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Café, açúcar e milho registram alta nos preços; café robusta lidera com 1,61% de valorização

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Café arábica ultrapassa R$ 1.970 em SP; açúcar sobe na capital e recua em Santos, enquanto milho avança 0,47%

Brasil 61/Foto: Freepik

O preço do café arábica aumentou em 0,35% nesta segunda-feira (23), e a saca de 60 kg está sendo negociada por R$ 1.976,30 na cidade de São Paulo, segundo dados atualizados do mercado.

Já o café robusta também apresentou aumento de 1,61%. A saca de 60 kg do grão está sendo vendida a R$ 1.186,21.

Indicador do café arábica nos últimos 5 dias

Data Valor (R$) Variação Diária Variação Mensal Valor (US$)
23/06/2025 1.976,30 0,35% -15,39% 358,94
20/06/2025 1.969,45 -4,49% -15,68% 356,59
18/06/2025 2.061,95 -3,98% -11,72% 374,70
17/06/2025 2.147,51 -0,94% -8,06% 390,38
16/06/2025 2.167,87 -1,36% -7,19% 394,59

Indicador do café robusta nos últimos 5 dias

Data Valor (R$) Variação Diária Variação Mensal Valor (US$)
23/06/2025 1.186,21 1,61% -14,93% 215,44
20/06/2025 1.167,47 -3,44% -16,28% 211,38
18/06/2025 1.209,04 -6,06% -13,30% 219,71
17/06/2025 1.287,01 1,02% -7,70% 233,96
16/06/2025 1.273,96 -0,72% -8,64% 231,88

Preço do açúcar cristal

O preço do açúcar cristal registrou aumento em São Paulo queda em Santos nesta segunda-feira (23).

  •     Em São Paulo capital, a saca de 50 kg do açúcar cristal subiu 0,97%, sendo cotada a R$ 124,21.
  •     Em Santos (SP), a cotação média — sem impostos — recuou 0,17%, com o valor da saca em R$ 121,78.

Indicador do açúcar cristal no últimos 5 dias em São Paulo:

Data Valor (R$) Variação Diária Variação Mensal Valor (US$)
23/06/2025 124,21 0,97% -7,02% 22,56
20/06/2025 123,02 -1,58% -7,91% 22,27
18/06/2025 124,99 -1,50% -6,44% 22,71
17/06/2025 126,89 -1,04% -5,02% 23,07
16/06/2025 128,22 2,14% -4,02% 23,34

Indicador do açúcar cristal no últimos 5 dias em Santos:

Data Valor (R$) Variação Diária Variação Mensal Valor (US$)
23/06/2025 121,78 -0,17% -8,08% 22,06
20/06/2025 121,99 1,48% -7,92% 22,20
18/06/2025 120,21 -0,81% -9,26% 21,90
17/06/2025 121,19 -2,98% -8,52% 22,13
16/06/2025 124,91 1,53% -5,71% 22,66

Preço do milho

No estado de São Paulo, a saca de 60 kg do milho está sendo vendida a R$ 68,43, um aumento de 0,47% comparado à última cotação.

Indicador do milho nos últimos 5 dias

Data Valor (R$) Variação Diária Variação Mensal Valor (US$)
23/06/2025 68,43 0,47% -0,75% 12,43
20/06/2025 68,11 0,06% -1,22% 12,33
18/06/2025 68,07 1,05% -1,28% 12,37
17/06/2025 67,36 -0,21% -2,31% 12,25
16/06/2025 67,50 -0,16% -2,10% 12,29

Os valores são do Cepea.

Diferença entre café arábica e café robusta: características, uso e regiões produtoras

Café arábica e café robusta são as duas principais variedades cultivadas e comercializadas no Brasil, ambas medidas em sacas de 60 kg.

  • O café arábica (conhecido também como café Conilon, em algumas regiões) tem sabor mais suave, menor teor de cafeína e alta qualidade sensorial, sendo preferido em cafeterias especializadas e nas exportações de cafés premium. Representa cerca de 70% da produção brasileira, com destaque para estados como Minas Gerais e São Paulo.
  • café robusta, por sua vez, possui sabor mais amargo, maior concentração de cafeína e corpo mais intenso. É amplamente utilizado na produção de café solúvel e blends comerciais. Seus principais polos produtores são o Espírito Santo e Rondônia, e seu preço costuma ser mais baixo em comparação ao arábica, por conta do perfil mais industrial.

Como é calculada a saca de açúcar cristal?

A saca de açúcar cristal no Brasil é padronizada em 50 quilos, especialmente para comercialização no mercado atacadista e para uso na indústria alimentícia. Essa unidade de medida é adotada pelo Cepea/Esalq-USP, principal fonte de cotações diárias do açúcar cristal no país.

Qual o peso da saca de milho no Brasil?

saca de milho equivale a 60 kg de grãos, mesmo padrão utilizado para soja e trigo. Essa medida é oficializada por instituições como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Ministério da Agricultura (MAPAe o Cepea, sendo amplamente usada em negociações e relatórios de preço do milho.

https://brasil61.com/n/cafe-acucar-e-milho-registram-alta-nos-precos-cafe-robusta-lidera-com-1-61-de-valorizacao-pagr255600

Governo libera mais R$ 360 milhões para contratação de seguro rural

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Novo cronograma contempla valores mensais que serão disponibilizados para subvencionar a contratação de seguro rural pelos produtores até o mês de agosto

Agência Gov | Via Mapa
Governo libera mais R$ 360 milhões para contratação de seguro rural
Divulgação/Mapa
Seguro rural é destinado a produtores que cultivem ou produzam espécies contempladas pelo programa, independentemente do acesso ao crédito rural

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou nesta terça-feira (24) uma resolução do Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural, que aprovou a distribuição do orçamento do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) até o mês de agosto de 2025. Do valor total de R$ 1 bilhão, previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA) aprovada pelo Congresso Nacional, já haviam sido liberados, em maio, R$ 179 milhões.

A partir de junho, serão disponibilizados aos produtores mais R$ 280 milhões para a continuidade das contratações de apólices para as culturas de inverno; R$ 36 milhões para frutas; R$ 7,5 milhões para a modalidade de pecuário; R$ 1,5 milhão para florestas; e R$ 35,5 milhões para as demais culturas.

Com esses recursos, estimamos que conseguiremos atender praticamente toda a demanda dos produtores para as culturas de inverno e sinalizamos mais valores para as demais atividades”, ressaltou o secretário de Política Agrícola, Guilherme Campos

Para cumprir as metas fiscais do Governo Federal, cerca de R$ 445 milhões previstos para o programa foram bloqueados. De acordo com o secretário, esse cenário deve ser temporário. “Vamos trabalhar para reverter esse bloqueio o mais rápido possível, para não prejudicar as contratações da safra de verão. Por se tratar de uma despesa discricionária, o orçamento do PSR está sempre sujeito a esse tipo de situação”.

Contratação

O produtor interessado em contratar o seguro rural deve procurar um corretor ou uma instituição financeira que comercialize apólices de seguro rural. Atualmente, 17 seguradoras estão habilitadas a operar no PSR.

O seguro rural é destinado a produtores – pessoas físicas ou jurídicas – que cultivem ou produzam espécies contempladas pelo programa, independentemente do acesso ao crédito rural.

O percentual de subvenção ao prêmio está fixado em 40% para todas as culturas e atividades, exceto para a soja, cujo percentual é de 20%. Essa regra se aplica a qualquer tipo de produto e cobertura, conforme as normas do PSR.

Pós-pandemia, e-commerce de pequenas e médias empresas se mantém e cresce 1.200%

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Comércio pela internet movimentou R$ 225 bilhões em 2024 no Brasil; negócios com MPEs foram responsáveis por 30% desses valores. Dados estão na terceira edição do Dashboard de Comércio Eletrônico Nacional, do MDIC

Agência Gov | Via MDIC
Pós-pandemia,  e-commerce de pequenas e médias empresas se mantém e cresce 1.200%

Divulgação
Pela primeira vez, o painel traz recortes específicos sobre o desempenho de empresas optantes do Simples Nacional nas vendas pela internet

As vendas de micro e pequenas empresas brasileiras pelo comércio eletrônico cresceram perto de1.200% nos últimos cinco anos, saltando de R$ 5 bilhões em 2019 para R$ 67 bi em 2024. A revelação faz parte da terceira edição do Dashboard de Comércio Eletrônico Nacional , desenvolvido pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), com dados da Receita Federal. Pela primeira vez, o painel traz recortes específicos sobre o desempenho de empresas optantes do Simples Nacional nas vendas pela internet.

Os números mostram que as empresas de médio e grande porte também tiveram forte crescimento nessa modalidade, mas em nível percentualmente menor – saindo de R$ 49 bi para R$ 158 bi no mesmo período, aumento de 220%.

O secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços do MDIC, Uallace Moreira, lembra que e-commerce foi impulsionado pela pandemia de Covid-19, entre 2020 e 2022, e se manteve em alta devido à recuperação econômica do país depois disso.

De um lado, esses números refletem as novas dinâmicas do mercado; de outro, o ritmo crescente de expansão da economia brasileira de 2023 para cá, muito acima daquilo que todos os analistas esperavam. Quando o presidente Lula assumiu o governo, a expectativa de crescimento econômico era de 1,6%; e o PIB cresceu 3,2%, com a taxa de desemprego batendo a mínima histórica.  Em 2024, o PIB cresceu 3,4% quando, a expectativa de crescimento era 0,9%, e a taxa de desemprego bateu de novo a mínima histórica de 6,6%, com o crescimento da massa de rendimento”, afirmou Moreira durante a apresentação do dashboard ao GT de Comércio Eletrônico do Fórum de Comércio e Serviços, criado pelo MDIC em 2023.

Moreira destacou o crescimento de e-commerce entre 2022 e 2024 – alcançando 28,7% no geral e 76,3% para as MPEs.

“Crescimento não cai do céu”, disse. “Ele é resultado de uma política econômica acertada e de ações de desenvolvimento contempladas em grandes projetos do governo Lula – como a NIB, o Novo PAC e o Plano de Transformação Ecológica – que fazem com que o setor privado tenha o impulso para realizar seus investimentos”.

Ele citou ainda a valorização do salário mínimo e a isenção de IR para quem ganha até R$ 5 mil como ações que impulsionam as vendas. “Quando você tem crescimento e distribuição de renda, você fortalece o poder de compra dos trabalhadores”.

Clique aqui para consultar o dashboard.

Produtos

No total, o comércio eletrônico com notas fiscais emitidas no país movimentou R$ 225 bilhões no ano passado, crescimento de 14,6% sobre 2023 e de 311% nos últimos cinco anos. Desde 2016, data de início da série, já foram negociados R$ 1 trilhão via comércio eletrônico no país.

Em valores, os produtos mais vendidos em 2024 no e-commerce nacional foram aparelhos de telefonia celular, (4,1% do total), livros (3,3%), refrigeradores (2,6%), televisores (2,2%), complementos alimentares (2,1%), máquinas digitais para processamento de dados (2,0%), calçados para esportes (1,1%), aparelhos para ar-condicionado (1,1%), pneumáticos de borracha (1,1 %) e outras participações capilares (1,1%).

Quando analisadas apenas as transações das MPEs, as obras de plástico saltam para a primeira posição no ranking, respondendo, em valores, por 2,7%. Na sequência, vêm complementos alimentares (2,1%), livros (1,6%), partes e acessórios de motocicletas (1,3%), calçados (1,2%), outras preparações capilares (1,1%), utensílios de mesa e cozinha (0,9%), móveis de madeira (0,9%), artefatos (0,9%) e acessórios para tratores e veículos (0,9%).

Recorte regional

O levantamento permite conhecer, sempre em valores, quais foram os principais produtos vendidos em 2024, via internet, pelos estados brasileiros. Os dados mostram a diversificação do comércio eletrônico a partir das características de cada região.

Por exemplo, no Rio Grande do Sul, considerando o Simples Nacional, um dos destaques é o vinho; em Goiás, acessórios para tratores; em Minas Gerais, calçados; no Pará, purê de açaí; e em Alagoas, frutas.

Veja aqui a lista com os primeiros colocados .

Ainda no recorte regional, o painel reflete a histórica concentração dos negócios na região Sudeste, que respondeu em 2024 por 77,2% das vendas via e-commerce. Em seguida, vêm as regiões Sul (14,1%), Nordeste (5,5%), Centro-Oeste (2,5%) e Norte (0,6%).

O Sudeste também é a região que mais compra pela internet, com 55,9% do total, seguido por Sul (16,6%), Nordeste (16,1%), Centro-Oeste (8,0%) e Norte (3,4%).

Desconcentração

Desde a primeira edição do painel, o MDIC, em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), tem trabalhado na construção de políticas que possam promover a desconcentração regional do e-commerce.

No último dia 28 de abril, a ABDI divulgou o resultado da primeira fase do edital E-Commerce.BR, ação inovadora destinada a fomentar o comércio eletrônico nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

Foram selecionados 20 projetos que seguem para a etapa de mentorias. O edital previa inicialmente uma vaga para cada um dos 20 estados participantes, porém três estados não apresentaram propostas habilitadas e as vagas foram redistribuídas para os projetos com maior pontuação no ranking geral.

As 20 vagas foram preenchidas por projetos de Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Goiás (dois), Mato Grosso, Mato Grosso do
Sul, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe Ceará (dois e Tocantins (dois)

Os projetos receberão mentorias individuais de aperfeiçoamento metodológico, promovidas pela ABDI até julho, com ferramentas voltadas à melhoria e fortalecimento dos projetos.

Ao final das mentorias, nove projetos serão escolhidos para receber apoio financeiro no valor de R$ 380 mil cada. Destes, três avançarão à fase de escala, prevista para 2026, com acompanhamento técnico da ABDI e um novo aporte de R$ 500 mil.

Sociedade pode opinar sobre tarifa social de água e saneamento. Saiba como

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No próximo dia 2 de julho, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico realiza audiência pública pela internet. Interessados devem se inscrever até o próximo dia 1º

    

Agência Gov | via ANA

José Cruz/Agência Brasil

A Audiência Pública nº 02/2025 da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) será realizada na próxima quarta-feira, 2 de julho, das 14h30 às 16h30, com transmissão ao vivo pelo canal da ANA no YouTube . O intuito dessa audiência é receber contribuições da sociedade para o aprimoramento do processo de elaboração da norma de referência (NR) sobre estrutura tarifária e tarifa social para os serviços de abastecimento e fornecimento de água.

Interessados(as) em realizar apresentação oral das sugestões ou fazer perguntas durante esse evento de participação social devem se inscrever até as 17h da próxima terça-feira, 1º de julho, preenchendo o formulário disponível. Na inscrição deve ser informado o nome completo do(a) participante, telefone, e-mail e instituição que representa, se for o caso. Para assistir à Audiência Pública nº 02/2025, basta acessar a transmissão no dia e horário marcados sem necessidade de inscrição prévia.

Acesse o formulário

A Audiência Pública nº 02/2025 está vinculada à Consulta Pública nº 03/2025, sendo que ambas tratam da mesma temática. Essa consulta receberá sugestões da sociedade até as 18h de 7 de julho, uma segunda-feira, por meio do Sistema de Participação Social da ANA .

Nesse contexto, essa audiência pública tem a finalidade de colher informações e sugestões de entidades reguladoras infranacionais (ERI’s), de operadores dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, usuários, especialistas no tema e de outros públicos sobre a proposta regulatória apresentada pela ANA para a implementação da tarifa social de água e esgoto.

A participação da sociedade tem o papel de assegurar que a norma de referência sobre a temática reflita as necessidades e realidades do setor, sendo uma solução regulatória eficaz. A NR sobre estrutura tarifária desses serviços está prevista na Agenda Regulatória da ANA para o período de 2025-2026.

Instituída pela Lei nº 14.898/2024, a Tarifa Social de Água e Esgoto é um instrumento para garantir o acesso à água tratada e ao esgotamento sanitário para a população de baixa renda.

ANA e o marco legal do saneamento básico

Com o novo marco legal do saneamento básico, Lei nº 14.026/2020 , a ANA recebeu a atribuição regulatória de editar normas de referência para a regulação dos serviços públicos de saneamento básico no Brasil, que incluem: a) abastecimento de água potável, b) esgotamento sanitário, c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, d) drenagem e manejo de águas pluviais urbanas.

A mudança busca uniformizar as normas do setor para atrair mais investimentos para o saneamento, melhorar a prestação e levar à universalização desses serviços até 2033. Para saber mais sobre a competência da ANA na edição de normas de referência para regulação do saneamento, acesse a página da ANA.

Fut-7 e Elite AABB são campeãs da Liga Vilhenense de Vôlei 2025

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Finais emocionantes marcaram o domingo no Ginásio da AVV, consagrando Fut-7 no masculino e Elite AABB no feminino

No último domingo, 22, foram realizadas no Ginásio da AVV os jogos decisivos da Liga Vilhenense de Vôlei Masculino e Feminino. Antes das decisões aconteceram as disputas dos terceiros lugares.

Na Liga Masculina, na disputa de terceiro lugar, a equipe AVF Furadan venceu a AVV Postos Catarinenses por 2 sets a 0 com parciais de 25×23 e 25×18. Já na decisão do título, vitória de virada para o Fut-7 sobre o Vôlei Vilhena por 2 sets a 1. Após perder o set inicial por 25×23, o Fut-7 venceu o segundo por 29×27, e venceu também o set desempate por 15×10, ficando com a primeira colocação.

Na Liga Feminina, a terceira posição ficou com a AVF que venceu a RD Farma AVV CTDE por 2 sets a 0, com parciais de 25×23 e 25×22. Já a equipe campeã foi conhecida após uma final de muita emoção, decidida no tie-break com título para o Elite AABB. Após vitória no primeiro set por 25×17 sobre a Favoo AVV, o Elite perdeu no segundo por 25×19. Mas, voltou à concentração do primeiro set e venceu o set decisivo por 15×9, comemorando o título.

Apesar da derrota, a equipe Favoo AVV tem muito a comemorar, afinal, é uma equipe infantil que disputou uma competição adulta e que terminou na segunda posição.

Com três empates, segunda rodada do Campeonato Rural de futebol Society registra média de gols menor que a rodada de abertura

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A comunidade do Km 13 foi a sede dos duelos da rodada de domingo; próxima rodada será na Linha 100

A segunda rodada do Campeonato Rural de Futebol Society 2025, realizada no domingo, 21, na Comunidade do KM 13, teve média de gols menor que a da estreia. Foram 15 gols marcados em 6 partidas, com média de 2,5 por jogo, abaixo dos 3,1 da primeira rodada.

Os três duelos realizados pela manhã terminaram com o mesmo placar, empate em 1 a 1. Na disputa entre Rancho SB e Cascalheira, os gols foram marcados por Matheus para o Rancho e Leandro para a Cascalheira. No segundo confronto da manhã, Thayson marcou para o Canarinho e José Ailton balançou as redes pelo Cruzeirinho. No último jogo da manhã, a Linha 100 marcou com Igor e o Mamaindê empatou com Carlos Eduardo.

Já nos jogos da tarde, vitórias para São Lourenço, Baixadão e Km 13.  O São Lourenço venceu o Nova Conquista por 1 a 0. No duelo com mais gols da rodada, quatro no total, vitória para o Baixadão por 3 a 1 sobre o Camarões. E na partida que fechou a rodada, jogando em casa, o Km 13 venceu por 2 a 0 o Vista Alegre.

Após a segunda rodada, Canarinho e Cruzeirinho lideram o Grupo A com 4 pontos cada. Na sequência aparecem Km 13, Nova Conquista e São Lourenço, todas com 3 pontos. Já o Vista Alegre segue na lanterna, ainda sem pontuar.

Já o Grupo B tem o Baixadão isolado na liderança com 6 pontos. A Linha 100 aparece na segunda posição com 4 pontos, seguida pelo Camarões que tem 3. Rancho SB e Cascalheira somam 1 ponto cada. Sem pontuar, na última posição, está a equipe Mamaindê.

A comunidade Linha 100 recebe a 3ª Rodada do Campeonato Rural de Futebol Society, no próximo domingo, 29. Confira os confrontos:

08h | Cruzeirinho x Km 13

09h30 | Cascalheira FC x Baixadão

10h45 |Vista Alegre x Nova Conquista FC

13h45 | Camarões x Mamaindê

15h15 | Canarinho x São Lourenço

16h45 | Linha 100 x Rancho SB

Justiça de Rondônia inova na Gestão de Precatórios

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A Justiça de Rondônia avança na consolidação de um sistema eficiente para a gestão de Requisições de Pequeno Valor (RPVs) e de Precatórios. Após o sucesso da simplificação e automatização do formulário de cadastro dessas requisições e da integração estratégica entre o Sistema de Administração de Precatórios (SAPRE) e o Processo Judicial Eletrônico de 1º Grau, a instituição agora se prepara para um novo marco: a integração com o PJE de 2º Grau.

A transformação começou com a modernização dos formulários de cadastro, tornando o processo de submissão de RPVs e Precatórios mais intuitivo, rápido e menos propenso a erros. Essa base sólida permitiu a integração com o PJE de 1º Grau, automatizando o fluxo inicial e garantindo que as informações chegassem ao sistema de precatórios de forma estruturada e consistente.

 

Avanço importante 

Um avanço importante foi o desmembramento automatizado de requisições com múltiplos beneficiários vinculados a um único processo de origem. Essa funcionalidade assegura que cada beneficiário tenha sua requisição tratada individualmente, de forma correta e eficiente, respeitando as normativas e otimizando o processamento subsequente.

Integração SAPRE-PJE 2G 

Com a etapa de análise pela Coordenadoria de Gestão de Precatórios (COGESP) concluída no SAPRE, a próxima fase natural é o envio dessas requisições ao PJE de 2º Grau. Esta nova integração visa automatizar e otimizar este fluxo crucial, gerando um impacto transformador na gestão desses importantes documentos.

As iniciativas combinadas estão alinhadas com o plano de transformação digital da Justiça, que visa aprimorar a prestação jurisdicional. Ao automatizar tarefas desde o cadastro inicial, passando pelo desmembramento e chegando ao envio para o 2º Grau, a sistemática permitirá que servidores(as) e magistrados(as) dediquem seu tempo e expertise a atividades de maior complexidade e valor agregado em todo o ciclo de vida da requisição.

 

Redução de Riscos e Eficiência

A automação em múltiplas frentes garante redução de riscos associados a erros manuais em toda a cadeia de processamento. A precisão no cadastro das informações é mantida desde a origem, passando pelo SAPRE, e agora se estenderá ao PJE 2G. A classificação dos documentos seguirá a Tabela Processual Unificada (TPU) do CNJ, assegurando padronização e conformidade.

Os benefícios operacionais da nova integração com o PJE 2G incluem:

  • Criação Automática de Processos no 2º Grau: o sistema irá gerar o novo precatório no PJE 2G, preenchendo automaticamente campos essenciais.
  • Cadastro Inteligente de Partes: beneficiários e entidades devedoras serão cadastrados com base nos dados já processados e desmembrados no SAPRE.
  • Anexação e Assinatura Automatizada de Documentos: todos os documentos obrigatórios, incluindo o formulário de requisição, serão anexados e assinados digitalmente.
  • Atualização Consistente: o número do precatório do PJE 2G será registrado no SAPRE, mantendo a sincronia.

Também está prevista a otimização do fluxo de cálculos pelos contadores e a implementação de outras ferramentas de automação.

De acordo com a responsável pela gestão de precatórios do TJRO, juíza Karina Miguel Sobral, “as integrações SAPRE-PJE 1G e 2G, somadas à automatização de formulários e ao desmembramento inteligente, não são apenas atualizações tecnológicas, mas a materialização de um investimento estratégico na qualidade, agilidade e segurança dos serviços judiciais, refletindo diretamente na melhoria da gestão processual e na otimização dos recursos públicos”.

 

Assessoria de Comunicação Institucional

PRF encerra Operação Corpus Christi 2025 em Rondônia

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PRF intensifica ações e quase dobra testes de alcoolemia nas rodovias federais de Rondônia

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) finalizou, neste domingo (22), a Operação Corpus Christi 2025 nas rodovias federais de Rondônia. O balanço da operação aponta crescimento nas fiscalizações e ações de combate à embriaguez ao volante.

Durante o período da operação, que se estendeu de 18 a 22 de junho, foram registrados 19 acidentes nas rodovias federais do estado — 5,6% a mais que os 18 contabilizados no feriado do Dia do Trabalhador. O número de acidentes com vítimas feridas também aumentou, passando de 19 para 22, o que representa um crescimento de 15%. Já o número de óbitos se manteve estável: foram três mortes registradas em ambos os feriados.

Um dado positivo foi a redução dos sinistros graves: em comparação com o mesmo período de 2024, houve uma queda de 37,5%, reforçando os efeitos das ações preventivas e de fiscalização intensificada realizadas pela PRF em Rondônia.

No quesito fiscalização, os números também foram expressivos. Foram 2.848 pessoas abordadas durante a Operação Corpus Christi, contra 2.354 no feriado anterior — um aumento de 21%. O número de veículos fiscalizados também cresceu: passou de 1.617 para 1.989, representando alta de 22%.

Um dos destaques foi o número de testes de alcoolemia realizados, que praticamente dobrou. Ao todo, 1.584 motoristas foram submetidos ao teste do etilômetro, ante 825 no feriado do Dia do Trabalhador — um aumento de 92%. A PRF segue firme no combate à combinação álcool e direção, uma das principais causas de sinistros com vítimas.

A intensificação das fiscalizações, aliada às ações educativas promovidas pela PRF, busca não apenas punir infrações, mas também fomentar a conscientização sobre a importância de um trânsito mais seguro para todos.

 

 

PRF

Reunião no MP de Colorado do Oeste define estratégias para intensificar fiscalização de queimadas urbanas

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Medidas visam coibir prática ilegal; responsáveis podem responder nas esferas administrativa, civil e criminal

Na última semana, o Ministério Público de Rondônia realizou uma reunião interinstitucional na sede da Promotoria de Justiça de Colorado do Oeste para definir critérios e reforçar a fiscalização das queimadas urbanas e rurais na região. O encontro foi conduzido pelo Promotor de Justiça Bruno Ribeiro de Almeida e reuniu representantes dos municípios de Colorado do Oeste e Cabixi, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Militar, Ibama, Sedam, Defesa Civil e Secretarias Municipais de Meio Ambiente.

Durante a reunião, cada instituição apresentou as ações que já estão sendo executadas no combate às queimadas. Também foram discutidas propostas para melhorar a atuação conjunta, com foco na prevenção, fiscalização e responsabilização dos autores.

O Promotor de Justiça ressaltou a necessidade de união entre os órgãos para garantir a efetividade das medidas, principalmente durante o período de seca, quando o número de focos de incêndio aumenta.

O Corpo de Bombeiros explicou que seu papel principal é o combate ao fogo, mas também desenvolve ações educativas. A responsabilidade pela aplicação de advertências e multas é dos municípios, que possuem regulamentação própria para isso.

A Sedam e o Ibama também têm papel central na fiscalização, contando com sistemas de monitoramento por satélite que identificam, em tempo real, os focos de calor em áreas urbanas e rurais.

Responsabilização e multas

Ficou definido que as queimadas, sejam elas em áreas urbanas ou rurais, estarão sujeitas a medidas administrativas e criminais. Os autores podem ser multados e também responder judicialmente.

No município de Colorado do Oeste, por exemplo, a queima de lixo doméstico ou de vegetação em terrenos baldios pode gerar multa de até R$ 43 mil, conforme legislação municipal.

Em áreas rurais, a multa pode chegar a R$ 1 mil por hectare queimado, conforme norma da SEDAM.

Além das sanções administrativas, quem provocar incêndios pode responder criminalmente. A pena pode chegar a seis anos de prisão, dependendo das circunstâncias.

Riscos à saúde e impactos ambientais

As queimadas, além de ilegais, afetam a saúde da população. A fumaça e os gases poluentes prejudicam principalmente crianças, idosos e pessoas com doenças como asma ou bronquite. Os efeitos incluem crises respiratórias, problemas no coração, nos olhos e falta de ar.

Esses danos podem ser evitados com a colaboração da população. Por isso, os órgãos públicos pedem que os moradores evitem a queima de lixo e vegetação, tanto na cidade quanto no campo, especialmente sem autorização.

Canais de denúncia

Quem presenciar queimadas pode denunciar pelos seguintes canais:

Colorado do Oeste: (69) 99904-4652 (Ouvidoria – WhatsApp)

Cabixi: (69) 3345-2353

Batalhão de Polícia Ambiental (BPA): (69) 9960-9080 (abrangência regional)

SEDAM: 0800 647 1150

Corpo de Bombeiros: 193 ou (69) 99276-6892 (WhatsApp)

Polícia Militar – Colorado do Oeste: 190 ou (69) 3341-2461 / 3341-2425

Polícia Militar – Cabixi: 190 ou (69) 3345-2313 / 3345-2542

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)

Desmatamento na Amazônia ajuda a provocar casos de oropouche em outras regiões

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Pesquisas científicas demonstram como o vírus, associado à Amazônia, espalha-se com força graças ao desmatamento e depredação ambiental

Dois estudos recentes, ambos com colaboração de pesquisadores da Fiocruz, revelam como o vírus oropouche, historicamente associado à Amazônia, chegou ao Sudeste do Brasil. Os artigos detalham a introdução do arbovírus no Espírito Santo e no Rio de Janeiro desde o início de 2024. Fatores como desmatamento e mudanças climáticas são apontados como propulsores da circulação do patógeno, que, segundo análises genômicas, originou novas sublinhagens fora da Amazônia.

Transmitido principalmente pelo maruim ( Culicoides paraensis ), o oropouche provoca sintomas semelhantes aos da dengue e da chikungunya, como febre alta, dor de cabeça intensa, dores musculares e nas articulações. “A nova linhagem do oropouche chegou ao Sudeste no início de 2024 e, em dois meses, já havia muitos casos. O vírus encontrou um nicho ecológico favorável e se espalhou rapidamente, criando ainda outras sublinhagens”, explica o chefe do Laboratório de Arbovírus e Hemorrágicos do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e coautor dos dois estudos, Felipe Naveca. As investigações contaram com a participação de profissionais da Fiocruz Amazônia, do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) e de outras instituições de pesquisa.

Dispersão acelerada no Espírito Santo

No Espírito Santo, o artigo Emergência do Vírus Oropouche no Estado do Espírito Santo, Brasil, 2024, publicado na revista Emerging Infectious Diseases, analisou 339 casos confirmados de oropouche notificados entre março e junho de 2024. Os pesquisadores se basearam em dados de vigilância epidemiológica coletados pelo Ministério da Saúde, por meio dos sistemas e-SUS Notifica e Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL).

Distribuídas em 17 municípios capixabas, a maioria das ocorrências foi observada em regiões de cultivo de café, cacau, pimenta e coco. Esses ambientes, segundo Naveca, são ideais para a proliferação do maruim. “Essa associação com culturas como banana e cacau faz sentido, porque são locais com muita matéria orgânica em decomposição e umidade — condições favoráveis à proliferação do maruim”, comenta.

A análise genômica revelou que os casos capixabas estão ligados à linhagem conhecida como OROVBR-2015–2024, originado na Amazônia, que foi descrita no artigo Surtos humanos de um novo vírus Oropouche recombinante na região amazônica brasileira, coordenado por Naveca. Os dados mostram que essa versão do vírus é resultado de um rearranjo genético, ou seja, ela herdou parte do material genético de outros vírus que circularam recentemente na Amazônia, formando uma nova combinação de segmentos genômicos.

As novas pesquisas também identificaram múltiplas introduções independentes do vírus no Espírito Santo, vindas de diferentes regiões da Amazônia, o que reforça o potencial de expansão da arbovirose para outras áreas do Sudeste. Outro aspecto que chamou a atenção dos cientistas foi a velocidade de transmissão. Em cerca de onze semanas, o oropouche atingiu um número de casos semelhante ao de arboviroses já estabelecidas no estado, como dengue e chikungunya.

O artigo estima que cada pessoa infectada pode transmitir o vírus pelo vetor para outros três indivíduos, em média. “A transmissibilidade estimada, é semelhante às dinâmicas observadas em arbovírus urbanos e silvestres que circulam em populações que tiveram pouco ou nenhum contato com o vírus”, observa.

Na prática, esses dados indicam que o oropouche encontrou no Espírito Santo um ambiente com grande quantidade de pessoas vulneráveis, o que favoreceu a rápida disseminação. Para os pesquisadores, a alta taxa de transmissão, somada à falta de imunidade coletiva, representa um sinal de alerta para o risco de novos surtos em outras regiões que ainda não enfrentaram a circulação do vírus.

O estudo ainda destaca que o perfil dos infectados foi majoritariamente de homens adultos, especialmente aqueles com mais de 20 anos. Esse perfil, segundo Naveca, é compatível com a rotina de trabalhadores das propriedades rurais, que estão mais expostos ao vetor. “A predominância masculina pode refletir a exposição ocupacional em atividades agrícolas rurais, aumentando o contato com o vetor”, comenta.

‘Intercâmbio viral’ entre Rio e Espírito Santo

No estado do Rio de Janeiro, o estudo Transmissão sustentada do vírus Oropouche na Mata Atlântica do Rio de Janeiro: evidências genômicas ao longo de um período de dois anos, disponível em formato de preprint na plataforma medRxiv, analisou a disseminação do oropouche no estado a partir de dados de vigilância epidemiológica. Os pesquisadores utilizaram informações do Painel Epidemiológico do Ministério da Saúde, que registrou mais de 1,5 mil casos confirmados entre janeiro de 2024 e maio de 2025.

Ainda em andamento, a pesquisa já foi capaz de indicar que o epicentro da transmissão foi o município de Piraí, no Sul Fluminense. De lá, o vírus se espalhou para a Região Metropolitana e o Norte Fluminense, atingindo principalmente municípios pequenos localizados em áreas de Mata Atlântica.

As análises genômicas identificaram uma sublinhagem chamada OROVRJ/ES, presente tanto no Rio de Janeiro quanto no Espírito Santo. A descoberta reforça o cenário de intercâmbio viral entre os dois estados, indicando que o vírus não apenas chegou ao Sudeste, mas também passou a circular de forma local nas duas regiões.

“A linhagem OROVBR-2015–2024 saiu da Amazônia e se espalhou por diferentes regiões do Brasil, estabelecendo surtos fora das áreas tradicionais. No Espírito Santo e no Rio de Janeiro, observamos sublinhagens específicas que mostram como o vírus se adaptou e circulou localmente”, destaca Naveca.

Além de mapear as rotas de disseminação, o estudo calculou a velocidade média de propagação do vírus no Estado do Rio. Segundo os pesquisadores, a sublinagem OROVRJ/ES se espalhou a uma taxa média de 0,3 km por dia, com picos de até 0,5 km/dia no início de 2024, caindo para cerca de 0,1 km/dia ao longo de 2025.

A maioria dos deslocamentos ocorreu em distâncias muito curtas, considerando o trajeto entre os locais de transmissão identificados nas análises genômicas. O texto explica que metade dos eventos de dispersão do vírus aconteceu em menos de 2 km, enquanto outros 30% ocorreram entre 2 e 10 quilômetros. Na prática, esse padrão de dispersão ajuda a explicar por que os casos se concentraram em pequenos municípios no entorno da Mata Atlântica, onde a proximidade entre comunidades e áreas de vegetação preservada favoreceu a transmissão local do vírus.

Mudanças climáticas e importância da vigilância genômica

Naveca reforça que fatores como mudanças climáticas e degradação ambiental estão diretamente ligados à expansão do oropouche para áreas fora da Amazônia. “Desmatamento e alterações no regime de chuvas intensificaram a abundância de vetores na Amazônia e criaram zonas de dispersão, como o sul do Amazonas, Acre e norte de Rondônia — que se tornaram áreas com alta concentração de casos e intensa transmissão viral”, explica Naveca.

Segundo o pesquisador, embora o Espírito Santo tenha registrado queda nos casos recentemente, é possível que, no futuro, o vírus se torne recorrente em estados como ES, RJ e MG. Isso porque o oropouche pode circular silenciosamente em animais e voltar a infectar humanos quando houver vetores suficientes.

“Nós temos uma população sem imunidade prévia. Se houver condições ecológicas favoráveis e vetores abundantes, o vírus pode se estabelecer de forma permanente fora da Amazônia”, alerta. Os resultados reforçam a importância da vigilância genômica no monitoramento de arboviroses emergentes.

Segundo o pesquisador, a inclusão do oropouche nos protocolos de diagnóstico foi fundamental para a identificação dos casos no Sudeste. “Se não houvesse teste específico para oropouche, esses casos passariam como suspeitos de infecção por dengue”, salienta o especialista.

Além do IOC, participaram do estudo no Espírito Santo pesquisadores da Fiocruz Amazônia (ILMD/Fiocruz), da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e da Secretaria da Saúde do Espírito Santo. Para a pesquisa no Rio de Janeiro, profissionais da Universidade Federal Fluminense (UFF), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) atuaram ao lado do IOC/Fiocruz.

Link: https://portal.fiocruz.br/noticia/2025/06/estudos-mostram-como-o-virus-oropouche-esta-se-espalhando-no-rio-de-janeiro-e-no