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PRF apreende arma de fogo e munições com motorista que tentou desviar da fiscalização, em Vilhena

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Durante uma operação de fiscalização na BR-364, em Rondônia, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou a apreensão de uma arma de fogo transportada ilegalmente. A ocorrência foi registrada na tarde da última terça-feira (25), no quilômetro 01 da rodovia, no município de Vilhena.

Os agentes deram ordem de parada a um veículo que saíra de uma estrada vicinal e ingressara na rodovia em condições irregulares. Durante a abordagem, o condutor relatou que havia desviado o trajeto para evitar a fiscalização da PRF.

Durante a inspeção no interior do automóvel, os policiais encontraram uma espingarda calibre 22, acompanhada de 15 munições. Questionado sobre a documentação da arma, o motorista afirmou não possuir autorização para porte ou transporte do armamento.

Diante da situação, o homem foi detido e encaminhado à delegacia da Polícia Civil de Vilhena para a adoção das providências legais. O veículo, que apresentava irregularidades administrativas, foi removido ao pátio credenciado da PRF.

Por Rondônia em Pauta

Trabalhador morre após ser atingido por árvore em propriedade rural de Vilhena

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Ele foi atingido pelo tronco da própria árvore que havia derrubado

Um homem identificado como Elias Medina de Souza, de 56 anos, morreu nesta quinta-feira (27) enquanto trabalhava na fazenda Jatobá em um projeto de manejo florestal no Distrito de São Lourenço, a cerca de 60 km da área urbana de Vilhena.

De acordo com o relato de um colega de trabalho, Elias participava da derrubada de árvores quando, em determinado momento, o silêncio repentino chamou sua atenção. Ao verificar, encontrou o amigo caído no chão, ainda consciente, mas com escoriações no rosto, dificuldade para respirar e o pé direito decepado. A vítima foi atingida pelo tronco da própria árvore que havia derrubado.

Diante da gravidade da situação, o contratante do serviço foi imediatamente informado e acionou o Corpo de Bombeiros. Enquanto aguardavam o resgate, colocaram Elias em um veículo e seguiram ao encontro da equipe de socorro. No entanto, o trabalhador não resistiu aos ferimentos e faleceu antes de receber atendimento médico.

A Polícia Civil deve investigar as circunstâncias do acidente.

Por Rondônia em Pauta

Deputada Rosangela Donadon questiona concessão da BR-364 sem duplicação e alerta para impactos em Rondônia

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Parlamentar defende melhorias estruturais na rodovia para garantir segurança e desenvolvimento econômico

A deputada estadual Rosangela Donadon manifestou preocupação em relação ao modelo de concessão proposto para a BR-364, especialmente pelo fato de não contemplar a duplicação da via, uma reivindicação antiga da população rondoniense. A rodovia, que liga Porto Velho a Vilhena, é uma das principais rotas de escoamento da produção agropecuária do estado e essencial para a mobilidade da população e o desenvolvimento econômico regional.

De acordo com as informações divulgadas, a concessão prevê a instalação de sete praças de pedágio, com uma cobrança significativa para os usuários. Para os caminhoneiros, por exemplo, os custos podem ultrapassar R$ 2 mil em uma viagem de ida e volta, impactando diretamente o setor produtivo e a economia local. Além disso, a duplicação abrangerá apenas 113 quilômetros, enquanto grande parte da rodovia seguirá sem as melhorias estruturais necessárias para garantir segurança e eficiência no tráfego.

A deputada destaca que a duplicação da BR-364 é essencial para reduzir o número de acidentes, melhorar a fluidez do trânsito e proporcionar mais segurança aos motoristas que utilizam a rodovia diariamente.

“A BR-364 tem um papel estratégico para Rondônia, tanto para o transporte de cargas quanto para a locomoção das pessoas. Por isso, é fundamental que qualquer projeto de concessão tenha como prioridade a duplicação da rodovia, garantindo mais segurança, eficiência e desenvolvimento para o estado.”

Rosangela Donadon também reforçou a necessidade de um debate mais amplo sobre o impacto da concessão, assegurando que as tarifas de pedágio sejam justas e compatíveis com as melhorias oferecidas. Segundo ela, é essencial que a população seja informada com clareza sobre o modelo adotado e que os recursos arrecadados sejam revertidos em melhorias concretas.

“Compreendemos a importância da manutenção da BR-364, mas é necessário que qualquer mudança seja feita com transparência e que traga benefícios reais para a população. Vou continuar acompanhando esse processo, sempre em busca do melhor para os rondonienses.”

A deputada reafirmou seu compromisso com o desenvolvimento do estado e seguirá dialogando com as autoridades competentes para que a BR-364 receba os investimentos adequados, garantindo que a rodovia esteja à altura das necessidades de Rondônia.

Por Assessoria

Sem concorrência, Consórcio 4UM Opportunity BR vence leilão e assume concessão da Rota Agro Norte

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Essa é a primeira vez que uma rodovia federal é concedida à iniciativa privada na região Norte. Trecho Agro Norte tem 686,7 km de extensão e compreende pelo menos 10 municípios de Rondônia.

O Consórcio 4UM Opportunity BR venceu o leilão da Rota Agro Norte em Rondônia, realizado na tarde desta quinta-feira (27) na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, com um lance de desconto de 0,05% na tarifa de pedágio. Pela primeira vez na região Norte, uma rodovia federal foi concedida à gestão privada.

O trecho Agro Norte tem 686,7 km de extensão e compreende pelo menos 10 municípios de Rondônia: Porto Velho, Candeias do Jamari, Itapuã do Oeste, Ariquemes, Jaru, Ouro Preto do Oeste, Presidente Médici, Cacoal, Pimenta Bueno, Chupinguaia e Vilhena.

Trecho de duplicação da rodovia

A empresa venceu ao leilão ao oferecer um valor ligeiramente menor do que o valor base . Essa redução foi suficiente para garantir a vitória, principalmente porque o consórcio foi o único participante válido na disputa. Um dos critérios para concessão eram quem oferecesse o maior desconto no pedágio.

A empresa vencedora

O consórcio é formado pela empresa 4UM Investimentos (antiga J. Malucelli) e o banco Opportunity. É a primeira vez que a união entre as duas instituições vence um leilão de rodovia federal no Brasil.

A concessionária vencedora será responsável por uma série de obras e melhorias na infraestrutura da rodovia, com o objetivo de aumentar a segurança e a fluidez do tráfego. Entre os projetos previstos estão a duplicação de 135 quilômetros, a construção de uma terceira faixa em cerca de 200 quilômetros, além da instalação de passarelas e outras intervenções.

O modelo de concessão prevê sete praças de pedágio ao longo da rodovia

Em discurso durante o leilão, o representante do consórcio Leonardo Boguszewski, CEO da 4UM, falou sobre o sentimento de vencer o leilão e assumiu um compromisso de realizar as melhorias na rodovia.

“Subo nesse palco com alguns sentimentos: o primeiro de alegria de poder estar aqui novamente contribuindo com o desenvolvimento do nosso país por meio de um investimento tão importante numa região tão importante para o país. Todo o escoamento de grãos que acontecem por meio da região norte do país, a relevância do estado de Rondônia para o nosso Brasil e quanto a rodovia BR 364 pode, uma vez melhorada, contribuir ainda mais para isso”, discursou.

Ministro dos Transportes do Brasil, Renan Filho, também usou a palavra para reforçar a importância da concessão rodovia para o agronegócio e o desenvolvimento do Brasil.

“Esse é o maior ciclo de concessões de rodovias federais do Brasil. Enquanto outros países caminham com muita dificuldade para fazer os investimentos, o Brasil aumentou com os próprios recursos, mais do que dobrou em relação ao governo anterior e também faz mais leilões de concessão rodoviária, somando esforços para que os investimentos cresçam em parceria com a iniciativa privada”, reforçou.

Locais dos pedágios

Críticas à concessão

A concessão da BR-364 em Rondônia é alvo de críticas, principalmente de povos indígenas que vivem ao redor da rodovia. Na área de influência existem cerca de 10 terras indígenas e unidades de conservação, entre eles a Sete de Setembro, Roosevelt e a Floresta Nacional do Jamari.

Txai Suruí — Foto: Gabriel Uchida

A Coordenação das Organizações Indígenas do Povo Cinta Larga e Organizações Indígenas e Ambientais acionaram a Justiça Federal para denunciar supostas irregularidades na licitação de concessão da BR-364 em Rondônia. As ações questionam a ausência de estudos ambientais prévios e a falta de consulta obrigatória às comunidades indígenas possivelmente afetadas.

As ações apontam que a Rota Agro Norte está localizada em uma área de alto risco por atravessar uma zona de influência de diversas terras indígenas. As comunidades argumentam que sua consulta é prevista nos Parâmetros de Desempenho de Sustentabilidade do edital de concessão da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). No entanto, segundo a petição inicial, “o povo indígena Cinta Larga foi excluído de toda e qualquer tratativa nos moldes legais”.

“Nós não fomos consultados, como diz a lei OIT-169. Não é que somos contra, é porque a gente não foi incluído no projeto. Isso vai ter impacto social e ambiental e nós queremos reivindicar esse direito. É um retrocesso contra os povos indígenas”, diz o líder indígena Gilmar, Cinta Larga.
Integrantes dos povos Suruí e Cinta Larga chegaram a bloquear temporariamente a BR-364, no km 224, na região de Cacoal (RO), em uma manifestação pacífica.

Em nota, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) informou que as comunidades indígenas serão ouvidas durante a fase de licenciamento ambiental, que ainda está por vir e que antecede qualquer obra a ser realizada pela concessionária.

Ainda na quarta-feira (27), a bancada federal em Brasília se reuniu e enviou um ofício ao Ministério dos Transportes pedindo a suspensão ou adiamento da concessão.

Por g1 RO e Rede Amazônica

Menos de 24 horas para leilão: bancada de Rondônia acorda e pede adiamento e mais diálogo sobre BR-364

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Às vésperas do leilão de concessão da BR-364, marcado para esta quinta-feira (27) na Bolsa de Valores de São Paulo, a bancada federal de Rondônia acordou para os impactos do projeto e pediu, de forma urgente, o adiamento do processo. Os deputados também cobraram mais diálogo com a população, que será diretamente afetada pelo pedágio caro e pela falta de garantias de melhorias na rodovia.

A BR-364 é vital para o estado, sendo a principal via de transporte de trabalhadores, estudantes, pacientes em busca de atendimento médico e da produção do agronegócio, setor que sustenta a economia local. No entanto, o projeto de concessão prevê a duplicação de apenas pouco mais de 100 km, um investimento considerado insuficiente para atender às necessidades de segurança e infraestrutura. Além disso, o prazo para a execução das obras pode chegar a oito anos, gerando transtornos prolongados para quem depende da rodovia.

O coordenador da bancada, deputado Mauricio Carvalho, criticou a falta de transparência no processo: “O projeto, como está, é inviável. Pedágio alto, poucas melhorias e falta de diálogo com quem realmente usa a rodovia. A bancada não vai aceitar cobranças sem entregas”. A bancada também destacou que prefeitos, vereadores, caminhoneiros, produtores rurais e representantes da sociedade civil não foram ouvidos de forma adequada, o que impede um debate justo sobre os impactos da concessão.

Enquanto a maioria das lideranças políticas e comunitárias se opõe ao projeto, o senador Confúcio Moura tem defendido a concessão como benéfica para o estado. No entanto, sua posição é contestada por outros parlamentares, que argumentam que o projeto atual não atende às necessidades da população.

Com o leilão prestes a ser realizado, a bancada federal de Rondônia, composta pelos deputados Fernando Máximo, Silvia Cristina, Cristiane Lopes, Mauricio Carvalho, Lúcio Mosquini, Eurípedes Lebrão, Coronel Chrisóstomo e Tiago Flores, reforçou ao ministro dos Transportes, Renan Filho, a necessidade de um debate mais amplo e transparente. O objetivo é garantir que as decisões tomadas priorizem a segurança, a eficiência e o desenvolvimento econômico de Rondônia, sem impor custos abusivos aos cidadãos.

A população local, que já enfrenta riscos ao transitar pela BR-364, agora se vê diante da possibilidade de pagar um pedágio caro sem a certeza de melhorias significativas. A bancada federal de Rondônia espera que o governo federal atenda ao pedido de adiamento e abra espaço para um diálogo mais inclusivo e democrático.

Fonte: A Redação

PEDÁGIO NA BR 364 Empresa vai cobrar primeiro e investir depois

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O leilão da concessão da BR 364 será realizado pelo Ministério dos Transportes, nesta quinta-feira (27)

O deputado estadual Cirone Deiro (União Brasil) usou a tribuna da Assembleia Legislativa, na sessão desta terça-feira (25), para pedir a união de todos os 24 parlamentares, em defesa da duplicação da BR 364 e contra a cobrança antecipada de pedágios. O leilão de concessão da rodovia será realizado pelo Ministério dos Transportes, na próxima quinta-feira (27), na Bolsa de Valores de São Paulo. A empresa vencedora vai assumir a rodovia pelo prazo de 30 anos. “O que chama nossa atenção e causa estranheza, é que o edital prevê que os pedágios sejam cobrados já a partir de agora, assim que houver a privatização e que os investimentos comecem a ser feitos apenas daqui a quatro anos”, explicou Cirone.

Segundo o deputado, o recomendado nesses casos, seria a realização de audiências públicas, para ouvir a população, o que não ocorreu. Ele explicou que, conforme o edital, a empresa terá o direito de instalar sete pontos de pedágio na rodovia, entre as cidades de Vilhena e Porto Velho. “Com base em valores cobrados em outros estados, um caminhão 9 eixos vai gastar em torno de 2 mil reais a mais por viagem, nesse trecho, chegando a 20 mil reais de custo com pedágio, em cinco viagens mensais”, explicou.

De acordo com o deputado, a rodovia tem cerca de 700 quilômetros de extensão, entre as cidades de Vilhena e Porto Velho e conforme o edital, vai receber apenas 113 quilômetros de duplicação e 19 de marginais. Além disso, tem nove anos de prazo para fazer os investimentos. Segundo ele, o tráfego diário no Estado é de cerca de 10 mil veículos dias, sendo 75 % leves e 25% pesados. “Durante quatro anos a empresa vai receber de caminhoneiros e de todas as pessoas que utilizam a BR, para só depois começar a investir na rodovia”, afirmou.

O deputado lembrou também, que a BR 364 foi construída em 1982, projetada para caminhões de 30 toneladas e hoje é utilizada por veículos que pesam em torno de até 70 toneladas, num tráfego muito mais intenso que antes. “Vamos pagar pedágios de uma estrada deteriorada, esburacada e sem acostamento adequado”, disse.

Cirone conclamou os demais deputados para buscar também o apoio dos representantes federais do Estado para reverter a situação. “fomos eleitos para dar voz ao povo e não podemos permitir que nossa população, que já paga um dos combustíveis mais caros do país, seja sufocada com mais taxas e mais despesas, sem nenhuma contrapartida”, afirmou.

Texto: Eli Batista
jornalista

Qual é o melhor horário da sessão da Câmara de Cacoal?

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Justiça anula eleição da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Espigão do Oeste; procurador se pronuncia

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Claudevon Martins – Procurador da Câmara de Vereadores de Espigão do Oeste
Claudevon Martins – Procurador da Câmara de Vereadores de Espigão do Oeste

A Justiça anulou a eleição da Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Espigão do Oeste/RO, realizada em 1º de janeiro de 2025. Com isso, uma nova eleição deverá ocorrer no prazo de até 30 dias após a notificação oficial.

Segundo a decisão, a anulação ocorreu porque apenas três partidos participaram da composição da Mesa Diretora, comprometendo a representatividade e imparcialidade do processo. Diante disso, a Justiça considerou necessária a realização de um novo pleito.

O juiz responsável pelo caso destacou que a Justiça só intervém no Legislativo quando há necessidade. No entanto, diante de irregularidades ou desrespeito às normas, é fundamental corrigir o processo para garantir sua legalidade.

A decisão foi baseada em precedentes do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que permitem a anulação de eleições quando há fundamento legal suficiente.

Atual Mesa Diretora
A Mesa Diretora tem um prazo de 30 dias para recorrer da decisão. Especialistas avaliam que a situação pode ser revertida, pois o problema identificado é considerado de fácil solução.

Caso a anulação seja mantida, a Câmara deverá organizar uma nova eleição dentro do prazo estabelecido. No entanto, o caso ainda pode ser contestado.

Fonte:Extra de rondonia

[VÍDEO] Imagem forte: Homem leva tiro na perna ao desrespeitar ordem da PM para entregar arma

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Uma imagem forte de um homem, aparentemente em surto, viralizou na manhã desta terça-feira (25), em Natal. No vídeo, feito por um cinegrafista amador, é possível ver o homem segurando um revólver enquanto recebe ordens de policiais militares para lagar a arma. Não o faz e leva um tiro na perna – a bala fratura a perna imediatamente e ele cai.

A informação apurada pela redação da 96 FM é que, após aquele momento, o homem atirou na cabeça e se matou. Ele foi identificado como Lúcio Medeiros da Cruz, de 63 anos, e teria tirado a própria vida em plena avenida Ayrton Senna, uma das vias mais movimentadas da zona Sul de Natal.

SEQUENCIA DOS FATOS

Pelo que foi apurado pela Polícia e postado no G1 RN, até o momento, a informação é que o homem teria entrado em discussão com um homem que estava em um carro e mandou ele sair do veículo repetidas vezes. Segundo testemunhas, a vítima seria um familiar do atirador e se negou a deixar o veículo, mas foi baleada. O vínculo familiar não foi confirmado pela polícia até a última atualização desta reportagem, mas o que se comenta é que seria irmão dele.

Isso aconteceu no conjunto Pirangi. Em seguida, Lúcio Medeiros andou pelas ruas da região e chamou um motociclista de transporte por aplicativo, solicitando uma viagem para a zona Oeste da capital. No entanto, os dois ocupantes da moto foram abordados na Avenida Ayrton Senna pela Polícia Militar, que já procurava pelo suspeito. No local, o atirador sacou um revólver e não respondeu ao comando dos policiais para soltar a arma de fogo.

Segundo a PM, os policiais atiraram duas vezes na perna do suspeito. No primeiro tiro, ele continuou municiando a arma. O segundo quebrou a perna do homem e o fez cair. Já no chão, ele usou o revólver para atirar na própria cabeça. O suspeito foi identificado como

Segundo a PM, a vítima, no Conjunto Pirangi, foi encaminhada para o Hospital Walfredo Gurgel, na Zona Leste da capital. O estado de saúde dele não foi informado até a última atualização desta reportagem.

Senadores esperam por dificuldades na aprovação do novo Código Eleitoral

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Tema de grande relevância no cenário político brasileiro, o projeto de reforma do Código Eleitoral — o PLP 112/2021 — deveria ser votado logo pelo Senado, mas pode encontrar dificuldades para ser aprovado. Essa é a avaliação de vários parlamentares ouvidos pela Agência Senado.

A matéria, que teve origem na Câmara dos Deputados, está em análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). O relator do projeto é o senador Marcelo Castro (MDB-PI). A versão do texto elaborada por ele, com 205 páginas, busca consolidar em quase 900 artigos a legislação eleitoral — que hoje está espalhada por diversas normas, inclusive o atual Código Eleitoral e resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Novo presidente da CCJ, o senador Otto Alencar (PSD-BA) afirmou que a proposta será uma das prioridades da comissão para este ano. O objetivo dele é que o texto seja aprovado o mais rapidamente possível para que a matéria seja levada para o Plenário do Senado.

— Espero que isso seja resolvido logo. Eu, inclusive, sou um crítico das eleições de dois em dois anos. Acho que temos de acabar com a eleição de dois em dois anos. Isso é um desasossego para prefeitos e governadores: termina uma eleição, começa outra — declarou.

Líder do Governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA) também reconhece que é preciso atualizar o Código Eleitoral. Segundo ele, o relatório do senador Marcelo Castro é fruto de um trabalho extenso, demorado e aprofundado.

— Não estou dizendo que vai ser aprovado tudo, mas seguramente algumas mudanças devem ser aprovadas — disse.

O senador Omar Aziz (PSD-AM) tem uma linha de pensamento semelhante. Ele elogia a capacidade de diálogo e articulação do relator, mas adverte que a aprovação do projeto não será simples.

— Posso dizer que toda matéria polêmica exige muita negociação; tem de haver conversa. Acredito no potencial de Marcelo Castro; ele é uma pessoa muito experiente. Já discutimos o assunto algumas vezes e praticamente paralisamos o debate. Espero que a gente possa ter um tempo para discutir a questão, porque isso não é uma lei que a gente vai aprovar para um dia; é algo que vai vigorar para o resto da vida — ressaltou Omar.

Novo presidente da Comissão de Infraestrutura (CI), o senador Marcos Rogério (PL-RO) entende que “há um ambiente dentro do Congresso Nacional que nos faz compreender a necessidade de reformas importantes nessa matéria”. Para ele, a Justiça Eleitoral tem tomado para si o protagonismo nessa área.

— A legislação, como está hoje, deixa muita margem para a participação do TSE. Nas resoluções que faz, esse tribunal acaba legislando mais do que o Parlamento brasileiro. E isso em razão da falta de uma legislação mais eficiente, mais adequada, que enfrente cada situação. Acho que votar essa matéria neste ano é uma necessidade para termos tranquilidade no ano que vem — afirmou.

Participação feminina

Um dos pontos mais importantes no relatório de Marcelo Castro é a participação das mulheres na política. Para lhes assegurar uma série de direitos, o projeto estabelece uma série de regras, como a obrigatoriedade de os partidos apresentarem listas com no mínimo de 30% de candidaturas por sexo (no caso da eleição proporcional).

A proposta determina ainda que, na distribuição de recursos do Fundo Partidário e do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, haverá a contagem em dobro de votos em mulheres, indígenas ou negros.

Além disso, o texto prevê que caberá às mulheres o mínimo de 30% das inserções anuais nas propagandas políticas. As propagandas também deverão estimular a participação política de outras minorias, entre elas pessoas negras, indígenas e com deficiência.

O texto

O projeto do novo Código Eleitoral — que foi aprovado na Câmara dos Deputados em 2021 e agora está em análise no Senado — é dividido em 23 livros, que dispõem sobre: normas eleitorais; direitos e deveres fundamentais dos eleitores e sobre o voto e a liberdade de exercício do voto; partidos políticos; administração e organização das eleições; alistamento e cadastro eleitoral; inelegibilidade; fiscalização; entre outras questões.

Já o atual Código Eleitoral, sancionado em julho de 1965, no início da ditadura militar, está próximo de completar 60 anos. O texto já passou por várias alterações, entre elas as necessárias em razão da promulgação da Constituição Federal de 1988.

Fonte: Agência Senado