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SINTERO integra e fortalece Comissão para Elaboração do novo PEE

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Início das apresentações detalha o diagnóstico da educação infantil e marca o avanço do cronograma para elaboração do novo PEE

SINTERO integra e fortalece Comissão para Elaboração do novo PEE
Imagem: Jacson Pessoa

O SINTERO participou, na terça-feira (25/11), de mais uma etapa na Comissão para Elaboração do Plano Estadual de Educação (PEE) – decênio 2026-2036, da qual atua como membro da Comissão Gestora. O encontro marcou o início das apresentações detalhadas do plano, começando pelo diagnóstico da educação infantil, primeiro dos 19 objetivos, acompanhados de metas e estratégias que irão orientar o fortalecimento da educação em Rondônia.

O encontro reuniu representantes de diversas entidades, entre elas Seduc, Sinepe, Undime, Uncme, Assembleia Legislativa, Ifro, Unir, Idep, Fee e CEE. O SINTERO esteve representado pelas diretoras das Secretarias de Assuntos Educacionais e de Formação Sindical, que integram a comissão como membras.

As reuniões da comissão ocorrem às terças e quintas-feiras, garantindo acompanhamento de todas as etapas do PEE. As diretoras reforçaram a importância de o SINTERO levar a voz da comunidade escolar, em especial dos/as Trabalhadores/as em educação, para a construção de políticas públicas que atendam de forma concreta às necessidades da rede estadual.

Para o SINTERO, participar da Comissão Gestora significa garantir um espaço para defender direitos, influenciar decisões e construir uma educação pública de qualidade da rede pública de ensino do estado de Rondônia, beneficiando profissionais da educação, estudantes e toda a sociedade.

Fonte: Secretaria de Imprensa e Divulgação – SID

‘Teremos uma boa notícia pros bons contribuintes’, afirma Robinson Barreirinhas

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Em entrevista à Voz do Brasil desta sexta-feira (28), o secretário especial da Receita Federal detalhou o Projeto de Lei Complementar (PLP) 125/22 que cria o Código de Defesa do Contribuinte

'Teremos uma boa notícia pros bons contribuintes', afirma Robinson Barreirinhas

José Cruz/Agência Brasil

Projeto de Lei Complementar (PLP) 125/22, que cria o Código de Defesa do Contribuinte e tem como um dos principais focos, combater os devedores contumazes, contribuintes que sonegam impostos de forma deliberada e recorrente, deve ser aprovado em breve. De acordo com o secretário especial da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, as frentes parlamentares relacionadas aos empresários já se manifestaram em apoio ao projeto. 

Nós estamos bastante animados, porque nós temos ouvido uma quase unanimidade dos parlamentares favoravelmente a essa aprovação. Então, nós acreditamos que sim, teremos uma boa notícia aí pros bons contribuintes brasileiros com a aprovação da lei contra o devedor contumaz e pela conformidade pelo bom tratamento aos bons contribuintes”, destacou o secretário em entrevista à Voz do Brasil desta sexta-feira (28/11). 

O Projeto de Lei Complementar já foi aprovado no Senado e aguarda a tramitação na Câmara dos Deputados. O projeto contém dispositivos que darão aos governos, União, estados e municípios, mais força para combater sonegadores que servem ao crime organizado para lavar dinheiro de origem ilícita.

Para além dos sonegadores, o projeto de lei vai favorecer os bons contribuintes. De acordo com Barreirinhas, a aprovação da lei vai permitir que o bom contribuinte não seja autuado diretamente pela Receita Federal. “[A empresa] será sempre orientada, sempre receberá a orientação da Receita Federal pra poder se autorregularizar. Mas para a gente melhorar o tratamento pros bons contribuintes, eu preciso separar o joio do trigo”, destacou.

“E nesse caso aí, o joio é o devedor contumaz. É uma pequena minoria que não são nem contribuintes. São pessoas que se utilizam da atividade empresarial ou da estrutura empresarial pra não pagar tributo e com isso ter uma vantagem competitiva e ganhar dinheiro com isso. Nós estamos falando de pouco mais de mil contribuintes apenas, que serão classificados como devedores contumaz, dentre mais de vinte milhões de empresas brasileiras”, explicou o secretário.

Barreirinhas explicou ainda que um empresário pode ser inadimplente sem ser, necessariamente, classificado como um devedor contumaz. “Então, a grande diferença é a seguinte, um empresário, ele pode ser inadimplente, ele pode ter uma dificuldade e não conseguir pagar tributo. Isso pode acontecer com qualquer um. Ele não é um devedor contumaz, não é desse empresário que nós estamos falando”, pontuou.

Nós estamos falando daquele empresário que abre a empresa com a intenção de não pagar tributo. Ele age com a intenção de não recolher o tributo e com isso ter essa vantagem competitiva, com isso ganhar dinheiro. Esse é o devedor contumaz e pra esse a legislação tem que ser mais dura”, afirmou Barreirinhas.


Leia a entrevista completa a seguir: 

Eu queria secretário que o senhor começasse falando pra gente sobre a operação Poço de Lobato que foi deflagrada ontem, né? Pela Receita Federal e outros órgãos públicos pra combater sonegação fiscal, outros crimes. Queria que o senhor falasse sobre ela e também sobre como essa operação se relaciona com o projeto do devedor contumaz que é defendido pelo governo e tá pra ser votado aí no Congresso Nacional.

Boa noite, perfeito. A operação Poço de Lobato, ela é mais uma operação de parceria da Receita Federal com outros órgãos parceiros, em especial o Ministério Público. E ela é importante porque desvendou um esquema grande e complexo de sonegação fiscal, evasão de visa e ocultação de patrimônio.

E no meio desse esquema todo, está um dos maiores devedores contumazes do Brasil, um grupo econômico cujo negócio principal é não pagar tributo, é por meio do não pagamento do tributo que ela gera o resultado pros seus sócios, pra aqueles que ganham com essa atividade criminosa. Então, ele tem tudo a ver com o nosso projeto contra o devedor contumaz, nosso projeto de lei que já foi aprovado lá no Senado Federal e agora acabamos de ter a indicação do relator, estamos bastante esperançosos que seja também aprovado na Câmara dos Deputados.

E quem são então, secretário, esses devedores contumazes, como é que a gente caracteriza esse tipo específico, né, de empresa inadimplente, por que que isso pode estar associado ao crime organizado? 

É muito importante deixar claro que esse nosso projeto do devedor contumaz, ele é muito mais amplo, ele trata dos bons contribuintes que são a grande maioria dos contribuintes, 99% dos contribuintes, eles vão ter um tratamento melhor com a aprovação dessa lei.

Ela vai permitir, por exemplo, que o bom contribuinte não seja autuado diretamente pela Receita Federal. Ela será sempre orientada, sempre receberá a orientação da Receita Federal pra poder se autorregularizar. Mas pra gente melhorar o tratamento pros bons contribuintes, eu preciso separar o joio do trigo.

E nesse caso aí, o joio é o devedor contumaz. É uma pequena minoria que não são nem contribuintes, né? São pessoas que se utilizam da atividade empresarial ou da estrutura empresarial pra não pagar tributo e com isso ter uma vantagem competitiva e ganhar dinheiro com isso. Nós estamos falando de pouco mais de mil contribuintes apenas, que serão classificados como devedores contumaz, dentre mais de vinte milhões de empresas brasileiras.

Então, uma pequena minoria, mas que causa um estrago enorme em determinados setores. Então, a grande diferença é a seguinte, um empresário, ele pode ser inadimplente, ele pode ter uma dificuldade e não conseguir pagar tributo. Isso pode acontecer com qualquer um.

Ele não é um devedor contumaz, não é desse empresário que nós estamos falando.

Nós estamos falando daquele empresário que ele abre a empresa com a intenção de não pagar tributo. Ele age com a intenção de não recolher o tributo e com isso ter essa vantagem competitiva, com isso ganhar dinheiro. Esse é o devedor contumaz e pra esse a legislação tem que ser mais dura.

Inclusive, né? O próprio projeto de lei faz essa definição de quantas vezes a a empresa fica devendo, né? Dentro de um período de tempo, pra deixar bem claro que se trata de uma situação recorrente e de maneira objetiva, né? 

Exatamente. Essa é a grande vantagem da lei. Ela não dá margem pro bom contribuinte, pro empresário que momentaneamente tem algum problema, ser caracterizado como devedor contumaz, esse risco não existe. Nós tomamos todo cuidado na normatização. O que que tá dizendo lá? Primeira coisa que não é empresário pequeno, né? A dívida tem que ser superior a quinze milhões de reais pra começo de conversa.

Então, a dívida tem que ser maior que R$ 15 milhões e esse valor tem que ser superior ao patrimônio da empresa. Às vezes a empresa deve quinze milhões, mas tem trinta, quarenta, cem milhões de patrimônio. Não é um devedor contumaz.

Ela é uma empresa solvente. Nós estamos falando de empresas que tem uma enormidade, mais de quinze milhões de dívidas e não tem patrimônio. Mas não é só isso.

Além de ter quinze milhões de dívidas superior ao patrimônio, isso tem que ser recorrente, tem que ser por períodos contínuos de tempo e tem que ser também injustificável. Há uma série de situações que você justifica isso. Você justifica, por exemplo, olha, eu não paguei porque eu tenho uma discussão relevante relacionada a isso e essa relevância foi reconhecida pelo judiciário.

É lá um processo que está em julgamento repetitivo pelo STJ, por exemplo. Nesses casos em que há relevância do debate, nós não vamos considerar ele como um devedor contumaz. Então, tem que ter mais do que quinze milhões e ser superior ao débito, tem que ser algo recorrente, não é algo usual e tem que ser injustificável.

Agora, além da arrecadação, secretário, diretamente, que obviamente a gente tem impactos nisso, o projeto também tem outros impactos econômicos, por exemplo, deixar a concorrência mais saudável, a concorrência entre as empresas mais leal. Eu diria que essa segunda parte é a mais importante a rigor, porque veja, nós estamos falando, os devedores contumaz, de mil e poucas empresas que devem mais de duzentos bilhões de reais. É uma enormidade de dinheiro, mas nós não temos esperança de receber esse dinheiro.

Por quê? Porque são empresas abertas com laranja, sem patrimônio nenhum. O que nós queremos é tirar elas do mercado e abrir espaço para que o bom empresário possa atuar, porque hoje o empresário não consegue atuar em determinados setores, em determinados regiões do país, porque ela está ocupada por esses devedores contumaz. Então, o mais importante do projeto não é tanto arrecadar com essas empresas, é retirá-las do mercado para que o bom empresário possa entrar.

Então, é uma medida de saneamento, é uma medida que ajuda, é uma medida boa para os bons empresários brasileiros.

É até o tipo de medida que pode, no futuro, propiciar uma queda de impostos, porque o ambiente todo fica mais saudável, né? 

Exatamente. Quando todo mundo paga, cada um paga menos, né? A questão é que essas pessoas, essas poucas empresas que são devedores contumaz que não pagam o imposto, forçam as outras todas a pagar mais para que a conta feche.

Então, quando nós saneamos o mercado, é verdade, nós temos, sim, espaço para essa redução. E foi interessante você dizer isso, porque essa lei do devedor contumaz, na outra parte que eu falei, que é a parte da conformidade, a parte das bondades, tem exatamente isso. O bom contribuinte, quando essa lei for aprovada e estiver numa nota máxima de conformidade, a partir de um ano nessa nota, ele tem uma redução de um ponto percentual da contribuição social sobre o lucro líquido.

No segundo ano, tira-se outro ponto percentual. No terceiro ano, outro ponto percentual, até se retirar três pontos percentuais da contribuição social sobre o lucro líquido. Exatamente nessa linha.

Eu tiro o mau contribuinte, o devedor contumaz do mercado, e premio aquele bom contribuinte que dá menos trabalho, é justo que ele pague menos tributo.

Agora, rapidamente, pra gente encerrar, secretário, o governo entende que esse projeto tá maduro, que as discussões já foram feitas, ele tá pronto, deve ser votado logo, qual é a expectativa? 

Nós estamos bastante animados agora com a indicação do relator, porque nós temos ouvido uma quase unanimidade dos parlamentares favoravelmente a essa aprovação. Praticamente todas as frentes parlamentares relacionadas aos empresários já se manifestaram em apoio à aprovação.

Então, nós acreditamos que sim, teremos uma boa notícia aí pros bons contribuintes brasileiros com a aprovação da lei contra o devedor contumaz e pela conformidade pelo bom tratamento aos bons contribuintes.

Bandeira amarela: em dezembro, custo da energia elétrica vai ficar menor

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Diante de condições de geração de energia mais favoráveis, foi possível mudar da bandeira vermelha patamar 1 para amarela, segundo decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciada nesta sexta (28/11)

Agência Gov | via Aneel
Bandeira amarela: em dezembro, custo da energia elétrica vai ficar menor

Arquivo

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anuncia nesta sexta-feira (28/11) que a bandeira tarifária passou da vermelha patamar 1 em novembro para amarela em dezembro. Isso significa que o consumidor deixa de pagar R$ 4,46 a cada 100 KW/h consumidos e passa a pagar R$ 1,885 a cada 100 KW/h consumidos.

Com a entrada do período chuvoso no país, a previsão de chuvas para dezembro é superior às chuvas que ocorreram em novembro, na maior parte do país. Contudo, essa expectativa de chuvas está, em geral, abaixo da sua média histórica para esse mês do ano. Diante de condições de geração de energia um pouco mais favoráveis, foi possível mudar da bandeira vermelha patamar 1 para amarela. Por isso, o acionamento das termelétricas continua sendo essencial para atender à demanda.

Além disso, a geração solar é intermitente e não fornece energia de forma contínua, especialmente no período noturno e nos horários de maior consumo.

O mecanismo das bandeiras tarifárias foi criado em 2015 para indicar o custo real da energia. Ele reflete o custo variável da produção de energia, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, e o acionamento de fontes de geração.

A ANEEL reforça a importância do uso responsável da energia elétrica, que evita desperdícios e contribui com a sustentabilidade do setor elétrico.

Saiba mais sobre as bandeiras em https://www.gov.br/aneel/pt-br/assuntos/tarifas/bandeiras-tarifarias

 

Imposto de Renda Zero e emprego em alta marcaram a semana.

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Com mais de 85 mil novos empregos gerados em outubro, o Brasil chega a 1,8 milhão de vagas criadas no acumulado deste ano. E agora quem ganha até R$ 5 mil por mês não paga mais Imposto de Renda. Confira essas e outras notícias do Governo Lula no programa especial do Canal Gov

Imposto de Renda Zero e emprego em alta marcaram a semana. Assista ao vídeo

Pedro Ventura/Agência Brasil

Nesta semana, o presidente Lula sancionou a lei que amplia a faixa de isenção do Imposto de Renda Pessoa Física para quem ganha até R$ 5 mil por mês e estabelece descontos para rendas de até R$ 7.350 mensais. Uma das medidas mais aguardadas de 2025 na área econômica, a novidade passa a valer para a declaração do ano que vem.

Combater a desigualdade é termos a capacidade de nos indignarmos com aquilo que está errado. O bom governante se preocupa com aqueles que são invisíveis. Muito dinheiro na mão de poucos significa miséria, mas pouco dinheiro na mão de muitos significa distribuição de riqueza”, afirmou Lula.


Confira o programa especial Semana Gov:
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A taxa de desocupação no trimestre encerrado em outubro caiu e registrou o menor nível da história! O índice ficou em 5,4%. De acordo com o IBGE, odesemprego recuou tanto emrelação ao trimestre anterior, quanto na comparação com o mesmo período do ano passado.

Ainda sobre o mercado de trabalho, o Brasil alcançou o patamar de 1,8 milhão de empregos com carteira assinada entre janeiro e outubro de 2025, com saldos positivos nas 27 Unidades da Federação e em todos os grandes grupamentos econômicos no período. Os dados são do Novo Caged e foram divulgados nesta quinta-feira (27/11), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

O Gás do Povo, maior programa de combate à pobreza energética do país, já começou a garantir a recarga gratuita dos botijões aos beneficiários. Na primeira fase, serão atendidas cerca de 1 milhão de famílias, em dez capitais. A fase inicial marca o início da expansão do programa, que deverá alcançar mais de 15 milhões de famílias até março de 2026.

Governo do Brasil liberou mais R$ 3 bilhões para a reconstrução do Rio Grande do Sul. Os novos recursos vão ser investidos em moradia, adaptação de eventos climáticos, contenção de encostas e drenagem urbana. Ao todo, 115 municípios vão ser beneficiados.

Também nesta semana, o presidente Lula concluiu visita oficial a Moçambique. No país africano, foram assinados nove acordos em áreas como aviação, agricultura, saúde, educação e cultura. Lula também recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade Pedagógica de Maputo, e participou de um encontro empresarial, que reuniu lideranças dos países para promover o comércio e os investimentos bilaterais.

O Governo do Brasil encaminhou ao Congresso Nacional projetos de lei para criação de duas novas universidades públicas: a
Universidade Federal Indígena e a Universidade Federal do Esporte. As instituições vão ampliar o acesso ao ensino superior e atender demandas históricas do país, com foco na inclusão, na diversidade e na formação de profissionais em áreas estratégicas.

Marcha das Mulheres Negras reuniu centenas de pessoas do Brasil e de mais de 30 países, aqui em Brasília. A mobilização reuniu vozes femininas que enfrentam diariamente o racismo e outras formas de violência, em um chamado coletivo por mais justiça, dignidade e promoção de direitos sociais.

 

Ministério da Saúde lança novo Guia Nacional da Triagem Auditiva Neonatal

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Documento atualiza critérios, orientações e fluxos assistenciais voltados ao cuidado auditivo de recém-nascidos em todo o país
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Foto: Erasmo Salomão/MS

O Ministério da Saúde lançou, neste sábado (29), o novo Guia Nacional da Triagem Auditiva Neonatal (TAN). O documento atualiza critérios, orientações e fluxos assistenciais voltados ao cuidado auditivo de recém-nascidos em todo o país. O objetivo é garantir diagnóstico precoce, acesso ao tratamento e melhores oportunidades de desenvolvimento comunicativo para as crianças, promovendo mais equidade e inclusão social desde o início da vida.

A apresentação oficial do documento ocorreu durante o 33º Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia (CBFa), em São Paulo (SP). O evento contou com a presença do diretor do Departamento de Atenção Especializada e Temática (DAET) do Ministério da Saúde, Arthur Mello, e do coordenador-geral de Saúde da Pessoa com Deficiência da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (SAES), Arthur Medeiros.

Entre as principais novidades, o guia apresenta novas orientações para maternidades, equipes da atenção primária, serviços de referência e equipes multiprofissionais. As atualizações buscam padronizar indicadores, fortalecer o monitoramento contínuo das ações e promover uma mudança significativa na prática clínica, ao atualizar os fluxos nos serviços de saúde.

No documento anterior, todos os bebês passavam pelos mesmos exames: emissões otoacústicas e o BERA (Teste de Potencial Evocado Auditivo). Na nova versão, os indicadores de risco foram revisados, permitindo que a triagem seja direcionada conforme o tipo de perda auditiva mais provável para cada criança.

Um exemplo é o caso de bebês que permanecem internados por mais de cinco dias em UTI neonatal. Esse grupo apresenta maior risco de desenvolver perda auditiva do tipo retrococlear. O exame mais adequado para identificar essa alteração é o BERA e, com as mudanças, esses recém-nascidos agora serão encaminhados diretamente para esse teste, garantindo maior precisão diagnóstica e racionalidade no fluxo de atendimento.

Além de aprimorar a sensibilidade dos exames para detecção precoce da perda auditiva, o novo fluxo também otimiza as filas de teste e reteste, tornando o acesso mais rápido e democrático.

De acordo com o coordenador-geral de Saúde da Pessoa com Deficiência, Arthur Medeiros, atualizar o guia significa orientar melhor a rede, qualificar profissionais e assegurar que nenhuma criança seja excluída do cuidado. “Quando o SUS identifica precocemente e acompanha com qualidade, garantimos a cada bebê o direito de desenvolver sua linguagem, vínculos, aprendizagem e participação social. Esse é um compromisso de inclusão e de futuro”, disse.

Meta é 70% de cobertura

Entre 2023 e 2024, o Brasil alcançou 42% de cobertura da Triagem Auditiva Neonatal e, em 2025, esse índice subiu para 46%. A meta é atingir 70% de cobertura, de acordo com o consultor da Coordenação-Geral de Saúde da Pessoa com Deficiência, Victor Fonseca Vieira. O Distrito Federal registrou o melhor desempenho, com 95%, seguido por Santa Catarina (75%), Mato Grosso do Sul (66%), Rio Grande do Sul (63%) e Minas Gerais (61%). Os demais estados ficaram abaixo de 60%.

Além da atualização do documento, o Ministério da Saúde tem ampliado os esforços para assegurar que nenhum bebê fique sem acesso ao teste. As ações incluem investimentos, aquisição de equipamentos, atualização de normas e apoio a gestores municipais, estaduais e federais.

O trabalho também fortalece ações integradas com educação, inclusão e formação social, como ressalta a coordenadora do Departamento de Audição e Equilíbrio da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBFa), Doris Ruthy Lewis. “Essa atualização é de grande importância para a prática clínica, padronização de procedimentos e qualificação da rede de atenção.”

Para saber mais, acesse o Guia de Triagem Auditiva Neonatal

Marci Henses
Ministério da Saúde

Conheça as ações do Ministério da Saúde para prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer

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Iniciativas ampliam o acesso a exames, tratamentos e tecnologias para o cuidado oncológico no SUS
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Foto: João Risi/MS

O câncer é uma das principais causas de mortalidade no Brasil. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), cerca de 705 mil casos da doença foram registrados no triênio 2023-2025. Para ampliar a prevenção, o diagnóstico precoce e o acesso ao tratamento, o Ministério da Saúde lançou e implementou uma série de políticas e ações para expandir o cuidado da pessoa com câncer neste ano.

Uma das iniciativas foi a ampliação do acesso à mamografia no Sistema Único de Saúde (SUS). Agora, mulheres de 40 a 49 anos, mesmo sem sinais ou sintomas, podem realizar o exame na rede pública. Antes, a oferta era recomendada para o público entre 50 e 69 anos. A idade limite também ampliou, que até então era de 69 anos, passará a ser até 74 anos. A medida visa garantir a detecção precoce e aumentar as chances de cura.

Uma das iniciativas foi a ampliação do acesso à mamografia no SUS. Agora, mulheres de 40 a 49 anos, mesmo sem sinais ou sintomas, podem realizar o exame na rede pública — antes, a recomendação era para o público de 50 a 69 anos. A idade limite também foi ampliada: de 69 para 74 anos. A medida visa garantir a detecção precoce e aumentar as chances de cura.

O tratamento oncológico é uma das prioridades do Agora Tem Especialistas, programa do governo federal para ampliar o acesso da população ao atendimento especializado. Por meio de parcerias com hospitais privados, o programa passa a ofertar serviços de alta complexidade e cuidados oncológicos a pacientes do SUS. Além disso, carretas móveis levaram assistência em 22 estados em outubro, com ofertas de exames e consultas. O programa também entregou 13 aceleradores lineares em quatro estados, a expectativa é entregar 121 até o fim de 2026.

Maior agilidade no diagnóstico

Com foco em tecnologia e agilidade, o Ministério da Saúde lançou o Super Centro para Diagnóstico de Câncer, no Hospital Albert Einsten, que vai garantir laudos de biópsias cinco vezes mais rápidos. A unidade tem capacidade para realizar até mil laudos por dia e 400 mil por ano, com telepatologia, telelaudos e teleconsultoria para otimizar o diagnóstico do paciente e reduzir o tempo de espera ao tratamento do câncer.

Outro avanço foi a criação de um auxílio exclusivo para pacientes que precisam percorrer grandes distâncias para realizar radioterapia. O benefício vai custear o transporte, a alimentação e a hospedagem de pacientes e acompanhantes. Serão R$ 150 para refeições e hospedagem, e R$ 150 por trajeto.

Para expandir a proteção entre adolescentes contra o HPV, o Ministério também implementou a estratégia de resgate vacinal até dezembro para jovens de 15 a 19 anos que ainda não se vacinaram. A vacina contra o HPV, em dose única, é fundamental na prevenção de cânceres de colo de útero, vulva, pênis e garganta e pescoço.

Novas tecnologias

A rede pública passou a ofertar o teste de biologia molecular DNA-HPV, uma tecnologia inovadora e 100% nacional para detectar o câncer de colo do útero. O novo método detecta 14 genótipos do papilomavírus humano e identifica a presença do vírus no organismo antes da ocorrência de lesões ou câncer em estágios iniciais, ele substituirá o Papanicolau e está sendo implementado gradativamente gradativa em 12 estados brasileiros.

Para reforçar o tratamento do câncer de mamao Ministério da Saúde recebeu primeiro lote do Trastuzumabe Entansina, medicamento de última geração para tratamento do câncer de mama HER2-positivo, uma das formas mais agressivas da doença. Ao todo, serão quatro lotes do medicamento, com entregas previstas para dezembro de 2025, março e julho de 2026.

Com essas ações, o Ministério da Saúde avança na qualificação da prevenção, do diagnóstico e do tratamento do câncer no país. As novas tecnologias permitirão que a população tenha assistência rápida, integral e com equidade.

Camilla Nunes
Ministério da Saúde

Em alusão à campanha “21 Dias de Ativismo”, MPRO promove capacitação sobre combate à violência de gênero no ambiente escolar

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O Ministério Público de Rondônia (MPRO) realizou uma capacitação com palestra e oficinas temáticas sobre prevenção da violência contra mulheres e meninas no ambiente escolar, na sexta-feira (28/11). A atividade foi desenvolvida por meio da Comissão de Equidade de Gênero, Raça e Diversidade, do Grupo de Atuação Especial da Educação (Gaeduc), em colaboração com as Promotorias de Justiça, a Ouvidoria das Mulheres do MPRO e o Núcleo de Atendimento às Vítimas (Navit). A ação fez parte da campanha “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres” e aconteceu no auditório da Faculdade São Lucas – Campus II, em Porto Velho.

O evento reuniu membros e servidores do MPRO, a defensora pública Débora Machado Aragão; a secretária de Estado da Educação (Seduc), Albaniza Batista de Oliveira; a superintendente regional de Educação de Porto Velho, Izis Cubia Mendes Leandro da Silva; o secretário municipal adjunto de Educação de Porto Velho, Giordani dos Santos Lima; e o diretor do corpo de alunos do Colégio Militar Dom Pedro II, capitão do Corpo de Bombeiros Augusto Flores. Também participaram professores e gestores da rede pública de ensino, para discutir formas de mobilização e proteção de gênero.

Representando o Procurador-Geral de Justiça, a promotora e coordenadora do Gaeduc, Luciana Ondei Rodrigues Silva, explicou que a iniciativa reafirma o compromisso institucional com a construção de uma sociedade mais justa e segura. Segundo ela, ações coletivas são fundamentais para garantir proteção e oportunidades iguais, especialmente no ambiente escolar, tema central da mobilização.

A promotora de Justiça destacou ainda a urgência do enfrentamento à violência de gênero e ressaltou que a escola deve ser um espaço seguro e de desenvolvimento. “Quando essa violência se instala, ela interrompe futuros, limita possibilidades e silencia potenciais que deveriam florescer com liberdade”, afirmou Luciana Ondei.

A coordenadora do Navit, promotora de Justiça Tânia Garcia, pontuou que iniciar as atividades dos 21 Dias de Ativismo em ambiente escolar representou uma ação estratégica institucional. “Esta é uma abertura muito simbólica porque um dos principais ativismos para a erradicação da violência contra meninas e mulheres está na educação. Neste local podemos intensificar o enfrentamento, criar uma rede de apoio para a superação e trabalhar de forma eficiente quanto à prevenção da violência”, reforçou a promotora Tânia Garcia.

Atividades

No período da manhã, foi realizada uma palestra com o tema “Mobilização pelo fim da violência no ambiente escolar, especialmente contra meninas e mulheres”. À tarde, aconteceram oficinas temáticas para colocar em prática os conhecimentos adquiridos durante a capacitação. As especialistas em gestão educacional, Elvira Pimentel e Danila Di Pietro, conduziram as atividades, trazendo experiências práticas sobre administração educacional e proteção de estudantes.

O objetivo foi apresentar estratégias para prevenir agressões físicas, psicológicas e outras formas de violência dentro das escolas, além de estimular a construção de comportamentos masculinos saudáveis. A violência pode ser caracterizada como qualquer ato que machuca ou prejudica alguém, seja com palavras ou ações.

O encontro ocorreu de forma híbrida, com participantes presentes no local e outros acompanhando online, por meio do canal oficial do Ministério Público de Rondônia no YouTube. Professores e gestores puderam interagir com as palestrantes e tirar dúvidas sobre como agir diante de situações de risco.

Com a iniciativa, o Ministério Público de Rondônia reforça a união entre instituições e sociedade a fim de garantir ambientes seguros e livres de violência, em especial para meninas e mulheres no ambiente escolar.

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)

Enem: municípios do Pará terão mesmos procedimentos da aplicação regular

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Municípios de Belém, Ananindeua e Marituba, no Pará, realizam primeiro dia de aplicação no domingo (30). Portões serão abertos às 12h e fechados às 13h. Provas começam às 13h30, no horário de Brasília (DF)
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Foto: Divulgação/MEC

No domingo, 30 de novembro, os participantes de Belém, Ananindeua e Marituba, no Pará, participarão do primeiro dia de aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025. Embora os municípios realizem o exame em data distinta, todos os procedimentos, orientações e regras permanecem os mesmos adotados na aplicação regular.

No primeiro dia, os portões serão abertos às 12h e fechados às 13h. As provas começam às 13h30 e se encerram às 19h. Os estudantes resolverão questões de linguagens, códigos e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias, além da redação. A aplicação segue o horário de Brasília (DF).

Os participantes devem verificar o local de prova acessando o Cartão de Confirmação de Inscrição, disponível na Página do Participante. O documento informa o número de inscrição, as datas e os horários das provas, além de indicar se o participante tem direito a atendimento especializado ou ao uso do nome social, quando for o caso. Apesar de não ser obrigatório, o Inep recomenda levar o Cartão nos dias de exame.

Teoria de Resposta ao Item –O Enem segue a Teoria de Resposta ao Item (TRI), que avalia o desempenho dos participantes considerando o nível de conhecimento individual e as características de cada questão, o que permite a comparabilidade entre os resultados de provas diferentes.

Mesmo com provas distintas da aplicação regular, a metodologia garante a equidade e a isonomia para todos os inscritos. Os participantes de Belém, Marituba e Ananindeua (PA) terão um tema inédito de redação, mas que também será corrigida segundo a mesma matriz de correção da prova regular, assegurando a equivalência entre as notas.

DocumentaçãoPara fazer o Enem, o participante deverá apresentar um documento de identificação original com foto, emitido por órgãos oficiais, conforme especificado em edital.

São aceitos como documentos válidos: Carteira de Identidade (expedida por secretarias de Segurança Pública, Forças Armadas, Polícia Militar ou Polícia Federal); documentos de identificação profissional emitidos por ordens ou conselhos de classe reconhecidos por lei; passaporte; Carteira Nacional de Habilitação (CNH), conforme a Lei n.º 9.503/1997; e Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) impressa e emitida após 27 de janeiro de 1997.

Documentos digitais com foto, como e-Título, CIN, CNH ou RG Digital, também poderão ser apresentados nos respectivos aplicativos oficiais ou no app Gov.br.

Já para estrangeiros, os documentos válidos são: passaporte; identidade emitida pelo Ministério da Justiça para estrangeiros, inclusive refugiados, conforme a Lei n.º 9.474/1997; Carteira de Registro Nacional Migratório (CRNM) e o Documento Provisório de Registro Nacional Migratório (DPRNM), previstos na Portaria n.º 11.264/2020; cédula de identidade civil ou documento estrangeiro equivalente emitido por Estado Parte ou Associado ao Mercosul.

Também serão aceitos os documentos digitais com foto, como a CRNM e o DPRNM, quando apresentados pelo aplicativo Carteira Digital do Migrante.

CanetaA prova deverá ser respondida com caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente. Os participantes com atendimento especializado para transtorno do espectro autista poderão utilizar caneta em material transparente com tinta colorida exclusivamente nas marcações do caderno de questões. O cartão-resposta, contudo, deve ser preenchido com caneta de tinta preta.

Objetos eletrônicosNão será permitido o uso de qualquer equipamento eletrônico. Esses itens devem ser guardados desligados no envelope porta-objetos, antes de o(a) participante entrar no local de aplicação. O envelope deve ser mantido debaixo da carteira, lacrado e identificado, durante toda a permanência do inscrito na sala.

Ao ingressar na sala, também devem ser guardados no envelope: óculos escuros e artigos de chapelaria (boné, chapéu, viseira, gorro ou similares); caneta de material não transparente ou qualquer outro material de papelaria, bem como quaisquer outros objetos estranhos à realização do exame. Lanches são permitidos desde que sejam vistoriados pelo chefe de sala.

Declaração de comparecimentoQuem precisar comprovar presença no exame deverá emitir a Declaração de Comparecimento, disponível na Página do Participante. O documento deve ser impresso e apresentado ao chefe de sala no momento da identificação. O Inep não fornecerá comprovante de presença após a aplicação do exame.

Pará –Os municípios de Marituba, Belém e Ananindeua somam 95.784 inscritos para o Enem 2025. Desses, 21.775 são concluintes do ensino médio. Belém concentra o maior número de participantes, com 69.647. Em seguida vem Ananindeua, que registra 22.183. Já Marituba totaliza 3.954. Os dados são do Painel do Enem, disponível no portal do Inep, vinculado ao Ministério da Educação (MEC).

EnemO Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Ao longo de mais de duas décadas de existência, o Enem tornou-se a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Programa Universidade para Todos (Prouni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Instituições de ensino públicas e privadas também utilizam o Enem para selecionar estudantes como critério único ou complementar aos processos seletivos. Os resultados individuais do Enem podem ainda ser aproveitados nos processos seletivos de instituições portuguesas que possuem convênio com o Inep para aceitar as notas do exame. Os acordos garantem acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior em Portugal.

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações do Inep

MEC realiza formação para enfretamento da violência na escola

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Representantes das 27 unidades federativas participaram de formação em Brasília, que pactuou diretrizes e ações para prevenir e enfrentar violências no ambiente escolar como parte do Programa Escola que Protege

Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão (Secadi), realizou, nos dias 26 e 27 de novembro, em Brasília, a primeira Formação Nacional para Implementação de Estratégias de Prevenção das Violências nas Escolas. A atividade integra as ações do Programa Escola que Protege (ProEP), responsável pela operacionalização do Sistema Nacional de Acompanhamento e Combate à Violência nas Escolas (Snave), e reuniu representantes das 27 unidades da Federação, além da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), para pactuar diretrizes, metodologias e compromissos voltados à construção de ambientes educativos seguros, acolhedores e democráticos.

O encontro propôs uma imersão colaborativa, baseada em metodologias ativas, dinâmicas de grupo e planejamento aplicado, para que cada rede elaborasse diagnósticos, prioridades e mapas de ação alinhados às oito dimensões estruturantes da prevenção: cultura escolar; participação estudantil; formação continuada; rotinas seguras; práticas pedagógicas restaurativas; envolvimento comunitário; canais de comunicação; e uso de dados.

Durante a formação, a coordenadora-geral de Acompanhamento e Combate à Violência nas Escolas do MEC, Thaís Dias Luz Borges Santos, destacou a relevância da iniciativa para o fortalecimento das políticas nacionais de proteção. “Este é um evento muito importante, construído como metodologia formativa, para pactuarmos estratégias pedagógicas de prevenção. Trabalhamos com materiais estruturados para apoiar desde as secretarias até as escolas, em articulação com o Ministério dos Direitos Humanos, o Ministério da Justiça e a sociedade civil, no âmbito do Snave, operacionalizado pelo Programa Escola que Protege”.

Ao final do encontro, foi construído um quadro coletivo de compromissos nacionais que orientará as ações das redes de ensino em 2026, com foco na prevenção, na convivência democrática e no fortalecimento da cultura de paz nas escolas. Mapas de ação também foram apresentados pelas secretarias, que serão utilizados para indução de políticas, formações e apoios técnicos por parte do MEC, em articulação com estados, municípios e parceiros institucionais.

Programação – Ao longo dos dois dias de evento os educadores discutiram ações de prevenção, cuidado e participação no ambiente escolar. No primeiro dia (26), foram realizadas formações sobre cultura escolar, participação estudantil, formação continuada e criação de rotinas seguras e acolhedoras.

No segundo dia (27), os participantes retomaram os aprendizados e avançaram em temas como práticas pedagógicas inclusivas; envolvimento da comunidade escolar; comunicação e escuta qualificada; e uso de dados para diagnóstico e monitoramento. O encontro terminou com um momento coletivo de convergência, no qual foram compartilhados compromissos e decisões construídas ao longo da programação.

Cada atividade combinou exposições breves de especialistas, dinâmicas de diagnóstico e elaboração de propostas, seguidas de plenárias de devolutiva. As secretarias foram orientadas a responder três perguntas centrais: “onde estamos?”, “o que podemos fazer?” e “como vamos operacionalizar?”.

Materiais distribuídos – Os participantes receberam um conjunto de materiais técnicos que orientam a implementação das ações de prevenção às violências nas escolas, incluindo documentos orientadores do ProEP, um boletim técnico com dados nacionais, um guia introdutório sobre práticas restaurativas, um manual para elaboração de protocolos escolares em casos de ataques de violência extrema, entre outros. Os materiais foram elaborados para apoiar estados e municípios na construção de ambientes escolares mais seguros e protetivos, e todos estão disponíveis no site do programa.

Escola que Protege – O Programa Escola que Protege tem como objetivo fortalecer a capacidade das redes de ensino para prevenir e enfrentar a violência nas escolas. Ele visa promover a formação continuada de profissionais da educação e fomentar a construção de planos de enfrentamento à violência e respostas a emergências, além de assessorar as redes de ensino em casos de ataques de violência extrema.

Criado em conformidade com a Lei nº 14.643/2023, regulamentada pelo Decreto nº 12.006/2024, é a principal iniciativa do MEC na operacionalização do Sistema Nacional de Acompanhamento e Combate à Violência nas Escolas (Snave).

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secadi

Educação e Pesquisa

PF investiga fraudes em empréstimos consignados vinculadas a autarquia municipal em Cacoal

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A Polícia Federal deflagrou na quarta-feira (26/11), a Operação Espelho de Papel, com o objetivo de combater crimes de estelionato, falsificação de documentos públicos, associação criminosa e lavagem de capitais, decorrentes de fraudes em contratos de empréstimos consignados firmados por meio de convênio entre o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Cacoal/RO e a Caixa Econômica Federal, destinados exclusivamente a servidores públicos da autarquia.

As investigações tiveram início após comunicação da instituição financeira, relatando irregularidades em nove contratos firmados entre setembro e novembro de 2022, com indícios de fraude documental e simulação de vínculos funcionais. Os investigados teriam utilizado documentos falsos para se fazerem passar por servidores do SAAE e, com isso, obter liberação de margens consignáveis e contratação dos empréstimos. As operações ocorreram em agências bancárias do Distrito Federal, embora os contratantes residissem em municípios de Rondônia.

O esquema envolvia a inserção indevida de dados em sistemas de consignação, movimentações financeiras atípicas e repasses de valores a terceiros, estimando-se que o prejuízo causado supere R$ 1,2 milhão de reais.

Ao todo, foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão nas cidades de Porto Velho/RO, Cacoal/RO, Vilhena/RO e Sorocaba/SP, e sequestro de bens no valor total de R$ 1.291.644,71, expedidos pela 7ª Vara Federal da Seção Judiciária de Rondônia.

Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia