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Programa de informatização do SUS está em mais de 3 mil municípios

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Um total de 3.613 municípios, em 26 estados, estão participando do Programa de Apoio à Informatização e Qualificação dos Dados da Atenção Primária à Saúde, o Informatiza APS. Para viabilizar essa informatização do sistema, o Ministério da Saúde vai repassar R$ 43,3 milhões por mês aos serviços para garantir a estrutura necessária. A iniciativa deve beneficiar cerca de 84 milhões de brasileiros atendidos por cerca de 34 mil equipes de Saúde da Família.

Com a informatização das unidades de saúde, os pacientes terão todos seus dados clínicos, como consultas e exames realizados, medicamentos utilizados, vacinas tomadas e outros procedimentos, reunidos em apenas uma base de dados, podendo ser acessados de qualquer unidade de saúde em todas as regiões do País. A partir de dados confiáveis, os profissionais de saúde conseguirão dar mais eficiência aos serviços prestados e ampliar o cuidado aos pacientes em qualquer lugar e tempo.

Os recursos repassados são contabilizados por cada equipe de profissionais que atuam em cada unidade. Assim, as equipes de Saúde da Família informatizadas receberão, mensalmente, entre R$ 1,7 mil e R$ 2,3 mil, de acordo com a tipologia do município. No caso de equipe de Atenção Primária, esse custeio mensal varia entre R$ 850 e R$ 1.725 mil, com o objetivo de dar continuidade ao envio dos dados por sistema de prontuário eletrônico e produção de informações qualificadas.

Podem participar do programa as unidades de saúde que utilizam o sistema de prontuário eletrônico no atendimento ao cidadão. A adesão ao Informatiza APS é importante para a qualificação de registro de dados, para a melhora de indicadores e também para o novo modelo de financiamento da Atenção Primária.

A Atenção Primária é o primeiro nível de cuidado em saúde. São nesses serviços, próximos das residências ou dos trabalhos, que o cidadão pode ter a sua saúde acompanhada no dia a dia, por meio de consultas e exames de diagnóstico, administração de vacinas, entre outros cuidados. Nestes serviços, atuam as equipes de Saúde da Família, formadas por médico, enfermeiro, técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde, além de dentistas.

Conecte SUS

O Informatiza APS integra o Conecte SUS, estratégia de Saúde Digital do Governo Federal lançada em novembro de 2019. A ideia é integrar as informações do atendimento aos brasileiros em todo o País, com dados em tempo real, confiáveis e consolidados.

Alagoas foi o primeiro estado a receber o projeto-piloto do Conecte SUS. Com isso, será o primeiro a ter todos os serviços de saúde da Atenção Primária informatizados. Os municípios alagoanos possuem alta cobertura de Estratégia Saúde da Família (ESF), mas apenas 24% dos estabelecimentos são informatizados.

Quando finalizada a implementação, as informações de saúde poderão ser acessadas pelo cidadão por meio do celular, computador ou tablete, utilizando apenas o CPF, além da decisão sobre compartilhamento de seus dados em saúde. Conhecendo a trajetória do cidadão no SUS – quais vacinas tomou, os atendimentos realizados, exames, internações e medicamentos usados –, o resultado será uma melhor, e mais organizada, oferta dos serviços de saúde pública.

 

Com informações do Ministério da Saúde

SUS vai ofertar exame de toxoplasmose congênita para recém-nascidos

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Apartir deste ano, todos os recém-nascidos devem ser submetidos ao exame de toxoplasmose congênita no Sistema Único de Saúde (SUS). O exame vai ser realizado a partir da amostra de sangue coletada do neném para a realização do teste do Pezinho. O objetivo da ação do Ministério da Saúde é detectar precocemente se houve transmissão da doença da mãe para a criança. O exame de toxoplasmose congênita deverá ser implementado no SUS no prazo de até 180 dias, a partir da publicação no Diário Oficial da União (DOU).

Atualmente, a toxoplasmose congênita só é detectada por exames quando a criança já apresenta sintomas ou sequelas da doença, como problemas na visão e na audição, e dificuldades mentais e motoras. A doença está entre as principais causas de mortalidade no período neonatal e também pode ser identificada nos bebês durante o pré-natal da gestante, evitando danos futuros ao seu desenvolvimento.

Toxoplasmose

Trata-se de uma infecção causada por um protozoário e é normalmente encontrado nas fezes de gatos e outros felinos. Esse protozoário pode se hospedar em humanos e em outros animais. A doença é causa pela ingestão de água ou alimentos contaminados.

Aproximadamente 85% dos recém-nascidos infectados pela toxoplasmose congênita não apresentam sinais clínicos evidentes ao nascer. No entanto, o bebê com a doença pode apresentar algumas alterações, entre elas restrição do crescimento intrauterino, prematuridade, anormalidades visuais e neurológicas.

Prevenção

Atualmente, o SUS oferece o Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN), conhecido como Teste do Pezinho, que já prevê a triagem neonatal para seis doenças genéticas/metabólicas e congênitas: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase.

O Teste do Pezinho está disponível em todo o País e conta com 22.353 pontos de coleta distribuídos na rede de atenção primária, hospitais e maternidades. Para a realização do teste, basta a mãe procurar uma Unidade de Saúde da Família mais próxima de casa.

Ação

O Ministério da Saúde está criando um grupo de trabalho com as áreas técnicas para agilizar e apoiar os gestores estaduais de saúde no processo de elaboração e implementação das redes de cuidado da toxoplasmose dentro do prazo estipulado de 180 dias.

Com informações do Ministério da Saúde

Título fundiário para pequenos e médios agricultores será emitido pela internet

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Aemissão de títulos de domínio a agricultores de médio porte do País será feita de forma on-line pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). O funcionamento do novo Sistema de Gestão Fundiária (Sigef) – Titulação, que deverá entrar em operação nos próximos dias, vai dar maior celeridade ao processo de regularização fundiária.

De acordo com a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, a automatização do processo é sinônimo de independência para o cidadão que aguarda há anos o documento. “Virão outras políticas públicas para complementar e ajudar os pequenos agricultores a colocá-los na base da produção”, destacou. Ações que, segundo ela, poderão também incentivar a volta dos jovens ao campo.

O presidente do Incra, Geraldo Melo Filho, disse que todas as diretorias e superintendências regionais estão envolvidas no processo para alcançar a meta de regularizar 600 mil propriedades até o final de 2022.

O Sigef-Titulação foi criado para fazer cadastro, análise e titulação dos processos de regularização fundiária, a partir dos documentos apresentados pelos interessados. Atualmente, o Incra tem mais de 100 mil processos em análise, a maioria referente a áreas na Amazônia Legal.

Treinamento
Para a operacionalização do sistema, estão sendo realizadas ações de capacitação dos servidores na sede da autarquia na capital federal. Somente nesta semana, 30 técnicos de 14 superintendências, além de oito da sede, estão participando de treinamento. Geraldo Melo Filho disse que há 26 mil processos sendo trabalhados apenas neste treinamento. “Como têm níveis pequenos de pendência para a conclusão, estamos finalizando e emitindo os títulos”, disse.

Alterações
A mudança nos procedimentos de regularização fundiária em áreas públicas federais consta na MP 910/2019, em tramitação no Congresso Nacional. O novo normativo prevê, entre outros itens, a automatização dos processos por meio do compartilhamento de dados de órgãos do Governo Federal e o uso de tecnologia de sensoriamento remoto na regularização de áreas com até 15 módulos fiscais, consideradas médias propriedades.

Pelas novas regras, após a correta instrução processual e averiguação junto aos Sistemas de Informação do Governo Federal, o Incra fará a checagem automática das características geográficas com base em dados federais, além de técnicas de sensoriamento remoto.

A indicação da exata localização da parcela permitirá consultar se há sobreposição a áreas da Secretaria de Patrimônio da União (SPU); Ministério do Meio Ambiente; Funai; territórios quilombolas, parcelas embargadas pelo Ibama, além de terras sob a gestão do Incra.

Após a verificação da inexistência de sobreposições e feita a correlação entre Cadastro Ambiental Rural (CAR) e Sigef, é analisada a existência da ocupação e exploração mansa e pacífica anterior à data indicada na MP (5 de maio de 2014). Serão feitas comparações de imagens de satélite que possibilitam visualizar, por exemplo, o tipo de exploração e os locais de florestas preservadas. Se não forem encontradas inconformidades, a área poderá ser regularizada.

 

Com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e da Agência Brasil

Comarca de Colorado do Oeste divulga edital para entidades interessadas em recursos de penas pecuniárias

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O Juiz de Direito Eli da Costa Júnior, em Substituição na Vara Criminal de Colorado do Oeste, comunica que todas as entidades, públicas e privadas, com destinação social, interessadas em receber valores provenientes das medidas e penas de prestação pecuniária para fins exclusivos de custeio de projetos, deverão se cadastrar no Cartório da Vara Criminal da Comarca de Colorado do Oeste até o dia 09/04/2020 e apresentar os respectivos projetos no período de 16/04/2020 a 16/05/2020, tudo nos termos do Provimento Conjunto 007/2017, publicado no Diário da Justiça n. 232/2017, de 18/12/2017.

Maiores informações acerca do cadastramento e do projeto poderão ser obtidas no site do Tribunal de Justiça (www.tjro.jus.br, Corregedoria, Atos Normativos, Provimentos Conjuntos, Provimentos Conjuntos de 2017, Provimento Conjunto 007/2017 com anexos), bem como no Cartório Criminal.

As penas pecuniárias são penas pagas em dinheiro, provenientes de processos criminais na Comarca.

 

 Conesul Acontece

Começou: limpeza na área do novo cemitério de Vilhena envolve patrolamento de 86 mil metros quadrados

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Neste sábado a Secretaria Municipal de Obras (Semosp) iniciou a limpeza e patrolamento da área onde será construído o novo cemitério municipal de Vilhena. Próximo ao frigorífico da cidade, a cerca de 5 quilômetros do Centro, o local recebeu uma comitiva de máquinas da Prefeitura de Vilhena, lideradas pelo secretário municipal de Obras, Marcelo “Boca”, e pelo deputado estadual Luizinho Goebel.

“Vamos nivelar todo o terreno, retirar a vegetação que avançou na área e iniciar também os trabalhos para controle do escoamento das águas, a fim de manter o terreno próprio para uso”, explica Marcelo.

Luizinho também revelou a felicidade em participar da solução de um problema tão antigo na cidade. “Há cerca de 10 anos as pessoas se preocupam com o espaço remanescente do Cristo Rei, mas não houve iniciativa em resolver a situação. Parabenizo o prefeito Eduardo Japonês pela coragem e determinação em enfrentar os grandes desafios de Vilhena com competência”, garantiu.

A área tem 86 mil metros quadrados e já conta com um prédio público que poderá ser revitalizado, após análise e destravamento documental do espaço, abandonado há vários anos, desde que um frigorífico de frangos era planejado para funcionar no terreno.

O cemitério Cristo Rei passa também por ampliação para servir à comunidade por ainda alguns anos. Serão construídos 20 blocos de gavetários com 52 vagas cada um, totalizando 1.040 novos possíveis túmulos, inspirados em projetos semelhantes em grandes cemitérios do país. O primeiro bloco destes, inclusive, está finalizado e já recebeu várias urnas desde fevereiro.

O PROJETO – O novo cemitério será dividido em seis alas: duas para gavetários, uma para ossuário, uma para cemitério vertical e duas para cemitério parque, que terão, respectivamente, enterros de gavetas subterrâneas triplas ou sêxtuplas. Avaliado em quase R$ 1 milhão, a obra terá ainda capela, almoxarifado, salas administrativas, muro, calçadas, gramado, jardins, banheiros, oratório, depósito e será circundado por um cinturão verde 6,8 mil metros quadrados.

Na ala reservada para a possível construção de um cemitério vertical, poderá ser edificado um prédio de pelo menos 10 andares para necessidades futuras, destinado a milhares de sepulturas. Este espaço poderá ser construído futuramente pela própria Prefeitura ou por outros meios legais.

 

Assessoria

Energisa Rondônia promove transformação digital no atendimento ao cliente

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Substituição de sistemas e processos da antiga Ceron abre espaço para mais transparência e modernização e melhorias nos canais de relacionamento

Com orçamento para investimento de R$ 644 milhões aprovado para este ano, a Energisa Rondônia está realizando também uma ampla transformação digital. A empresa está adotando os mesmos sistemas e processos das outras nove distribuidoras do grupo. A migração abre espaço para melhorias significativas no relacionamento com os clientes, com maior transparência nas informações prestadas na conta de energia, novos canais de relacionamento por aplicativo e Whatsapp e possibilidade de fazer de forma remota serviços que, até agora, só eram oferecidos nas 56 lojas físicas da empresa.

As novidades começam a ser apresentadas este mês aos clientes. O cronograma de lançamento começa em abril, com um novo modelo de conta de energia, e termina em agosto, com a reformulação dos totens, que hoje só existem nas agências, mas poderão ser  instalados em outros locais, como correspondentes. “Vamos fazer uma migração de sistemas, tirando todo o sistema da Ceron. Com isso, as práticas da Energisa RO estarão alinhadas ao que já é feito em algumas das melhores empresas do país, que usam o mesmo modelo de conta e de atendimento digital que será agora oferecido ao rondoniense”, explicou, em coletiva à imprensa, na manhã desta sexta-feira (06/03), o presidente da concessionária, André Theobald.

As novas tecnologias aumentarão a integração da empresa com as outras distribuidoras do grupo, permitindo acesso a serviços que já são oferecidos em outros estados. “Uma das inovações é o controle de consumo de forma gráfica e a emissão de segunda via sem custos para o cliente nos canais digitais”, salienta. “Os avisos de contas em débito, com risco de corte, também ficaram bem mais visíveis”, completa.

As mudanças se baseiam em um amplo estudo realizado pelo Grupo Energisa em oito municípios, de quatro estados diferentes. O estudo compreendeu clientes de vários perfis e renda de até quatro salários mínimos. “O objetivo foi entender a jornada de pagamentos do cliente: como ele recebe a conta, que informações busca, em que situações procura a empresa, como efetua o pagamento. Com isso, conseguimos definir mudanças nas contas, no atendimento e na forma de pagamento”, destaca André Theobald.

A medida deve beneficiar mais de 650 mil clientes, desafogando o fluxo de pessoas nas 56 agências nos 52 municípios do estado. Com a transformação digital e a execução de diversas obras por todo estado, como a construção de subestações em 21 municípios, a Energisa espera alcançar em Rondônia o mesmo nível de satisfação dos clientes que tem em suas operações de Minas Gerais ou da Paraíba, que estão entre as mais bem avaliadas em pesquisas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e da Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica.

Sobre a modernização digital, Theobald diz que uma das novidades é o aplicativo Energisa ON, que, a partir de junho, permitirá a integração entre consumidor e empresa 24h por dia. “Além dos serviços que já existem, o Energisa ON será uma opção a mais para quem gosta e precisa de comodidade e rapidez, uma vez que o cliente poderá resolver muitas questões pelo aplicativo”.

Em julho, chega o GISA (atendimento por WhatsApp com base em inteligência artificial) que permitirá um atendimento digital ao cliente. “Então fica assim: em março a gente inicia a campanha, em abril passamos a ter a nova conta de energia, em maio vem o boleto bancário, em junho o Energisa On, em julho vem a Gisa e finalmente em agosto a gente altera o totem. A ideia é trazer modernidade, transparência e facilidade de acesso aos clientes”, resume.

Engenheira é a primeira mulher de Rondônia a conquistar cargo de chefia na Residência Regional da capital

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Serviços pesados sob sol e chuva, encarar os trechos para que os trabalhos do Departamento de Estradas de Rodagem, Infraestrutura e Serviços Públicos (DER) nas rodovias estaduais ocorram com qualidade, não é só uma prova de profissionalismo, mas sim, de dedicação e empenho com o desenvolvimento da infraestrutura. E disso, a nova residente regional de Porto Velho, Eliza Elis Henz, entende bem. Ela abriu mão da rotina de escritório para encarar as frentes de trabalho in loco, papel fundamental para os avanços econômicos de Rondônia e que Eliza faz com muito carinho e competência.

Sua carreira no DER iniciou em Alvorada d’Oeste, logo a engenheira conquistou o cargo de chefe de campo da 7ª Residência Regional, sendo a primeira mulher de Rondônia a assumir esta missão de grande importância para o desenvolvimento da região. “A cada dia, me identifico mais com a profissão, que ainda envolve poucas mulheres, mas que conquistam seus espaços cada vez mais, mostrando força e muita competência em uma área desafiadora, por ser predominantemente masculina”.

Em Alvorada d’Oeste, a profissional de engenharia demonstrou extrema competência e muitos resultados nos seus trabalhos. Não demorou muito, Eliza foi convidada pelo diretor-geral do DER, coronel Erasmo Meireles e Sá, para assumir a chefia da residência regional da Capital. Com uma estrutura formada por 14 Residências Regionais e quatro Usinas de Asfalto, Eliza é a primeira mulher nesta função, que exige muito sacrifício sob sol e chuva para manutenção das estradas.

Com o foco em identificar oportunidades de melhoria na execução dos trabalhos, buscando sempre cumprir à determinação do governador do Estado de Rondônia, coronel Marcos Rocha, de garantir maior durabilidade e qualidade nos resultados, Eliza destaca que o desafio é aumentar a produtividade da sua equipe, levando em consideração, ainda, a possibilidade de economia. “Sem medo assumi, inicialmente, a responsabilidade de gerenciar nosso time de campo, sempre preocupada com os serviços e a equipe, tomo decisões baseadas em técnicas e normativas; contudo, sempre com o envolvimento do meu time, sim, não jogo sozinha, nossa comunicação é estreita e comumente, eles dão feedbacks bem positivos. Agora, a responsabilidade aumentou, estou à frente dos trabalhos executados na região de Porto Velho e, sem dúvida, a dedicação cresce cada vez mais”.

Mulheres representam a força feminina rondoniense dentro da Polícia Militar do Estado

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Mulheres fortes, destemidas, guerreiras. Comemorado no próximo domingo (8), o Dia Internacional da Mulher é símbolo da luta pelos direitos femininos, igualdade no mercado de trabalho e tantas outras batalhas sociais que as mulheres enfrentam diariamente.

Sem perder a feminilidade e a sensibilidade, a expressão “sexo frágil” está longe de representar as policiais militares, sargento Luciana Rosa Vieira (33 anos) e as soldadas Laiane Araújo Meireles (23 anos) e Samara Barbosa da Silva (34 anos).

Casada e mãe de três filhos, a sargento Luciana tem 13 anos de serviço na Polícia Militar do Estado de Rondônia. Persistente, ela conta que quando fez o concurso para concorrer a uma vaga na PM, as pessoas a questionavam sobre a decisão. “Ninguém acreditava que eu seria capaz, diziam que eu não iria conseguir passar pela academia”.

Segundo a sargento, o mito de que a carreira militar é para homens foi mais um motivo para alcançar o objetivo. De seis a 11 meses, dependendo da academia, o período é desgastante, mas as dificuldades não foram tantas como as pessoas falavam.

 

“Sou de família bastante humilde e com uma educação bem rígida. Seguimos em casa aquela tradição hierárquica, de pedir a benção ao pai e à mãe, o respeito aos mais velhos, e da disciplina em si. Então, nada do que nos é cobrado no militarismo é estranho pra mim”, completa Luciana Rosa Vieira, sargento PM.

 

No local de trabalho, atualmente como chefe das Divisões de Projetos Estruturais, Projetos e Convênios da Diretoria de Apoio, Administração e Logística (DAAL), no Comando Geral da PM-RO, Luciana diz que sempre foi muito bem aceita entre os colegas do sexo oposto, e sempre que sentiu preconceito por ser mulher foi em ocorrências na rua. “Eles viam que tinha mulher na guarnição e sempre tentavam fugir ou atacar a mim por achar que seria mais fácil. Isso é um engano e é dessa forma que a gente prova a que veio. É uma adrenalina trabalhar na rua, viciante. Tanto que demorei para sair do serviço de rua. É muito gratificante poder ajudar a comunidade”.

O militarismo não impede que elas deem um toque feminino ao visual

A soldada Laiane, com apenas dois anos de serviço, pertence ao 9° Batalhão de Polícia Militar (BPM), zona Sul da capital. Nova tanto no trabalho quanto na idade, a jovem soldada diz que a profissão é sonho de infância. “Desde pequena, quando via passar uma viatura eu já pensava que queria ser policial. Fiz o concurso com 17 anos e fiquei para a segunda turma, devido apenas 10% de vagas serem destinadas para as mulheres, o que foi bom porque deu tempo para que eu completasse a maior idade e pudesse ingressar na academia”.

Laiane afirma que se sente totalmente acolhida na unidade onde serve e o respeito predomina entre todos. “Nós fazemos exatamente o que os homens fazem, não há nenhuma diferença, seja qual for o serviço. Eu me sinto completamente inserida e realizada por estar onde estou, e é claro que pretendo continuar na carreira, e estudar para alcançar patentes oficiais”.

Samara é da Força Tática há dois anos, e há quatro se tornou policial militar, atuando no 5° BPM. Com operações de grandes vultos, a soldada diz que não se intimida e que quando está no trabalho sente-se ainda mais forte como mulher, já que o pelotão tático conta apenas com três mulheres, incluindo Samara. “Eu me sinto lisonjeada. Nunca pensei antes em ser policial, apenas estudava para concurso, quando surgiu essa oportunidade de fazer para a PM. Entrei aos 29 anos e desde o primeiro dia de academia já me apaixonei pelo militarismo. Quando recebi o convite para fazer parte desse pelotão é um sonho que estou realizando”.

Para as mulheres que pretendem conquistar seus sonhos e objetivos, as militares deixam seus recados. “Sejam humildes, porque isso conta muito, não só na profissão, quanto na vida. No que pudermos ajudar ao próximo, temos que ajudar, e por sermos mulheres, temos que nos destacar, mostrar que podemos”, acrescenta Samara.

Luciana completa ainda que “a policial militar não é a melhor mulher, mas apenas aquela que mostrou a que veio, que com coragem enfrentou a corrida e assumiu a responsabilidade de chegar até o final, e não abaixou a cabeça. Abaixar a cabeça apenas para orar. Todas as mulheres são capazes de alcançar seus objetivos. Nunca desista, levante-se e faça acontecer. Não adianta sonhar sem sofrer o hoje, perder noites de sono estudando, com esforço e dedicação para chegar até o lugar que você almejou”.

Femininas, maquiadas, com uniformes alinhados como manda a regra, e com a postura de orgulho por serem quem são, as policiais seguem suas carreiras como referência às mulheres de Rondônia, contribuindo para a segurança e bem estar da população.

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Governador Marcos Rocha homenageia as mulheres de Rondônia

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Saúdo as mulheres de Rondônia, batalhadoras, mães de família. Mulheres que se destacam do campo às cidades.

Lembro-me de minha mãe e de minha avó. Quantos de nós lembramos de nossas mães de nossas avós, e quantos ainda têm a alegria de ter por perto essas mulheres maravilhosas!

Em nosso País, a sociedade também se modificou no que diz respeito à mulher em posição de liderança e comando, especialmente, no mercado de trabalho.

Até há pouco tempo, ela era reconhecida apenas como “a senhora do lar”, cuja função básica era a continuação da prole, entretanto, há muito vem atravessando barreiras e superando padrões.

Mulheres hoje inspiram os homens para que atuemos com integridade de caráter, com honradez, para transformar o nosso estado e o nosso País. Toda a população de bem espera que o Brasil se desenvolva.

 

Mais do que ser mulher, ou ser homem, precisamos tanto hoje do ser humano de caráter, pessoa que trabalhe e tenha atitudes competentes, dedicadas, honestas e honradas.

 

Atualmente, a mulher ingressa no mercado de trabalho e não raro ocupa os cargos de chefia em organizações públicas e privadas. Também se destaca nos Três Poderes da República.

Um olhar sobre o passado do velho território federal faz descortinar diversas mulheres consagradas em suas atividades, e elas são muitas. Passaria mais tempo lembrando o que fizeram de bom para Rondônia, porém, me limito a alguns exemplos vivos e relembro algumas que se foram.

A notável promotora de Justiça, doutora Lady Fischer Fernandes, atendia a todos com distinção em seu gabinete, no Prédio do Relógio, quando ali funcionava o Fórum da Comarca de Porto Velho.

Nesse mesmo período dos anos 1970, a aguerrida professora Marise Castiel brilhava no Plenário da Câmara de Vereadores, ali na Ladeira Comendador Centeno, desfraldando as causas da educação e também a problemática social.

Marise Castiel: pela educação, desde 47

Dona Marise, que as gerações mais antigas conheceram bem, participou em 1947 da instalação do primeiro curso normal regional então projetado por outra mulher distinta em nossa história: a professora Laudímia Trotta, primeira-dama do território, que ocupava naquele período o cargo de diretora de educação.

Pessoas simples, flagelados pela cheia do Rio Madeira, nem precisavam bater às portas do Palácio Presidente Vargas, pois a primeira-dama, dona Gilsa Guedes, as visitava e amparava no momento em que estavam desalojados, entre 1976 e 1979.

As primeiras eleições do estado, em 1982, deram de presente a primeira prefeita eleita no estado, em Espigão d’Oeste, e mais tarde deputada estadual, a saudosa Lúcia Tereza Rodrigues dos Santos.

Mais tarde, em 1984, a então secretária de planejamento Janilene Melo assumiu o governo do Estado, cabendo-lhe na história comparecer ao lançamento e participação da execução do robusto Programa de Desenvolvimento Integrado para o Noroeste do Brasil (Polonoroeste).

Grandes senhoras! Mulheres de fibra! Inteligentes, sempre dispostas, corajosas, prontas para atender e socorrer as pessoas em suas necessidades e em legítimas reivindicações. 

Janilene Melo, em 1982: novo estado

Nas barrancas do Rio Madeira, em sua extensão até os garimpos de ouro, mulheres anônimas se dividiram em múltiplas atividades no trabalho diário de dragas e balsas. Verdadeiras heroínas protagonizaram o cenário predominantemente ocupado por homens.

Hoje, a sociedade moderna rompe o paradigma de que apenas os homens devem estar no poder, responsabilizando-se e direcionando organizações públicas e privadas, ocupando cadeiras nos plenários das instituições, ou chefiando a família.

Nesse aspecto, e agora dando segmento ao que Rondônia vivenciou, desde o período territorial, encontro-me governando com a participação direta de minha esposa, a secretária estadual da Assistência e Desenvolvimento Social (Seas), Luana Rocha.

Com sabedoria, ela consegue conjugar a vida de mãe e o feliz desempenho até agora conseguido no quadro de servidores do primeiro escalão governamental; dela eu presencio o trabalho competente à frente da Seas, e me asseguro que terei mais notícias alvissareiras em prol de famílias carentes e da sociedade rondoniense.

Outras mulheres exercem lideranças em nosso governo, em diferentes secretarias, superintendências, em escolas, unidades de saúde, hospitais, quartéis militares, e demais órgãos públicos. Sejam todas reconhecidas pelo que fazem para a construção deste estado.

Gilsa Guedes, em 1975: dedicação plena ao social

No Brasil, as mulheres buscam cada vez mais a determinação, o emponderamento, o bem-estar, demonstrando inteligência, coragem, e dedicando o seu amor para dividir o poder com o público masculino que até pouco tempo atrás predominava nos cargos de chefias de empresas privadas e no poder público.

Quero compreender que não se trata de missões facilmente cumpridas, mas de um grande desafio para todas, seja na saúde, na educação, até no comércio.

Ser mulher é uma condição de enfrentamento de desafios que exigem muito mais esforço, a exemplo do ato de conciliar o papel de profissional com os demais compromissos, entre eles, o da criação dos filhos, o sustento da família.

A todas essas mulheres, cada vez mais reconhecidas, muitas delas, sofridas em suas rotinas de encarar conflitos, dedico a homenagem do Governo de Rondônia a quem dá muito mais de si, em qualquer circunstância, para que o Estado, o País e o Mundo sejam melhores.

A todas elas, nossos votos de gratidão e de felicidades.  

CORONEL MARCOS ROCHA
Governador do Estado de Rondônia

Jovem é preso em blitz em Vilhena e desacata policias

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Suspeitos reagiram com chutes e socos contra policiais ao receberem voz de prisão

Um rapaz de 19 anos foi preso na noite da sexta-feira, 06, durante uma operação da Lei Seca que acontecia na avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, em Vilhena. Ele não conduzia algum veículo, mas, cometeu crime desacato e resistência.

De acordo com a ocorrência o jovem, que é servente de pedreiro, estava na companhia de um amigo quando passou pela avenida e avistou o policial. Ele então tragou um cigarro e soprou a fumaça no rosto do militar.

Diante da situação, foi ordenado que os dois rapazes encostassem na viatura para uma revista pessoal, mas, eles desobedeceram e um o mais velho, de 30 anos, recebeu voz de prisão. O de 19 então passou a dar socos nos policiais, enquanto seu amigo tentava impedir que ele fosse algemado.

Outra viatura se aproximava da blitz, e deu apoio na imobilização dos suspeitos, que foram levados para a Unisp (Unidade Integrada de Segurança Pública).

 

Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação