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Fut-7 e Elite AABB são campeãs da Liga Vilhenense de Vôlei 2025

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Finais emocionantes marcaram o domingo no Ginásio da AVV, consagrando Fut-7 no masculino e Elite AABB no feminino

No último domingo, 22, foram realizadas no Ginásio da AVV os jogos decisivos da Liga Vilhenense de Vôlei Masculino e Feminino. Antes das decisões aconteceram as disputas dos terceiros lugares.

Na Liga Masculina, na disputa de terceiro lugar, a equipe AVF Furadan venceu a AVV Postos Catarinenses por 2 sets a 0 com parciais de 25×23 e 25×18. Já na decisão do título, vitória de virada para o Fut-7 sobre o Vôlei Vilhena por 2 sets a 1. Após perder o set inicial por 25×23, o Fut-7 venceu o segundo por 29×27, e venceu também o set desempate por 15×10, ficando com a primeira colocação.

Na Liga Feminina, a terceira posição ficou com a AVF que venceu a RD Farma AVV CTDE por 2 sets a 0, com parciais de 25×23 e 25×22. Já a equipe campeã foi conhecida após uma final de muita emoção, decidida no tie-break com título para o Elite AABB. Após vitória no primeiro set por 25×17 sobre a Favoo AVV, o Elite perdeu no segundo por 25×19. Mas, voltou à concentração do primeiro set e venceu o set decisivo por 15×9, comemorando o título.

Apesar da derrota, a equipe Favoo AVV tem muito a comemorar, afinal, é uma equipe infantil que disputou uma competição adulta e que terminou na segunda posição.

Com três empates, segunda rodada do Campeonato Rural de futebol Society registra média de gols menor que a rodada de abertura

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A comunidade do Km 13 foi a sede dos duelos da rodada de domingo; próxima rodada será na Linha 100

A segunda rodada do Campeonato Rural de Futebol Society 2025, realizada no domingo, 21, na Comunidade do KM 13, teve média de gols menor que a da estreia. Foram 15 gols marcados em 6 partidas, com média de 2,5 por jogo, abaixo dos 3,1 da primeira rodada.

Os três duelos realizados pela manhã terminaram com o mesmo placar, empate em 1 a 1. Na disputa entre Rancho SB e Cascalheira, os gols foram marcados por Matheus para o Rancho e Leandro para a Cascalheira. No segundo confronto da manhã, Thayson marcou para o Canarinho e José Ailton balançou as redes pelo Cruzeirinho. No último jogo da manhã, a Linha 100 marcou com Igor e o Mamaindê empatou com Carlos Eduardo.

Já nos jogos da tarde, vitórias para São Lourenço, Baixadão e Km 13.  O São Lourenço venceu o Nova Conquista por 1 a 0. No duelo com mais gols da rodada, quatro no total, vitória para o Baixadão por 3 a 1 sobre o Camarões. E na partida que fechou a rodada, jogando em casa, o Km 13 venceu por 2 a 0 o Vista Alegre.

Após a segunda rodada, Canarinho e Cruzeirinho lideram o Grupo A com 4 pontos cada. Na sequência aparecem Km 13, Nova Conquista e São Lourenço, todas com 3 pontos. Já o Vista Alegre segue na lanterna, ainda sem pontuar.

Já o Grupo B tem o Baixadão isolado na liderança com 6 pontos. A Linha 100 aparece na segunda posição com 4 pontos, seguida pelo Camarões que tem 3. Rancho SB e Cascalheira somam 1 ponto cada. Sem pontuar, na última posição, está a equipe Mamaindê.

A comunidade Linha 100 recebe a 3ª Rodada do Campeonato Rural de Futebol Society, no próximo domingo, 29. Confira os confrontos:

08h | Cruzeirinho x Km 13

09h30 | Cascalheira FC x Baixadão

10h45 |Vista Alegre x Nova Conquista FC

13h45 | Camarões x Mamaindê

15h15 | Canarinho x São Lourenço

16h45 | Linha 100 x Rancho SB

Justiça de Rondônia inova na Gestão de Precatórios

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A Justiça de Rondônia avança na consolidação de um sistema eficiente para a gestão de Requisições de Pequeno Valor (RPVs) e de Precatórios. Após o sucesso da simplificação e automatização do formulário de cadastro dessas requisições e da integração estratégica entre o Sistema de Administração de Precatórios (SAPRE) e o Processo Judicial Eletrônico de 1º Grau, a instituição agora se prepara para um novo marco: a integração com o PJE de 2º Grau.

A transformação começou com a modernização dos formulários de cadastro, tornando o processo de submissão de RPVs e Precatórios mais intuitivo, rápido e menos propenso a erros. Essa base sólida permitiu a integração com o PJE de 1º Grau, automatizando o fluxo inicial e garantindo que as informações chegassem ao sistema de precatórios de forma estruturada e consistente.

 

Avanço importante 

Um avanço importante foi o desmembramento automatizado de requisições com múltiplos beneficiários vinculados a um único processo de origem. Essa funcionalidade assegura que cada beneficiário tenha sua requisição tratada individualmente, de forma correta e eficiente, respeitando as normativas e otimizando o processamento subsequente.

Integração SAPRE-PJE 2G 

Com a etapa de análise pela Coordenadoria de Gestão de Precatórios (COGESP) concluída no SAPRE, a próxima fase natural é o envio dessas requisições ao PJE de 2º Grau. Esta nova integração visa automatizar e otimizar este fluxo crucial, gerando um impacto transformador na gestão desses importantes documentos.

As iniciativas combinadas estão alinhadas com o plano de transformação digital da Justiça, que visa aprimorar a prestação jurisdicional. Ao automatizar tarefas desde o cadastro inicial, passando pelo desmembramento e chegando ao envio para o 2º Grau, a sistemática permitirá que servidores(as) e magistrados(as) dediquem seu tempo e expertise a atividades de maior complexidade e valor agregado em todo o ciclo de vida da requisição.

 

Redução de Riscos e Eficiência

A automação em múltiplas frentes garante redução de riscos associados a erros manuais em toda a cadeia de processamento. A precisão no cadastro das informações é mantida desde a origem, passando pelo SAPRE, e agora se estenderá ao PJE 2G. A classificação dos documentos seguirá a Tabela Processual Unificada (TPU) do CNJ, assegurando padronização e conformidade.

Os benefícios operacionais da nova integração com o PJE 2G incluem:

  • Criação Automática de Processos no 2º Grau: o sistema irá gerar o novo precatório no PJE 2G, preenchendo automaticamente campos essenciais.
  • Cadastro Inteligente de Partes: beneficiários e entidades devedoras serão cadastrados com base nos dados já processados e desmembrados no SAPRE.
  • Anexação e Assinatura Automatizada de Documentos: todos os documentos obrigatórios, incluindo o formulário de requisição, serão anexados e assinados digitalmente.
  • Atualização Consistente: o número do precatório do PJE 2G será registrado no SAPRE, mantendo a sincronia.

Também está prevista a otimização do fluxo de cálculos pelos contadores e a implementação de outras ferramentas de automação.

De acordo com a responsável pela gestão de precatórios do TJRO, juíza Karina Miguel Sobral, “as integrações SAPRE-PJE 1G e 2G, somadas à automatização de formulários e ao desmembramento inteligente, não são apenas atualizações tecnológicas, mas a materialização de um investimento estratégico na qualidade, agilidade e segurança dos serviços judiciais, refletindo diretamente na melhoria da gestão processual e na otimização dos recursos públicos”.

 

Assessoria de Comunicação Institucional

PRF encerra Operação Corpus Christi 2025 em Rondônia

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PRF intensifica ações e quase dobra testes de alcoolemia nas rodovias federais de Rondônia

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) finalizou, neste domingo (22), a Operação Corpus Christi 2025 nas rodovias federais de Rondônia. O balanço da operação aponta crescimento nas fiscalizações e ações de combate à embriaguez ao volante.

Durante o período da operação, que se estendeu de 18 a 22 de junho, foram registrados 19 acidentes nas rodovias federais do estado — 5,6% a mais que os 18 contabilizados no feriado do Dia do Trabalhador. O número de acidentes com vítimas feridas também aumentou, passando de 19 para 22, o que representa um crescimento de 15%. Já o número de óbitos se manteve estável: foram três mortes registradas em ambos os feriados.

Um dado positivo foi a redução dos sinistros graves: em comparação com o mesmo período de 2024, houve uma queda de 37,5%, reforçando os efeitos das ações preventivas e de fiscalização intensificada realizadas pela PRF em Rondônia.

No quesito fiscalização, os números também foram expressivos. Foram 2.848 pessoas abordadas durante a Operação Corpus Christi, contra 2.354 no feriado anterior — um aumento de 21%. O número de veículos fiscalizados também cresceu: passou de 1.617 para 1.989, representando alta de 22%.

Um dos destaques foi o número de testes de alcoolemia realizados, que praticamente dobrou. Ao todo, 1.584 motoristas foram submetidos ao teste do etilômetro, ante 825 no feriado do Dia do Trabalhador — um aumento de 92%. A PRF segue firme no combate à combinação álcool e direção, uma das principais causas de sinistros com vítimas.

A intensificação das fiscalizações, aliada às ações educativas promovidas pela PRF, busca não apenas punir infrações, mas também fomentar a conscientização sobre a importância de um trânsito mais seguro para todos.

 

 

PRF

Reunião no MP de Colorado do Oeste define estratégias para intensificar fiscalização de queimadas urbanas

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Medidas visam coibir prática ilegal; responsáveis podem responder nas esferas administrativa, civil e criminal

Na última semana, o Ministério Público de Rondônia realizou uma reunião interinstitucional na sede da Promotoria de Justiça de Colorado do Oeste para definir critérios e reforçar a fiscalização das queimadas urbanas e rurais na região. O encontro foi conduzido pelo Promotor de Justiça Bruno Ribeiro de Almeida e reuniu representantes dos municípios de Colorado do Oeste e Cabixi, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Militar, Ibama, Sedam, Defesa Civil e Secretarias Municipais de Meio Ambiente.

Durante a reunião, cada instituição apresentou as ações que já estão sendo executadas no combate às queimadas. Também foram discutidas propostas para melhorar a atuação conjunta, com foco na prevenção, fiscalização e responsabilização dos autores.

O Promotor de Justiça ressaltou a necessidade de união entre os órgãos para garantir a efetividade das medidas, principalmente durante o período de seca, quando o número de focos de incêndio aumenta.

O Corpo de Bombeiros explicou que seu papel principal é o combate ao fogo, mas também desenvolve ações educativas. A responsabilidade pela aplicação de advertências e multas é dos municípios, que possuem regulamentação própria para isso.

A Sedam e o Ibama também têm papel central na fiscalização, contando com sistemas de monitoramento por satélite que identificam, em tempo real, os focos de calor em áreas urbanas e rurais.

Responsabilização e multas

Ficou definido que as queimadas, sejam elas em áreas urbanas ou rurais, estarão sujeitas a medidas administrativas e criminais. Os autores podem ser multados e também responder judicialmente.

No município de Colorado do Oeste, por exemplo, a queima de lixo doméstico ou de vegetação em terrenos baldios pode gerar multa de até R$ 43 mil, conforme legislação municipal.

Em áreas rurais, a multa pode chegar a R$ 1 mil por hectare queimado, conforme norma da SEDAM.

Além das sanções administrativas, quem provocar incêndios pode responder criminalmente. A pena pode chegar a seis anos de prisão, dependendo das circunstâncias.

Riscos à saúde e impactos ambientais

As queimadas, além de ilegais, afetam a saúde da população. A fumaça e os gases poluentes prejudicam principalmente crianças, idosos e pessoas com doenças como asma ou bronquite. Os efeitos incluem crises respiratórias, problemas no coração, nos olhos e falta de ar.

Esses danos podem ser evitados com a colaboração da população. Por isso, os órgãos públicos pedem que os moradores evitem a queima de lixo e vegetação, tanto na cidade quanto no campo, especialmente sem autorização.

Canais de denúncia

Quem presenciar queimadas pode denunciar pelos seguintes canais:

Colorado do Oeste: (69) 99904-4652 (Ouvidoria – WhatsApp)

Cabixi: (69) 3345-2353

Batalhão de Polícia Ambiental (BPA): (69) 9960-9080 (abrangência regional)

SEDAM: 0800 647 1150

Corpo de Bombeiros: 193 ou (69) 99276-6892 (WhatsApp)

Polícia Militar – Colorado do Oeste: 190 ou (69) 3341-2461 / 3341-2425

Polícia Militar – Cabixi: 190 ou (69) 3345-2313 / 3345-2542

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)

Desmatamento na Amazônia ajuda a provocar casos de oropouche em outras regiões

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Pesquisas científicas demonstram como o vírus, associado à Amazônia, espalha-se com força graças ao desmatamento e depredação ambiental

Dois estudos recentes, ambos com colaboração de pesquisadores da Fiocruz, revelam como o vírus oropouche, historicamente associado à Amazônia, chegou ao Sudeste do Brasil. Os artigos detalham a introdução do arbovírus no Espírito Santo e no Rio de Janeiro desde o início de 2024. Fatores como desmatamento e mudanças climáticas são apontados como propulsores da circulação do patógeno, que, segundo análises genômicas, originou novas sublinhagens fora da Amazônia.

Transmitido principalmente pelo maruim ( Culicoides paraensis ), o oropouche provoca sintomas semelhantes aos da dengue e da chikungunya, como febre alta, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações. “A nova linhagem do oropouche chegou ao Sudeste no início de 2024 e, em dois meses, já havia muitos casos. O vírus encontrou um nicho ecológico favorável e se espalhou rapidamente, criando ainda outras sublinhagens”, explica o chefe do Laboratório de Arbovírus e Hemorrágicos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e coautor dos dois estudos, Felipe Naveca. As investigações contaram com a participação de profissionais da Fiocruz Amazônia, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) e de outras instituições de pesquisa.

Dispersão acelerada no Espírito Santo

No Espírito Santo, o artigo Emergência do Vírus Oropouche no Estado do Espírito Santo, Brasil, 2024, publicado na revista Emerging Infectious Diseases, analisou 339 casos confirmados de oropouche notificados entre março e junho de 2024. Os pesquisadores se basearam em dados de vigilância epidemiológica coletados pelo Ministério da Saúde, por meio dos sistemas e-SUS Notifica e Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL).

Distribuídas em 17 municípios capixabas, a maioria das ocorrências foi observada em regiões de cultivo de café, cacau, pimenta e coco. Esses ambientes, segundo Naveca, são ideais para a proliferação do maruim. “Essa associação com culturas como banana e cacau faz sentido, porque são locais com muita matéria orgânica em decomposição e umidade — condições favoráveis à proliferação do maruim”, comenta.

A análise genômica revelou que os casos capixabas estão ligados à linhagem conhecida como OROVBR-2015–2024, originado na Amazônia, que foi descrita no artigo Surtos humanos de um novo vírus Oropouche recombinante na região amazônica brasileira, coordenado por Naveca. Os dados mostram que essa versão do vírus é resultado de um rearranjo genético, ou seja, ela herdou parte do material genético de outros vírus que circularam recentemente na Amazônia, formando uma nova combinação de segmentos genômicos.

As novas pesquisas também identificaram múltiplas introduções independentes do vírus no Espírito Santo, vindas de diferentes regiões da Amazônia, o que reforça o potencial de expansão da arbovirose para outras áreas do Sudeste. Outro aspecto que chamou a atenção dos cientistas foi a velocidade de transmissão. Em cerca de onze semanas, o oropouche atingiu um número de casos semelhante ao de arboviroses já estabelecidas no estado, como dengue e chikungunya.

O artigo estima que cada pessoa infectada pode transmitir o vírus pelo vetor para outros três indivíduos, em média. “A transmissibilidade estimada, é semelhante às dinâmicas observadas em arbovírus urbanos e silvestres que circulam em populações que tiveram pouco ou nenhum contato com o vírus”, observa.

Na prática, esses dados indicam que o oropouche encontrou no Espírito Santo um ambiente com grande quantidade de pessoas vulneráveis, o que favoreceu a rápida disseminação. Para os pesquisadores, a alta taxa de transmissão, somada à falta de imunidade coletiva, representa um sinal de alerta para o risco de novos surtos em outras regiões que ainda não enfrentaram a circulação do vírus.

O estudo ainda destaca que o perfil dos infectados foi majoritariamente de homens adultos, especialmente aqueles com mais de 20 anos. Esse perfil, segundo Naveca, é compatível com a rotina de trabalhadores das propriedades rurais, que estão mais expostos ao vetor. “A predominância masculina pode refletir a exposição ocupacional em atividades agrícolas rurais, aumentando o contato com o vetor”, comenta.

‘Intercâmbio viral’ entre Rio e Espírito Santo

No estado do Rio de Janeiro, o estudo Transmissão sustentada do vírus Oropouche na Mata Atlântica do Rio de Janeiro: evidências genômicas ao longo de um período de dois anos, disponível em formato de preprint na plataforma medRxiv, analisou a disseminação do oropouche no estado a partir de dados de vigilância epidemiológica. Os pesquisadores utilizaram informações do Painel Epidemiológico do Ministério da Saúde, que registrou mais de 1,5 mil casos confirmados entre janeiro de 2024 e maio de 2025.

Ainda em andamento, a pesquisa já foi capaz de indicar que o epicentro da transmissão foi o município de Piraí, no Sul Fluminense. De lá, o vírus se espalhou para a Região Metropolitana e o Norte Fluminense, atingindo principalmente municípios pequenos localizados em áreas de Mata Atlântica.

As análises genômicas identificaram uma sublinhagem chamada OROVRJ/ES, presente tanto no Rio de Janeiro quanto no Espírito Santo. A descoberta reforça o cenário de intercâmbio viral entre os dois estados, indicando que o vírus não apenas chegou ao Sudeste, mas também passou a circular de forma local nas duas regiões.

“A linhagem OROVBR-2015–2024 saiu da Amazônia e se espalhou por diferentes regiões do Brasil, estabelecendo surtos fora das áreas tradicionais. No Espírito Santo e no Rio de Janeiro, observamos sublinhagens específicas que mostram como o vírus se adaptou e circulou localmente”, destaca Naveca.

Além de mapear as rotas de disseminação, o estudo calculou a velocidade média de propagação do vírus no Estado do Rio. Segundo os pesquisadores, a sublinagem OROVRJ/ES se espalhou a uma taxa média de 0,3 km por dia, com picos de até 0,5 km/dia no início de 2024, caindo para cerca de 0,1 km/dia ao longo de 2025.

A maioria dos deslocamentos ocorreu em distâncias muito curtas, considerando o trajeto entre os locais de transmissão identificados nas análises genômicas. O texto explica que metade dos eventos de dispersão do vírus aconteceu em menos de 2 km, enquanto outros 30% ocorreram entre 2 e 10 quilômetros. Na prática, esse padrão de dispersão ajuda a explicar por que os casos se concentraram em pequenos municípios no entorno da Mata Atlântica, onde a proximidade entre comunidades e áreas de vegetação preservada favoreceu a transmissão local do vírus.

Mudanças climáticas e importância da vigilância genômica

Naveca reforça que fatores como mudanças climáticas e degradação ambiental estão diretamente ligados à expansão do oropouche para áreas fora da Amazônia. “Desmatamento e alterações no regime de chuvas intensificaram a abundância de vetores na Amazônia e criaram zonas de dispersão, como o sul do Amazonas, Acre e norte de Rondônia — que se tornaram áreas com alta concentração de casos e intensa transmissão viral”, explica Naveca.

Segundo o pesquisador, embora o Espírito Santo tenha registrado queda nos casos recentemente, é possível que, no futuro, o vírus se torne recorrente em estados como ES, RJ e MG. Isso porque o oropouche pode circular silenciosamente em animais e voltar a infectar humanos quando houver vetores suficientes.

“Nós temos uma população sem imunidade prévia. Se houver condições ecológicas favoráveis e vetores abundantes, o vírus pode se estabelecer de forma permanente fora da Amazônia”, alerta. Os resultados reforçam a importância da vigilância genômica no monitoramento de arboviroses emergentes.

Segundo o pesquisador, a inclusão do oropouche nos protocolos de diagnóstico foi fundamental para a identificação dos casos no Sudeste. “Se não houvesse teste específico para oropouche, esses casos passariam como suspeitos de infecção por dengue”, salienta o especialista.

Além do IOC, participaram do estudo no Espírito Santo pesquisadores da Fiocruz Amazônia (ILMD/Fiocruz), da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e da Secretaria da Saúde do Espírito Santo. Para a pesquisa no Rio de Janeiro, profissionais da Universidade Federal Fluminense (UFF), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) atuaram ao lado do IOC/Fiocruz.

Link: https://portal.fiocruz.br/noticia/2025/06/estudos-mostram-como-o-virus-oropouche-esta-se-espalhando-no-rio-de-janeiro-e-no

Senador Marcos Rogério celebra contratação de novos peritos do INSS para Rondônia

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O senador Marcos Rogério (PL-RO) anunciou nesta segunda-feira (23/06) a contratação de novos médicos peritos do INSS para atendimento no estado de Rondônia. De acordo com o Ministério da Previdência Social, foram destinadas 10 vagas ao estado, distribuídas entre cinco municípios:

• Ariquemes – 2 peritos
• Buritis – 2 peritos
• Ji-Paraná – 2 peritos
• Jaru – 2 peritos
• Vilhena – 2 peritos

“A bancada federal de Rondônia vinha reivindicando esse reforço há meses. A chegada desses peritos vai desafogar a demanda por perícias médicas no estado, diminuir a espera por atendimento e agilizar a concessão de benefícios”, destacou o senador.

O concurso, realizado em 16 de fevereiro de 2025, contou com quase 14 mil candidatos. Ao todo, 768 foram classificados, dos quais 250 serão nomeados de imediato, com possibilidade de convocação de até 500 aprovados da lista de espera.

A previsão é de que os primeiros peritos comecem a atuar nas Agências da Previdência Social (APS) do estado até o dia 15 de agosto, após as etapas de nomeação, escolha de lotação e curso de formação.

Impacto para Rondônia

• 10 novos peritos reforçarão o atendimento nas APS de cinco municípios.
• O reforço permitirá a redução das filas e mais celeridade nas análises de benefícios.
• A medida contribui para a ampliação da capacidade de atendimento e maior eficiência na prestação de serviços previdenciários à população.

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Assessoria

Albertino/Post

Veja como votaram os senadores e deputados de Rondônia na medida que pode aumentar a conta de luz

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Apenas um deputado de Rondônia votou para manter o veto. A maioria apoiou a medida que pode aumentar o custo da energia. Lúcio Mosquini foi o único a votar pela manutenção do veto.

Deputados e senadores de RO — Foto: Câmara dos Deputados/Senado Federal

A conta de luz pode ter um aumento de até 3,5% depois que o Congresso Nacional derrubou parte dos vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a um projeto que trata da geração de energia eólica em alto-mar. A votação aconteceu na última terça-feira (17).

Apenas um deputado de Rondônia votou para manter o veto e tentar barrar o trecho do projeto que, segundo entidades do setor elétrico, pode gerar aumento no custo da energia. A maioria da bancada do estado votou pela derrubada do veto e apoiou a medida que pode elevar o valor da conta de luz (veja abaixo como cada parlamentar votou).

A Frente Nacional dos Consumidores de Energia (FNCE) e a Abrace Energia estimam que os pontos aprovados pelo Congresso podem gerar impacto de até R$ 197 bilhões no total — cerca de R$ 7,8 bilhões por ano até 2050. Esse custo deve ser repassado ao consumidor.

🔎 O presidente da República tem o direito de vetar dispositivos de projetos de lei e projetos de lei complementar aprovados pela Câmara e pelo Senado. Mas a decisão final cabe sempre aos parlamentares, que podem manter ou derrubar os trechos vetados.

Senadores

  • Confúcio Moura (MDB) — votou pela derrubada do veto
  • Jaime Bagattoli (PL) — votou pela derrubada do veto
  • Marcos Rogério (PL) — votou pela derrubada do veto

Deputados federais

  • Coronel Chrisóstomo (PL) — voto em branco
  • Cristiane Lopes (União) — abstenção
  • Dr. Fernando Máximo (União) — voto em branco
  • Lebrão (União) — votou pela derrubada do veto
  • Lúcio Mosquini (MDB) — votou para manter o veto
  • Maurício Carvalho (União) — votou pela derrubada do veto
  • Silvia Cristina (PP) — votou pela derrubada do veto
  • Thiago Flores (Republicanos) — votou pela derrubada do veto

Entenda o caso

Pontos que o Congresso incluiu na lei, que causam o aumento:

1- Obrigatoriedade de contratação de energia de pequenas centrais hidrelétricas: O texto determina a contratação compulsória de 4,9 GW, mesmo não havendo necessidade.

Hoje, de acordo com a consultoria de energia PSR, a contratação é condicionada ao crescimento da demanda das distribuidoras, em compasso com o consumo de energia no país. As associações estimam que este ponto sozinho provoca um aumento de R$ 140 bilhões no custo final até 2050.

“Ao impor contratações específicas sem justificativa técnica ou econômica, como a inclusão de 4,9 GW em Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), o PL cria distorções. Embora as PCHs desempenhem um papel importante na matriz elétrica brasileira, sua contratação compulsória, sem planejamento adequado, agrava ainda mais a sobreoferta atual de energia no Brasil, aumentando a dificuldade em equilibrar oferta e demanda, ampliando os cortes de geração (curtailment) de energia renovável e gerando impactos financeiros significativos para o setor elétrico”, diz a nota técnica das 12 entidades;

2- Contratação de hidrogênio líquido a partir do etanol na Região Nordeste e de eólicas na Região Sul: Impacto pode chegar a R$ 33 bilhões- R$ 28 bilhões do hidrogênio e R$ 5 bilhões das eólicas do sul, diz a frente;

3- Prorrogação contratual por 20 anos de contratos de compra de energia do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa): Impacto de R$ 24 bilhões.

Impacto

Segue o cálculo do impacto, enviado pelas associações, de acordo com cada trecho do projeto.

O que o Congresso retomou hoje, a partir da derrubada do veto (R$ 197 bilhões):

  • Obrigação de contratar energia de pequenas centrais hidrelétricas: R$ 140 bilhões;
  • Contratação de hidrogênio líquido a partir do etanol na Região Nordeste e de eólicas na Região Sul: Impacto pode chegar a R$ 33 bilhões- R$ 28 bilhões do hidrogênio e R$ 5 bilhões das eólicas do sul;
  • Prorrogação contratual por 20 anos de contratos de compra de energia do Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa): Impacto de R$ 24 bilhões.

O que falta votar (R$ 348 bilhões):

  • Extensão do prazo para contratação de usinas a carvão: R$ 92 bilhões;
  • Obrigação de pagar por energia de térmicas a gás: R$ 155 bilhões;
  • Manutenção dos subsídios à energia solar: R$ 101 bilhões.
  • Impacto de todo o projeto: R$ 545 bilhões até 2050

O g1 entrou em contato com os deputados e senadores de Rondônia, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Fonte: G1

Vereadora é barrada na Prefeitura de Jaru e chama a polícia

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Na manhã desta segunda-feira (23), a vereadora Sol de Verão tentou acompanhar uma reunião no gabinete do prefeito de Jaru, mas foi impedida de entrar no prédio. O encontro discutia o fechamento de ruas que ligam à BR-364 e contou com deputados e vereadores aliados da gestão.

Sol afirma que, mesmo sem convite oficial, foi ao local por entender que o tema impacta diretamente a população e que seu papel é acompanhar decisões como essa. Ao ser barrada, acionou a Polícia Militar e registrou boletim de ocorrência por constrangimento e bloqueio de acesso a um espaço público.

Em entrevista, a vereadora classificou a situação como autoritária e disse que vai tomar medidas judiciais.

“Sou vereadora eleita e tenho o dever de estar presente nesses debates. Não é aceitável ser impedida de cumprir minha função”, declarou.

A Prefeitura de Jaru não se manifestou sobre o caso até o fechamento da matéria.