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Senadores pedem derrubada de vetos de Bolsonaro a medidas de proteção para indígenas

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Senadores reagiram nesta quarta-feira (8) ao veto do presidente da República, Jair Bolsonaro, a artigos da lei que prevê medidas de proteção para comunidades indígenas durante a pandemia de coronavírus. A Lei 14.021, de 2020 foi sancionada sem 16 dispositivos barrados pelo Poder Executivo. Entre os pontos do PL 1.142/2020 que foram vetados está a previsão do acesso das aldeias a água potável, materiais de higiene, leitos hospitalares e respiradores mecânicos.

— Fica muito clara a irresponsabilidade e a falta de sensibilidade com os índios e também com os quilombolas em relação à covid-19. O governo infelizmente não tem preocupação com a baixa imunidade dessas populações. Os números são realmente preocupantes: são mais de 10 mil casos, 200 mortos. Eu quero registrar a nossa luta no Congresso Nacional para que esses vetos realmente possam ser derrubados — disse a líder do Cidadania, senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), durante a sessão deliberativa remota desta quarta-feira.

Pelas redes sociais, o líder da Rede, senador Randolfe Rodrigues (AP), afirmou que o veto demonstra coerência com o ódio e alinhamento com o extermínio dos povos indígenas e quilombolas. “É uma covardia sem precedentes. Em uma das piores crises da história do país não há compromisso algum com a vida dos mais vulneráveis. Mais um veto compatível com a maldade desse governo. Vamos lutar pela derrubada!”, afirmou.

Na mesma linha, o líder do PT, senador Rogério Carvalho (SE) disse que o governo demonstra falta de empatia ao vetar os trechos da lei. “Aprovamos um plano emergencial de combate à covid 19 em territórios indígenas e quilombolas. E o que fez o governo Bolsonaro? Vetou trechos que podem significar a vida dos nossos povos tradicionais. Vamos lutar para derrubar essa insensatez”, disse o líder, que classificou o governo como genocida.

Também pelo Twitter, Jean Paul Prates (PT-RN) enumerou os pontos vetados pelo presidente e prometeu lutar pela derrubada do veto. “Projeto de genocídio: Bolsonaro fez 16 vetos à lei aprovada pelo Congresso para proteger povos indígenas e quilombolas durante a pandemia. Vamos derrubar mais essa tesourada”, defendeu.

Decisão

No mesmo dia em que o veto foi publicado, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira que o governo federal adote uma série de medidas para conter o contágio e a mortalidade por Covid-19 na população indígena.

A decisão foi tomada em ação apresentada pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e por seis partidos políticos (PSB, PSOL, PCdoB, Rede, PT, PDT). Na ação, eles apontam a omissão do governo federal no combate à pandemia entre os indígenas.

Eu espero que essa matéria seja pautada na sessão do congresso e que a agente possa tretirar esse veto.

A notícia foi comemorada pelo senador Paulo Rocha (PT-PA). “Bolsonaro tentou negar auxílio aos povos tradicionais, mas decisão do STF, com base em pedido da APIB, do PT e outros partidos, determinou hoje que o governo adote cinco medidas para proteger os indígenas e evitar a mortalidade pela Covid-19”, anunciou o senador, que classificou o veto como uma das maiores crueldades já cometidas pelo governo.

Entre as medidas determinadas pela decisão estão planejamento com a participação das comunidades, ações para contenção de invasores em reservas e criação de barreiras sanitárias no caso de indígenas em isolamento ou contato recente. A decisão também determina o acesso de todos os indígenas ao Subsistema Indígena de Saúde e elaboração de um plano para enfrentamento e monitoramento da doença.

Para o senador Humberto Costa (PT-PE), o presidente deveria se afastar do governo. “A caneta de Bolsonaro só serve para retirar direitos e aprofundar desigualdades. O veto de hoje contra as comunidades indígenas e quilombolas mostra a insensatez desse governo. O presidente deveria se afastar e cuidar da saúde física e mental, não está bem”, afirmou pelo Twitter.

Sanção

Pela rede social, o senador Telmário Mota (Pros-RR) comemorou os pontos sancionados pelo governo. “Além do acesso a testes e a medicamentos, a lei prevê contratação de profissionais da saúde parta reforçar o apoio à saúde indígena, com a construção emergencial de hospitais de campanha em municípios próximos a aldeias ou comunidades em que há alto nível de contaminação”, publicou o senador.

Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB), por sua vez, compartilhou mensagem do deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) que classifica o veto como desumano. “Em meio à pandemia, que tipo de presidente veta a parte da lei que determina a distribuição de água e materiais de higiene? Vamos derrubar este veto desumano. Indígenas, quilombolas e outros povos não podem ficar ainda mais vulneráveis ao coronavírus”, publicou.

Na sessão deliberativa, o senador Paulo Paim (PT-RS) lamentou os pontos vetados e disse que votará pela derrubada do veto.

— Eu espero que essa matéria esteja pautada na sessão do Congresso e que a gente possa derrubar esse veto — afirmou o senador.

Fonte: Agência Senado

Presidente da CI fiscaliza obras em Porto Velho e cobra passarelas na BR-364

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A capital rondoniense está passando por uma série de melhorias de infraestrutura, entre elas, estão obras de drenagem, pavimentação e manutenção da BR-364 no perímetro urbano de Porto Velho. O presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, Marcos Rogério (DEM-RO), esteve essa semana na cidade fiscalizando essas obras.

Um dos locais visitados pelo senador rondoniense foi a Avenida Mamoré que está passando por obras de drenagem e saneamento básico, realizadas com recursos da prefeitura. “As pessoas costumam dizer que drenagem urbana e saneamento básico são obras que poucos políticos fazem, porque não dá voto. Ficam debaixo do chão e ninguém vê. Mas os resultados são vistos no dia a dia e fazem uma diferença enorme na vida das pessoas”, comentou Marcos Rogério.

O presidente da CI também vistoriou obras de recapeamento e asfalto novo no Bairro Flamboyant. Essas estão sendo executadas com recursos destinados pela bancada federal de Rondônia. “Investir em obras de pavimentação é investir em qualidade de vida para a população. Com as ruas asfaltadas terminam os problemas de lama na época de chuvas e da poeira na época da seca”, explicou o senador.

Uma outra obra que está sendo concluída e que há muito tempo vinha sido cobrada pela população é a construção de marginais da BR-364, no perímetro urbano de Porto Velho. “Como presidente da Comissão de Infraestrutura, estive no local para acompanhar o andamento dos trabalhos e fiquei muito satisfeito em ver que as obras já estão sendo finalizadas, já foi feita toda a parte de pavimentação das marginais e agora está sendo feita apenas a complementação com meio fio e calçada”, ressaltou.

O senador Marcos Rogério aproveitou para cobrar a construção de  passarelas ao longo desse trecho da BR. “Liguei para o diretor Geral do DNIT, general Antônio Leite, e solicitei que fossem construídas cinco passarelas. É uma questão de segurança. Os pedestres que precisam atravessar a rodovia no perímetro urbano sofrem e correm perigo diariamente, pois não há um lugar apropriado para fazer a travessia atualmente”, finalizou.

 

Assessoria

Mércia/Conesul Notícias

Equipe de TI da Câmara de Vereadores desenvolve sistema para Assistência Social do município

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Principal objetivo do software é controlar solicitações de benefícios.

Os analistas em Tecnologia da Informação (TI) da Câmara de Vereadores de Vilhena (RO) desenvolveram um sistema de gerenciamento de solicitação para a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) do município. A entrega do software foi realizada na manhã desta quarta-feira (8), no plenário da Casa.
O principal objetivo do sistema é controlar as solicitações dos benefícios eventuais – passagens, cestas básicas e auxílio funeral. Com o programa será possível ter acesso ao perfil social do solicitante, o que evitará duplicidade de pedidos e aumentará a eficiência da prestação do serviço.
“Saberemos quais foram os pedidos anteriores do cidadão; se foi deferido ou não; quando aconteceu, entre outras informações. Esse sistema é um avanço dentro das políticas de assistência. Esse controle facilitará o serviço de garantias de direito”, enfatiza o secretário de Assistência Social, Rafael Nunes Reis.
O sistema foi construído pela equipe de TI da Câmara, formada pelos analistas Arthur Vinícius Alves Mattos, João Victor Alves Mattos e Thiago do Carmo Mota. “Com o sistema, será possível gerir melhor os recursos públicos. Por exemplo, se uma família já foi beneficiada com uma cesta básica, não poderá solicitar outra em seguida”, explica Arthur Vinícius.

O desenvolvimento do sistema partiu da idéia do perito criminal Franklin da Cruz Barros, que atua na Polícia Técnico-Científica (Politec) de Vilhena. Ele procurou o vereador Wilson Tabalipa (PV) e, depois disso, a presidência da Casa acatou a sugestão. “Com trabalho em parceria, podemos contribuir ainda mais com a população”, destaca o presidente da Câmara, vereador Ronildo Macedo (PV).

 

Assessoria

Série D segue sem definição de data para início; demais divisões devem começar na primeira quinzena de agosto

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Rondônia tem dois representantesn Série D: o Vilhenense que começa na fase de grupos, e o Ji-Paraná que enfrenta o Nacional-AM na pré-Série D por uma vaga na fase de grupos

Esta semana em entrevista ao site Globo Esporte o presidente da Confederação Brasileira de Futebol Rogério Caboclo confirmou para a primeira quinzena de agosto o início de três divisões do Campeonato Brasileiro.

De acordo com Caboclo, a Séria A deve começar no dia 09 de agosto. Um dia antes estão previstas as rodadas de abertura das séries B e C. O objetivo da CBF, que reconhece a impossibilidade de espremer as datas necessárias ao longo deste ano, é conseguir ajustar todo o calendário do futebol até 2022.

Já a Série D, com os seus 68 times espalhados por 61 cidades dos 26 estados e do Distrito Federal, segue sem uma previsão de início.  Sobre a quarta divisão do futebol brasileiro, o presidente da CBF declarou: “Demanda um operacional um pouco mais complexo. As equipes precisam de maior reestruturação para voltar e também uma logística maior”.

Rondônia tem dois representantes na Série D. Um deles, o Vilhenense, está no Grupo A1 ao lado de Atlético-AC, Bragantino-PA, Fast Clube-AM, Galvez-AC, Independente-PA e Rio Branco-AC. Neste grupo entra o vencedor do Grupo 1 da “pré-Série D” entre o outro time de Rondônia, o Ji-Paraná, e o Nacional-AM.

Autor: Rogério Perucci com foto de Lucas Figueiredo/FS

TBT: Ariquemes F.C é Campeão Juvenil e Conquista Vaga para Copa Promissão

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A Federação de Futebol do Estado de Rondônia (FFER) enviou ofício à coordenação da Copa Promissão confirmando o Ariquemes Futebol Clube como representante de Rondônia na competição prevista para o primeiro semestre de 2016.

O diretor do Departamento de Competições da FFER, José Natal, destacou a campanha vitoriosa do Ariquemes, bem como das demais equipes pelo espírito competitivo na disputa do Campeonato Rondoniense Juvenil.

O time do Ariquemes garantiu a vaga ao conquistar o título de campeão do Estadual Juvenil, após empatar em 1 a 1 com o Espigão, no jogo disputado, no estádio Gentil Valério, no município de Ariquemes, válido pela grande final da competição.

 

Plantão Esportivo

Thalis Henrique de malas prontas para Portugal

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O ariquemense Thalis Henrique embarcará para Portugal no próximo sábado (11), o seu destino será a equipe da segunda divisão do futebol português, União Desportiva Oliveirense, da cidade de Oliveira de Azeméis, situado no distrito de aveiro.

Thalis fechou o contrato por 3 anos na Europa, jogador de 24 anos, com passagem pelo Atlético-MG, Desportivo Brasil-SP, Boa Esporte-MG e o Coimbra-MG.

No Atlétio Mineiro, chegou a disputar com o time principal a Florida Cup. Thalis Henrique entrou de titular no jogo contra Bayer Leverkusen da Alemanha.

Na equipe principal do Galo nos Estados Unidos, mostrou muita personalidade. (Foto: AFP/ Gregg Newton)

Arraiá do Cati tem visitas a idosos com entrega de comida típica aos membros do Centro dos Idosos

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Respeitando o distanciamento social e a higienização dos alimentos, o arraiá pretende alcançar cerca de 200 idosos

O Arraiá do Cati (Centro de Atendimento aos Idosos) já começou. Em equipe reduzida, porém cheia de alegria e caracterizada com o estilo caipira, a entidade leva música e guloseimas aos integrantes do Centro com uma verdadeira festa em frente às residências daqueles que estão em isolamento domiciliar. Respeitando o distanciamento social e atentos a todas as recomendações de Saúde, os servidores criam momentos de carinho e emoção que ajudam a compensar a suspensão das aulas do Cati durante a pandemia.

Para a coordenadora do Centro, Cleivete Lucas, a ação está proporcionando encontros mais que especiais. “Está sendo lindo demais ver a emoção de todos com nossas visitas. Mesmo longe nós conseguimos sentir todo o carinho e afeto que eles têm por nossa equipe. Nosso principal objetivo é ver o sorriso no rosto de cada um dos cerca de 200 idosos que participam de nossas atividades no Centro”, explica Cleivete.

Os saquinhos com doces típicos como pipoca-doce, cri-cri, paçoca e doce de cenoura que estão sendo entregues foram feitos pelos próprios servidores do Cati, utilizando ingredientes disponibilizados pela Secretaria Municipal de Assistência Social e de doações ao longo das últimas semanas.

O professor de dança e atividades físicas do Cati, Francisco Almir, popular “Franco”, se transformou na “noiva” da festa junina de rua improvisada pelo Centro, garantindo risadas ininterruptas a todos. “É só alegria! Não tem tempo ruim com eles. Nos divertimos muito nessas visitas, mesmo sem poder tocar e abraçar estamos conseguindo passar todo o nosso carinho através das brincadeiras e gargalhadas”, conta o professor.

RECONHECIMENTO NACIONAL – Recentemente a Prefeitura recebeu prêmio do Ministério da Cidadania em reconhecimento pelas boas práticas das ações voltadas para a população idosa no Cati. “Temos mais de 5 mil municípios no país e só 23 receberam esse reconhecimento do Governo Federal. Quero agradecer ao excelente trabalho da entidade, que funciona através da Secretaria Municipal de Assistência Social, e parabenizar os nossos idosos por participarem ativamente de todos os projetos do Centro, que agora são referência nacional para Centros de todos os estados”, garante o prefeito Eduardo Japonês.

 

Saae facilita pagamentos com parcelamentos de conta de água durante pandemia

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Estão suspensos desde março os cortes no fornecimento de água por falta de pagamento da fatura

A direção do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) do município de Vilhena, em compreensão às dificuldades impostas a muitos pelas consequências negativas da pandemia do novo coronavírus, desde março não realiza cortes no fornecimento de água pela falta de pagamento da fatura.

De acordo com o diretor geral, Maciel Wobeto, a medida beneficia principalmente aqueles que mais foram afetados pela crise econômica. “Mesmo que os decretos estadual e federal tenham expirados, além de suspender os cortes, estamos estendendo as renegociações da contas em até 12 vezes neste período. A análise de nossa equipe é feita caso a caso e alcança até mesmo consumidores com débitos registrados antes da pandemia”, explica Maciel.

O diretor lembra que normas federais e estaduais recentes já previam o veto aos cortes em feriados e também em fins de semana, porém a lei federal específica com o tema só foi sancionada neste mês. “Sempre priorizamos atender a população da melhor forma possível. Por isso, a autarquia sempre adotou medidas que garantem o abastecimento de água às famílias se abstendo de realizar os cortes em feriados e fins de semana, mesmo antes da sanção das leis federal ou estadual”, revela Maciel.

AS LEIS – A assessoria jurídica do Saae explica que há duas leis que tratam do corte de contas de água sem pagamento. A lei federal nº 14.015/20, que proíbe a suspensão da prestação de serviços públicos como água e energia elétrica nas sextas-feiras, fins de semana, feriados ou no dia anterior aos feriados por inadimplência do usuário. Esta foi sancionada neste mês. Por sua vez, a lei estadual nº 4.660/19 foi publicada em 26 de novembro do ano passado.

Semcom

 

Inscrições para o Sisu estão abertas até a próxima sexta-feira (10)

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As inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) começaram nessa terça-feira (7) para os estudantes que participaram da edição de 2019 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Serão oferecidas, 51.924 vagas em 1.542 cursos de 57 instituições públicas de educação superior.

Também serão oferecidas, pela primeira vez, vagas na modalidade a distância (EaD), além dos cursos de graduação presenciais. Além de ter feito o Enem 2019, os interessados não podem ter tirado nota zero na redação. Estudantes que fizeram o exame na condição de treineiros também não podem participar.

As inscrições devem ser feitas no site do Sisu até a próxima sexta-feira (10). A partir dessa edição será utilizado o login único do Governo Federal. O candidato poderá escolher até duas opções de cursos, por prioridade, na mesma instituição ou em universidades diferentes. Nesta fase, deverá indicar se irá participar do Sisu pelas vagas de ampla concorrência, pela Lei de Cotas (Lei nº 12.711/2012) ou pelas políticas afirmativas das instituições.

200 mil inscritos no primeiro dia

A página do Sisu registrou 204.611 inscritos até as 17h do primeiro dia de inscrição. O total de inscrições chegou a 389.758, porque os candidatos podem escolher até duas opções de curso, que são contadas, cada uma, como inscrição.

A oferta de vagas para o Sisu se dá por meio de adesão voluntária das instituições públicas. No segundo semestre, quando a oferta é sempre menor, o número de vagas e instituições, geralmente diminui com relação à primeira edição do ano.

Os três estados com maior número de vagas ofertadas nesta edição são: Rio de Janeiro, com 11.407 vagas; Minas Gerais, com 7.762; e Bahia, com 5.457.

Segundo cronograma divulgado pelo Ministério da Educação, o resultado da primeira chamada será divulgado no dia 14 de julho.

 

Com informações do Ministério da Educação

FNDE repassa 400 milhões para alimentação escolar

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Os recursos da sexta parcela de 2020 do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) já estão disponíveis para estados, municípios e o Distrito Federal. No total, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) repassou R$ 400 milhões. Os valores estão disponíveis desde essa segunda-feira (6), nas contas correntes dos entes federativos.

Mesmo com o fechamento das escolas públicas por conta da pandemia do coronavírus, o FNDE segue repassando os recursos da alimentação escolar. Com as aulas presenciais suspensas, o Governo Federal alterou a legislação do programa para possibilitar a entrega dos alimentos diretamente às famílias dos estudantes. O valor total repassado neste ano já chega a R$ 2,3 bilhões.

A orientação do FNDE é que a distribuição seja realizada em forma de kits, definidos pela equipe de nutrição local, de acordo com a faixa etária de cada aluno e o período em que estaria sendo atendido na unidade escolar. Além disso, os kits devem seguir as determinações do Pnae, como respeitar hábitos alimentares, a cultura local e a qualidade nutricional e sanitária.

Do total repassado nesta parcela, R$ 270 milhões foram para apoiar a alimentação dos estudantes das redes municipais e R$ 130 milhões, para as redes estaduais e do Distrito Federal. É possível consultar os valores trasnferidos para cada ente federativo no portal eletrônico do FNDE,na seção Liberação de recursos.

Programa Nacional de Alimentação Escolar

O Pnae tem a finalidade de oferecer alimentação escolar e ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da educação básica pública. O objetivo da iniciativa é contribuir para o crescimento e o desenvolvimento biopsicossocial, a aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis dos alunos.

O FNDE realiza repasses mensais a estados e municípios durante o ano letivo. São 10 parcelas, entre fevereiro e novembro. O programa atende diariamente mais de 40 milhões de estudantes em cerca de 150 mil escolas.

A legislação do programa restringe a aquisição de alguns alimentos ricos em açúcar, sódio e gorduras, assim como limita a quantidade desses nutrientes nas preparações diárias e a oferta de doces ou preparações doces. Em 2020, o FNDE publicou uma resolução que dá ainda maior ênfase à alimentação saudável no ambiente escolar.

Além da preocupação com a qualidade da alimentação e a educação alimentar, o programa ainda movimenta a economia local ao determinar a utilização de pelo menos 30% dos recursos repassados pelo FNDE na compra de alimentos da agricultura familiar.

O Pnae é acompanhado e fiscalizado diretamente pela sociedade, por meio dos Conselhos de Alimentação Escolar (CAE), e também pelo FNDE, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pela Controladoria Geral da União (CGU) e pelo Ministério Público.

Com informações do FNDE