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Começa prazo para justificar ausência em provas do Encceja

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Quem faltou às provas em 2024 deve informar motivos para conseguir fazer Encceja 2025 de graça. Prazo para justificativa vai até 28 de março

Agência Gov | Via Inep
18/03/2025 09:46
Começa prazo para justificar ausência em provas do Encceja

Reprodução/Inep
O participante que não justificar sua ausência no Encceja 2024 ou tiver a solicitação de justificativa reprovada deverá ressarcir ao Inep

Quem não fez as provas de todas as áreas do conhecimento do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), em 2024, tem até 28 de março para informar os motivos da falta ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A opção é obrigatória para quem deseja participar do Encceja 2025 gratuitamente. A justificativa deve ser feita no sistema do exame.

O participante que não justificar sua ausência no Encceja 2024 ou tiver a solicitação de justificativa reprovada deverá ressarcir ao Inep o valor de R$ 40. O pagamento deve ser feito por meio de boleto, que será gerado no sistema de inscrição e poderá ser pago até 7 de maio, em qualquer banco ou casa lotérica.

Aqueles que tiverem os motivos de ausência ou os documentos reprovados, neste primeiro momento, poderão fazer uma nova tentativa no período de recursos, que vai de 7 a 11 de abril.

O Encceja é uma oportunidade para pessoas que buscam a certificação do ensino fundamental e médio. O período de inscrições para a edição de 2025 será de 21 de abril a 2 de maio. O Inep aplicará as provas em 3 de agosto.

Encceja

Realizado pelo Inep desde 2002, o exame possibilita a retomada da trajetória escolar. A participação é voluntária, gratuita e destinada a jovens e adultos que não concluíram seus estudos na idade apropriada. As provas avaliam competências, habilidades e saberes adquiridos no processo escolar ou extraescolar.

As secretarias de Educação e os institutos federais utilizam os resultados como parâmetro para certificar os participantes em nível de conclusão do ensino fundamental e médio. O exame também estabelece uma referência nacional para a avaliação de jovens e adultos, tendo, assim, uma relevância multidimensional para a educação brasileira.

O Encceja ainda serve de baliza à implementação de procedimentos e políticas para a melhoria da qualidade na oferta da educação de jovens e adultos, além de viabilizar o desenvolvimento de estudos e indicadores sobre o sistema educacional brasileiro.

Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação celebra 40 anos impulsionando o desenvolvimento do Brasil

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Criação da pasta coincidiu com volta da democracia e fortaleceu políticas públicas do setor

Agência Gov | Via MCTI
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação celebra 40 anos impulsionando o desenvolvimento do Brasil

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) comemora, neste mês, 40 anos de atuação como protagonista no avanço científico e tecnológico do Brasil. Criado em 15 de março de 1985, no contexto da redemocratização, o MCTI tem sido essencial para o fortalecimento da pesquisa nacional, o desenvolvimento sustentável e a inovação na indústria, contribuindo diretamente para enfrentar desafios nacionais e posicionar melhor o país no cenário global.

Desde sua fundação, apesar de ter enfrentado períodos de instabilidade institucional e restrições orçamentárias, o ministério tem promovido políticas públicas estratégicas para o crescimento da ciência e tecnologia, consolidando o Brasil como uma referência em diversas áreas do conhecimento.

Hoje, a pasta possui uma ação transversal, que integra toda a agenda do governo. Está presente no combate à fome; na nova política de industrialização; no desenvolvimento sustentável da Amazônia; na construção de uma arrojada agenda climática; nas políticas de transição energética e transformação digital; na garantia de uma nação independente e soberana e de mais bem-estar para a população brasileira.

Para o presidente Lula, sobretudo no contexto global, ciência e tecnologia precisam fazer parte da “espinha dorsal” do Estado. “Somos uma nação muito grande. Temos desafios demais. E não podemos nunca acreditar que teremos alguma chance de futuro sem a ciência e os cientistas. Foi por meio da ciência que conseguimos nossos maiores feitos, que transcendem a academia e os laboratórios. Não há como pensarmos em crescer, em retomar a indústria, em produzir mais no campo, em reduzir as desigualdades, se não pensarmos em ciência”, disse o presidente, em evento no início da atual gestão.

Para marcar as quatro décadas do MCTI, um Grupo de Trabalho (GT), formado por representantes do Sistema Nacional da Ciência, Tecnologia e Inovação, está organizando um calendário de atividades que deverão se realizar ao longo do ano.

“A criação do ministério é um marco importante no desenvolvimento de políticas públicas nessa área tão estruturante, sobretudo em tempos de disputa pelo domínio tecnológico. Se hoje podemos dizer que ciência, tecnologia e inovação são pilares do nosso desenvolvimento, isso se deve muito ao trabalho do MCTI, articulado com a academia, com o setor produtivo e a sociedade”, avaliou a ministra Luciana Santos.

Boa nova

No Brasil, as primeiras agências federais de fomento da Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) – foram criadas em 1951. A Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) surgiu bem depois, em 1967, e passou a gerir o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) em 1971. A partir da década de 1970, a atuação do CNPq, da CAPES, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da FINEP e das primeiras fundações de amparo à pesquisa e secretarias estaduais possibilitou a expansão do sistema de ciência e tecnologia brasileiro.

Mas o país carecia ainda de um órgão de coordenação, ligado diretamente à Presidência da República. A fundação do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), oficializada pelo então presidente José Sarney, cumpriu esse propósito e representou a concretização de um sonho antigo da comunidade científica e de políticos comprometidos com o progresso do país.

O Ministério absorveu em sua estrutura a FINEP, o CNPq e suas unidades de pesquisa, além da Agência Espacial Brasileira (AEB) e da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

Idas e vindas

Com uma trajetória marcada por marchas e contramarchas, quatro anos depois de ter nascido, o MCT foi incorporado pelo Ministério do Desenvolvimento da Indústria e Comércio, onde permaneceu até ser transformado em Secretaria Especial da Ciência e Tecnologia, com status de ministério.

Foi só em 1992 que o então presidente Itamar Franco recriou o Ministério com o nome de origem. Em 2011, na gestão da presidenta Dilma Rousseff, ele passou a se chamar Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), expressando a atualização e ampliação da sua missão institucional.

Cinco anos depois, sob o governo Michel Temer, houve uma fusão da pasta com o Ministério das Comunicações, resultando no Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Em 2020, as pastas foram novamente desagrupadas e o MCTI voltou a existir.

Pilar do desenvolvimento

Nos últimos anos, o MCTI tem ampliado seus aportes em setores estratégicos. Em grande parte, isso se deve à aprovação, pelo Congresso Nacional, da Lei que transformou o FNDCT em fundo financeiro e possibilitou a recomposição e liberação integral dos seus recursos. E também à redução dos juros de empréstimos concedidos para a inovação nas empresas.

Desde 2023, o Ministério tem batido recordes de investimentos . Os recursos têm contribuído para fortalecer a infraestrutura de pesquisa do país, incentivar a inovação, dar suporte à nova política industrial brasileira, apoiar pesquisadores e redes de pesquisa, contribuir com a transformação digital, a transição energética e o desenvolvimento científico e tecnológico do país.

Além disso, o Ministério desempenha papel fundamental na popularização da ciência, promovendo ações educacionais para aproximar a sociedade do conhecimento científico, combatendo o negacionismo e a desinformação.

No marco desses 40 anos, a pasta segue trabalhando, em aliança com os demais atores da CT&I, para tornar a ciência uma ferramenta essencial para gerar valor, riquezas e respostas aos desafios contemporâneos. Exemplos disso são iniciativas recentes, como o Plano Brasileiro de Inteligência Artificial (PBIA) , o projeto do Laboratório de Máxima Contenção Biológica (Orion) e do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB) , os programas de capacitação e de promoção da diversidade na ciência e a participação na Nova Indústria Brasil (NIB) .

E30 deve baixar preço da gasolina e tornar Brasil independente de importação, afirma Silveira

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Ministro destacou que a nova mistura de etanol à gasolina pode ajudar no controle da inflação no país e evitar a emissão de 1,7 milhão de toneladas de gases de efeito estufa por ano

Agência Gov | Via Minas e Energia
E30 deve baixar preço da gasolina e tornar Brasil independente de importação, afirma Silveira

Ricardo Botelho/MME

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou nesta segunda-feira (17/3) que a adoção do E30 (mistura de 30% de etanol anidro à gasolina) poderá reduzir o preço do combustível na bomba e tornar o Brasil independente da importação de gasolina. O anúncio foi feito durante a apresentação dos resultados dos testes conduzidos pelo Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), que comprovaram a viabilidade técnica do novo combustível.

Com a ampliação da mistura de etanol, a estimativa é de uma redução de até R$ 0,13 (treze centavos) por litro da gasolina, impacto que também irá contribuir para o controle da inflação. “Estamos dando mais um passo para transformar a lei do Combustível do Futuro em combustível do presente. O E30 não apenas reduz o custo para o consumidor, mas fortalece a economia e a segurança energética do Brasil”, afirmou Silveira.

A transição do E27 para o E30 evitará a importação de 760 milhões de litros de gasolina por ano, impulsionando a produção nacional de biocombustíveis. Segundo o ministro, isso representará um aumento de 1,5 bilhão de litros na demanda por etanol e um investimento estimado em R$ 9 bilhões no setor. “O E30 é seguro para nossa frota de duas e quatro rodas. Com ele, o Brasil deixará de ser refém do mercado internacional e da volatilidade dos preços externos. O preço da gasolina será determinado pela competitividade interna, e não pelo preço de paridade de importação”, destacou.

Os testes com o E30 representam mais um avanço na implementação da lei do Combustível do Futuro (14.993/24), que estabelece diretrizes para a descarbonização e modernização da matriz energética brasileira. A legislação permite ampliar o limite de etanol na gasolina para até 35%, desde que comprovada a viabilidade técnica, reforçando o compromisso do país com a segurança energética e a sustentabilidade.

A adoção da nova mistura poderá reduzir em 1,7 milhão de toneladas a emissão de gases de efeito estufa por ano, o equivalente à retirada de 720 mil veículos das ruas anualmente. Os testes do IMT foram acompanhados por entidades do setor automotivo, como Anfavea, Sindipeças, Abraciclo e Abeifa. Com a comprovação da viabilidade técnica, a proposta de ampliação da mistura para 30% deverá ser encaminhada ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) ainda neste ano.

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Repasses do Bolsa Família chegam a 20,5 milhões de famílias a partir desta terça-feira (18)

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Valor médio do benefício é de R$ 668,65. Cronograma de pagamentos segue até o dia 31. Investimento do Governo Federal soma R$ 13,7 bilhões

Agência Gov | Via Secom
Repasses do Bolsa Família chegam a 20,5 milhões de famílias a partir desta terça-feira (18)

Roberta Aline / MDS
Programa do Governo Federal chega aos 5.570 municípios brasileiros

As 20,5 milhões de famílias atendidas pelo Bolsa Família em março recebem o repasse do mês a partir desta terça-feira (18). O cronograma de pagamentos leva em conta o final do Número de Identificação Social (NIS) e segue até o dia 31 (confira abaixo). Com valor médio de R$ 668,65, o investimento do Governo Federal é de R$ 13,7 bilhões e chega aos 5.570 municípios brasileiros.

Dentro da cesta de benefícios adicionais incluídos a partir da renovação do programa em 2023, 9,1 milhões de crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância neste mês. O adicional de R$ 150 é repassado a cada integrante do núcleo familiar dos beneficiários nessa faixa etária, a partir de um investimento de R$ 1,27 bilhão.

Outros três benefícios, todos de R$ 50 adicionais, chegam a 606,6 mil gestantes, 347,1 mil mil nutrizes (em fase de amamentação) e 15 milhões de crianças e adolescentes entre sete e 18 anos. O valor somado para saldar esses três benefícios é de R$ 721,71 milhões.

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Vulneráveis

Em março, o Bolsa Família beneficia, em seu grupo prioritário, 240,1 mil famílias indígenas, 278,7 mil famílias quilombolas, 238,2 mil famílias em situação de rua e 374,6 mil famílias de catadores de material reciclável. Além disso, o programa ampara 8,3 mil famílias com crianças em situação de trabalho infantil e 61,1 mil famílias com integrantes resgatados de trabalho análogo ao escravo.

Perfil

Como costuma ocorrer no programa de transferência de renda do Governo Federal, 83,70% dos responsáveis familiares são mulheres: 17,16 milhões. Do total de pessoas que receberão os benefícios em março, 31,42 milhões são do sexo feminino (58,3%). As pessoas de cor preta/parda representam a predominância entre os beneficiários e somam 39,34 milhões (73%).

Proteção

Outra criação da nova versão do Bolsa Família, a Regra de Proteção permite aos beneficiários permanecerem no programa por até dois anos, mesmo depois de conseguirem emprego com carteira assinada ou aumento de renda. Nesse caso, a família recebe 50% do valor. Esse parâmetro atinge, em março, 3,11 milhões de famílias, das quais 407,9 mil iniciam a regra de proteção neste mês.

Unificado

Em 550 municípios de dez estados, o pagamento do Bolsa Família em março será feito integralmente nesta terça-feira, 18 de fevereiro, primeiro dia do cronograma. São cidades e regiões incluídos nas ações de enfrentamento a desastre, como enchentes, inundações e períodos longos de seca e estiagem. A iniciativa vai beneficiar diretamente 966 mil famílias. Na lista estão os 497 municípios do Rio Grande do Sul, 13 de São Paulo e dez no Mato Grosso.

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Regiões

No recorte por regiões, o Nordeste reúne o maior número de contemplados em março. São 9,4 milhões de beneficiários, a partir de um investimento de R$ 6,26 bilhões. Na sequência aparece a região Sudeste (5,92 milhões de famílias e R$ 3,86 bilhões em repasses), seguida por Norte (2,61 milhões de famílias e R$ 1,84 bilhão), Sul (1,45 milhão de beneficiários e R$ 951,9 milhões) e Centro-Oeste (1,10 milhão de contemplados e R$ 740,5 milhões).

Estados

Na divisão por unidades federativas, o maior número de contemplados em março está na Bahia. São 2,469 milhões de famílias beneficiárias no estado, a partir de um aporte federal de R$1,62 bilhão. São Paulo aparece na sequência, com 2, 465 milhões de contemplados. Em outros seis estados há mais de um milhão de integrantes do programa: Pernambuco (1,580 milhão), Rio de Janeiro (1,570 milhão), Minas Gerais (1,575 milhão), Ceará (1,451 milhão), Pará (1,346 milhão) e Maranhão (1,233 milhão).

Valor médio

Roraima é o estado com maior valor médio de repasse para os beneficiários em março: R$ 735,18. O Amazonas, com R$ 725,06, e o Amapá, com R$ 716,73, completam a lista das três maiores médias nos estados. Quando o recorte leva em conta os 5.570 municípios brasileiros, o maior valor médio está em Uiramutã, município de 13,7 mil habitantes em Roraima, com 2.218 famílias atendidas pelo programa neste mês e tíquete médio de R$ 1.030,82, único município do país a superar os mil reais de valor médio do benefício. Na sequência aparecem os municípios de Campinápolis (MT), com R$ 913,68, e Santo Antônio do Içá (AM), com R$ 880,73.

Vendas de eletroeletrônicos crescem 29% em 2024, melhor desempenho na década

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Melhor resultado dos últimos 10 anos, balanço do setor foi apresentado pela Eletros ao presidente Lula e ao vice-presidente Alckmin em Brasília

Agência Gov | Via MDIC
Vendas de eletroeletrônicos crescem 29% em 2024, melhor desempenho na década

Bruno Peres/Agência Brasil
O segmento de ar-condicionado foi o destaque do ano, com crescimento de 38% em relação a 2023

Em 2024, a indústria brasileira vendeu ao varejo 117,7 milhões de aparelhos eletroeletrônicos, como televisões, geladeiras, fogões e aparelhos de ar-condicionado, registrando um aumento de 29% em relação às vendas de 2023. Este é o melhor desempenho do setor da última década, de acordo com o balanço da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros).

Os dados foram apresentados na segunda-feira (17/3) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, pelo presidente da Eletros, Jorge Nascimento.


“A boa notícia não sai só do forno. Ela sai da geladeira, da TV, da air fryer, do ventilador”, brincou o ministro ao comentar com a imprensa os dados do setor eletroeletrônico


Para Alckmin, o balanço positivo do setor eletroeletrônico é resultado do crescimento de 3,4% da economia em 2024, do aumento real dos salários e das políticas de estímulo à indústria brasileira.


“Isso reflete, de um lado, a melhora de renda da população; o emprego cresceu, a massa salarial cresceu; e a política industrial, a Nova Indústria Brasil, Depreciação Acelerada para trocar máquinas. É um setor que pode crescer mais ainda com data centers, que é produtor dos grandes equipamentos para data centers”, ressaltou o vice-presidente, que destacou os programas para que disponibilizam crédito para fortalecer a indústria nacional, como a Letra de Crédito do Desenvolvimento, o Novo Padis, Brasil Semicom, Lei do Bem e a Lei da Informática


“Empresa que quiser ser global, ela tem que estar no Brasil. Nós estamos falando de uma das maiores economias do mundo”, concluiu o ministro Geraldo Alckmin.

Crescimento em todos os segmentos

Para o presidente executivo da Eletros, o setor teve um ano de grande retomada e superação. “Os resultados alcançados, ainda que influenciados por diversos fatores, como o econômico e o climático, mostram a força da indústria nacional, sua capacidade de atender à demanda e corresponder às expectativas do consumidor, que busca produtos cada vez mais modernos, eficientes e acessíveis”, afirmou Jorge Nascimento.

O segmento de ar-condicionado foi o destaque do ano, com crescimento de 38% em relação a 2023. A produção atingiu 5,8 milhões de unidades, superando as 4,2 milhões do ano anterior.

Com aumento de 33% nas vendas, a linha portátil, que envolve cafeteiras, secadores de cabelo e ferro de passar, comercializou 80,8 milhões de equipamentos em 2024 – 19,8 milhões a mais do que no ano anterior.

As vendas de aparelhos da linha branca, da qual fazem parte fogões, máquinas de lavar e geladeiras, cresceram 17%, passando de 13,3 milhões, em 2023, para 15,6 milhões no ano passado.

O segmento de linha marrom, composto principalmente por televisores e equipamentos de áudio, cresceu 22% em relação a 2023. A produção atingiu 13,4 milhões de unidades, contra 10,9 milhões no ano anterior. Mesmo após as Olimpíadas, o setor manteve um ritmo forte de crescimento, alcançando seu maior volume em 10 anos.

Perspectivas

Até 2027, a Eletros estima R$ 5 bilhões em investimento para novos negócios do setor de eletrodomésticos e eletroeletrônicos e ampliação de indústrias já existentes. As projeções da Eletros para 2025 indicam um crescimento entre 8% e 10% no cenário mais otimista. Em uma visão mais conservadora, a estimativa é de um avanço médio de 5%.

Do ponto de vista estratégico, o setor seguirá com uma agenda voltada à competitividade, em alinhamento com a Nova Indústria Brasil e outras políticas públicas focadas em eficiência energética, estímulo à demanda por produtos mais modernos, modernização das linhas de produção, fortalecimento da cadeia de suprimentos, investimentos em infraestrutura logística e incentivo à exportação.

“A Eletros tem trabalhado em parceria com o Poder Público para não apenas superar desafios, mas também fortalecer a indústria nacional, reconhecendo sua importância para o setor produtivo brasileiro”, finaliza Nascimento.

 

Ação educativa do governo de RO reforça importância da prevenção e cuidado com a saúde renal

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Aferição de pressão e exames de glicemia foram realizados no pit stop no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro

Com o objetivo de reforçar a importância da prevenção e do diagnóstico precoce das doenças renais, o governo de Rondônia promoveu uma ação educativa com o tema: “Seus rins estão ok? Faça o exame de creatinina para saber!”, destinada a pacientes, acompanhantes e servidores do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, na quinta-feira (13), em alusão ao Dia Mundial do Rim.

Durante a ação, coordenada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) foram distribuídos folhetos com informações preventivas, além da realização de exames de glicemia.

Conforme a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) , cerca de 10% da população brasileira apresenta algum grau de Doença Renal Crônica (DRC). Ainda de acordo com a entidade, mais de 140 mil pessoas estão em tratamento dialítico no país.

Segundo o diretor do Centro de Diálise Madeira Mamoré, nefrologista Gilmar Meireles, a doença é silenciosa. “Pacientes que já possuem alguma condição crônica, como diabetes e hipertensão, devem redobrar os cuidados com a saúde renal e manter consultas de rotina para um acompanhamento adequado”, explicou o especialista.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, as campanhas de saúde reforçam o empenho do estado com a qualidade de vida da população. “O governo trabalha e investe para garantir o acesso à informação, além de assegurar o atendimento ao cidadão com os serviços necessários para prevenir e tratar as doenças renais”, ressaltou.

SERVIÇOS

O governo de Rondônia oferece aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) serviços especializados em saúde renal, tanto em nível ambulatorial quanto por meio de terapias para a função renal, realizados por meio de contratos com clínicas privadas, disponíveis nos municípios e na Capital.

Além da hemodiálise, o estado também disponibiliza a diálise peritoneal, uma alternativa que proporciona mais autonomia ao paciente, pois pode ser realizada em casa, oferecendo maior flexibilidade na rotina. Esse método, além de ser menos prejudicial ao sistema cardiovascular, ajuda a preservar a função renal residual por mais tempo e impor menos restrições alimentares.

Os usuários do SUS que agendarem atendimento na área deverão, primeiramente, procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para realizar o atendimento via agendamento. O chamado para consulta será feito por telefone, por isso é fundamental manter os dados atualizados no Cartão SUS .

AÇÕES EM SAÚDE

Na manhã da quinta-feira, a equipe de nefrologia do Centro de Diálise Madeira Mamoré realizou um pit stop informativo no Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro para funcionários e pacientes, com o objetivo de conscientizar sobre a prevenção e os cuidados com a saúde renal. Também foram oferecidos aferição de pressão arterial e teste de glicemia. A programação seguiu no período da tarde, no Espaço Alternativo, onde foi realizado mais um pit stop informativo, além da solicitação de exames de creatinina e avaliação com um médico nefrologista.

O secretário da Sesau, Jefferson Rocha, destacou a importância de ações educativas para conscientizar a população. “Nossos profissionais estão empenhados em oferecer atendimento e informações essenciais para que todos possam se prevenir e buscar tratamento quando necessário.”

Rondônia registra crescimento na abertura de empresas

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Com a modernização da forma de abrir uma empresa em Rondônia e a criação de projetos como “A Junta junto do Empreender” e “Projeto Permanência”, o governo do estado busca garantir a sustentabilidade dos novos negócios. A Junta Comercial do Estado de Rondônia (Jucer) já testa soluções para o uso de Inteligência Artificial (IA) com o objetivo de tornar o processo de registro de empresas, ainda mais ágil e eficiente.

Dentro deste contexto, Rondônia segue avançando como um dos melhores ambientes para negócios no Brasil. Em 2024, foram registradas 26.434 mil novas empresas, representando um crescimento de 4,1% em relação ao ano anterior, conforme dados da Jucer. Os dados refletem as políticas de incentivo ao empreendedorismo implementadas pelo governo estadual.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o fortalecimento do ambiente de negócios é fundamental para tornar o estado em um ambiente atrativo para quem quer empreender. “A modernização da Jucer, a redução da burocracia e os incentivos fiscais estão permitindo que mais empresas sejam abertas e, consequentemente, novos empregos sejam gerados”, evidenciou.

Os avanços na desburocratização e no estímulo ao setor produtivo contribuíram significativamente, também, para a redução histórica na taxa de desemprego. No terceiro trimestre de 2024, Rondônia registrou 2,1% de desemprego, uma queda de 36% em relação ao mesmo período de 2023, quando a taxa era de 3,3%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice é três vezes menor que a média nacional.

Entre as principais ações que favoreceram esse crescimento estão:

  • Simplificação do registro de empresas – A Jucer consolidou o sistema 100% digital “Empresa Fácil RO”, reduzindo em até 93% o custo médio de abertura de negócios.
  • Menos burocracia – Foram implantados processos automatizados para dispensar o licenciamento de atividades de baixo e médio risco, beneficiando 1.259 mil setores econômicos e simplificando o registro de Microempreendedores Individuais (MEI) em todo o estado.
  • Incentivos fiscais e acesso ao crédito – O governo estadual ampliou programas de financiamento para pequenos negócios e facilitou o acesso ao crédito para novos empreendedores.
  • Expansão da educação profissionalizante – O incentivo à capacitação de trabalhadores fortaleceu a geração de empregos e garantiu mão de obra qualificada para o mercado local.

Prevenção e vacinação são formas de manter o controle sobre doenças respiratórias

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O Boletim da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, na semana epidemiológica de 23 de fevereiro a 1º de março,  apontou que Rondônia (RO) manteve a incidência de covid-19 entre idosos em baixa nas últimas semanas, e a taxa de positividade para SARS-CoV-2 apresentou queda na região Norte. Entretanto, está em nível de alerta para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com tendência de aumento dos casos, especialmente entre crianças e adolescentes de até 14 anos.

Segundo a coordenadora Estadual de Vigilância e Controle da Influenza da Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa), Luma Kubota, de acordo com dados obtidos do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (SIVEP-Gripe), até o dia 10 de março de 2025 o estado de Rondônia registrou 262 notificações de SRAG. Destes 262 casos, 114 (43,5%) tiveram confirmação para algum vírus respiratório, sendo: SARS-CoV-2 (Covid-19) 63 (55,3%), Rinovírus 18 (15,8%), Influenza A 7 (6,1%), Influenza B 2 (1,8%), VSR 1 (0,9%) entre outros, como o Enterovírus, Metapneumovírus, Adenovírus, Parainfluenza 1, 3 e, Bocavírus que juntos representam 20,0%.

CONTROLE

O diretor-geral da Agevisa, Gilvander Gregorio de Lima, reforça a importância de manter os cuidados para que Rondônia continue apresentando dados equilibrados. Entre as principais medidas estão: manter a vacinação atualizada, disponível gratuitamente no SUS para todas as idades a partir de 6 meses; usar máscaras em ambientes fechados e aglomerados, principalmente para grupos vulneráveis; evitar contato próximo com crianças pequenas e idosos quando estiver com sintomas gripais; seguir os protocolos clínicos para testagem e tratamento precoce de casos confirmados e utilizar máscaras PFF2 ou N95 em locais de maior risco, como unidades de saúde.

VACINAÇÃO

A gerente epidemiológica da Agevisa, Arlete Baldez, destaca que a Coordenação Estadual de Imunização reforça a eficácia das vacinas contra Covid-19 para prevenir formas graves e óbitos. Desde dezembro de 2024, a imunização contra a covid-19 passou a integrar o calendário nacional para gestantes, idosos e crianças. O Ministério da Saúde distribui as doses conforme a demanda de cada estado.

A vacinação contra a gripe segue disponível na região Norte enquanto houver estoque. Até 31 de janeiro de 2025, foram aplicadas 3,6 milhões de doses, com 45% de cobertura vacinal entre idosos, gestantes, puérperas, crianças e indígenas.

DADOS NACIONAIS

Os dados do boletim também indicam que, na semana epidemiológica de 23 de fevereiro a 1º de março, a covid-19 continua sendo a principal causa de casos e óbitos por SRAG, com maior impacto entre idosos. O vírus sincicial respiratório (VSR) segue em crescimento, e a variante JN.1 voltou a predominar no país.

Até 1º de março de 2025, foram registrados 136.861 casos e 698 óbitos por covid-19. Houve uma redução de 11,5% na média móvel de casos e 19,2% na de óbitos. A taxa de positividade para SARS-CoV-2 na Rede Nacional de Laboratórios foi de 2,1%, com aumento nas regiões Sudeste e Sul e queda na região Norte, o que demonstra um controle mais eficaz da doença na localidade.

CENÁRIO GLOBAL

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta uma queda na média móvel global de casos e óbitos. No entanto, países da América do Sul, como Equador, Guiana, Colômbia e Panamá, apresentam aumento de casos. O Reino Unido registra leve alta na positividade dos testes, sem impacto significativo nos óbitos. No Canadá, a onda de VSR atinge seu pico, sem aumento expressivo de covid-19. Em sequenciamentos globais, 59,3% das amostras recentes correspondem à variante JN.1.

Com essas medidas de prevenção e vacinação, Rondônia pode continuar apresentando um controle eficaz sobre as doenças respiratórias e reduzir ainda mais a taxa de infecções na população.

Tecnologia para produção orgânica será apresentada na Rondônia Rural Show Internacional

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O crescimento da demanda por alimentos impõe cada vez mais ao agricultor buscar novas tecnologias que facilitem a produção e com isso aumenta a necessidade de uso de energia na propriedade rural, e na mesma proporção que aumenta a produção agropecuária, também cresce a geração de resíduos com potencial de poluir o solo, e as fontes de água, além de lançar gases do efeito estufa na atmosfera. Felizmente com tecnologia muito simples, o produtor pode transformar o que seria rejeito da produção em fonte de energia e adubo para recuperação do solo. E é exatamente isto que o produtor irá conhecer através do Biodigestor 2000, que será apresentado na Rondônia Rural Show Internacional (RRSI) pela Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater-RO).

O Biodigestor 2000 trata-se de uma adaptação do biodigestor Sertanejo, desenvolvido pelo extensionista da Emater-RO de Nova Colina, Jurandir Batista Mesquita, que destaca que “este biodigestor pode produzir o equivalente a 1,5 botijas de gás GLP (13 quilos) por mês. E o mais importante transforma os dejetos do curral em biofertilizante, evitando a criação de moscas e outros problemas ambientais”, explicou.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a Rondônia Rural Show Internacional fortalece desenvolvimento sustentável e a inovação no estado. “Estamos trabalhando para criar um ambiente propício para que novos negócios surjam e as tecnologias mais avançadas se integrem ao cotidiano dos produtores”, salientou.

Os dejetos dos animais, em qualquer criação, mas principalmente na bovinocultura de leite, atividade pecuária mais comum na agricultura familiar rondoniense, pode e deve se transformar em fonte de energia para uso na propriedade rural, e principalmente em fertilizante para adubar as lavouras ou melhorando significativamente a estrutura física do solo e ao mesmo tempo fornecendo os macro e micro nutrientes necessários ao desenvolvimento das plantas.

O biofertilizante é o subproduto resultante da fermentação anaeróbica dos dejetos da criação depositados no biodigestor que se transformam em um adubo limpo que contem uma complexa composição de nutrientes essenciais às plantas, principalmente nitrogênio e fosforo, e também tem função como defensivo agrícola, combatendo infestação de pragas e doenças.

Este ano, a 12ª edição da Rondônia Rural Show Internacional (RRSI), maior evento do agronegócio na Região Norte, traz o tema “Do Campo ao Futuro”, e vai acontecer de  26 a 31 de maio, em Ji-Paraná.

Segundo o presidente da Emater-RO, Luciano Brandão, “o produtor que desejar conhecer o biodigestor na Rondônia Rural Show e se interessar em adotar a tecnologia poderá contar com acompanhamento técnico em todas as fazes da construção, inclusive na elaboração do projeto de crédito, no caso do produtor que desejar financiar a construção”, frisou.

Operação Hileia já apresenta resultados expressivos no combate aos crimes ambientais

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A operação segue intensificada nos próximos dias

Com o objetivo de combater o desmatamento ilegal e prevenir queimadas, em menos de quatro dias de atividades, da Operação Hileia, que teve início no dia 11 de março, já apresenta resultados expressivos.  A ação é realizada pelo governo de Rondônia, por meio do Batalhão de Polícia Ambiental da Polícia Militar de Rondônia em parceria com a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), evidenciando o compromisso do estado com a proteção dos recursos naturais e a observância da legislação ambiental.

RESULTADOS PARCIAIS:

Até o momento foram realizadas 27 fiscalizações,  efetuadas 17 prisões, registradas 26 ocorrências, apreendidos sete tratores, sendo um deles recuperado por ser proveniente de furto, também apreendidos: três Caminhões, um veículo, três motosserras, mais de 15 metros cúbicos de madeira in natura e 651 hectares de áreas embargadas.

Os resultados parciais da Operação Hileia demonstram a preocupação do governo em combater as queimadas no estado, conforme afirmou o governador do estado, Marcos Rocha. destacando que a operação reflete o compromisso da administração em preservar o meio ambiente e garantir a sustentabilidade dos recursos naturais.

O governador ressaltou que ações efetivas são essenciais para coibir práticas prejudiciais à natureza e promover um desenvolvimento mais consciente. Com os resultados já alcançados, o governo reafirma sua determinação em proteger o patrimônio ambiental de Rondônia e incentivar uma cultura de respeito à legislação ambiental.

Segundo o comandante-geral da  Polícia Militar, coronel PM Regis Braguin, a operação segue intensificada nos próximos dias, com equipes atuando estrategicamente para coibir delitos ambientais e garantir a proteção do meio ambiente.

IMPACTO AMBIENTAL

O desmatamento ilegal segue um ciclo preocupante, que começa com a extração seletiva de madeira, avança para a degradação da floresta e culmina no uso do fogo para conversão das áreas em pastagens ou lavouras ilegais. A Operação Hileia visa interromper esse ciclo, prevenindo incêndios florestais e impedindo novas áreas devastadas.

O Governo do Estado de Rondônia reforça seu compromisso com a sustentabilidade e a proteção da Amazônia, garantindo que ações rigorosas de fiscalização e repressão sejam mantidas nos próximos dias.