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Senadores defendem negociação com os EUA para derrubar sobretaxa ao aço

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Em resposta à nova tarifa de 50% dos Estados Unidos sobre as importações de aço e alumínio, o presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE), senador Nelsinho Trad (PSD-MS), defendeu que o Brasil insista na retomada de uma cota livre do tarifaço, como aconteceu em 2019. Já o líder do PT, senador Rogério Carvalho (PT-SE), afirmou que se as negociações diplomáticas não prosperarem, o país pode se valer da Lei de Reciprocidade, que permite ao Brasil aplicar as mesmas tarifas de outros países. Os empresários do setor já revelaram uma queda de 15% das exportações desde abril.

Fonte: Agência Senado

Aprovados no Concurso Nacional ganharão duas vezes mais que em empregos anteriores

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Mulheres pretas, pardas e indígenas ganharão 2, 5 vezes mais. Análise do Ipea mostra ainda que concorreram ao “Enem dos Concursos” moradores de todos os 5.555 municípios brasileiros

Aprovados no Concurso Nacional ganharão duas vezes mais que em empregos anteriores

Paulo Pinto/Agência Brasil
Candidatos ingressam em local de prova em etapa do Concurso Nacional Unificado

As pessoas aprovadas no Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), conhecido como “Enem dos Concursos”, vão ter salários 2,1 vezes maiores, em média, do que recebiam em seus empregos anteriores. Entre os aprovados, o incremento salarial será levemente maior para mulheres pardas/pretas/indígenas (+2,48x), bem como para homens pretos/pardos/indígenas (+ 2,35x).

O concurso também contou com a participação de ao menos um representante de cada um dos 5.555 municípios brasileiros.

Os dados foram apresentados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), durante Seminário Internacional de Concursos Públicos – Pessoas e Inovação: Novos Paradigmas da Seleção no Setor Público, promovido pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), realizado entre segunda e terça, 2 e 3 de junho, em Brasília.

Carlos Corseuil, técnico de planejamento e pesquisa da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, apresentou os dados sobre impacto salarial e mobilidade social da primeira edição do Concurso Público Nacional Unificado, processo seletivo pioneiro que contou com a participação efetiva de 970.037 pessoas, com provas aplicadas em 228 cidades.

As provas do Concurso Nacional Unificado foram realizadas em agosto de 2024 e os resultados foram divulgados em fevereiro deste ano. Os salários oferecidos variam de R$ 4.008 a R$ 22.921. O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos anunciou a segunda edição, cuja realização é prevista para outubro de 2025.

“Para boa parte dos candidatos aprovados, a mobilidade social é expressiva – em especial – para pretos/pardos/indígenas e do sexo feminino, que conseguem avançar de modo significativo, considerando sua remuneração anterior no mercado laboral”, detalhou o pesquisador.

Para 71,8% dos candidatos, a aprovação no CPNU representa a possibilidade de auferir uma remuneração superior àquela antes recebida. Na comparação entre valores, considerando o salário médio recebido anteriormente pelos aprovados no concurso, de R$ 7.657,37 (equivalente a R$ 214,38/hora trabalhada), as novas remunerações são 2,1 vezes maiores (valores padronizados para janeiro de 2025). Os candidatos com maior incremento de remuneração com aprovação no CPNU foram mulheres pardas/pretas/indígenas (+2,48x), bem como homens pretos/pardos/indígenas (+ 2,35x).

“Ou seja, além de fomentar a mobilidade dos candidatos, o CPNU desempenha um papel distributivo, favorecendo o avanço da remuneração daqueles que, anteriormente, contavam com uma inserção menos favorecida no mercado laboral”, completou o técnico do Ipea.

A amostra contou com análise de 6.719 candidatos que, a depender dos cargos disputados, foram aprovados dentro do número de vagas (64,9%), foram convocados para cursos de formação (34,9%) ou, ainda, foram habilitados às provas didáticas (0,2%). Estes 6,7 mil candidatos disputaram vagas vinculadas a 173 cargos distintos, distribuídos por 8 blocos temáticos diferentes – sendo 7 para nível superior e 1 para nível médio.

O seminário, que aconteceu na Escola Nacional de Administração Pública (Enap), contou com a presença também da ministra do MGI, Esther Dweck. “Conseguimos o preenchimento das vagas de cotas acima do piso. Entre pessoas negras, com deficiência e indígenas, tivemos 33% de aprovados, que é acima do percentual mínimo”, destacou a ministra.

Em 2024, o MGI e o Ipea firmaram um acordo ainda no estágio de planejamento do CPNU. Em seguida, o MGI formou um comitê de avaliação do concurso, com a participação do Ipea. “Há a intenção de aproveitar a base de dados para análises mais detidas sobre a questão da mobilidade social, bem como de outros temas de comum interesse”, finalizou Corseuil.

Brasil inteiro no concurso público

“Desde o início [da elaboração do CPNU] trabalhamos com a ideia de burocracia representativa, no sentido de que a gente entende ser importante transformar, do ponto de vista socioeconômico, demográfico e territorial, o perfil da burocracia brasileira, para que ele seja o mais aderente possível ao perfil como um todo da população. Ao longo do tempo, uma vez que isso se implemente, podemos ter mais e melhores políticas públicas”, afirmou José Celso Cardoso Júnior, secretário de Gestão de Pessoas do MGI na abertura do encontro.

Dos 2,1 milhões de inscritos no concurso unificado, houve pelo menos 1 inscrito em cada um dos 5.555 municípios brasileiros, destacou José Celso. Dos aprovados, há representantes de 908 cidades do país, algo pioneiro na história dos concursos no Brasil. “Os resultados iniciais mostram que demos um passo para construir uma burocracia mais representativa”, completou.

Na última terça-feira (3), a nova Lei de Cotas no Serviço Público foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A legislação atualizada amplia de 20% para 30% a reserva de vagas em concursos públicos para pretos e pardos, além das populações indígenas e quilombolas. Roberta Eugênio, secretária-executiva do Ministério da Igualdade Racial, reforçou a parceria com o MGI.

“Há uma responsabilidade que o Ministério [da Igualdade Racial] também reconhece sobre a realização de campanhas educativas, de processos que sejam para fortalecer uma comunicação mais acessível na sociedade em relação a essas políticas que transformaram e seguirão transformando a realidade das universidades e do serviço público e, com isso, contribuindo não apenas para diminuir as desigualdades, mas sim para um serviço público mais eficiente”, declarou.

 

Agência Gov | via Ipea

Consolidado programa de proteção a defensores ambientais na região do crime

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Ação do MDHC garante apoio a defensores de direitos humanos, comunicadores e ambientalistas; União criou modalidade coletiva para contemplar Vale do Javari; experiência é bem-sucedida e deve ser replicada em outras localidades

Agência Gov | Via MDHC
06/06/2025 18:38

Consolidado programa de proteção a defensores ambientais na região do crime

Três anos após o brutal assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, ocorrido em 5 de junho de 2022, no Vale do Javari (AM), o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) renova o compromisso com a reparação e a não repetição da violência sofrida por defensores de direitos humanos, comunicadores e ambientalistas na região.

A Assessoria Internacional do MDHC coordena a mesa de seguimento que monitora o cumprimento das medidas cautelares determinadas pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) no caso, com apoio do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do Ministério dos Povos Indígenas (MPI). A mesa, instalada em 2023, conta com a participação de peticionários da ação na CIDH, representantes da sociedade civil e de órgãos do Governo Federal. Após o assassinato, a instituição internacional determinou que o Estado brasileiro adotasse uma série de ações de reparação e garantias de não repetição para as comunidades da região.

Ações do MDHC

No âmbito do MDHC, o Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas (PPDDH) consolidou um plano de proteção coletiva no território. “Nunca antes havíamos formalizado um plano coletivo de proteção. Eram sempre medidas individuais. Isso foi possível por meio de uma parceria com a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (UNIVAJA), com ampla escuta e participação das lideranças locais”, destaca o coordenador-geral do programa, Igo Martini.

O plano coletivo abrange mais de 100 pessoas ligadas à UNIVAJA. Além disso, também estão em vigor planos de proteção individual voltados a 27 lideranças indígenas beneficiárias da medida cautelar concedida pela Corte Interamericana de Direitos Humanos.

Investimentos e resultados

Em 2024, o PPDDH destinou R$ 1 milhão à UNIVAJA para estruturação e execução das ações de proteção. Já neste ano, R$ 500 mil adicionais estão em processo de liberação, com aprovação orçamentária concluída. “Esse novo aporte vai permitir, por exemplo, que as lideranças indígenas tenham acesso a assessoria jurídica para responder a eventuais processos de criminalização ou perseguições”, explica Martini.

Entre os resultados já consolidados estão a aquisição de equipamentos de segurança e comunicação, reformas de barcos, realização de curso de formação de monitoramento do território, viagens para troca de experiencias com outras comunidades indígenas, além da estruturação da sede da associação e do fortalecimento da Unidade de Vigilância da UNIVAJA (UVA), grupo indígena originalmente criado por Bruno Pereira para a fiscalização territorial. “Essas medidas foram todas pactuadas com as comunidades locais e respeitam as especificidades culturais dos povos indígenas do Vale do Javari, como exige a CIDH”, enfatizou Igo Martini.

A atuação do PPDDH no território tem como princípio a escuta e o protagonismo das comunidades protegidas, segundo o coordenador do programa. “Nenhuma ação de proteção é feita sem o diálogo direto com quem vive a situação de risco. Por isso, realizamos oficinas de autoproteção na região e construímos os planos a partir das demandas das próprias lideranças”, detalhou.

“O que há de mais importante nessa estruturação é que as lideranças hoje têm canais claros para acionar a rede de proteção, sabem como se comunicar com os órgãos responsáveis e contam com condições reais para atuar em ações de advocacy, seja em Manaus, seja em Brasília”, conclui Martini.

UNIVAJA

O coordenador-geral da UNIVAJA, Bush Matis, relatou que os equipamentos de proteção já estão sendo utilizados. “Nós começamos a receber, nesta semana, câmeras que estão sendo instaladas nas casas das pessoas que sofrem ameaças desde a tragédia que aconteceu no Vale do Javari. Fomos informados sobre a chegada de outros equipamentos”, contou.

De acordo com ele, as comunidades que vivem no território estão em constante alerta. “Estamos sempre sendo envolvidos na proteção e preservação da Terra Indígena e isso sempre nos deixa sob ameaças de pessoas envolvidas com o crime organizado na região ou com interesses escusos, pois elas querem explorar a floresta a qualquer custo, e isso elas sabem que nós não vamos permitir”, disse.

Apesar do apoio à autonomia das lideranças indígenas para práticas de autoproteção, Igo Martini reforçou que a política pública é de responsabilidade do Estado. “O Brasil é signatário de tratados internacionais, e a premissa do programa é clara: a proteção dos defensores e defensoras de direitos humanos deve ser garantida pelo poder público. Por isso, seguimos com o compromisso de fortalecer essas ações com presença, recursos e escuta ativa”, assegura Martini.

Reconhecimento internacional

Recentemente, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) divulgou um balanço positivo sobre a implementação das medidas cautelares em favor de Bruno Pereira, Dom Phillips e membros da UNIVAJA. O relatório destaca avanços nas medidas de segurança pactuadas com os beneficiários, respeitando sua autonomia e especificidades culturais, como a inclusão de membros da organização no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos e melhorias na infraestrutura de comunicação e segurança no território. A CIDH também reconheceu o fortalecimento da fiscalização na Terra Indígena Vale do Javari e a intensificação do diálogo entre o Estado e representantes indígenas.

Sobre os assassinatos de Bruno e Dom, o relatório da CIDH reconhece avanços nas investigações, com indiciamentos dos suspeitos, e elogia a atuação coordenada de órgãos como o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o MPI, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). A CIDH reforçou a importância da transparência nas apurações, a valorização dos defensores de direitos humanos, sobretudo na Amazônia, e manifestou interesse em realizar uma visita ao Vale do Javari.

A coordenadora-geral dos Sistemas Internacionais de Direitos Humanos do MDHC, Juliana Leimig, frisou que o governo brasileiro tem envidado esforços de maneira muito concreta para responder às recomendações da Comissão Interamericana de Direitos Humanos sobre o caso. “Instauramos uma mesa de seguimento para o cumprimento das medidas cautelares. E essa mesa se funda em quatro eixos: verdade e memória, proteção territorial, proteção aos defensores de direitos humanos e a justiça, que é o julgamento, a investigação do ocorrido”, explicou.

Acordo de Escazú

Ao fazer um balanço sobre o caso, a CIDH também destacou a importância de que o Brasil aprove o Acordo de Escazú no Poder Legislativo. O documento tem o objetivo de garantir mais transparência de informações ambientais, acesso a mecanismos de justiça, maior participação social na construção de políticas e proteção a defensores do meio ambiente.

Apesar de o Brasil ter assinado o pacto em 2018, o texto precisa do aval dos parlamentares para entrar em vigor. Atualmente, o acordo aguarda apreciação na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados, e já recebeu parecer favorável do relator, deputado Amon Mandel.

Ministério dos Povos Indígenas

As ações do MDHC integram o Plano de Proteção Territorial do Vale do Javari é coordenado pelo MPI. A diretora de Departamento de Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato da pasta, Beatriz Matos, viúva de Bruno, lidera a iniciativa.

Conforme o ministério, entre junho de 2023 e março de 2025, foram realizadas 42 operações que resultaram em 211 ações fiscalizatórias. O balanço final aponta que foram aplicadas multas no valor de R$ 27 milhões, além da realização de apreensões de toneladas de animais capturados ilegalmente, por meio de pesca ou caça ilegais, minério extraído por meio de garimpo ilegal, insumos e equipamentos apreendidos, entre outros resultados.

A iniciativa é uma ação de caráter contínuo que visa a garantia dos direitos indígenas à posse plena e ao usufruto exclusivo das terras que tradicionalmente ocupam, conforme o Art. 231 da Constituição Federal. As ações coordenadas entre os órgãos federais participantes são uma resposta do governo federal para o cumprimento de decisões judiciais: à Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 991, no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF), a uma Ação Civil Pública da Justiça Federal do Estado do Amazonas, e a Medidas Cautelares da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

MPI divulga avanços no Vale do Javari no 2º Relatório de Execução do Plano de Proteção Territorial da Terra Indígena

Além do MPI, também participam do Plano, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI); o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio); o Ministério da Justiça e Segurança Pública, com a Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal; o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), com o PPDDH; o Ministério da Defesa, com o Exército Brasileiro, o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM); e a Polícia Militar do Estado do Amazonas.

 

Link: https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2025/junho/bruno-e-dom-governo-consolida-programa-coletivo-de-protecao-a-defensores-ambientais-e-de-direitos-humanos-na-regiao-do-crime

Enem 2025: inscrições são prorrogadas até 13 de junho. Confira

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Inscrições devem ser feitas exclusivamente pela Página do Participante. Com a mudança, outros prazos também foram atualizados. Datas das provas permanecem as mesmas.

Agência Gov | Via Inep
07/06/2025 00:00
Enem 2025: inscrições são prorrogadas até 13 de junho. Confira

Divulgação
Programa Pé-de-Meia prevê uma parcela bônus de R$ 200 para os estudantes do último ano do Ensino Médio que realizarem os dois dias de provas do Enem 2025, paga após a conclusão da etapa

Os interessados em fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 terão um tempo a mais para se inscreverem no exame. O Ministério da Educação (MEC), por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ampliou o prazo para até o dia 13 de junho. O novo período também se aplica aos pedidos de atendimento especializado e de tratamento por nome social. As inscrições devem ser feitas exclusivamente pela Página do Participante.

Com a ampliação do período de inscrições, as demais datas do cronograma do Enem 2025 também foram atualizadas. Confira:

– Inscrições: até 13 de junho

– Pagamento da taxa de inscrição: até 18 de junho

– Pedidos de tratamento por nome social: até 13 de junho

– Solicitações de atendimento especializado: até 13 de junho

– Resultados das solicitações: 20 de junho

– Interposição de recursos sobre as solicitações: 23 a 27 de junho

– Resultado dos recursos: 4 de julho

As datas de aplicação das provas estão mantidas: 9 e 16 de novembro.

A aprovação da isenção da taxa no Enem 2025 ou da justificativa de ausência na edição de 2024 não garante a inscrição automática. Todos os interessados precisam acessar a Página do Participante e concluir o processo. Quem esqueceu a senha da conta Gov.br pode recuperá-la seguindo as instruções da plataforma.

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Certificação

O Enem 2025 poderá ser usado para certificação do Ensino Médio ou comprovação de proficiência parcial por estudantes com 18 anos ou mais. Para isso, o participante deve manifestar essa intenção no momento da inscrição.

Para obter o certificado de conclusão do Ensino Médio, é preciso atingir o mínimo de 450 pontos em cada área de conhecimento e 500 pontos na redação.

Inscrição simplificada

Nesta edição, estudantes concluintes da rede pública contam com inscrição pré-preenchida. Basta acessar a Página do Participante, confirmar os dados, escolher a língua estrangeira (inglês ou espanhol) e concluir o processo. O sistema não emitirá boleto para esses participantes, mesmo que eles não tenham solicitado isenção.

Pará

O MEC, por meio do Inep, realizará o Enem 2025, de forma excepcional, em 30 de novembro e 7 de dezembro, nas seguintes cidades do Pará: Belém, Ananindeua e Marituba. A medida visa atender ao público desses municípios, em função dos impactos logísticos relacionados à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada na capital paraense, no período da aplicação regular do exame.

Quem pretende fazer o Enem em 9 e 16 de novembro e reside em alguma dessas cidades ainda pode optar por realizar as provas na aplicação regular. Para isso, é necessário optar por outro município de aplicação no momento da inscrição.

Pé-de-Meia

O programa Pé-de-Meia prevê uma parcela bônus de R$ 200 para os estudantes do último ano do Ensino Médio que realizarem os dois dias de provas do Enem 2025, paga após a conclusão da etapa. Todos os participantes do Pé-de-Meia tiveram direito à isenção da taxa de inscrição do Enem 2025.

Taxa

A taxa de inscrição no valor de R$ 85 (para quem não é isento) deve ser paga até 18 de junho. É possível pagá-la por boleto (gerado na Página do Participante); Pix; cartão de crédito e débito em conta corrente ou poupança (a depender do banco). Para pagar por Pix, basta acessar o QR Code que consta no boleto.

Orientações

O portal do Inep conta com uma página em que é possível encontrar as principais orientações para os participantes do Enem. Há também uma seção destinada às perguntas frequentes sobre o exame. Com isso, os interessados podem conferir os questionamentos mais comuns e os respectivos esclarecimentos.

Enem

O Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Ao longo de mais de duas décadas de existência, o Enem tornou-se a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Programa Universidade para Todos (Prouni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Instituições de ensino públicas e privadas também utilizam o Enem para selecionar estudantes, como critério único ou complementar aos processos seletivos. Os resultados individuais do Enem podem, ainda, ser aproveitados nos processos seletivos de instituições portuguesas que possuem convênio com o Inep. Os acordos garantem acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior em Portugal.

Link: https://www.gov.br/inep/pt-br/assuntos/noticias/enem/mec-e-inep-ampliam-prazo-de-inscricoes-para-13-de-junho

Acidente impressionante é registrado na BR-174 próximo a Vilhena (RO)

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Um grave acidente foi registrado na manhã desta sexta-feira (6) na BR-174, sentido Cuiabá, nas proximidades do local conhecido como Padronal, a cerca de 50 quilômetros do município de Vilhena (RO). O cenário do ocorrido mais parecia uma cena de filme de ação: uma carreta desgovernada atravessou um restaurante à beira da rodovia, destruindo parte da estrutura e saindo pelo lado oposto.

De acordo com testemunhas que passavam pelo local no momento do sinistro, a carreta colidiu violentamente na traseira de outro veículo de carga. Com o impacto, o condutor perdeu o controle da direção e acabou invadindo o estabelecimento.

Milagrosamente, nenhuma das pessoas que estavam no interior do restaurante foi atingida. O motorista da carreta sofreu apenas ferimentos leves, apesar da violência do acidente.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi acionada para atender à ocorrência, isolou a área e realizou os primeiros levantamentos. A causa exata do acidente será determinada por meio de perícia técnica, cujo laudo deverá ser divulgado nos próximos dias.

Bolsonaro pede apoio para depoimento no STF: “Não vou lacrar, estarei com a verdade do nosso lado

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presidente prestará depoimento na próxima semana no inquérito sobre suposta tentativa de golpe de 2025

presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou durante um evento do PL Mulher nesta sexta-feira (6.jun.2025) que espera contar com o apoio de seus seguidores ao prestar depoimento como réu no inquérito que apura a suposta tentativa de golpe de Estado em 2025. O depoimento está marcado para ocorrer na 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), entre terça (10.jun) e quarta-feira (11.jun), já que Bolsonaro é o sexto na ordem de oitiva entre os réus.

“Conto com a audiência de vocês. Não vou para lacrar, para querer crescer ou para desafiar quem quer que seja. Estarei lá com a verdade do nosso lado”, declarou.

Bolsonaro viajou para São Paulo no mesmo dia do evento para se reunir com sua equipe jurídica e se preparar para o depoimento. Ele deve retornar a Brasília ainda no sábado (7.jun).

Além do ex-presidente, outros sete réus considerados parte do “núcleo crucial” da ação penal também serão ouvidos presencialmente no STF. Entre eles estão o ex-diretor-geral da PF Alexandre Ramagem, os generais Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, e o ex-ministro Walter Braga Netto.

Por determinação das medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, os réus não podem conversar entre si durante o período das oitivas, embora possam se cumprimentar.

O inquérito investiga a suposta articulação de atos antidemocráticos e pressão sobre as instituições com o objetivo de inviabilizar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em janeiro de 2023, bem como promover mudanças na estrutura do governo federal sem respaldo constitucional.

STF rejeita recursos e mantém condenação de Carla Zambelli e hacker por invasão ao sistema do CNJ

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Decisão foi tomada por unanimidade pela Primeira Turma do Supremo, composta pelos ministros Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Flávio Dino; deputada

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou, por unanimidade, os recursos apresentados pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e pelo hacker Walter Delgatti Neto, mantendo a condenação de ambos pela invasão aos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2023. A decisão, tomada em plenário virtual pelos ministros Alexandre de Moraes, Luiz Fux, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e Flávio Dino, confirma as penas de dez anos de prisão em regime fechado e perda do mandato para Zambelli, e de oito anos e três meses para Delgatti.

Ambos também foram condenados ao pagamento de uma indenização solidária de R$ 2 milhões por danos coletivos, além de multas individuais. Segundo a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), Zambelli comandou e planejou a ação criminosa, com o objetivo de descredibilizar o Judiciário. Walter Delgatti, que confessou o crime, invadiu os sistemas do CNJ e produziu documentos falsos, como um mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes e um falso bloqueio de bens no valor de R$ 22,9 milhões.

As investigações da Polícia Federal apontaram que arquivos falsificados encontrados no sistema coincidiam com documentos apreendidos com Zambelli. Delgatti afirmou ter recebido cerca de R$ 40 mil pela ação, parte deles por meio de um ex-assessor da deputada, embora a PF tenha identificado gastos com bebidas alcoólicas nesses pagamentos. A defesa de Zambelli alegou cerceamento do direito à ampla defesa e pediu a redução da pena ou a anulação da sentença, mas os argumentos foram rejeitados. O relator, ministro Alexandre de Moraes, afirmou que os recursos tinham caráter meramente protelatório e defendeu o início imediato do cumprimento da pena.

Zambelli deixou o Brasil dias após a condenação. Segundo a Polícia Federal, ela atravessou a fronteira com a Argentina de carro e, de lá, seguiu para os Estados Unidos. Atualmente, está na Itália. Com a fuga, Moraes decretou sua prisão preventiva, determinou o bloqueio de seus bens e solicitou sua inclusão na lista de difusão vermelha da Interpol, o que já foi efetivado. A deputada é considerada foragida da Justiça brasileira.

Além desse caso, Zambelli responde a outro processo no STF por porte ilegal de arma e constrangimento ilegal. Ela foi flagrada perseguindo um homem com uma pistola na véspera do segundo turno das eleições de 2022. Há maioria na Corte para condená-la e cassar seu mandato, mas o julgamento foi suspenso por pedido de vista do ministro Kassio Nunes Marques.

Fonte:jovempan

Trump Media e Rumble acionam Justiça dos EUA contra Alexandre de Moraes por censura

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A Trump Media, empresa ligada a Donald Trump, e a plataforma de vídeos Rumble entraram com uma ação na Justiça dos EUA (Distrito Central da Flórida) contra o ministro Alexandre de Moraes, do STF. O documento de 62 páginas alega que Moraes violou a Primeira Emenda da Constituição americana ao emitir “ordens secretas de censura extraterritorial” contra usuários e empresas sediadas nos EUA.

Principais acusações:

  • Moraes estaria usando o inquérito das fake news para perseguir críticos do governo Lula, incluindo o caso recente contra Eduardo Bolsonaro (que mora nos EUA).

  • As empresas afirmam que o ministro aplicou leis brasileiras de forma ilegal nos EUA, forçando plataformas a remover conteúdos e bloquear usuários.

  • A ação pede que a Justiça americana declare as ordens de Moraes inexequíveis nos EUA e conceda indenizações por danos.

Contexto:
A Rumble (plataforma alternativa ao YouTube) e a Trump Media alegam que Moraes exige cumprimento de decisões brasileiras mesmo sem operação direta no Brasil, ameaçando liberdades constitucionais americanas. O STF não se manifestou até o momento.

Objetivo da ação:
Testar o alcance da legislação dos EUA contra supostos excessos de autoridades estrangeiras que afetem direitos americanos, incluindo a possibilidade de responsabilizar pessoalmente juízes de outros países.

Fonte:cnnbrasil

Nota de pesar

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É com profundo pesar que a Presidência da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia recebe a notícia do falecimento, ocorrido nesta data, do Coronel da Reserva Remunerada da Polícia Militar, Raulino Ferreira da Silva, que exercia atualmente a função de secretário executivo do Governo Marcos Rocha.

Militar de carreira exemplar, o Coronel Raulino faleceu em decorrência de complicações causadas por um infarto, deixando uma trajetória marcada pela retidão, pelo compromisso com a segurança pública e por um inabalável senso de dever.

Sua conduta ética, seu espírito de liderança e sua dedicação à causa pública serão sempre lembrados com profundo respeito e admiração. No exercício de suas funções no Governo do Estado, demonstrou a mesma competência e firmeza de propósitos que marcaram sua destacada carreira militar.

Neste momento de luto, expressamos nossa solidariedade aos familiares, amigos e à Polícia Militar de Rondônia, desejando que encontrem conforto nas boas lembranças e no legado honrado deixado por este grande servidor da sociedade.

Deputado Alex Redano
Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia

Brasil x Equador: um clássico de desequilíbrios e tradição no futebol sul-americano

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Com histórico amplamente favorável, Seleção Brasileira encara os equatorianos nas Eliminatórias com moral em alta e estreia de Carlo Ancelotti no comando técnico

Nesta quinta-feira (5), às 20h (horário de Brasília), o Estadio Monumental Banco Pichincha, em Guayaquil, será palco de mais um capítulo da rivalidade entre Brasil e Equador. Mas quando o assunto é confronto direto, a balança pende pesadamente para o lado canarinho. São décadas de domínio absoluto, com números que reforçam o peso da camisa brasileira e sua tradição no cenário sul-americano.

Ao todo, as seleções já se enfrentaram 36 vezes, com impressionantes 28 vitórias do Brasil, apenas 2 derrotas e 6 empates. A Seleção Canarinho marcou 99 gols nesses confrontos — uma média superior a 2,7 por partida — enquanto sofreu poucos sustos diante de um adversário que, mesmo valente, raramente consegue equilibrar as ações em campo.

O Equador jamais venceu o Brasil fora de casa. Em solo brasileiro, a estatística é irrefutável: 13 vitórias da Seleção e apenas 1 empate. As duas vitórias equatorianas foram conquistadas em território próprio, ambas pelo placar mínimo de 1 a 0.

O duelo desta quinta ganha ainda mais importância por marcar a estreia oficial do técnico Carlo Ancelotti no comando da Seleção Brasileira. O italiano, multicampeão por clubes europeus, inicia sua trajetória com a missão de conduzir o Brasil a mais uma Copa do Mundo — e nada melhor do que um adversário historicamente favorável para começar essa caminhada.

Nas Eliminatórias, o retrospecto segue firme: 8 vitórias brasileiras em 13 jogos, com 100% de aproveitamento como mandante. Já na Copa América, o abismo entre as seleções se aprofunda: 12 vitórias do Brasil e 3 empates. Nos amistosos, o Equador sequer respirou: 8 jogos, 8 vitórias da Seleção.

O último confronto, realizado em setembro de 2024 no Estádio Couto Pereira, em Curitiba, terminou com vitória brasileira por 1 a 0, com gol de Rodrygo, consolidando mais uma vez a superioridade verde e amarela no embate.

Apesar da ampla vantagem, o técnico Ancelotti alerta para os perigos de uma equipe aguerrida como a equatoriana, especialmente jogando em casa. Ainda assim, o histórico, o talento e a camisa pesam — e tudo indica que o Brasil segue como favorito para manter sua hegemonia neste confronto.