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Direção do hospital detalha atendimento a casos suspeitos de covid-19 em Vilhena e revela cuidados com profissionais de Saúde

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Um paciente continua internado em isolamento no Regional, com tosse e falta de ar

A direção do Hospital Regional de Vilhena (HRV) detalhou no início da tarde desta sexta-feira, 27, o atendimento dado a dois pacientes considerados suspeitos de coronavírus (covid-19). As várias medidas de segurança e ações para proteção de pacientes, profissionais e população em geral foram explicadas.

De acordo com o diretor geral do HRV, Faiçal Akkari, um paciente idoso vindo do hospital Bom Jesus deu entrada ontem no Regional diretamente para a UTI após complicações respiratórias.

“Fizemos toda a acolhida do paciente e o atendemos com os cuidados necessários para a gravidade do caso. O paciente, infelizmente, veio a óbito. Apesar de ele não se enquadrar nos protocolos clínicos de caso suspeito de covid-19, o Ministério da Saúde determina que todos pacientes que falecerem de problemas respiratórios devem ser examinados para coronavírus. E assim foi feito. A amostra foi colhida e enviada, mesmo que as análises dos profissionais indiquem infecção pulmonar por bactéria”, explica Faiçal.

André Oliveira, médico e diretor clínico do Hospital Regional, explica que este paciente idoso que faleceu não se enquadrava em caso suspeito pois os exames não indicavam sinais de covid-19, mas passou a ser considerado suspeito para fins oficiais após a coleta da amostra.

“Há três hipóteses para um paciente ser considerado suspeito, segundo o Ministério da Saúde. Se ele veio do exterior, se ele veio de estado com casos confirmados e teve contato com caso suspeito ou se teve contato com casos confirmados. Esse paciente foi diagnosticado com pneumonia bacteriana e não correspondia a nenhum desses pontos. Mesmo assim, o Governo solicita o exame, tendo em vista a transmissão comunitária estar decretada em todo o país. A partir da coleta, ele se torna suspeito como parte do registro nacional”, revela André.

Também nesta quinta-feira, 26, foi internado no HRV um paciente que era acompanhado pela Secretaria Municipal de Saúde desde o dia 18 de março como suspeito de estar com covid-19. Apresentando tosse e falta de ar, o paciente está em leito de isolamento, recebendo atendimento próprio para o caso e dando sinais de melhora nesta sexta-feira.

A direção conta que o hospital está funcionando de maneira especial para evitar as contaminações. Há faixas de isolamento, distanciamento entre as cadeiras, tendas especiais para a triagem na recepção, equipamentos especiais para os profissionais, álcool em gel, máscaras e diversas recomendações adicionais.

“Quando um profissional de Saúde adentra a zona de isolamento de um paciente suspeito, o faz com diversos equipamentos de proteção que são descartados imediatamente após o atendimento ser finalizado. Há muitos cuidados que são tomados e isso garante a segurança do paciente, do profissional de saúde, dos demais internados e da população em geral”, assegura Faiçal.

Os leitos emergenciais de atendimento a casos graves de covid-19 que possam vir a surgir na cidade estão em preparação no CEV (Centro de Especialidades Vilhenense) e devem começar a funcionar nos próximos dias.

Semcom

 

Bancada de Rondônia garante R$ 22 milhões para combate ao Coronavírus no estado

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R$ 11 milhões serão destinados ao governo de Rondônia e a outra metade para unidades de saúde de oito municípios do estado

Dados do último boletim do Ministério da Saúde apontam que o país já registra mais de 2.200 casos confirmados de Coronavírus e 46 mortes pela doença. Em Rondônia, 5 pessoas testaram positivo para o COVID-19 e estão em isolamento domiciliar. Outros 500 casos seguem em investigação.

Em meio a pandemia que o Brasil enfrenta, deputados e senadores de Rondônia se uniram para garantir recursos extras por meio de emenda de bancada para o combate à doença no estado rondoniense. Os parlamentares vão destinar R$ 22 milhões para fortalecer o sistema de saúde do estado. Desse total, R$ 11 milhões serão destinados para o governo estadual, e o restante do recurso para atender os Hospitais Regionais e Microrregionais de oito municípios do estado.

Os hospitais regionais do estado deverão receber R$ 7,5 milhões, distribuídos da seguinte forma: R$ 3 milhões para Porto Velho, e R$ 1,5 milhão para cada um dos regionais de Ariquemes, Ji-Paraná e Vilhena. No caso dos microrregionais, Guajará-Mirim e Rolim de Moura recebem R$ 700 mil cada. A emenda de bancada contempla, ainda, o Hospital Municipal de Cacoal, que deve receber R$ 1 milhão. O hospital regional do município deve receber recursos do governo estadual, conforme compromisso com o governador Marcos Rocha.

De acordo com o senador Marcos Rogério (DEM), que é também presidente da Comissão de Infraestrutura, a liberação dessa emenda foi um esforço conjunto de toda a bancada federal. “Nossa prioridade é combater o coronavírus. Além de todas as precauções que já estão sendo tomadas para evitar a propagação da doença, precisamos que o sistema de saúde público do estado esteja pronto para atender com eficiência os rondonienses que precisarem”, explicou Marcos Rogério.

Segundo Marcos Rogério, a previsão é de que o dinheiro já esteja disponível para o governo do estado e prefeituras dentro dos próximos 15 dias. “Recebemos o compromisso do Governo Federal de que esses recursos serão liberados com prioridade”, destacou o senador.

A ação foi articulada pelo coordenador da bancada, deputado Lúcio Mosquini (MDB), que promoveu duas reuniões remotas, por vídeo conferência, dos deputados e senadores, uma delas incluindo a participação do governador Marcos Rocha (PSL) e secretários do estado. “É uma ação de toda a bancada federal. Os recursos que somarão os 22 milhões saíram de indicações de cada parlamentar. Não há outra forma de enfrentar e vencer essa pandemia que não seja pela ação de todos”, comentou.

Veja os valores liberados pela bancada federal para reforçar o sistema de saúde do estado:

Governo de Rondônia: R$ 11 milhões.

Município de Porto Velho: R$ 3 milhões

Município de Guajará Mirim: R$ 700 mil

Município de Ariquemes: R$ 1,5 milhão

Município de Ji Paraná: R$ 1,5 milhão

Município de Cacoal: R$ 1 milhão

Município de Vilhena: R$ 1,5 milhão

Município de Rolim de Moura: R$ 700 mil

Município de São Francisco: R$ 700 mil

“Gripezinha”? Coronavírus já debilitou astros do esporte

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“Histórico de atleta” faz com que o Covid-19 seja assintomático? Não é o que se tem visto nas últimas semanas. Estrelas do esporte mundial como Kevin Durant, Rudy Gobert, Paolo Maldini, Paulo Dybala e Earvin Ngapeth já testaram positivo para o novo coronavírus. As queixas vão de febre, dores no corpo e até internação, fatos que contrariam a fala do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, que, em pronunciamento realizado na noite desta terça, classificou a infecção viral como “gripezinha” ou “resfriadinho”, criticando o que classifica como “confinamento em massa”.

– No meu caso particular, pelo meu histórico de atleta, caso fosse contaminado com o vírus, não precisaria me preocupar. Nada sentiria ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho, como disse aquele famoso médico daquela famosa televisão – disse Bolsonaro durante pronunciamento na noite de terça-feira.

Kevin Durant se recupera da infecção — Foto: Gregory Shamus/Getty ImagesKevin Durant se recupera da infecção — Foto: Gregory Shamus/Getty Images

Kevin Durant se recupera da infecção — Foto: Gregory Shamus/Getty Images

Uma das muitas vítimas do novo coronavírus na Itália, o ídolo do Milan, Paolo Maldini, criticou as autoridades italianas pelas providências tardias no combate à pandemia. Sobre o seu estado, o ex-zagueiro revelou que sofreu bastante com febre alta e dores no corpo.

– Como todos os atletas, eu conheço meu corpo. As dores foram particularmente fortes, senti um aperto no peito. É um novo vírus, as lutas físicas contra um inimigo que não se conhece. Tive os primeiros sintomas em 5 de março, dor nas articulações e músculos e 38,5 ° de febre – disse Maldini.

Maldini em ação numa partida recente do time de veteranos do Milan: "Dores fortes" — Foto: ReutersMaldini em ação numa partida recente do time de veteranos do Milan: "Dores fortes" — Foto: Reuters

Maldini em ação numa partida recente do time de veteranos do Milan: “Dores fortes” — Foto: Reuters

“Pior vírus da minha vida”

Campeão olímpico em Londres 2012 e prata na Rio 2016 na natação, o sul-africano Cameron van der Burgh se aposentou das piscinas em dezembro de 2018. Foi diagnosticado com o Covid-19 há 17 dias. O ex-nadador de 31 anos contou que uma simples caminhada o deixa exausto por horas.

– Foi o pior vírus que já sofri, apesar de ser uma pessoa saudável com pulmões fortes, sem fumar e praticar esportes a vida toda, ser jovem e ter uma maneira de vida saudável. Embora os sintomas mais graves, como a febre, já tenham diminuído, ainda estou lutando com fadiga e tosse residual que não consigo erradicar – disse Van der Burgh.

Mundial de Hangzhou em piscina curta - Cameron Van Der Burgh — Foto: Lintao Zhang/Getty ImagesMundial de Hangzhou em piscina curta - Cameron Van Der Burgh — Foto: Lintao Zhang/Getty Images

Mundial de Hangzhou em piscina curta – Cameron Van Der Burgh — Foto: Lintao Zhang/Getty Images

Paralisada desde o dia 11 de março, a NBA também teve as suas vítimas. Dentre os casos de Covid-19 confirmados estão o do astro Kevin Durant, além dos de Rudy Gobert, Donovan Mitchell, Marcus Smart, Christian Wood e Trey Thompkins. Gobert detalhou perda de olfato e paladar.

– Não sou capaz de sentir o cheiro de qualquer coisa nos últimos quatro dias – contou Gobert. – Alguém mais está vivenciando a mesma coisa? – perguntou o jogador em sua rede social.

No basquete brasileiro, o pivô Maique, do Paulistano, foi infectado. Ele foi o primeiro atleta aqui no Brasil a ter o diagnóstico positivo para o Covid-19.

– O clube está me dando todo o apoio nesse momento, e eu queria que todos tomassem muito cuidado com seus amigos e familiares. Vamos pensar como um todo nesse momento, né, para a gente combater esse vírus o mais rápido possível – comentou Maique em vídeo gravado após a confirmação da infecção.

O tenista Thiago Wild, 20 anos, grande promessa da modalidade no Brasil, revelou que contraiu o Covid-19.

– Estou passando aqui para avisar a vocês que acabei contraindo o Covid-19. O resultado saiu hoje. Há uns dez dias tive alguns sintomas. Tive febre, fiquei um pouco gripado, mas daqui a pouco o período de incubação da doença já vai passar e vou ficar bem.

O astro do vôlei Earvin Ngapeth testou positivo para o coronavírus — Foto: Reprodução/Instagram

O astro do vôlei Earvin Ngapeth testou positivo para o coronavírus — Foto: Reprodução/Instagram

– Eu testei positivo para o Covid-19 há uma semana. A pior parte já passou, eu passei três dias complicados, mas agora acabou. Eu estou deixando o hospital em uma semana. Todos vocês, fiquem em casa. Isso não acontece apenas com as outras pessoas – alertou Ngapeth.

No futebol, os casos mais famosos de infecção pelo novo coronavírus são os de Danielle Rugani, Blaise Matuidi, Ezequiel Garay e Paulo Dybala, que precisou se isolar com a esposa também infectada.

O que os médicos dizem

O médico Nabil Ghorayeb explica por que é importante o isolamento:

– Não adianta dizer “Eu sou atleta, eu sou forte”. Se a carga viral for pequena, tudo bem. Mas, com uma carga viral alta, mesmo sendo atleta será difícil combater a doença. Por isso é importante o isolamento. E se o cara foi atleta: a resposta não é o seu passado atlético, você não tem poupança, tem que ver o que tem hoje na conta-corrente de imunidade.

O médico Luis Fernando Correia, ao falar do risco do novo coronavírus, citou o exemplo de um atleta amador.

– Ontem vi um exame de um amigo de 40 anos, médico, atleta amador, sem doença crônica: a tomografia dele é assustadora. O grau de inflamação que esse vírus causa nos pulmões não é medida em todo mundo que pega, porque não dá para fazer tomografia em todo mundo, só nos mais graves. Mas esse meu amigo, que sentiu muito a doença, mas não foi internado, fez. E existe um grau de inflamação importante mesmo em que não é internado, e nos mais graves fica ainda pior. O que se prevê é que daqui a um ano vamos ver as repercussões em pessoas que passaram por esse processo de inflamação nos pulmões, de agressão pulmonar.

Por GloboEsporte.com

Alistamento militar obrigatório segue apenas pela internet

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Os jovens que completam 18 anos em 2020 têm até o dia 30 de junho para fazer o alistamento militar obrigatório. Mas, em razão da epidemia do coronavírus (Covid-19), só é possível fazê-lo pela internet. A medida segue recomendações do Ministério da Saúde para que se evite aglomerações. Desta forma, a Junta Militar mais próxima à residência não receberá mais os candidatos.

O jovem deve acessar gratuitamente a página do Alistamento Militar Online.Também é possível fazer o alistamento por meio do aplicativo Exército Brasileiro, disponível para Android e iOS.

É necessário ter em mãos a certidão de nascimento, um documento oficial com foto, comprovante de residência e CPF. Para pessoas com deficiência, também é necessário apresentar parecer médico sobre a deficiência (deve constar o CRM do médico).

“É importante enfatizar que é preciso evitar de sair de casa e, por isso, agora, o procedimento somente está disponível no modo virtual”, reiterou o coordenador da Seção de Serviço Militar do Ministério da Defesa, coronel Fernando Penasso.

Além disso, as atividades de seleção para o Serviço Militar foram suspensas por 60 dias na Comissão de Seleção Permanente das Forças Armadas (CSPFA). Dessa forma, aqueles que já se alistaram estão sendo reagendados.

Em 2020, a expectativa do Ministério da Defesa é que quase 2 milhões de jovens realizem o alistamento em todo Brasil. Destes, 90 mil devem ser incorporados às Forças Armadas, sendo 3 mil para a Marinha, 7 mil para a Aeronáutica e 80 mil para o Exército.

 

 Com informações Ministério da Defesa

 

Instituto Federal de Rondônia oferece 29 cursos on-line

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Aulas gratuitas podem ser acessadas na plataforma de aprendizagem da instituição

O Instituto Federal de Rondônia (IFRO) está oferecendo 29 cursos on-line, na modalidade de educação a distância (EaD), de forma gratuita. Para acessar, é necessário fazer cadastro na plataforma de aprendizagem da instituição.

Os cursos têm acesso aberto e não possuem limites de participantes. Após a conclusão dos estudos, o sistema emitirá um certificado para os participantes.

Para participar, o estudante deve assistir aos vídeos, acessar os materiais complementares, fazer anotações em um caderno virtual e interagir com os demais participantes em fóruns.

De acordo com o diretor de Educação a Distância do IFRO, Adonias Soares, o instituto está ampliando sua plataforma de aprendizagem. “Estamos incentivando nossos professores e técnicos a produzirem cursos, que podem ser disponibilizados para o acesso de toda a comunidade”, disse.

Conheça os cursos ofertados:

  • Empreendedorismo 1: Empreender com propósito
  • Empreendedorismo 2: Como planejar seu negócio
  • Empreendedorismo 3: Como evoluir seu negócio
  • Introdução à programação em linguagem Java
  • Produção de vídeos educacionais para web
  • Programação Android
  • Programação de games
  • Introdução à criação de sites
  • Desenvolvimento de back-end
  • HTML 5 – Introdução ao front-end
  • Desenho de jogos
  • 7 lições para a produção de textos
  • Introdução à linguagem de programação PHP
  • Introdução à lógica de programação
  • Introdução ao uso de banco de dados e SQL
  • Publicação digital em dispositivos móveis
  • Edição e tratamento de imagens
  • Arquitetura da informação e projeto de sistemas
  • JavaScript: conceitos e bibliotecas
  • Design de interfaces com CSS3
  • Desenvolvimento Web com AngularJS
  • Desenvolvimento Web com Java e Apache Wicket
  • UX e UI Design
  • Desenvolvimento Web PHP
  • MOOC e novas formas de aprendizagem
  • Boas práticas em desenvolvimento de software
  • Elaboração de projetos
  • Tim faz ciência
  • Desenvolvimento de front-end

Com informações do Ministério da Educação e do Instituto Federal de Rondônia

Mércia/CN

Ministério da Saúde amplia para 22,9 milhões número de testes que serão distribuídos

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O Ministério da Saúde está ampliando para 22,9 milhões o número de testes que serão distribuídos para diagnosticar o novo coronavírus (Covid-19) no Brasil. O órgão também definiu o aumento na aplicação dos testes em profissionais de saúde e de segurança, além da verificação dos casos graves e óbitos.

A partir de agora, serão entregues dois tipos diferentes de testes para as redes de saúde do País: aqueles que detectam o vírus na amostra (RT-PCR) e outros que verificam a resposta do organismo ao vírus (teste rápido de sorologia, quando são verificados os anticorpos, na resposta imunológica do corpo ao micro-organismo invasor).

Um novo protocolo também está sendo definido para testar os casos mais leves nos postos de saúde ou unidades volantes. A ideia é utilizar a estratégia para cidades com mais de 500 mil habitantes e pode ser uma ferramenta, por exemplo, para conter surtos, isolando os pacientes infectados pelo Covid-19.

Nos próximos três meses, o Ministério da Saúde irá ampliar a Rede Sentinela de Vigilância de Síndrome Gripal, que monitora a doença no País. A expectativa é que o número de estabelecimentos que fazem a coleta de amostras para vigilância aumente de 168 para 500 unidades em todos os estados. As ações visam garantir resposta adequada à emergência.

Testes

Para identificar o novo coronavírus, são utilizados dois tipos testes: O RT-PCR em tempo real, em que o exame é realizado em laboratório, com uso de equipamentos. E o teste rápido sorológico para detecção de anticorpos (IgM/IgG), que pode ser feito até mesmo nos postos de saúde ou unidades volantes.

O RT-PCR (biologia molecular) identifica o vírus no período em que está agindo no organismo. Desse tipo, são 14,9 milhões de testes. O uso desse método é feito para diagnosticar casos graves internados. Além disso, é utilizado na Rede Sentinela, ou seja, para acompanhar a evolução da doença no Brasil, como os sintomas dos casos mais graves associados ao vírus.

Já o teste de sorologia verifica a resposta do sistema imunológico ao vírus. Desse tipo, serão 8 milhões de testes. Eles serão utilizados entre os profissionais de saúde e segurança para garantir a segurança e proteção deles.

Com informações do Ministério da Saúde

Centro monitora e coordena ações do Governo Federal de combate ao coronavírus

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Nesta quarta-feira (25), a Casa Civil apresentou à imprensa o Centro de Coordenação das Operações do Comitê de Crise da Covid-19, CCOP. Instalado na Sala de Reuniões Suprema, no Palácio do Planalto, o centro é subordinado ao Comitê de Crise da Covid-19, coordenado pela Casa Civil, que articula e monitora as ações interministeriais de enfrentamento à pandemia.

De acordo com o ministro-chefe da Casa Civil, Braga Netto, os trabalhos do centro estão em andamento desde as primeiras medidas de enfrentamento tomadas pelo Governo Federal.

“Em 3 janeiro, o Ministério da Saúde solicitou esclarecimentos à OMS e, naquele momento, ainda não se tinha o tamanho exato dessa pandemia. Após, uma sequência de ações puderam ser observadas por todos”, afirmou.

Os 32 servidores, designados pelo Decreto 10.277/2020, estão organizados em dois ambientes. No primeiro, dentro da Sala de Reuniões Suprema, estão os responsáveis por fazer o acompanhamento da situação e o planejamento de momento. Na antessala, estão os grupos temáticos como, por exemplo, o de logística. “É desse grupo que virão as soluções para a logística de vacinas ou trânsito de brasileiros no exterior. Os pedidos são recebidos CCOP e se chega a uma melhor solução para o aproveitamento dos serviços”, explicou Braga Netto.

Comitê de Crise para Supervisão e Monitoramento dos Impactos da COVID-19

O Comitê de Crise para Supervisão e Monitoramento dos Impactos da COVID-19 é coordenado pela Casa Civil e atua de forma integrada com o Grupo Executivo Interministerial de Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional e Internacional, de que trata o Decreto nº 10.211, de 30 de janeiro de 2020.

Além da coordenação do ministro-chefe da Casa Civil, o general Braga Netto e do secretário-executivo, o subchefe de Articulação e Monitoramento da Casa Civil, Heitor Freire de Abreu, o comitê também conta com representantes de ministérios, empresas públicas e agências reguladoras. Além da Casa Civil, as outras pastas representadas serão Saúde, Justiça e Segurança Pública; Defesa; Relações Exteriores; Economia; Cidadania; Infraestrutura; Educação; Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações; Desenvolvimento Regional; Mulher, Família e Direitos Humanos; Secretaria-Geral da Presidência; Secretaria de Governo; Gabinete de Segurança Institucional (GSI); Advocacia-Geral da União (AGU), Controladoria-Geral da União (CGU) e do Banco Central. Além de Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde; Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Com informações Finanças, Impostos e Gestão Pública

Fechamento de fronteiras contribuiu para um aumento nas apreensões de cigarros contrabandeados

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O fechamento das fronteiras brasileiras com países da América do Sul, devido ao novo coronavírus, contribuiu também para um aumento recorde nas apreensões de drogas e cigarros contrabandeados. A medida foi anunciada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, no último dia 19.

De acordo com o coordenador-geral de fronteiras da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Eduardo Bettini, uma das causas do grande número de apreensões é o aumento do efetivo dos policiais que já estavam atuando na Operação Hórus do Programa Nacional de Segurança de Fronteiras e Divisas (Vigia)  e que agora, com reforço, estão fiscalizando e fazendo barreiras sanitárias em mais de 16 mil quilômetros de fronteiras: “O aumento da fiscalização significa mais policiais e, dessa forma, as apreensões acabam acontecendo em volume maior”, disse.

Além disso, a portaria barrou a passagem de pessoas pelas fronteiras, mas não impediu o trânsito de cargas, o que permitiu que as apreensões continuassem ocorrendo.

De acordo com os dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública, entre os dias 13 de março e 16 de março, antes do fechamento das fronteiras, foram apreendidos 1.400 quilos de drogas nas fronteiras brasileiras. Após o fechamento, entre 20 de março e 23 de março, esse número subiu para 3.900 quilos, um salto de 180%.

Em relação ao contrabando de cigarros, o aumento foi ainda maior: 346%. Entre 13 e 16/3, houve a apreensão de 1.195.970 de maços de cigarros, e, depois do fechamento das fronteiras, entre 20 e 23/3, foram apreendidas 5.341.000 unidades. Um prejuízo estimado aos criminosos de R$ 33 milhões.

As maiores apreensões ocorreram nas fronteiras do Paraná e do Mato Grosso do Sul, e, além do tráfico de drogas e do contrabando, não houve o registro de nenhum crime violento. O Programa Vigia conta com atuação de agentes de segurança pública federais e estaduais.

 

Com informações do Ministério da Justiça

CN/Mércia Santos 

Mortes por coronavírus na Itália sobem 683 em 1 dia e chegam a 7,5 mil

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O total de mortes do surto de coronavírus na Itália subiu 683 e chegou a 7.503, disse a Agência de Proteção Civil nesta quarta-feira (25), uma queda na contagem diária de mortes após um aumento no dia anterior.

Na terça-feira, 743 pessoas morreram; na segunda-feira, foram 602; no domingo, foram 650, e o sábado teve o recorde de 793 — a maior cifra diária desde que o contágio veio à tona no dia 21 de fevereiro.

O número total de casos confirmados no país subiu dos 69.176 anteriores para 74.386, segundo a Agência de Proteção Civil.

O chefe da agência, Angelo Borrelli, não estava presente na coletiva de imprensa costumeira para divulgar os dados porque teve febre nesta quarta-feira e estava passando por um exame de detecção do coronavírus.

Daqueles infectados originalmente em âmbito nacional, 9.362 haviam se recuperado totalmente nesta quarta-feira, mais do que os 8.326 do dia anterior. Antes havia 3.396 em unidades de tratamento intensivo, e hoje são 3.489.

A Lombardia, região do norte que é a mais atingida, relatou uma queda acentuada na quantidade de mortes na comparação com o dia anterior, mas continua em situação crítica com um total de 4.474 falecimentos e 32.346 casos.

Até terça-feira, havia o registro de 4.178 mortes e 30.703 casos.

 

Publicado em 25/03/2020 – 16:07 Por Reuters – Roma

Ag. Brasil

Bolsonaro pede na TV ‘volta à normalidade’ e fim do ‘confinamento em massa’

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Contrariando tudo o que especialistas e autoridades sanitárias do país e do mundo inteiro vêm pregando como forma de evitar que o novo coronavírus se espalhe, o presidente Jair Bolsonaro criticou, em pronunciamento na noite desta terça-feira (24) em rede nacional de televisão, o pedido para que todas aqueles que possam fiquem em casa.

Bolsonaro culpou os meios de comunicação por espalharem, segundo ele, uma sensação de “pavor”. E disse que, se contrair o vírus, não pegará mais do que uma “gripezinha”.

Consultado, o Ministério da Saúde informou que não vai se posicionar sobre o pronunciamento do presidente.

“O vírus chegou, está sendo enfrentado por nós e brevemente passará. Nossa vida tem que continuar. Os empregos devem ser mantidos. O sustento das famílias deve ser preservado. Devemos sim voltar à normalidade. Algumas poucas autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra arrasada, a proibição de transportes, o fechamento de comércios e o confinamento em massa. O que se passa no mundo tem mostrado que o grupo de risco é o das pessoas acima dos 60 anos. Por que fechar escolas?”, declarou.

Segundo o presidente, “raros são os casos fatais de pessoas sãs com menos de 40 anos de idade. 90% de nós não teremos qualquer manifestação caso se contamine. Devemos sim é ter extrema preocupação em não transmitir o vírus para os outros, em especial aos nosso queridos pais e avós, respeitando as orientações do Ministério da Saúde”.

“No meu caso particular, pelo meu histórico de atleta, caso fosse contaminado com o vírus, não precisaria me preocupar. Nada sentiria ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho, como disse aquele famoso médico daquela famosa televisão. Enquanto estou falando, o mundo busca um tratamento para a doença.”

No pronunciamento, Bolsonaro disse que os meios de comunicação espalharam “pavor” e provocaram “histeria” no país.

“Grande parte dos meios de comunicação foram na contramão. Espalharam exatamente a sensação de pavor, tendo como carro chefe o anúncio do grande número de vítimas na Itália. Um país com grande numero de idosos e com o clima totalmente diferente do nosso. O cenário perfeito, potencializado pela mídia, para que uma verdadeira histeria se espalhasse pelo nosso país”, afirmou.

De acordo com o presidente, “percebe-se que, de ontem para hoje, parte da imprensa mudou seu editorial, pedem calma e tranquilidade. Isso é muito bom. Parabéns, imprensa brasileira. É essencial que o bom senso e o equilíbrio prevaleçam entre nós”.

Leia abaixo a íntegra do pronunciamento:

Boa noite.

Desde quando resgatamos nosso irmãos em Wuhan na China numa operação coordenada pelos ministérios da defesa e Relações Exteriores surgiu para nós o sinal amarelo. Começamos a nos preparar para enfrentar o coronavírus, pois sabíamos que mais cedo ou mais tarde ele chegaria ao Brasil.

Nosso ministro da saúde reuniu-se com quase todos os secretários de saúde dos estados para que o planejamento estratégico de enfrentamento ao vírus fosse construído.

E desde então, o doutor Henrique Mandetta vem desempenhando um excelente trabalho de esclarecimento e preparação do SUS para o atendimento de possíveis vítimas.

Mas o que tínhamos que conter naquele momento era o pânico, a histeria e, ao mesmo tempo, traçar a estratégia para salvar vidas e evitar o desemprego em massa. Assim fizemos, contra tudo e contra todos.

Grande parte dos meios de comunicação foram na contramão. Espalharam exatamente a sensação de pavor, tendo como carro chefe o anúncio do grande número de vítimas na Itália. Um país com grande numero de idosos e com o clima totalmente diferente do nosso. O cenário perfeito, potencializado pela mídia, para que uma verdadeira histeria se espalhasse pelo nosso país.

Percebe-se que, de ontem para hoje, parte da imprensa mudou seu editorial, pedem calma e tranquilidade. Isso é muito bom. Parabéns, imprensa brasileira. É essencial que o bom senso e o equilíbrio prevaleçam entre nós.

O vírus chegou, está sendo enfrentado por nós e brevemente passará. Nossa vida tem que continuar. Os empregos devem ser mantidos. O sustento das famílias deve ser preservado. Devemos sim voltar à normalidade.

Algumas poucas autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra arrasada, a proibição de transportes, o fechamento de comércios e o confinamento em massa.

O que se passa no mundo tem mostrado que o grupo de risco é o das pessoas acima dos 60 anos. Por que fechar escolas? Raros são os casos fatais de pessoas sãs com menos de 40 anos de idade. 90% de nós não teremos qualquer manifestação caso se contamine.

Devemos sim é ter extrema preocupação em não transmitir o vírus para os outros, em especial aos nosso queridos pais e avós, respeitando as orientações do Ministério da Saúde.

No meu caso particular, pelo meu histórico de atleta, caso fosse contaminado com o vírus, não precisaria me preocupar. Nada sentiria ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho, como disse aquele famoso médico daquela famosa televisão.

Enquanto estou falando, o mundo busca um tratamento para a doença. O FDA americano e o hospital Albert Einstein, em São Paulo, buscam a comprovação da eficácia da cloroquina no tratamento do Covid-19. Nosso governo tem recebido notícias positivas sobre esse remédio fabricado no Brasil e largamente utilizado no combate à malária, ao lúpus e à artrite.

Acredito em Deus, que capacitará cientistas e pesquisadores do Brasil e do mundo na cura dessa doença. Aproveito para render minha homenagem a todos os profissionais de saúde: médicos, enfermeiros técnicos e colaboradores que na linha de frente nos recebem nos hospitais, nos tratam e nos confortam.

Sem pânico ou histeria, como venho falando desde o princípio, venceremos o vírus e nos orgulharemos de viver nesse novo Brasil que tem, sim, tudo para ser uma grande nação. Estamos juntos, cada vez mais unidos.

Deus abençoe nossa pátria querida.

G1/Jornal Nacional