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11ª Conferência Municipal de Saúde de Vilhena debate fortalecimento do SUS

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Evento reúne comunidade e profissionais para discutir acesso e qualidade nos serviços de saúde

Teve início nesta quarta-feira, 4, no auditório do Sicoob Credisul, a 11ª Conferência Municipal de Saúde de Vilhena. O evento, que também se estende nesta quinta-feira, 5, tem como objetivo principal discutir alternativas para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) no município. A conferência é aberta não apenas a profissionais e entidades ligadas à área da saúde, mas também a toda a comunidade.

Com o tema “Desafios e Oportunidades Para Aprimorar o Acesso à Saúde de Qualidade”, a programação inclui palestras e debates estruturados em três eixos temáticos. Na noite de abertura, o Eixo 1, “Atenção Primária Como Pilar do SUS: Desafios e Caminhos Para Ampliar o Acesso com Qualidade”, contou com a palestra da enfermeira especialista Susiane Bomfim.

A agenda desta quinta-feira foi retomada pela manhã com a palestra do Eixo 2: “Atenção Especializada e a Atenção à Saúde das Minorias”, ministrada pela Profª Dra. Adriana Benatti Bilheiro. Em seguida, o Prof. Me. Kim Mansur Yano apresentou a palestra do Eixo 3, “Tecnologia e Inovação em Saúde: Desafios da Implementação nos Serviços em Saúde”.

Após as palestras, os participantes formaram grupos ainda pela manhã para debater os três eixos e formular propostas. Essas sugestões visam aprimorar a saúde no município de Vilhena. O encerramento da conferência está previsto para as 16 horas.

Mapa divulga alerta sobre marcas de azeite de oliva desclassificadas por fraude

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Produtos foram considerados impróprios para o consumo após análises laboratoriais e devem ser recolhidos

Mapa divulga alerta sobre marcas de azeite de oliva desclassificadas por fraude

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), divulgou um alerta de risco ao consumidor relacionado à comercialização de oito marcas de azeite de oliva consideradas desclassificadas por fraude. As ações de fiscalização foram conduzidas pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (DIPOV), em parte com o apoio da Polícia Civil do Espírito Santo e da Polícia Civil de São Paulo.

Amostras dos produtos foram coletadas e analisadas pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA). Com base nos resultados das análises físico-químicas, os produtos foram considerados impróprios para o consumo, e teve início o processo de recolhimento dos lotes, conforme previsto na legislação vigente.

As análises confirmaram que os produtos não atendem aos requisitos da Instrução Normativa nº 01/2012, que estabelece os padrões de identidade e qualidade do azeite de oliva. Foi detectada a presença de outros óleos vegetais em sua composição, o que caracteriza fraude.

O Mapa destaca que a comercialização desses produtos configura uma infração grave, e os estabelecimentos que mantiverem os itens à venda podem ser responsabilizados.

Aos consumidores que tenham adquirido os produtos listados, o Ministério orienta que interrompam o uso imediatamente e solicitem a substituição, com base nas regras previstas no Código de Defesa do Consumidor.

Denúncias sobre a comercialização desses produtos podem ser feitas pelo canal oficial Fala.BR, informando o nome e o endereço do local de venda. O Mapa alerta, ainda, para que os consumidores verifiquem cuidadosamente as informações sobre a empresa responsável nos rótulos, já que, por se tratar de fraude, pode haver uso indevido de nomes semelhantes a marcas conhecidas de azeite de oliva.

Essa ação faz parte de uma série de operações conduzidas pela SDA/MAPA para coibir fraudes no mercado de azeites de oliva no país.

Confira, a seguir, a lista das marcas desclassificadas:

Mapa divulga alerta sobre marcas de azeite de oliva desclassificadas por fraude
Mapa divulga alerta sobre marcas de azeite de oliva desclassificadas por fraude

Informações à imprensa
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Mapa reforça parcerias comerciais com a Turquia em missão focada no café e carne bovina

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Brasil, maior produtor e exportador de café do mundo, fortalece presença no mercado turco, enquanto negociações de carne bovina avançam em áreas estratégicas
Mapa reforça parcerias comerciais com a Turquia em missão focada no café e carne bovina
Mapa reforça parcerias comerciais com a Turquia em missão focada no café e carne bovina
Mapa reforça parcerias comerciais com a Turquia em missão focada no café e carne bovina

Durante os dias 1º a 3 de junho, em missão oficial do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) à Turquia, a comitiva brasileira, liderada pelo secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Marcel Moreira, e pelo adido agrícola Diego Rodrigues, fortaleceu laços comerciais com foco no café e na carne bovina, destacando oportunidades significativas para expandir o comércio entre os dois países.

A comitiva visitou a Kahve Dünyası, uma das maiores redes de cafeterias da Turquia, onde 100% do café servido é brasileiro. A visita incluiu o acompanhamento do processo de torra e moagem do tradicional café turco. Para o secretário-adjunto Marcel Moreira, “não é exagero dizer que o tradicional café turco, patrimônio cultural do país, também é brasileiro”.

A Turquia é um mercado crescente para o café brasileiro, sendo um dos principais consumidores de café no mundo. O Instituto Brasileiro do Café (IBC) destaca que o Brasil é o maior produtor e exportador mundial de café, com a Turquia representando uma das nações mais importantes da Europa Oriental e do Oriente Médio no consumo da bebida. O café brasileiro tem sido cada vez mais reconhecido por sua qualidade, com destaque para grãos provenientes das regiões de Minas Gerais e Espírito Santo, os maiores produtores nacionais.

No segundo dia da missão, o foco da comitiva se voltou para o mercado de carne bovina. A reunião com o vice-ministro da Agricultura e Florestas da Turquia, Ahmet Gumen, abriu caminho para avanços nas negociações, além de abordar a sustentabilidade na produção agropecuária e as estratégias para mitigar os efeitos das mudanças climáticas.

A delegação também se reuniu com Mücahit Taylan, novo gerente geral da Junta da Carne e do Leite, órgão responsável pela importação de carne bovina e pela maior parte da importação de bovinos vivos para reprodução na Turquia, mercado aberto em abril deste ano. A reunião solidificou o compromisso de expandir o comércio de carne bovina, um dos pilares do setor agropecuário brasileiro.

A comitiva também se reuniu com a embaixadora do Brasil na Turquia, Gilda Neves, para avaliar os avanços obtidos com a recente instalação da adidância agrícola no país. Durante o encontro, foi discutido o papel fundamental da pauta agropecuária nas relações bilaterais.

A missão representou um marco na relação entre Brasil e Turquia, onde o café, o setor agropecuário e a sustentabilidade convergem para abrir novas oportunidades de colaboração.

 

 

Informações à imprensa
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Agricultura e Pecuária

Preço da cesta básica cai em 15 de 17 capitais pesquisadas

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O preço da cesta básica de alimentos diminuiu em 15 capitais do país no mês de maio, em comparação a abril. As maiores quedas foram registradas no Recife (-2,56%), em Belo Horizonte (-2,50%) e Fortaleza (-2,42%). As duas altas foram registradas em Florianópolis (0,09%) e Belém (0,02%).

Os dados, divulgados nesta sexta-feira (6), são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que pesquisa mensalmente o preço da cesta de alimentos em 17 capitais.

São Paulo foi a capital em que o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo: R$ 896,15, seguida de Florianópolis (R$ 858,93), Rio de Janeiro (R$ 847,99) e Porto Alegre (R$ 819,05). Os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 579,54), Salvador (R$ 628,97), Recife (R$ 636,00) e João Pessoa (R$ 636,73). Nas regiões Norte e Nordeste, a composição da cesta é diferente, geralmente com produtos mais baratos.

Comparando o preço da cesta básica de maio deste ano com a do mesmo mês de 2024, houve alta em 16 das 17 capitais pesquisadas, com variações que oscilaram entre 0,77%, em Natal, e 8,43%, em Vitória. Na capital sergipana, não houve variação.

No acumulado dos cinco primeiros meses do ano (de janeiro a maio), o custo da cesta básica aumentou em todas as capitais pesquisadas, com taxas que oscilaram entre 2,48%, em Campo Grande, e 9,09%, em Belém.

São Paulo registrou a cesta mais cara em maio. E, levando em consideração a determinação constitucional de que o salário mínimo deveria ser suficiente para suprir as despesas de uma família, de quatro pessoas, com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o valor do salário mínimo necessário, no quinto mês do ano, deveria ser de R$ 7.528,56 ou 4,96 vezes o mínimo reajustado em R$ 1.518.

Produtos

Em maio de 2025, o preço da carne de primeira subiu em 14 das 17 cidades pesquisadas, com destaque para Curitiba (alta de 3,91% em comparação a abril) e Florianópolis (2,68%).

Houve redução de preço em três cidades: São Paulo (-0,82%), Fortaleza (-0,65%) e Porto Alegre (-0,04%). No acumulado de 12 meses, o preço da carne subiu em todas as 17 capitais pesquisadas. As elevações ficaram entre 7,43%, em Aracaju, e 28,86%, em Brasília.

O preço do quilo do café em pó aumentou em 16 capitais em maio, na comparação com o mês anterior. Destaque para as variações de Aracaju (10,70%), São Paulo (8,49%) e João Pessoa (7,98%). Houve redução de valor em Goiânia (-1,71%). No acumulado de 12 meses, o preço do café apresentou alta em todas as 17 cidades pesquisadas. As elevações ficaram entre 75,5% (em São Paulo) e 127,89% (em Vitória).

O preço do arroz agulhinha caiu nas 17 capitais pesquisadas. As baixas variaram entre -12,91%, em Vitória, e -1,80%, em Belo Horizonte. No acumulado de 12 meses, houve, também, diminuição do preço em todas as capitais pesquisadas, com variações entre -29,17%, em Vitória, e -3,57%, em São Paulo.

O preço do tomate também ficou menor nas 17 capitais da pesquisa. As quedas variaram entre -20,85%, em Belo Horizonte, e -1,64%, em Aracaju. No acumulado de 12 meses, apenas Vitória (11,41%) apresentou taxa positiva. Nas demais capitais, o valor caiu, com destaque para João Pessoa (-32,22%), Natal (-27,87%) e Recife (-25,33%).

 

Fonte/Agência Brasil

Licenciamento Anual de veículos com placa final 6, encerra em 30 de junho

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Os proprietários de veículos com placas final 6, têm até o dia 30 de junho, para regularização do Licenciamento Anual de 2025. Assim, evita-se multas e outras penalidades, conforme informação do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RO). Para emitir a guia de pagamento do Licenciamento Anual, os proprietários podem acessar a Central de Serviços no site do Detran-RO, informando a placa e o número do Renavam do veículo.

Para realizar o licenciamento, é necessário quitar todos os débitos pendentes do veículo, incluindo o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), a taxa de licenciamento e possíveis multas de trânsito. Além disso, quaisquer pendências administrativas ou jurídicas também devem ser regularizadas.

Após a quitação dos débitos, o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) poderá ser emitido online pelo próprio dono, por meio do site do Detran-RO, ou através do aplicativo da Carteira Digital de Trânsito (CDT).

O não cumprimento do prazo de licenciamento acarreta infração gravíssima, com 7 pontos na carteira de habilitação, multa e a remoção do veículo para o pátio do Detran-RO.

Portaria do Detran-RO nº 30, de 5 de janeiro de 2017, estabelece os prazos anuais para o licenciamento de veículos registrados no estado, seguindo o último dígito da placa. O licenciamento é um procedimento obrigatório, conforme o Artigo 130 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), e sua renovação anual garante que o veículo esteja em conformidade com as normas de segurança.

CALENDÁRIO DE LICENCIAMENTO

Confira o calendário completo de licenciamento 2025 em Rondônia, conforme o final da placa:

  • Finais 1, 2 e 3: até 31 de março
  • Final 4: até 30 de abril
  • Final 5: até 30 de maio
  • Final 6: até 30 de junho
  • Final 7: até 31 de julho
  • Final 8: até 29 de agosto
  • Final 9: até 30 de setembro
  • Final 0: até 31 de outubro

Governo do estado informa sobre o início do vazio sanitário da soja em Rondônia

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O Governo de Rondônia informa os produtores rurais para o início do vazio sanitário da soja no estado. O período, que vai de 10 de junho a 10 de setembro, estabelece a proibição do cultivo e da manutenção de plantas vivas de soja no campo, como medida de prevenção e controle da ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi), uma das doenças mais severas que afetam a cultura.

Durante os 90 dias do vazio sanitário, é obrigatória a eliminação de plantas voluntárias — conhecidas como “plantas guaxas” ou “tigueras” — que nascem espontaneamente após a colheita. A medida visa interromper o ciclo do fungo causador da doença e reduzir a quantidade de esporos no ambiente, retardando sua reintrodução nas lavouras na próxima safra.

O gerente de inspeção e defesa sanitária vegetal da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron), Jessé de Oliveira explica sobre o período. “O vazio sanitário é uma estratégia fundamental para conter o avanço da ferrugem asiática. Mesmo em áreas irrigadas ou sob cultivo fora da época, a presença de soja viva está proibida, salvo em casos autorizados pela Idaron para fins de pesquisa científica ou exposição em eventos”.

A ferrugem asiática pode provocar perdas de 10% a 90% na produtividade das lavouras. A ação preventiva segue as diretrizes do Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS), coordenado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que estabelece medidas fitossanitárias em todo o território nacional.

“O descumprimento da norma representa risco não apenas fitossanitário, mas também econômico. A soja é uma das principais culturas do estado e movimenta grande parte da balança comercial de Rondônia”, destaca o presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, reforça a importância da medida. “A soja é um dos motores da economia rondoniense. A atuação da Idaron na prevenção de pragas como a ferrugem asiática protege a produção e fortalece a competitividade do estado no cenário nacional e internacional”, afirmou.

A ferrugem asiática compromete a capacidade fotossintética das plantas, resultando em queda na produtividade por hectare. Por sua rápida disseminação e difícil controle, o vazio sanitário tem se consolidado como a principal ferramenta para evitar o avanço da doença no Brasil.

Casos de síndrome respiratória em idosos e crianças continuam em alta

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O Boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira (5), alerta que os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por Influenza A e pelo vírus sincicial respiratório (VSR) continuam em alta no país. A mortalidade por SRAG nas últimas oito semanas foi semelhante entre crianças e idosos. Na população idosa, destacam-se os óbitos associados à Influenza A. Nas crianças, predominam a incidência e a mortalidade pelos rinovírus e Influenza A. A análise é referente à semana epidemiológica entre os dias 25 e 31 de maio.

Pesquisadora do InfoGripe, Tatiana Portella avalia que, apesar da elevação de ocorrências de SRAG em crianças na maior parte do país, já é possível verificar sinais ou manutenção de interrupção desse aumento em alguns estados das regiões Centro-Sul e Norte, além do Ceará, mas os índices da doença ainda seguem elevados nessas regiões. “Reforço a importância da vacinação contra o vírus da influenza A, especialmente nas populações mais vulneráveis, como idosos, crianças, pessoas com comorbidades e gestantes.”

Ela ainda aponta que os casos de SRAG em crianças de até 4 anos têm sido impulsionados principalmente pelo VSR. “O rinovírus e a influenza A também têm contribuído para o aumento dos casos de SRAG nessa faixa etária e em adolescentes até 14 anos.” A especialista destaca ainda que “os dados laboratoriais por faixa etária indicam que a influenza A é responsável pelo aumento das hospitalizações por SRAG entre idosos a partir dos 65 anos, adultos e jovens a partir dos 15 anos”.

Estados e capitais

O boletim aponta que 25 das 27 unidades da federação apresentam incidência de SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco, com sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

O Infogripe informa ainda que 15 das 27 capitais apresentam nível de atividade de SRAG em alerta, risco ou alto risco com sinal de crescimento de longo prazo: Aracaju, Belo Horizonte, Boa Vista, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Porto Alegre, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís e São Paulo.

https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2025-06/casos-de-sindrome-respiratoria-em-idosos-e-criancas-continuam-em-alta

 

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Mais três marcas de azeites clandestinos são proibidas pela Anvisa

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Produtos têm origem desconhecida e não devem ser consumidos. Confira as marcas e outras informações.

A Anvisa publicou, nesta sexta-feira (6/6), a proibição de três marcas de azeites. Com a medida, que atinge todos os lotes das marcas, os produtos devem ser apreendidos pelas autoridades locais e retirados das prateleiras do comércio, não devendo ser utilizados pelos consumidores.

Confira as marcas irregulares:

  • Azeite de oliva da marca SERRANO, que traga em sua rotulagem como importadora a empresa INTRALOGÍSTICA DISTRIBUIDORA CONCEPT LTDA. – CNPJ: 72.726.474/0002-07.
  • Azeite de oliva extravirgem da marca MÁLAGA, que traga em sua rotulagem como importadora a empresa CUNHA IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA. – CNPJ: 34.365.877/0001-06.
  • Azeite da oliva extravirgem da marca CAMPO OURIQUE, que traga em sua rotulagem como importadora a empresa JJ – COMERCIAL DE ALIMENTOS LIMITADA – CNPJ: 37.815.395/0001-90.

Motivos da proibição

Nos três casos, os produtos foram proibidos por motivos semelhantes, que envolvem ausência de CNPJ válido e resultado laboratorial insatisfatório.

Saiba quais as irregularidades dos azeites proibidos:

  • Resultado insatisfatório nos ensaios físico-químicos e de rotulagem feitos pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ).
  • CNPJ encerrado, inexistente ou com inconsistência cadastral.
  • Origem desconhecida ou ignorada dos azeites.

A proibição atinge a comercialização, a distribuição, a fabricação, a importação, a propaganda e o uso de todos os lotes desses azeites. Os consumidores não devem utilizar esses produtos. Como se trata de alimentos com origem desconhecida, não é possível ter nenhuma garantia da qualidade e da própria composição dos produtos.

Acesse a publicação da proibição no Diário Oficial da União.

Outros azeites proibidos

A Anvisa tem publicado uma série de ações de fiscalização relacionadas a azeites.

Confira: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2025/novos-lotes-de-azeites-clandestinos-estao-proibidos-e-devem-ser-recolhidos

Para consultar produtos irregulares, acesse https://consultas.anvisa.gov.br/#/dossie/

Saúde e Vigilância Sanitária
Fonte/Anvisa

Senadores defendem negociação com os EUA para derrubar sobretaxa ao aço

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Em resposta à nova tarifa de 50% dos Estados Unidos sobre as importações de aço e alumínio, o presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE), senador Nelsinho Trad (PSD-MS), defendeu que o Brasil insista na retomada de uma cota livre do tarifaço, como aconteceu em 2019. Já o líder do PT, senador Rogério Carvalho (PT-SE), afirmou que se as negociações diplomáticas não prosperarem, o país pode se valer da Lei de Reciprocidade, que permite ao Brasil aplicar as mesmas tarifas de outros países. Os empresários do setor já revelaram uma queda de 15% das exportações desde abril.

Fonte: Agência Senado

Aprovados no Concurso Nacional ganharão duas vezes mais que em empregos anteriores

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Mulheres pretas, pardas e indígenas ganharão 2, 5 vezes mais. Análise do Ipea mostra ainda que concorreram ao “Enem dos Concursos” moradores de todos os 5.555 municípios brasileiros

Aprovados no Concurso Nacional ganharão duas vezes mais que em empregos anteriores

Paulo Pinto/Agência Brasil
Candidatos ingressam em local de prova em etapa do Concurso Nacional Unificado

As pessoas aprovadas no Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), conhecido como “Enem dos Concursos”, vão ter salários 2,1 vezes maiores, em média, do que recebiam em seus empregos anteriores. Entre os aprovados, o incremento salarial será levemente maior para mulheres pardas/pretas/indígenas (+2,48x), bem como para homens pretos/pardos/indígenas (+ 2,35x).

O concurso também contou com a participação de ao menos um representante de cada um dos 5.555 municípios brasileiros.

Os dados foram apresentados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), durante Seminário Internacional de Concursos Públicos – Pessoas e Inovação: Novos Paradigmas da Seleção no Setor Público, promovido pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), realizado entre segunda e terça, 2 e 3 de junho, em Brasília.

Carlos Corseuil, técnico de planejamento e pesquisa da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, apresentou os dados sobre impacto salarial e mobilidade social da primeira edição do Concurso Público Nacional Unificado, processo seletivo pioneiro que contou com a participação efetiva de 970.037 pessoas, com provas aplicadas em 228 cidades.

As provas do Concurso Nacional Unificado foram realizadas em agosto de 2024 e os resultados foram divulgados em fevereiro deste ano. Os salários oferecidos variam de R$ 4.008 a R$ 22.921. O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos anunciou a segunda edição, cuja realização é prevista para outubro de 2025.

“Para boa parte dos candidatos aprovados, a mobilidade social é expressiva – em especial – para pretos/pardos/indígenas e do sexo feminino, que conseguem avançar de modo significativo, considerando sua remuneração anterior no mercado laboral”, detalhou o pesquisador.

Para 71,8% dos candidatos, a aprovação no CPNU representa a possibilidade de auferir uma remuneração superior àquela antes recebida. Na comparação entre valores, considerando o salário médio recebido anteriormente pelos aprovados no concurso, de R$ 7.657,37 (equivalente a R$ 214,38/hora trabalhada), as novas remunerações são 2,1 vezes maiores (valores padronizados para janeiro de 2025). Os candidatos com maior incremento de remuneração com aprovação no CPNU foram mulheres pardas/pretas/indígenas (+2,48x), bem como homens pretos/pardos/indígenas (+ 2,35x).

“Ou seja, além de fomentar a mobilidade dos candidatos, o CPNU desempenha um papel distributivo, favorecendo o avanço da remuneração daqueles que, anteriormente, contavam com uma inserção menos favorecida no mercado laboral”, completou o técnico do Ipea.

A amostra contou com análise de 6.719 candidatos que, a depender dos cargos disputados, foram aprovados dentro do número de vagas (64,9%), foram convocados para cursos de formação (34,9%) ou, ainda, foram habilitados às provas didáticas (0,2%). Estes 6,7 mil candidatos disputaram vagas vinculadas a 173 cargos distintos, distribuídos por 8 blocos temáticos diferentes – sendo 7 para nível superior e 1 para nível médio.

O seminário, que aconteceu na Escola Nacional de Administração Pública (Enap), contou com a presença também da ministra do MGI, Esther Dweck. “Conseguimos o preenchimento das vagas de cotas acima do piso. Entre pessoas negras, com deficiência e indígenas, tivemos 33% de aprovados, que é acima do percentual mínimo”, destacou a ministra.

Em 2024, o MGI e o Ipea firmaram um acordo ainda no estágio de planejamento do CPNU. Em seguida, o MGI formou um comitê de avaliação do concurso, com a participação do Ipea. “Há a intenção de aproveitar a base de dados para análises mais detidas sobre a questão da mobilidade social, bem como de outros temas de comum interesse”, finalizou Corseuil.

Brasil inteiro no concurso público

“Desde o início [da elaboração do CPNU] trabalhamos com a ideia de burocracia representativa, no sentido de que a gente entende ser importante transformar, do ponto de vista socioeconômico, demográfico e territorial, o perfil da burocracia brasileira, para que ele seja o mais aderente possível ao perfil como um todo da população. Ao longo do tempo, uma vez que isso se implemente, podemos ter mais e melhores políticas públicas”, afirmou José Celso Cardoso Júnior, secretário de Gestão de Pessoas do MGI na abertura do encontro.

Dos 2,1 milhões de inscritos no concurso unificado, houve pelo menos 1 inscrito em cada um dos 5.555 municípios brasileiros, destacou José Celso. Dos aprovados, há representantes de 908 cidades do país, algo pioneiro na história dos concursos no Brasil. “Os resultados iniciais mostram que demos um passo para construir uma burocracia mais representativa”, completou.

Na última terça-feira (3), a nova Lei de Cotas no Serviço Público foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A legislação atualizada amplia de 20% para 30% a reserva de vagas em concursos públicos para pretos e pardos, além das populações indígenas e quilombolas. Roberta Eugênio, secretária-executiva do Ministério da Igualdade Racial, reforçou a parceria com o MGI.

“Há uma responsabilidade que o Ministério [da Igualdade Racial] também reconhece sobre a realização de campanhas educativas, de processos que sejam para fortalecer uma comunicação mais acessível na sociedade em relação a essas políticas que transformaram e seguirão transformando a realidade das universidades e do serviço público e, com isso, contribuindo não apenas para diminuir as desigualdades, mas sim para um serviço público mais eficiente”, declarou.

 

Agência Gov | via Ipea