando o Poder Judiciário e desonerando os cofres públicos.

Títulos

Os cartórios de protesto são aqueles que recebem as reclamações de contas, cheques, notas promissórias e outros documentos não pagos, intimam os devedores e, caso não quitem a dívida, registram o protesto. O título é então informado às instituições protetoras do crédito, como SPC e Serasa. Para limpar o nome e ter acesso a empréstimos e outros financiamentos, a pessoa deve pagar a dívida e a taxa do cartório. Esses são títulos extrajudiciais.

No entanto, muitos endividados não pagam e permanecem com o nome sujo. Nesse caso, o credor deve recorrer à Justiça para tentar receber seu dinheiro. São os títulos judiciais.

O problema é que essas ações de execução na Justiça são lentas, caras, numerosas e, às vezes, mesmo ganhando a causa, o devedor não tem patrimônio para arcar com a dívida e o cobrador termina não recebendo.

Como se não bastasse toda a burocracia, esses processos abarrotam o Judiciário, que lida com um volume acumulado de 13 milhões de processos desse tipo, custando aos cofres públicos pelo menos R$ 65 bilhões, segundo estimativas registradas no projeto de Soraya.

Regras

O projeto retira do Judiciário a tramitação da execução de títulos extrajudiciais e o cumprimento de sentença condenatória em quantia certa, delegando-a a um tabelião de protesto que deve atuar segundo o Código de Processo Civil. O tabelião é um profissional concursado, remunerado de acordo com os emolumentos fixados por lei e que tem atuação fiscalizada pelo CNJ e pelas corregedorias estaduais.

Não poderá usar esse novo instrumento quem for incapaz, condenado preso ou internado, pessoas jurídicas de direito público, a massa falida e o insolvente civil (que tem dívidas maiores que seu patrimônio). O credor deverá ser representado por um advogado, que poderá ser gratuito se ele for considerado carente (hipossuficiente).

O procedimento executivo extrajudicial inicia-se com a apresentação do título protestado ao agente de execução, que deverá citar o devedor para pagamento em cinco dias, sob pena de penhora, arresto e alienação. O título executivo judicial somente será apresentado ao agente de execução após o transcurso do prazo de pagamento e impugnação.

Será suspensa a execução na hipótese de não localização de bens suficientes para a satisfação do crédito e, se o credor for pessoa jurídica, o agente de execução lavrará certidão de insuficiência de bens comprobatória das perdas no recebimento de créditos, o que inibirá o ajuizamento de milhares de ações de execução, diz Soraya no texto.

Contraditório

Pelo projeto, o devedor terá direito ao contraditório e à ampla defesa, podendo fazê-lo para tirar dúvidas, impugnar atos praticados pelo agente de execução que possam prejudicá-lo ou por embargos à execução, opostos ao juiz de direito competente.

O agente de execução conduzirá todo o procedimento e, sempre que necessário, consultará o juízo competente sobre dúvidas levantadas pelas partes ou por ele próprio, e poderá requerer providências coercitivas.

As execuções de sentenças de pagamento de pensão alimentícia continuarão a tramitar na Justiça, obrigatoriamente.

Capacitação

O CNJ e os tribunais, em conjunto com os tabeliães de protesto por meio de sua entidade representativa nacional, promoverão a capacitação dos agentes de execução, dos seus representantes e dos serventuários da Justiça e elaborarão modelo-padrão de requerimento de execução para encaminhamento eletrônico aos agentes de execução.

Também caberá ao CNJ e aos tribunais definir tabelas de emolumentos (remuneração dos serviços notarial e de registro) em percentuais sobre a quantia da execução, assim como disponibilizar aos agentes de execução acesso a todos os termos, acordos e convênios fixados com o Poder Judiciário para consulta de informações, denominada de “base de dados mínima obrigatória”.

Entidades representativas

O Senado recebeu várias manifestações oficiais de entidades sobre o projeto. A Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg), por exemplo, é favorável à aprovação do projeto, assim como o Instituto de Estudos de Protesto de Títulos do Brasil (IEPTB).

Outras entidades manifestaram-se contra o texto, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Associação Nacional dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais, a Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário Federal e Ministério Público da União (Fenajufe), além de entidades estrangeiras como a  Unión de Empleados de la Justicia de la Nación, da Argentina. O projeto já recebeu 25 emendas de senadores e senadoras.

Fonte: Agência Senado

Governo de RO intensifica ações de segurança para atuação durante o Carnaval 2025

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Planejamento estratégico envolve reforço no policiamento ostensivo, uso de tecnologia e integração entre as forças de segurança

O governo de Rondônia intensifica as ações de segurança para atuação durante o Carnaval 2025. O planejamento estratégico da Polícia Militar do Estado de Rondônia (PMRO), envolve reforço no policiamento ostensivo, uso de tecnologia e integração entre as forças de segurança, com objetivo de proteger a população e manter a ordem durante as festividades.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, ressaltou que a Polícia Militar contará com o apoio de unidades especializadas, como o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque) e Batalhão de Policiamento Tático de Ação e Reação (BPTar). “As ações conjuntas das forças de segurança e demais instituições fortalecem a segurança ao cidadão”.

AÇÃO INTEGRADA

A Polícia Civil do Estado de Rondônia (PCRO), Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBMRO), Superintendência de Polícia Técnico-Científica (Politec), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Federal (PF), Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RO), Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), além de órgãos municipais, como a Secretaria Municipal de Trânsito, Mobilidade e Transportes (Semtran) e Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), atuarão em conjunto para garantir um evento seguro. Conselhos tutelares e o Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO), também estarão envolvidos na proteção de crianças e adolescentes durante as festividades.

Segundo o comandante-geral da Polícia Militar, coronel PM Régis Braguin, a Corporação utilizará tecnologia avançada para reforçar a segurança. “Drones permitirão o monitoramento aéreo em tempo real, ajudando na rápida resposta às emergências. Além disso, os totens eletrônicos serão fundamentais para identificar suspeitos e prevenir crimes em meio à multidão”, destacou.

DICAS DE SEGURANÇA

Além do reforço policial, a PMRO orienta a população sobre alguns cuidados essenciais para evitar incidentes durante os dias de folia.

Confira algumas recomendações:

  • Evitar levar objetos de valor ou usar bolsas cruzadas ao corpo;

  • Manter atenção em locais com grande aglomeração;

  • Evitar áreas isoladas ou pouco iluminadas;

  • Evitar empurra-empurra para não acarretar brigas e confusões;

  • Manter a calma em situações de conflito, buscando sempre o apoio da polícia ou dos agentes de segurança;

  • Não se afastar do grupo de amigos e redobrar os cuidados com crianças e idosos;

  • Evitar o consumo excessivo de álcool.Texto: Secom

PF reprime crimes de fraude em Rondônia e faz prisão

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A Polícia Federal prendeu em flagrante, nesta quarta-feira, 12/2, uma mulher de 22 anos que participava de furtos mediante fraude, em Porto Velho.

A partir do aumento de contestações de clientes da Caixa Econômica Federal alegando não reconhecer movimentações realizadas em suas contas bancárias, o banco passou a monitorar as ações que se passavam nos atendimentos, de forma que descobriu um modus operandi no qual, a partir dos celulares dos próprios clientes, eram autorizados outros aparelhos a acessarem as respectivas contas dos clientes.

Assim, constatou-se a participação de uma prestadora de serviços da Caixa, a qual, ao auxiliar as pessoas nos atendimentos, autorizava acesso às contas a partir de um outro aparelho, através do qual eram perpetrados os furtos mediante fraude.

Policiais federais realizaram a abordagem à suspeita logo após ter realizado uma transação bancária, fraudando a conta bancária de uma idosa.

Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

Sicoob Credisul inicia rodada de Pré-Assembleias 2025 com resultados históricos e projetos sociais de grande impacto

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A Sicoob Credisul deu o pontapé inicial na rodada de Pré-Assembleias 2025 na segunda-feira, 10 de fevereiro, em Cabixi (RO). O encontro reuniu cooperados para a apresentação dos resultados do ano de 2024, destacando o crescimento da cooperativa, os impactos sociais e as perspectivas para esse ano.

Com um desempenho sólido ao longo de 2024, a Sicoob Credisul fechou o ano com mais de 123 mil cooperados e 47 agências distribuídas nos estados de Rondônia, Mato Grosso, Acre e Amazonas. Os ativos da cooperativa atingiram R$ 8,6 bilhões, com R$ 232 milhões em sobras. Desde sua fundação, em 2000, a Sicoob Credisul já acumula R$ 1,4 bilhão em resultados, reforçando sua atuação no fortalecimento da economia regional.

PROJETOS QUE FAZEM A DIFERENÇA

Além dos números expressivos, a cooperativa reafirmou seu compromisso com a responsabilidade social. Em 2024, mais de 17,8 mil pessoas foram beneficiadas por programas de educação financeira. Entre os projetos de destaque está o Sicoob Sabor, que incentiva a gastronomia e a economia regional, e o Plantar o Futuro, que iniciou a implantação de um “escritório verde” para restaurar a mata ciliar do Rio Guaporé, devastada por incêndios. A iniciativa prevê o plantio de mais de 100 mil árvores nativas do bioma amazônico.

O projeto Somos Todos Guaporé retirou 2,5 toneladas de resíduos dos acampamentos de pesca, enquanto o Caminhos da Cooperação levou sessões de cinema, experiências de realidade virtual e atividades interativas sobre educação financeira para diversas cidades, marcando os 25 anos da cooperativa.

No campo da inovação, o Hubee, hub de tecnologia da Sicoob Credisul em parceria com a Favoo, seguiu como referência, lançando o MBI em Inovação e Tecnologia pelo Hubee Academy e promovendo o Bee Hackathon, que desafia participantes a criar uma solução inovadora para centralizar informações estratégicas sobre Vilhena (RO). Mais detalhes podem ser encontrados em hubee.tech e nas redes sociais @hubee.coop.

O Sicoob Saúde impactou mais de 16 mil participantes com o Passeio Ciclístico pelo Dia Mundial do Coração. Além disso, a entrega do Hospital Cooperar, o reconhecimento no prêmio nacional ProsperaCoop com o projeto Expressão Mamaindê e a inauguração da agência especializada em investimentos, a Credisul Experience, reforçaram o compromisso da cooperativa com a saúde e o bem-estar.

No setor agro, a cooperativa rebatizou sua feira de negócios para Sicoob Agroshow, consolidando um espaço para inovação no agronegócio. Já o Plantando Chuva, projeto voltado à sustentabilidade hídrica, econômica e social, seguiu transformando a realidade de produtores do Cone Sul de Rondônia com a construção de barraginhas para captação e armazenamento de água da chuva.

PRÓXIMOS ENCONTROS

As Pré-Assembleias seguem acontecendo em diferentes municípios, proporcionando aos cooperados a oportunidade de acompanhar os avanços da cooperativa e contribuir com o futuro. O cronograma completo está disponível nos canais oficiais da Sicoob Credisul.

Por assessoria