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Projeto suspende prazo de validade de concursos públicos durante a pandemia

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Os prazos de validade de concursos públicos federais podem ser suspensos durante a pandemia do coronavírus. O Projeto de Lei (PL) 1.441/2020, do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), suspende a contagem dos prazos de validade dos concursos enquanto durar o estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo 6, de 2020. Encerrado esse período, os prazos retornarão a fluir pelo tempo restante do respectivo edital do concurso.

De acordo com o texto, a suspensão será válida para órgãos da Administração Direta da União, como autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União. Além dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, Ministério Público, Tribunal de Contas e Defensoria Pública da União.

A proposta abrange concursos para nomeação de cargos públicos efetivos e vitalícios, para contratação para empregos públicos permanentes, para processos seletivos para funções por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse público e processos seletivos para contratação de agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias.

A suspensão também será válida para concursos para provimento e remoção de serventias de atividades notariais e de registro (cartórios), concursos para contratação de profissionais para os serviços de praticagem, e para os demais concursos públicos e processos seletivos para cargos, empregos e funções públicas federais. Ficam suspensos ainda os prazos de validade dos concursos públicos federais com resultados finais homologados, em razão da pandemia do Covid-19.

Para Alessandro Vieira, a não admissão dos novos servidores pode causar prejuízo àqueles já aprovados e que possuem expectativa de direito à nomeação, pois há o risco de o prazo de validade se expirar e essas pessoas não poderem mais ser nomeadas ou contratadas em razão disso, sem que tenham dado causa ao problema. Ele declarou que sem a medida os prejuízos também atingiriam a União, pois teria que realizar novas despesas com outros concursos públicos.

“A pandemia causada pelo coronavírus tem exigido esforços orçamentários e financeiros muito acima do inicialmente planejado para seu enfrentamento. Assim, é natural que o Estado acabe optando por, neste momento, não admitir novos servidores não essenciais ao combate à pandemia, até que a situação financeira se normalize. Muito mais prático, portanto, seria a suspensão do prazo de validade, para que o Poder Público possa, ao final da pandemia, nomear as pessoas de que precisa em seus quadros, aproveitando os resultados já homologados dos concursos públicos realizados”, declarou o senador.

Fonte: Agência Senado

SESI disponibiliza plataforma de estudo online para seus alunos

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Em razão do Decreto 24.911 de 30 de março de 2020, Art. 8º, que suspende as atividades educacionais do estado pelo prazo de 30 (trinta) dias, a contar de 17 de março de 2020, as escolas do SESI em Rondônia orientam que os alunos retomem seus estudos e continuem desenvolvendo suas atividades curriculares. A partir da próxima segunda-feira, 6, os estudantes contarão com plataformas digitais disponíveis no seu portal (https://portal.fiero.org.br/sesi).

Durante este período, os alunos terão os seguintes recursos para acompanhar as atividades curriculares: Portal SESI de Educação, Geekie Lab, Microsoft 365, Minecraft educacional, vídeos, textos, listas de exercícios.

Para os estudantes que ainda não possuem familiaridade com as tecnologias, estarão disponíveis tutoriais, orientações e toda assistência, de nossa equipe de profissionais de educação do SESI/RO.

O SESI entende que neste momento, todos devem se cuidar e manter uma ajuda mútua, observando as recomendações para a manutenção de nossa saúde. Vamos juntos superar essa crise.

Links de acesso às atividades:

1. Portal SESI educação: https://www.sesieducacao.com.br

2 .Plataforma GEEKIE LAB: https://www.sesieducacao.com.br/publico/index.php

3 . Microsoft 365: portal.office.com

4 . Minecraft educacional: portal.office.com

5. Plataforma  Plurall: https://www.plurall.net/

Assessoria de Comunicação Social FIERO

Acadêmicos entusiasmados com o Ambiente Virtual de Aprendizagem implantado pela Unesc

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Desde a declaração, por parte da Organização Mundial de Saúde, de pandemia devido ao novo coronavírus e seguindo o decreto de Calamidade Pública, do Governo de Rondônia, que suspendeu a maioria das atividades no estado como forma de prevenção ao Covid-19, a Unesc tem reunido constantemente a direção, docentes e técnicos (no âmbito virtual) em busca de alternativas para diminuir as perdas no primeiro semestre desse ano.

As medidas adotadas surtiram um efeito melhor do que o esperado e o engajamento dos acadêmicos e professores tem sido frequente, principalmente nas redes sociais. Diariamente, centenas de estudantes tem marcado a Unesc no Instagram e Facebook, principalmente, mostrando sua dedicação aos estudos, dentro do Ambiente Virtual de Aprendizagem, e aprovando e apoiando as medidas adotadas pela Unesc.

“Com toda essa situação do Coronavírus, a Unesc resolveu manter as atividades acadêmicas, em detrimento à autorização do MEC (Ministério da Educação) e transformar aulas presenciais no que a gente chama de ensino remoto emergencial”, explicou o professor Maximiliano Barroso Bonfá, coordenador dos cursos de Analise e Desenvolvimento de Sistemas e Sistemas de Informação e um dos responsáveis pela implantação do AVA na Unesc.

Com a ajuda da tecnologia, a plataforma permitiu à instituição manter as aulas e atividades acadêmicas e a iniciativa agradou os acadêmicos da Unesc que, além do ensino tradicional, tem agora descoberto novas e inúmeras possibilidades para a aprendizagem e disseminação do conhecimento.

Além disso, neste período, os professores da Unesc estão totalmente à disposição dos alunos, também engajados para manter as aulas mais efetivas possíveis, seja no suporte aos acadêmicos, seja de forma coletiva e/ou individual, como na disponibilização e acompanhamento dos conteúdos repassados.

“Neste ensino remoto, a gente adotou o Ambiente Virtual de Aprendizagem, o AVA, onde estão sendo disponibilizados conteúdos elaborados para a educação não-presencial. Junto a isso, estamos disponibilizando aulas gravadas pelos próprios docentes da Unesc, direcionadas aos alunos, interação de chat no mesmo horário das aulas e aulas por web-conferência, através de várias plataformas de conferência. A idéia desta transferência, do nosso modelo presencial para o modelo virtual, é permitir e possibilitar que tudo o que é feito no ambiente presencial, possa ser feito no ambiente virtual, sem perdas para os acadêmicos”, ressaltou o professor Max, que também é coordenador do Núcleo de Educação a Distância da Unesc.

(Giliane Perin – Assessoria de Imprensa/Unesc)

Cuidados com a gestão financeira são fundamentais em meio à crise

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Gestão do caixa deve ser atenciosamente analisada por donos de pequenos negócios

Durante o período de crise causado pelo avanço da pandemia do Coronavírus, a gestão financeira – em especial, o controle do fluxo de caixa – merece atenção especial das micro e pequenas empresas. Pesquisa realizada pelo Sebrae entre os dias 20 e 23 de março, junto a um universo de 9.105 donos de pequenos negócios, revelou que, na média, a redução no faturamento das empresas foi de 69%.

Diante desse cenário, o analista do Sebrae, Adalberto Luiz, explica que o importante neste momento é manter o equilíbrio entre o que está sendo faturado e o que há de despesa. “O controle de fluxo caixa é fundamental para todos e o empreendedor deve adotar uma postura realmente criativa, buscando alternativas para a geração de receitas”, destacou.

Quando se trata de controle de caixa é preciso analisar as entradas, ou seja, as receitas que são decorrentes de vendas, e também as saídas, que incluem as despesas e os custos que a empresa possui. De acordo com o analista, o primeiro passo é verificar o volume de vendas no período e analisar outras possibilidades para compensar a perda de negócios pelo fato de não estar atuando normalmente. A orientação também vale para os microempreendedores individuais (MEI) que sofrem o impacto na redução da prestação de serviços.

O uso da internet e das redes sociais é uma alternativa para chegar até o cliente e oferecer os produtos e serviços. Mesmo não funcionando normalmente, a empresa pode manter o negócio com entregas em domicílio (delivery) e não precisa necessariamente criar uma loja virtual para realizar o atendimento. As plataformas das principais redes sociais, como Instagram e Facebook, possuem recursos para anúncios pagos e o Whatsapp também oferece uma versão voltada para os negócios individuais ou de menor porte, chamado Whatsapp Business.

O Sebrae também disponibiliza aos donos de pequenos negócios a plataforma Mercado Azul (incluir link), que funciona com uma vitrine digital para anunciar e encontrar fornecedores, de forma gratuita, em todo o país. Além disso, para facilitar as transações financeiras, as operadoras de cartões de crédito já oferecem a possibilidade de pagamento por meio de envio de links para os clientes.

Em relação às despesas, o analista orienta avaliar tanto os custos fixos quanto os custos variáveis. No primeiro caso, o empresário deve buscar renegociar com os credores com o objetivo de postergar os pagamentos ou até mesmo propor os parcelamentos dos custos, como aluguel, por um certo período. Já os custos variáveis devem ser avaliados de acordo com a produção, tendo em vista a queda nas vendas. “Esse é o momento que o empreendedor tem que ter muito cuidado ao tomar decisões seja para tomar um crédito, seja para demitir. Vale lembrar que demissões geram um custo muito alto e que depois será necessário um novo custo para contratar.” alertou o analista.

Coronavírus: Líder do governo, Eyder Brasil enaltece os casos de pessoas curadas no estado

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O líder do governo na assembleia, deputado Eyder Brasil (PSL) destacou a grande importância de enaltecer os casos de curas, em relação as vítimas do COVID-19 no estado.

O parlamentar revelou que em uma conversa com o Secretário de Estado da Saúde, Fernando Máximo, sugeriu a inclusão dos números de pacientes curados no Boletim Diário, divulgado pela Sesau. “Após o diálogo, fomos surpreendidos com o boletim contendo os números de curados”, comentou.

Segundo os dados da universidade Johns Hopkins, dos casos de coronavírus no mundo, 273.546 pessoas já se recuperaram. No estado de Rondônia, dos 14 casos confirmados, 07 já se recuperaram.

Mediante essas informações, o parlamentar também sugeriu que a imprensa do estado pudesse dar ênfase ao assunto e complementou, “temos casos confirmados do coronavírus e infelizmente um óbito no estado. Porém, temos pessoas que foram curadas”, finalizou.

 

Assessoria

Urgente: Confirmado o primeiro caso de Coronavírus em Rolim de Moura

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A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), por meio do comitê de combate a Coronavírus, confirmou na noite deste domingo, (05/04), o primeiro caso de infecção pelo novo coronavírus (Covid-19) em Rolim de Moura (RO). Trata-se de um homem, de 59 anos, que veio de viagem de São Paulo (SP)

O homem que teve o diagnóstico confirmado apresenta hoje quadro clínico estável, sem a necessidade de internação hospitalar, permanecendo isolado em casa, está sendo medicado, recebendo acompanhamento médico e da equipe do comitê de enfrentamento ao Combate ao Covid-19.

 

Assessoria

Confirmado: Vilhena tem primeiro paciente que testa positivo para covid-19

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Secretaria Municipal de Saúde já acompanhava paciente, que chegou de viagem da Europa

O prefeito Eduardo Japonês, o secretário municipal de Saúde, Afonso Emerick, o diretor geral do Hospital Regional de Vilhena, Faiçal Akkari, e o diretor clínico, André Oliveira, informaram o primeiro caso confirmado de covid-19 em Vilhena. Reforçando a importância do isolamento e dos cuidados de higiene, o prefeito revelou que o paciente já está em acompanhamento pela Prefeitura e isolamento domiciliar desde que chegou de viagem da Europa.

“Estávamos em reunião até as 19h30 de hoje, com o Comitê Gestor Municipal de Enfrentamento ao Coronavírus em Vilhena, justamente para considerar a liberação do comércio amanhã, segunda-feira, conforme outras cidades do Estado. No entanto, este caso confirmado aqui em nossa cidade nos fez considerar que as medidas de isolamento e restrições ao comércio precisam ser mantidas. Portanto, o decreto n° 48.875 continuará em vigor”, explica o prefeito Eduardo Japonês.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), o paciente tem 31 anos e chegou de viagem da Europa. Em sua chegada, a Vigilância Epidemiológica já havia abordado o viajante que, mesmo sem sintomas à época, foi orientado a ficar em isolamento domiciliar. Atualmente a paciente apresenta tosse e secreção nasal, sintomas típicos do novo coronavírus, que surgiram 10 dias depois de sua chegada. Caso os sintomas não piorem, o paciente continuará em quarentena domiciliar. A Prefeitura agora trabalha no rastreio e orientação de todas as pessoas que tiveram contato com este paciente confirmado.

“Estamos com os leitos do CEV, o Centro de Especialidades Vilhenense, prontos para receber pacientes que tenham quadro grave da doença, o que ainda não aconteceu aqui. Todos os preparativos possíveis estão sendo feitos e nossa equipe está em vigilância máxima. Tanto que essa paciente, mesmo sem sintomas, já havia recebido orientações de nossa equipe. Por isso, reforçamos a todos os cuidados de lavar as mãos, evitar contato físico, evitar aglomerações e não tocar os olhos, boca e nariz. A maior estratégia de Saúde é a prevenção de cada um”, explica o secretário municipal de Saúde, Afonso Emerick.

Os resultados dos exames em Porto Velho estão demorando cerca de 3 a 4 dias para serem publicados. No entanto, em breve a cidade deverá receber 200 testes rápidos que darão resultado dentro de 15 minutos e serão aplicados naqueles que se enquadrem no protocolo do Ministério da Saúde.

Além deste caso confirmado de covid-19, Vilhena tem outros 7 casos suspeitos e 9 descartados.

Leia na íntegra o decreto municipal em vigor atualmente:
http://vilhena.xyz/diario-oficial/diarios_publicado/Abrir_Seguro/2020%2004%20abril/DOV%20N%202946%20Ed.%20Suplementar%20-%2002.04.2020.pdf

Semcom

 

Secretaria Municipal de Saúde de Vilhena compra testes rápidos de covid-19 para acelerar diagnóstico na cidade

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Após intensa busca em todo o país, a Prefeitura de Vilhena fez a compra no dia 31 de março

Em face da dificuldade de diagnóstico do novo coronavírus (covid-19) em Vilhena, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) realizou no dia 31 de março a compra de 200 testes rápidos da doença, após intensa busca pelo produto em escassez mundial. O investimento de cerca de R$ 35 mil nos testes dará rapidez na avaliação de casos suspeitos e permitirá isolar aqueles que representam perigo para os demais.

“Estamos, junto da população, ansiosos para termos nossa própria capacidade de realizar testes para o novo coronavírus. Assim, esses testes, que devem chegar dentro de 15 dias, vão nos ajudar a traçar o quadro real da covid-19 em Vilhena”, explica o secretário municipal de Saúde, Afonso Emerick.

Publicado na página 17 do diário oficial de 31 de março, os testes foram comprados por dispensa de licitação devido ao estado de calamidade pública em Saúde do Estado. O fornecedor é a empresa Bionutri Comércio e Representações de Produtos Médico Hospitalares, com sede em Porto Velho. Foram comprados 200 testes rápidos com registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que funcionam através do método imunocromatográfico para amostras de sangue, podendo ser para sangue total, plasma e/ou soro.

O diretor clínico do Hospital Regional de Vilhena, André Oliveira, e membro do Comitê Gestor Municipal de Enfrentamento ao Coronavírus em Vilhena, assim como Afonso, explica quais os critérios serão usados para a realização dos testes.

“Os testes serão destinados para pacientes que apresentem febre e pelo menos um sintoma respiratório, como tosse, dificuldade para respirar e outros. Além desses sintomas, a pessoa deve ter histórico de viagem para área com transmissão local nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sintomas ou ter tido contato próximo com caso suspeito, também nos últimos 14 dias. Também faremos testes em pacientes com graves problemas respiratórios internados”, explica André.

Vilhena ainda não registrou nenhum caso confirmado de covid-19. Rondônia, por sua vez, tem 10 casos confirmados, o Brasil ultrapassou o número de 8 mil nesta sexta-feira, 3, e o mundo já soma mais de 1 milhão de pacientes contaminados.

Semcom

 

Prefeitura de Pimenteiras decreta prorrogação do pagamento do IPTU

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A Prefeitura do Município de Pimenteiras do Oeste/RO; em razão da pandemia do Coronavírus Covid-19, lançou nesta terça-feira (31/03/2020), o Decreto PMPO N° 068/2020, que dispõe Prorrogação de prazo da “concessão de descontos para pagamento do IPTU 2020 em Cota Única” e de outras providências.

Fica Prorrogado o prazo da concessão, autorizado anteriormente pelo Decreto Municipal n° 060/2020, de descontos para pagamentos de IPTU do exercício de 2020, realizados em Cota Única, com fulcro no art.77, § 3°, do CTM – Lei 560/2011 C/C art. 37 da Lei Municipal n° 565/2011, passando a ser conforme percentuais e calendário abaixo descriminado.

Até o dia 29 de Maio de 2020, com 30% de desconto, até o dia 30 de Junho de 2020 , com desconto de 20% de desconto e até o dia 31 de Julho de 2020 com desconto de 10%.

“Lançamos medidas que protegem e buscam evitar a prorrogação do vírus na cidade. Agora queremos com este Decreto atender os comerciantes, empresários e munícipes que teriam que pagar este mês o IPTU ou demais tributos” comentou o Prefeito OLvindo Dondé (PDT).

A medida entrou em vigor já a partir de terça-feira (31/03). “Estamos trabalhando para que a população sofra o menos possível os impactos dessa pandemia. Acredito que essa medida será importante para muitas famílias da nossa cidade”, disse o Prefeito Dondé.

 

Wilmer G Borges

Senado expande lista de beneficiados com auxílio de R$ 600 e autoriza governo a pagar salários para evitar demissões Fonte: Agência Senado

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O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (1º) projeto de lei que expande o alcance do auxílio emergencial de R$ 600 a ser pago a trabalhadores informais de baixa renda durante a pandemia de coronavírus (PL 873/2020). O projeto recebeu 79 votos favoráveis, a unanimidade dos senadores que participaram da sessão, e segue agora para a Câmara dos Deputados.

categorias_novo_auxílio_emergencial.jpgA proposta também cria o Programa de Auxílio Emprego, que autoriza o Poder Executivo a pagar parte dos salários de trabalhadores (até o limite de três salários mínimos) para que eles não sejam demitidos no período seguinte à pandemia. Os pagamentos acontecerão durante todo o estado de calamidade pública. Essa medida dependerá de acordos com os empregadores (sejam pessoas físicas ou jurídicas). A proibição da demissão terá a duração de um ano, contado a partir do fim da parceria.

Outro dispositivo presente no texto permite a suspensão da cobrança de parcelas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). Isso seria permitido para os beneficiários que estejam adimplentes ou tenham inadimplência menor do que dois meses. A suspensão poderá alcançar até duas ou quatro parcelas, dependendo da fase do contrato, e esses prazos poderão ser prorrogados.

Além disso, o texto proíbe a redução e a interrupção do pagamento de aposentadorias, pensões e benefícios sociais (exceto em caso de morte) enquanto durar a pandemia.

Durante a sessão, o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), anunciou a sanção presidencial da lei que cria o auxílio emergencial, com três vetos. Até o fechamento desta edição, a sanção e os vetos não haviam sido publicados no Diário Oficial da União.

Novas regras para auxílio

O auxílio emergencial foi aprovado na segunda-feira (30). A expansão da medida — aprovada nesta quarta-feira — consiste, principalmente, na listagem de categorias profissionais cujo direito ao benefício era considerado duvidoso (ver tabela). O texto aprovado nesta quarta-feira foi um substitutivo apresentado pelo relator do PL 873/2020, senador Esperidião Amin (PP-SC).

Também foram incluídos no programa os sócios de empresas que estão inativas e as mães adolescentes (que antes não o receberiam porque o auxílio é destinado aos maiores de dezoito anos).

Foi removida a exigência de que os beneficiários do auxílio tivessem recebido rendimentos tributáveis abaixo da faixa de isenção (R$ 28,6 mil) no ano de 2018. Em troca, o texto passa a exigir que aqueles beneficiários que ficarem acima da isenção em 2020 devolvam o valor do auxílio, na forma de imposto de renda, em 2022.

Além disso, houve expansão das possibilidades de acumulação do auxílio emergencial. Ele é limitado a dois beneficiários por família, para um valor total máximo de R$ 1.200, e não pode ser acumulado com outros benefícios sociais. As exceções são o Bolsa Família e, com a nova redação, o seguro-defeso pago a pescadores artesanais (uma das categorias profissionais que passa a ser indicada explicitamente na lista de beneficiários).

O Bolsa Família será substituído pelo auxílio quando este último for mais vantajoso. Famílias inscritas no programa poderão, portanto, receber dois auxílios ou um auxílio e um benefício do Bolsa Família.

Pais solteiros passam a ter o mesmo tratamento já concedido a mães solteiras, e receberão, automaticamente, duas cotas do auxílio.

Quanto ao pagamento do auxílio emergencial, o texto estende a permissão a todos os bancos públicos, não só os federais, e possibilita a transferência eletrônica do valor recebido para conta bancária mantida em instituições não financeiras, tais como os Correios, casas lotéricas ou bancos digitais.

BPC

O projeto também resolve um problema sobre a expansão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) que havia surgido na primeira versão do auxílio emergencial.

Depois que um veto presidencial foi derrubado pelo Congresso Nacional, o critério de renda máxima para concessão do BPC subiria de 25% para 50% do salário mínimo, por familiar, ou seja, de R$261,25 para R$522,50, respectivamente, em valores de 2020. A primeira versão do auxílio emergencial, que era anterior à decisão do Congresso, continha um dispositivo que tomava essa mesma medida, porém apenas a partir de 2021. O texto aprovado nesta quarta-feira resolveu a questão, determinando a aplicação imediata da nova base de renda (50% do salário

mínimo).

novo_auxílio_emergencial8888888 (1).jpg

Aumento

Depois da votação do texto principal, o Plenário rejeitou um destaque da bancada do PT que aumentava o valor do auxílio emergencial Para R$ 1.045 — que é o valor do salário mínimo. O líder da bancada do PT, senador Rogério Carvalho (PT), argumentou que o país vive “tempos de guerra” contra a pandemia de coronavírus e não deveria hesitar em injetar dinheiro na economia.

— O benefício [de R$ 600] é insuficiente para assegurar ao brasileiro a condição mínima de sobrevivência no período de isolamento. A manutenção das pessoas em casa pressupõe que elas não poderão trabalhar. Esse dinheiro não iria ficar armazenado; iria fazer a economia girar de maneira orgânica.

Esse destaque foi apoiado pelos senadores Weverton (PDT-MA), Eliziane Gama (Cidadania-MA) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que orientaram as bancadas de seus partidos a votar a favor da sugestão. Eles observaram que o investimento social em renda direta feito pelo Brasil durante a pandemia é inferior ao que tem sido feito em outros países.

O relator do projeto, Esperidião Amin, ponderou que o auxílio é uma solução emergencial e não se trata de uma remuneração por trabalho. Portanto, não deveria chegar ao valor do salário mínimo. Ele também lembrou que o seu texto já contempla os trabalhadores assalariados com o Programa de Auxílio Emprego.

Histórico

O PL 873/2020 foi apresentado por Randolfe Rodrigues. Seu texto original tratava da implementação de uma renda básica a ser acionada em todos os casos de epidemias e calamidades públicas. A esse projeto foram apensados, para tramitação simultânea, outros oito projetos que tratavam de temas semelhantes.

A versão de Esperidião Amin mudou esse foco, e o projeto se tornou um veículo para consolidar as emendas apresentadas pelos senadores ao projeto de auxílio emergencial (PL 1.066/2020). Elas haviam sido rejeitadas para evitar que o PL 1.066/2020 voltasse à Câmara dos Deputados, onde teve origem, e pudesse ser aprovado rapidamente. Em seguida, o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), relator do PL 1.066/2020, apresentou dois novos textos contendo as intervenções dos colegas. Esses textos também foram apensados ao PL 873/2020, e serviram de base para o texto final aprovado nesta quarta-feira.

Esperidião Amin disse que preferiu proceder assim para manter as deliberações do Senado concentradas em iniciativas específicas para a crise de coronavírus. Mesmo assim, ele afirmou que a renda básica no formato original, confome proposta por Randolfe Rodrigues, é uma proposta meritória e deve ser analisada em um momento futuro.

Agência Senado