Início das apresentações detalha o diagnóstico da educação infantil e marca o avanço do cronograma para elaboração do novo PEE
Imagem: Jacson Pessoa
O SINTERO participou, na terça-feira (25/11), de mais uma etapa na Comissão para Elaboração do Plano Estadual de Educação (PEE) – decênio 2026-2036, da qual atua como membro da Comissão Gestora. O encontro marcou o início das apresentações detalhadas do plano, começando pelo diagnóstico da educação infantil, primeiro dos 19 objetivos, acompanhados de metas e estratégias que irão orientar o fortalecimento da educação em Rondônia.
O encontro reuniu representantes de diversas entidades, entre elas Seduc, Sinepe, Undime, Uncme, Assembleia Legislativa, Ifro, Unir, Idep, Fee e CEE. O SINTERO esteve representado pelas diretoras das Secretarias de Assuntos Educacionais e de Formação Sindical, que integram a comissão como membras.
As reuniões da comissão ocorrem às terças e quintas-feiras, garantindo acompanhamento de todas as etapas do PEE. As diretoras reforçaram a importância de o SINTERO levar a voz da comunidade escolar, em especial dos/as Trabalhadores/as em educação, para a construção de políticas públicas que atendam de forma concreta às necessidades da rede estadual.
Para o SINTERO, participar da Comissão Gestora significa garantir um espaço para defender direitos, influenciar decisões e construir uma educação pública de qualidade da rede pública de ensino do estado de Rondônia, beneficiando profissionais da educação, estudantes e toda a sociedade.
Em entrevista à Voz do Brasil desta sexta-feira (28), o secretário especial da Receita Federal detalhou o Projeto de Lei Complementar (PLP) 125/22 que cria o Código de Defesa do Contribuinte
José Cruz/Agência Brasil
Projeto de Lei Complementar (PLP) 125/22, que cria o Código de Defesa do Contribuinte e tem como um dos principais focos, combater os devedores contumazes, contribuintes que sonegam impostos de forma deliberada e recorrente, deve ser aprovado em breve. De acordo com o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, as frentes parlamentares relacionadasaos empresários já se manifestaramem apoio ao projeto.
Nós estamos bastante animados,porque nós temos ouvidouma quase unanimidade dos parlamentaresfavoravelmente aessa aprovação. Então, nós acreditamos que sim, teremosuma boa notícia aí pros bons contribuintesbrasileiros com a aprovaçãoda lei contra o devedor contumaze pela conformidadepelo bom tratamento aos bons contribuintes”, destacou o secretário em entrevista à Voz do Brasil desta sexta-feira (28/11).
O Projeto de Lei Complementar já foi aprovado no Senado e aguarda a tramitação na Câmara dos Deputados. O projeto contém dispositivos que darão aos governos, União, estados e municípios, mais força para combater sonegadores que servem ao crime organizado para lavar dinheiro de origem ilícita.
Para além dos sonegadores, o projeto de lei vai favorecer os bons contribuintes. De acordo com Barreirinhas, a aprovação da lei vai permitir que o bom contribuinte não seja autuado diretamente pela Receita Federal. “[A empresa] será sempre orientada, sempre receberá a orientação da Receita Federal pra poder se autorregularizar. Mas para a gente melhorar o tratamento pros bons contribuintes, eu preciso separar o joio do trigo”, destacou.
“E nessecaso aí, o joio é o devedor contumaz. É uma pequena minoria quenão são nem contribuintes.São pessoas que se utilizam daatividade empresarial ou daestrutura empresarial pra nãopagar tributo e com isso ter umavantagem competitiva e ganhardinheiro com isso. Nós estamosfalando de pouco mais de milcontribuintes apenas, que serãoclassificados como devedores contumaz, dentre mais de vintemilhões de empresas brasileiras”, explicou o secretário.
Barreirinhas explicou ainda que um empresário pode ser inadimplente sem ser, necessariamente, classificado como um devedor contumaz. “Então, agrande diferença é a seguinte,um empresário, ele pode serinadimplente, ele pode ter umadificuldade e não conseguirpagar tributo. Isso podeacontecer com qualquer um. Elenão é um devedor contumaz, nãoé desse empresário que nós estamosfalando”, pontuou.
Nós estamos falandodaquele empresário queabre a empresa com aintenção de não pagar tributo.Ele age com a intenção de nãorecolher o tributo e com isso teressa vantagem competitiva, comisso ganhar dinheiro. Esse é odevedor contumaz e pra esse alegislação tem que ser mais dura”, afirmou Barreirinhas.
Leia a entrevista completa a seguir:
Eu queriasecretário que o senhorcomeçasse falando pra gentesobre a operação Poço de Lobatoque foi deflagrada ontem, né?Pela Receita Federal e outrosórgãos públicos pra combatersonegação fiscal, outroscrimes. Queria que o senhorfalasse sobre ela e tambémsobre como essa operação serelaciona com o projeto dodevedor contumaz que édefendido pelo governo e tá praser votado aí no CongressoNacional.
Boa noite, perfeito.A operação Poço de Lobato,ela é mais uma operação deparceria da Receita Federal comoutros órgãos parceiros, emespecial o Ministério Público.E ela é importante porquedesvendou um esquema grande ecomplexo de sonegação fiscal,evasão de visa e ocultação depatrimônio.
E no meio desseesquema todo, está um dosmaiores devedores contumazesdo Brasil, um grupo econômicocujo negócio principal é nãopagar tributo, é por meio donão pagamento do tributo queela gera o resultado pros seussócios, pra aqueles que ganhamcom essa atividade criminosa.Então, ele tem tudo a ver como nosso projeto contra o devedor contumaz, nossoprojeto de lei que já foiaprovado lá no Senado Federal eagora acabamos de ter aindicação do relator, estamosbastante esperançosos que sejatambém aprovado na Câmara dosDeputados.
E quem são então,secretário, esses devedorescontumazes, como é que a gentecaracteriza esse tipo específico,né, de empresa inadimplente,por que que isso pode estarassociado ao crime organizado?
É muito importante deixar claroque esse nosso projeto do devedor contumaz, ele é muitomais amplo, ele trata dos bonscontribuintes que são a grandemaioria dos contribuintes,99% doscontribuintes, eles vão ter umtratamento melhor com a aprovaçãodessa lei.
Ela vai permitir, porexemplo, que o bom contribuintenão seja autuado diretamentepela Receita Federal. Ela serásempre orientada, semprereceberá a orientação da ReceitaFederal pra poder seautorregularizar. Mas pra gentemelhorar o tratamento pros bonscontribuintes, eu precisoseparar o joio do trigo.
E nessecaso aí, o joio é o devedor contumaz. É uma pequena minoria quenão são nem contribuintes, né?São pessoas que se utilizam daatividade empresarial ou daestrutura empresarial pra nãopagar tributo e com isso ter umavantagem competitiva e ganhardinheiro com isso. Nós estamosfalando de pouco mais de milcontribuintes apenas, que serãoclassificados como devedores contumaz, dentre mais de vintemilhões de empresas brasileiras.
Então, uma pequena minoria, masque causa um estrago enorme emdeterminados setores. Então, agrande diferença é a seguinte,um empresário, ele pode serinadimplente, ele pode ter umadificuldade e não conseguirpagar tributo. Isso podeacontecer com qualquer um.
Elenão é um devedor contumaz, nãoé desse empresário que nós estamosfalando.
Nós estamos falandodaquele empresário queele abre a empresa com aintenção de não pagar tributo.Ele age com a intenção de nãorecolher o tributo e com isso teressa vantagem competitiva, comisso ganhar dinheiro. Esse é odevedor contumaz e pra esse alegislação tem que ser mais dura.
Inclusive, né? O próprio projetode lei faz essa definição dequantas vezes a a empresa ficadevendo, né? Dentro de um períodode tempo, pra deixar bem claroque se trata de uma situaçãorecorrente e demaneira objetiva, né?
Exatamente.Essa é a grande vantagem da lei. Ela não dá margem pro bomcontribuinte, pro empresário quemomentaneamente tem algum problema,ser caracterizado como devedor contumaz,esse risco não existe. Nós tomamostodo cuidado na normatização.O que que tá dizendo lá? Primeira coisaque não é empresário pequeno,né? A dívida tem que ser superiora quinze milhões de reaispra começo de conversa.
Então, adívida tem que ser maior que R$ 15 milhões e esse valor tem que ser superiorao patrimônio da empresa. Às vezes aempresa deve quinze milhões, mas temtrinta, quarenta, cem milhões de patrimônio.Não é um devedor contumaz.
Ela é uma empresa solvente. Nós estamos falandode empresas que tem uma enormidade,mais de quinze milhões de dívidase não tem patrimônio. Mas não ésó isso.
Além de ter quinzemilhões de dívidas superior aopatrimônio, isso tem que ser recorrente,tem que ser por períodoscontínuos de tempo e tem que ser tambéminjustificável.Há uma série de situações que você justificaisso. Você justifica,por exemplo, olha, eu não paguei porqueeu tenho uma discussão relevanterelacionada a isso e essa relevânciafoi reconhecida pelo judiciário.
É lá um processo queestá em julgamento repetitivo peloSTJ, por exemplo.Nesses casos em que há relevância do debate,nós não vamos considerar ele comoum devedor contumaz. Então,tem que ter mais do que quinze milhõese ser superior ao débito, temque ser algo recorrente, não é algousual e tem que ser injustificável.
Agora, além da arrecadação,secretário, diretamente,que obviamente a gente temimpactos nisso, o projeto também temoutros impactos econômicos, por exemplo,deixar a concorrência maissaudável, a concorrência entre asempresas mais leal.Eu diria que essa segunda parte é a maisimportante a rigor, porque veja,nós estamos falando, os devedores contumaz,de mil e poucas empresas que devemmais de duzentos bilhões de reais.É uma enormidade de dinheiro,mas nós não temos esperança dereceber esse dinheiro.
Por quê?Porque são empresas abertas com laranja,sem patrimônio nenhum. O que nósqueremos é tirar elas do mercadoe abrir espaço para que obom empresário possa atuar, porquehoje o empresário não consegue atuar em determinadossetores, em determinados regiões dopaís, porque ela está ocupadapor esses devedores contumaz. Então,o mais importante do projeto não é tantoarrecadar com essas empresas, é retirá-lasdo mercado para que o bomempresário possa entrar.
Então, é umamedida de saneamento, é uma medidaque ajuda, é uma medida boapara os bons empresários brasileiros.
É até o tipo de medidaque pode, no futuro, propiciaruma queda de impostos, porqueo ambiente todo fica mais saudável, né?
Exatamente. Quandotodo mundo paga, cada um paga menos,né? A questão é que essas pessoas,essas poucasempresas que são devedores contumazque não pagam o imposto,forçam as outras todas a pagar maispara que a conta feche.
Então, quandonós saneamos o mercado, éverdade, nós temos, sim, espaço paraessa redução. E foi interessante você dizerisso, porque essa lei do devedor contumaz, na outra parte que eu falei,que é a parte da conformidade, aparte das bondades, tem exatamente isso.O bom contribuinte, quando essa lei foraprovada e estiver numa notamáxima de conformidade, a partirde um ano nessa nota, ele temuma redução de um ponto percentualda contribuição social sobre o lucro líquido.
No segundo ano, tira-seoutro ponto percentual. No terceiroano, outro ponto percentual,até se retirar três pontos percentuaisda contribuição social sobre o lucro líquido.Exatamente nessa linha.
Eu tiro o mau contribuinte,o devedor contumaz do mercado, epremio aquele bom contribuinte que dámenos trabalho, é justo que ele pague menostributo.
Agora, rapidamente, pra genteencerrar, secretário,o governo entende que esse projeto tá maduro,que as discussões já foram feitas,ele tá pronto, deve ser votado logo,qual é a expectativa?
Nós estamos bastante animados agoracom a indicação do relator,porque nós temos ouvidouma quase unanimidade dos parlamentaresfavoravelmente aessa aprovação. Praticamente todasas frentes parlamentares relacionadasaos empresários já se manifestaramem apoio à aprovação.
Então,nós acreditamos que sim, teremosuma boa notícia aí pros bons contribuintesbrasileiros com a aprovaçãoda lei contra o devedor contumaze pela conformidadepelo bom tratamento aos bons contribuintes.
Diante de condições de geração de energia mais favoráveis, foi possível mudar da bandeira vermelha patamar 1 para amarela, segundo decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciada nesta sexta (28/11)
Agência Gov | via Aneel
Arquivo
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anuncia nesta sexta-feira (28/11) que a bandeira tarifária passou da vermelha patamar 1 em novembro para amarela em dezembro. Isso significa que o consumidor deixa de pagar R$ 4,46 a cada 100 KW/h consumidos e passa a pagar R$ 1,885 a cada 100 KW/h consumidos.
Com a entrada do período chuvoso no país, a previsão de chuvas para dezembro é superior às chuvas que ocorreram em novembro, na maior parte do país. Contudo, essa expectativa de chuvas está, em geral, abaixo da sua média histórica para esse mês do ano. Diante de condições de geração de energia um pouco mais favoráveis, foi possível mudar da bandeira vermelha patamar 1 para amarela. Por isso, o acionamento das termelétricas continua sendo essencial para atender à demanda.
Além disso, a geração solar é intermitente e não fornece energia de forma contínua, especialmente no período noturno e nos horários de maior consumo.
O mecanismo das bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para indicar o custo real da energia. Ele reflete o custo variável da produção de energia, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, e o acionamento de fontes de geração.
A ANEEL reforça a importância do uso responsável da energia elétrica, que evita desperdícios e contribui com a sustentabilidade do setor elétrico.
Com mais de 85 mil novos empregos gerados em outubro, o Brasil chega a 1,8 milhão de vagas criadas no acumulado deste ano. E agora quem ganha até R$ 5 mil por mês não paga mais Imposto de Renda. Confira essas e outras notícias do Governo Lula no programa especial do Canal Gov
Combater a desigualdade é termos a capacidade de nos indignarmos com aquilo que está errado. O bom governante se preocupa com aqueles que são invisíveis. Muito dinheiro na mão de poucos significa miséria, mas pouco dinheiro na mão de muitos significa distribuição de riqueza”, afirmou Lula.
A taxa de desocupação no trimestre encerrado em outubro caiu e registrou o menor nível da história! O índice ficou em 5,4%. De acordo com o IBGE, odesemprego recuou tanto emrelação ao trimestre anterior, quanto na comparação com o mesmo período do ano passado.
O Gás do Povo, maior programa de combate à pobreza energética do país, já começou a garantir a recarga gratuita dos botijões aos beneficiários. Na primeira fase, serão atendidas cerca de 1 milhão de famílias, em dez capitais. A fase inicial marca o início da expansão do programa, que deverá alcançar mais de 15 milhões de famílias até março de 2026.
O Governo do Brasil encaminhou ao Congresso Nacional projetos de lei para criação de duas novas universidades públicas: a Universidade Federal Indígena e a Universidade Federal do Esporte. As instituições vão ampliar o acesso ao ensino superior e atender demandas históricas do país, com foco na inclusão, na diversidade e na formação de profissionais em áreas estratégicas.
Documento atualiza critérios, orientações e fluxos assistenciais voltados ao cuidado auditivo de recém-nascidos em todo o país
Foto: Erasmo Salomão/MS
O Ministério da Saúde lançou, neste sábado (29), o novo Guia Nacional da Triagem Auditiva Neonatal (TAN). O documento atualiza critérios, orientações e fluxos assistenciais voltados ao cuidado auditivo de recém-nascidos em todo o país. O objetivo é garantir diagnóstico precoce, acesso ao tratamento e melhores oportunidades de desenvolvimento comunicativo para as crianças, promovendo mais equidade e inclusão social desde o início da vida.
A apresentação oficial do documento ocorreu durante o 33º Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (CBFa), em São Paulo (SP). O evento contou com a presença do diretor do Departamento de Atenção Especializada e Temática (DAET) do Ministério da Saúde, Arthur Mello, e do coordenador-geral de Saúde da Pessoa com Deficiência da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (SAES), Arthur Medeiros.
Entre as principais novidades, o guia apresenta novas orientações para maternidades, equipes da atenção primária, serviços de referência e equipes multiprofissionais. As atualizações buscam padronizar indicadores, fortalecer o monitoramento contínuo das ações e promover uma mudança significativa na prática clínica, ao atualizar os fluxos nos serviços de saúde.
No documento anterior, todos os bebês passavam pelos mesmos exames: emissões otoacústicas e o BERA (Teste de Potencial Evocado Auditivo). Na nova versão, os indicadores de risco foram revisados, permitindo que a triagem seja direcionada conforme o tipo de perda auditiva mais provável para cada criança.
Um exemplo é o caso de bebês que permanecem internados por mais de cinco dias em UTI neonatal. Esse grupo apresenta maior risco de desenvolver perda auditiva do tipo retrococlear. O exame mais adequado para identificar essa alteração é o BERA e, com as mudanças, esses recém-nascidos agora serão encaminhados diretamente para esse teste, garantindo maior precisão diagnóstica e racionalidade no fluxo de atendimento.
Além de aprimorar a sensibilidade dos exames para detecção precoce da perda auditiva, o novo fluxo também otimiza as filas de teste e reteste, tornando o acesso mais rápido e democrático.
De acordo com o coordenador-geral de Saúde da Pessoa com Deficiência, Arthur Medeiros, atualizar o guia significa orientar melhor a rede, qualificar profissionais e assegurar que nenhuma criança seja excluída do cuidado. “Quando o SUS identifica precocemente e acompanha com qualidade, garantimos a cada bebê o direito de desenvolver sua linguagem, vínculos, aprendizagem e participação social. Esse é um compromisso de inclusão e de futuro”, disse.
Meta é 70% de cobertura
Entre 2023 e 2024, o Brasil alcançou 42% de cobertura da Triagem Auditiva Neonatal e, em 2025, esse índice subiu para 46%. A meta é atingir 70% de cobertura, de acordo com o consultor da Coordenação-Geral de Saúde da Pessoa com Deficiência, Victor Fonseca Vieira. O Distrito Federal registrou o melhor desempenho, com 95%, seguido por Santa Catarina (75%), Mato Grosso do Sul (66%), Rio Grande do Sul (63%) e Minas Gerais (61%). Os demais estados ficaram abaixo de 60%.
Além da atualização do documento, o Ministério da Saúde tem ampliado os esforços para assegurar que nenhum bebê fique sem acesso ao teste. As ações incluem investimentos, aquisição de equipamentos, atualização de normas e apoio a gestores municipais, estaduais e federais.
O trabalho também fortalece ações integradas com educação, inclusão e formação social, como ressalta a coordenadora do Departamento de Audição e Equilíbrio da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa), Doris Ruthy Lewis. “Essa atualização é de grande importância para a prática clínica, padronização de procedimentos e qualificação da rede de atenção.”
Iniciativas ampliam o acesso a exames, tratamentos e tecnologias para o cuidado oncológico no SUS
Foto: João Risi/MS
O câncer é uma das principais causas de mortalidade no Brasil. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 705 mil casos da doença foram registrados no triênio 2023-2025. Para ampliar a prevenção, o diagnóstico precoce e o acesso ao tratamento, o Ministério da Saúde lançou e implementou uma série de políticas e ações para expandir o cuidado da pessoa com câncer neste ano.
Uma das iniciativas foi a ampliação do acesso à mamografia no Sistema Único de Saúde (SUS). Agora, mulheres de 40 a 49 anos, mesmo sem sinais ou sintomas, podem realizar o exame na rede pública. Antes, a oferta era recomendada para o público entre 50 e 69 anos. A idade limite também ampliou, que até então era de 69 anos, passará a ser até 74 anos. A medida visa garantir a detecção precoce e aumentar as chances de cura.
Uma das iniciativas foi a ampliação do acesso à mamografia no SUS. Agora, mulheres de 40 a 49 anos, mesmo sem sinais ou sintomas, podem realizar o exame na rede pública — antes, a recomendação era para o público de 50 a 69 anos. A idade limite também foi ampliada: de 69 para 74 anos. A medida visa garantir a detecção precoce e aumentar as chances de cura.
O tratamento oncológico é uma das prioridades do Agora Tem Especialistas, programa do governo federal para ampliar o acesso da população ao atendimento especializado. Por meio de parcerias com hospitais privados, o programa passa a ofertar serviços de alta complexidade e cuidados oncológicos a pacientes do SUS. Além disso, carretas móveis levaram assistência em 22 estados em outubro, com ofertas de exames e consultas. O programa também entregou 13 aceleradores lineares em quatro estados, a expectativa é entregar 121 até o fim de 2026.
Maior agilidade no diagnóstico
Com foco em tecnologia e agilidade, o Ministério da Saúde lançou o Super Centro para Diagnóstico de Câncer, no Hospital Albert Einsten, que vai garantir laudos de biópsias cinco vezes mais rápidos. A unidade tem capacidade para realizar até mil laudos por dia e 400 mil por ano, com telepatologia, telelaudos e teleconsultoria para otimizar o diagnóstico do paciente e reduzir o tempo de espera ao tratamento do câncer.
Para expandir a proteção entre adolescentes contra o HPV, o Ministério também implementou a estratégia de resgate vacinal até dezembro para jovens de 15 a 19 anos que ainda não se vacinaram. A vacina contra o HPV, em dose única, é fundamental na prevenção de cânceres de colo de útero, vulva, pênis e garganta e pescoço.
Novas tecnologias
A rede pública passou a ofertar o teste de biologia molecular DNA-HPV, uma tecnologia inovadora e 100% nacional para detectar o câncer de colo do útero. O novo método detecta 14 genótipos do papilomavírus humano e identifica a presença do vírus no organismo antes da ocorrência de lesões ou câncer em estágios iniciais, ele substituirá o Papanicolau e está sendo implementado gradativamente gradativa em 12 estados brasileiros.
Para reforçar o tratamento do câncer de mama, o Ministério da Saúde recebeu primeiro lote do Trastuzumabe Entansina, medicamento de última geração para tratamento do câncer de mama HER2-positivo, uma das formas mais agressivas da doença. Ao todo, serão quatro lotes do medicamento, com entregas previstas para dezembro de 2025, março e julho de 2026.
Com essas ações, o Ministério da Saúde avança na qualificação da prevenção, do diagnóstico e do tratamento do câncer no país. As novas tecnologias permitirão que a população tenha assistência rápida, integral e com equidade.
O Ministério Público de Rondônia (MPRO) realizou uma capacitação com palestra e oficinas temáticas sobre prevenção da violência contra mulheres e meninas no ambiente escolar, na sexta-feira (28/11). A atividade foi desenvolvida por meio da Comissão de Equidade de Gênero, Raça e Diversidade, do Grupo de Atuação Especial da Educação (Gaeduc), em colaboração com as Promotorias de Justiça, a Ouvidoria das Mulheres do MPRO e o Núcleo de Atendimento às Vítimas (Navit). A ação fez parte da campanha “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres” e aconteceu no auditório da Faculdade São Lucas – Campus II, em Porto Velho.
O evento reuniu membros e servidores do MPRO, a defensora pública Débora Machado Aragão; a secretária de Estado da Educação (Seduc), Albaniza Batista de Oliveira; a superintendente regional de Educação de Porto Velho, Izis Cubia Mendes Leandro da Silva; o secretário municipal adjunto de Educação de Porto Velho, Giordani dos Santos Lima; e o diretor do corpo de alunos do Colégio Militar Dom Pedro II, capitão do Corpo de Bombeiros Augusto Flores. Também participaram professores e gestores da rede pública de ensino, para discutir formas de mobilização e proteção de gênero.
Representando o Procurador-Geral de Justiça, a promotora e coordenadora do Gaeduc, Luciana Ondei Rodrigues Silva, explicou que a iniciativa reafirma o compromisso institucional com a construção de uma sociedade mais justa e segura. Segundo ela, ações coletivas são fundamentais para garantir proteção e oportunidades iguais, especialmente no ambiente escolar, tema central da mobilização.
A promotora de Justiça destacou ainda a urgência do enfrentamento à violência de gênero e ressaltou que a escola deve ser um espaço seguro e de desenvolvimento. “Quando essa violência se instala, ela interrompe futuros, limita possibilidades e silencia potenciais que deveriam florescer com liberdade”, afirmou Luciana Ondei.
A coordenadora do Navit, promotora de Justiça Tânia Garcia, pontuou que iniciar as atividades dos 21 Dias de Ativismo em ambiente escolar representou uma ação estratégica institucional. “Esta é uma abertura muito simbólica porque um dos principais ativismos para a erradicação da violência contra meninas e mulheres está na educação. Neste local podemos intensificar o enfrentamento, criar uma rede de apoio para a superação e trabalhar de forma eficiente quanto à prevenção da violência”, reforçou a promotora Tânia Garcia.
Atividades
No período da manhã, foi realizada uma palestra com o tema “Mobilização pelo fim da violência no ambiente escolar, especialmente contra meninas e mulheres”. À tarde, aconteceram oficinas temáticas para colocar em prática os conhecimentos adquiridos durante a capacitação. As especialistas em gestão educacional, Elvira Pimentel e Danila Di Pietro, conduziram as atividades, trazendo experiências práticas sobre administração educacional e proteção de estudantes.
O objetivo foi apresentar estratégias para prevenir agressões físicas, psicológicas e outras formas de violência dentro das escolas, além de estimular a construção de comportamentos masculinos saudáveis. A violência pode ser caracterizada como qualquer ato que machuca ou prejudica alguém, seja com palavras ou ações.
O encontro ocorreu de forma híbrida, com participantes presentes no local e outros acompanhando online, por meio do canal oficial do Ministério Público de Rondônia no YouTube. Professores e gestores puderam interagir com as palestrantes e tirar dúvidas sobre como agir diante de situações de risco.
Com a iniciativa, o Ministério Público de Rondônia reforça a união entre instituições e sociedade a fim de garantir ambientes seguros e livres de violência, em especial para meninas e mulheres no ambiente escolar.
Municípios de Belém, Ananindeua e Marituba, no Pará, realizam primeiro dia de aplicação no domingo (30). Portões serão abertos às 12h e fechados às 13h. Provas começam às 13h30, no horário de Brasília (DF)
Foto: Divulgação/MEC
No domingo, 30 de novembro, os participantes de Belém, Ananindeua e Marituba, no Pará, participarão do primeiro dia de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025. Embora os municípios realizem o exame em data distinta, todos os procedimentos, orientações e regras permanecem os mesmos adotados na aplicação regular.
No primeiro dia, os portões serão abertos às 12h e fechados às 13h. As provas começam às 13h30 e se encerram às 19h. Os estudantes resolverão questões de linguagens, códigos e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias, além da redação. A aplicação segue o horário de Brasília (DF).
Os participantes devem verificar o local de prova acessando o Cartão de Confirmação de Inscrição, disponível na Página do Participante. O documento informa o número de inscrição, as datas e os horários das provas, além de indicar se o participante tem direito a atendimento especializado ou ao uso do nome social, quando for o caso. Apesar de não ser obrigatório, o Inep recomenda levar o Cartão nos dias de exame.
Teoria de Resposta ao Item –O Enem segue a Teoria de Resposta ao Item (TRI), que avalia o desempenho dos participantes considerando o nível de conhecimento individual e as características de cada questão, o que permite a comparabilidade entre os resultados de provas diferentes.
Mesmo com provas distintas da aplicação regular, a metodologia garante a equidade e a isonomia para todos os inscritos. Os participantes de Belém, Marituba e Ananindeua (PA) terão um tema inédito de redação, mas que também será corrigida segundo a mesma matriz de correção da prova regular, assegurando a equivalência entre as notas.
Documentação–Para fazer o Enem, o participante deverá apresentar um documento de identificação original com foto, emitido por órgãos oficiais, conforme especificado em edital.
São aceitos como documentos válidos: Carteira de Identidade (expedida por secretarias de Segurança Pública, Forças Armadas, Polícia Militar ou Polícia Federal); documentos de identificação profissional emitidos por ordens ou conselhos de classe reconhecidos por lei; passaporte; Carteira Nacional de Habilitação (CNH), conforme a Lei n.º 9.503/1997; e Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) impressa e emitida após 27 de janeiro de 1997.
Documentos digitais com foto, como e-Título, CIN, CNH ou RG Digital, também poderão ser apresentados nos respectivos aplicativos oficiais ou no app Gov.br.
Já para estrangeiros, os documentos válidos são: passaporte; identidade emitida pelo Ministério da Justiça para estrangeiros, inclusive refugiados, conforme a Lei n.º 9.474/1997; Carteira de Registro Nacional Migratório (CRNM) e o Documento Provisório de Registro Nacional Migratório (DPRNM), previstos na Portaria n.º 11.264/2020; cédula de identidade civil ou documento estrangeiro equivalente emitido por Estado Parte ou Associado ao Mercosul.
Também serão aceitos os documentos digitais com foto, como a CRNM e o DPRNM, quando apresentados pelo aplicativo Carteira Digital do Migrante.
Caneta–A prova deverá ser respondida com caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente. Os participantes com atendimento especializado para transtorno do espectro autista poderão utilizar caneta em material transparente com tinta colorida exclusivamente nas marcações do caderno de questões. O cartão-resposta, contudo, deve ser preenchido com caneta de tinta preta.
Objetos eletrônicos–Não será permitido o uso de qualquer equipamento eletrônico. Esses itens devem ser guardados desligados no envelope porta-objetos, antes de o(a) participante entrar no local de aplicação. O envelope deve ser mantido debaixo da carteira, lacrado e identificado, durante toda a permanência do inscrito na sala.
Ao ingressar na sala, também devem ser guardados no envelope: óculos escuros e artigos de chapelaria (boné, chapéu, viseira, gorro ou similares); caneta de material não transparente ou qualquer outro material de papelaria, bem como quaisquer outros objetos estranhos à realização do exame. Lanches são permitidos desde que sejam vistoriados pelo chefe de sala.
Declaração de comparecimento–Quem precisar comprovar presença no exame deverá emitir a Declaração de Comparecimento, disponível na Página do Participante. O documento deve ser impresso e apresentado ao chefe de sala no momento da identificação. O Inep não fornecerá comprovante de presença após a aplicação do exame.
Pará –Os municípios de Marituba, Belém e Ananindeua somam 95.784 inscritos para o Enem 2025. Desses, 21.775 são concluintes do ensino médio. Belém concentra o maior número de participantes, com 69.647. Em seguida vem Ananindeua, que registra 22.183. Já Marituba totaliza 3.954. Os dados são do Painel do Enem, disponível no portal do Inep, vinculado ao Ministério da Educação (MEC).
Enem–O Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Ao longo de mais de duas décadas de existência, o Enem tornou-se a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Programa Universidade para Todos (Prouni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Instituições de ensino públicas e privadas também utilizam o Enem para selecionar estudantes como critério único ou complementar aos processos seletivos. Os resultados individuais do Enem podem ainda ser aproveitados nos processos seletivos de instituições portuguesas que possuem convênio com o Inep para aceitar as notas do exame. Os acordos garantem acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior em Portugal.
Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações do Inep
Representantes das 27 unidades federativas participaram de formação em Brasília, que pactuou diretrizes e ações para prevenir e enfrentar violências no ambiente escolar como parte do Programa Escola que Protege
Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), realizou, nos dias 26 e 27 de novembro, em Brasília, a primeira Formação Nacional para Implementação de Estratégias de Prevenção das Violências nas Escolas. A atividade integra as ações do Programa Escola que Protege (ProEP), responsável pela operacionalização do Sistema Nacional de Acompanhamento e Combate à Violência nas Escolas (Snave), e reuniu representantes das 27 unidades da Federação, além da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), para pactuar diretrizes, metodologias e compromissos voltados à construção de ambientes educativos seguros, acolhedores e democráticos.
O encontro propôs uma imersão colaborativa, baseada em metodologias ativas, dinâmicas de grupo e planejamento aplicado, para que cada rede elaborasse diagnósticos, prioridades e mapas de ação alinhados às oito dimensões estruturantes da prevenção: cultura escolar; participação estudantil; formação continuada; rotinas seguras; práticas pedagógicas restaurativas; envolvimento comunitário; canais de comunicação; e uso de dados.
Durante a formação, a coordenadora-geral de Acompanhamento e Combate à Violência nas Escolas do MEC, Thaís Dias Luz Borges Santos, destacou a relevância da iniciativa para o fortalecimento das políticas nacionais de proteção. “Este é um evento muito importante, construído como metodologia formativa, para pactuarmos estratégias pedagógicas de prevenção. Trabalhamos com materiais estruturados para apoiar desde as secretarias até as escolas, em articulação com o Ministério dos Direitos Humanos, o Ministério da Justiça e a sociedade civil, no âmbito do Snave, operacionalizado pelo Programa Escola que Protege”.
Ao final do encontro, foi construído um quadro coletivo de compromissos nacionais que orientará as ações das redes de ensino em 2026, com foco na prevenção, na convivência democrática e no fortalecimento da cultura de paz nas escolas. Mapas de ação também foram apresentados pelas secretarias, que serão utilizados para indução de políticas, formações e apoios técnicos por parte do MEC, em articulação com estados, municípios e parceiros institucionais.
Programação – Ao longo dos dois dias de evento os educadores discutiram ações de prevenção, cuidado e participação no ambiente escolar. No primeiro dia (26), foram realizadas formações sobre cultura escolar, participação estudantil, formação continuada e criação de rotinas seguras e acolhedoras.
No segundo dia (27), os participantes retomaram os aprendizados e avançaram em temas como práticas pedagógicas inclusivas; envolvimento da comunidade escolar; comunicação e escuta qualificada; e uso de dados para diagnóstico e monitoramento. O encontro terminou com um momento coletivo de convergência, no qual foram compartilhados compromissos e decisões construídas ao longo da programação.
Cada atividade combinou exposições breves de especialistas, dinâmicas de diagnóstico e elaboração de propostas, seguidas de plenárias de devolutiva. As secretarias foram orientadas a responder três perguntas centrais: “onde estamos?”, “o que podemos fazer?” e “como vamos operacionalizar?”.
Materiais distribuídos – Os participantes receberam um conjunto de materiais técnicos que orientam a implementação das ações de prevenção às violências nas escolas, incluindo documentos orientadores do ProEP, um boletim técnico com dados nacionais, um guia introdutório sobre práticas restaurativas, um manual para elaboração de protocolos escolares em casos de ataques de violência extrema, entre outros. Os materiais foram elaborados para apoiar estados e municípios na construção de ambientes escolares mais seguros e protetivos, e todos estão disponíveis no site do programa.
Escola que Protege – O Programa Escola que Protege tem como objetivo fortalecer a capacidade das redes de ensino para prevenir e enfrentar a violência nas escolas. Ele visa promover a formação continuada de profissionais da educação e fomentar a construção de planos de enfrentamento à violência e respostas a emergências, além de assessorar as redes de ensino em casos de ataques de violência extrema.
Criado em conformidade com a Lei nº 14.643/2023, regulamentada pelo Decreto nº 12.006/2024, é a principal iniciativa do MEC na operacionalização do Sistema Nacional de Acompanhamento e Combate à Violência nas Escolas (Snave).
Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secadi
A Polícia Federal deflagrou na quarta-feira (26/11), a Operação Espelho de Papel, com o objetivo de combater crimes de estelionato, falsificação de documentos públicos, associação criminosa e lavagem de capitais, decorrentes de fraudes em contratos de empréstimos consignados firmados por meio de convênio entre o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Cacoal/RO e a Caixa Econômica Federal, destinados exclusivamente a servidores públicos da autarquia.
As investigações tiveram início após comunicação da instituição financeira, relatando irregularidades em nove contratos firmados entre setembro e novembro de 2022, com indícios de fraude documental e simulação de vínculos funcionais. Os investigados teriam utilizado documentos falsos para se fazerem passar por servidores do SAAE e, com isso, obter liberação de margens consignáveis e contratação dos empréstimos. As operações ocorreram em agências bancárias do Distrito Federal, embora os contratantes residissem em municípios de Rondônia.
O esquema envolvia a inserção indevida de dados em sistemas de consignação, movimentações financeiras atípicas e repasses de valores a terceiros, estimando-se que o prejuízo causado supere R$ 1,2 milhão de reais.
Ao todo, foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão nas cidades de Porto Velho/RO, Cacoal/RO, Vilhena/RO e Sorocaba/SP, e sequestro de bens no valor total de R$ 1.291.644,71, expedidos pela 7ª Vara Federal da Seção Judiciária de Rondônia.