Início Site Página 1140

Botafogo abre negociação com Obi Mikel, mas freia conversa após pandemia do coronavírus

0

Antes da pandemia do novo coronavírus, o Botafogo abriu negociações com o volante Obi Mikel, de 32 anos. Depois do sucesso com Honda e da frustração com Yaya Touré, a diretoria alvinegra mira uma terceira estrela internacional. A informação foi publicada primeiro pelo jornalista Jorge Nicola.

As conversas começaram há cerca de duas semanas, quando o clube pôs fim à novela envolvendo Touré, mas diminuíram o ritmo nos últimos dias, quando o mundo parou para enfrentar a Covid-19. o atleta foi oferecido e agradou. As tratativas ainda são iniciais, porém a diretoria alvinegra chegou a consultar o técnico Paulo Autuori sobre o assunto.

Mikel jogou a Copa do Mundo de 2018 — Foto: Matthew Childs / Reuters

A negociação segue o padrão adotado pela diretoria na busca por reforços de impacto. Assim como Honda e Yaya, Mikel também está livre no mercado pois rescindiu com o Trabzonspor, da Turquia. Ou seja, a negociação é direto com atleta e empresários e não envolve pagamento de direitos econômicos.

Mikel teve como principal momento da carreira os 10 anos que passou no Chelsea, da Inglaterra, onde chegou em 2006. Depois, o volante defendeu também Tianjin Teda-CHN e Middlesbrough-ING. A última passagem foi pelo clube turco, com o qual o jogador rescindiu recentemente por conta da pandemia e chegou a pedir que a temporada fosse cancelada devido ao combate ao vírus.

O volante é referência no futebol nigeriano, com convocações para a seleção do país desde as categorias de base. Na última Copa do Mundo, em 2018, na Rússia, foi camisa 10 e capitão, posto que conquistou dois anos antes. Ele jogou também o Mundial de 2014, no Brasil.

Globoesporte

Ministério Público do Estado registra mais de 8 mil manifestações em processos no período de Plantão Extraordinário por causa da pandemia do coronavírus

0

Todas as unidades do Ministério Público do Estado de Rondônia se mantêm funcionando, mesmo no período de plantão extraordinário, medida preventiva adotada para conter o avanço dos casos de coronavírus (COVID -19) no Estado de Rondônia, sem qualquer prejuízo aos serviços prestados à sociedade. Para se ter um exemplo, no período de 20 de março a 31 de março, 262 pessoas  foram atendidas, sendo registrados 487 autos (Judicial e Extrajudicial) e contabilizados 8.175 manifestações em processos que tramitam na Instituição.

As atividades administrativas também não pararam nesse período. No Sistema Eletrônico de Informações (SEI),  que operacionaliza o  andamento dos processos eletrônicos administrativos da Instituição, foram cadastrados 408 feitos e movimentados 4.410 documentos nesses processos.

A Ouvidoria do Ministério Público também realizou um grande volume de atendimentos, recebendo denúncias e outros tipos de manifestação da população. Foram 261 atendimentos, sendo 164 por meio do formulário eletrônico disponível no portal da Instituição www.mpro.mp.br e 97 por telefone (Ligue 127 ou 08006473700).

Tudo isso está sendo possível com uso de novas tecnologias, assegurando a membros e servidores da Instituição a continuarem trabalhando para atender as demandas mais urgentes dos cidadãos rondonienses, com a implantação do trabalho remoto (home office) e mantendo-se  o atendimento  presencial em casos necessários e urgentes.

Enquanto perdura o regime de plantão extraordinário, o Ministério Público coloca à disposição dos cidadãos rondonieses uma série de canais de comunicação para que suas demandas mais urgentes possam ser atendidas sem necessidade de sair de casa, já que é fundamental para o combate ao coronavírus (Covid-19), nesse momento, o isolamento social, até que seja possível garantir o controle da expansão da doença.

O plantão extraordinário foi  estabelecido  por meio Portaria Conjunta nº 04/2020, da Procuradoria-Geral de Justiça e Corregedoria-Geral do MPRO, que começou a vigorar nesta segunda-feira (23/3). A medida se tornou ainda mais necessária diante do Decreto  do Governo do Estado de Rondônia, nº 24.887, de 20 de março de 2020, que decretou Estado de Calamidade Público em todo território do Estado de Rondônia.

Conheça os Canais de Comunicação do MPRO

Portal
www.mpro.mp.br (onde o cidadão tem acesso aos telefones  e e-mails de plantão de todas as Promotorias do Estado de Rondônia, canais e denúncias e  Ouvidoria)

Ouvidoria
Ligue 127 ou 08006473700

Redes Sociais:
Instagram (@mpro_oficial)
Facebook (mprooficial)

Twitter  (mpro_oficial)

Telefones e e-mails de Plantão

PORTO VELHO (CÍVEL E EXTRAJUDICIAL)
(69)98484-0389

[email protected]

PORTO VELHO (CRIMINAL)
(69)99970-7656
[email protected]

JI-PARANÁ
(69)98408-9940
[email protected]

ARIQUEMES
(69)98408-9935
[email protected]

BURITIS
(69)98408-9930
[email protected]

CACOAL
(69)98408-9936
[email protected]

CEREJEIRAS
(69)98411-8491
[email protected]

COLORADO D’OESTE
(69)98408-9937
[email protected]

ESPIGÃO D’OESTE
(69)98411-8903
[email protected]

GUAJARÁ-MIRIM
(69)98408-9938
[email protected]

JARU
(69)98408-9939
[email protected]

OURO PRETO D’OESTE
(69)98408-9941
[email protected]

PIMENTA BUENO
(69)98454-1700
[email protected]

ROLIM DE MOURA
(69)98408-9943
[email protected]

VILHENA
(69)98408-9945
[email protected]

ALTA FLORESTA D’OESTE
(69)98408-9949
[email protected]

ALVORADA D’OESTE
(69)98411-9002
[email protected]

COSTA MARQUES
(69)98411-8492
[email protected]

MACHADINHO D’OESTE
(69)98408-9921
[email protected]

NOVA BRASILÂNDIA D’OESTE
(69)98411-8490
[email protected]

PRESIDENTE MÉDICI
(69)98408-9920
[email protected]

SANTA LUZIA D’OESTE
(69)99972-4085
[email protected]

SÃO FRANCISCO DO GUAPORÉ
(69)98411-8901
[email protected]

SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ
(69)98402-0521
[email protected]

Fonte: Departamento de Comunicação Integrada (DCI/MPRO)

Wilson Tabalipa toma posse como vereador em Vilhena

0
Mandato do vereador Vanderlei Amauri Graebin foi extinto.
O policial civil Wilson Deflon Tabalipa (PV), de 52 anos, tomou posse no cargo de vereador em Vilhena (RO), na manhã desta terça-feira (31). Com a extinção do mandato do vereador Vanderlei Amauri Graebin (PSC), na última segunda-feira, Tabalipa deixou a condição de suplente para ser o titular do cargo.
Tabalipa foi convocado e apresentou as documentações necessárias nesta terça-feira. Ele fez o juramento regimental, assinou o termo e foi empossado pelo presidente da Câmara, Ronildo Macedo (PV).
Nas eleições de 2016, Tabalipa recebeu 873 votos. Ele assumiu o cargo de vereador em junho de 2017, após Graebin ter o mandato cassado por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
Contudo, em outubro de 2019, a Justiça determinou o retorno de Graebin à função e Tabalipa deixou o Legislativo. Já nesta semana, o mandato de Graebin foi extinto em virtude de uma condenação por crime eleitoral, transitada em julgado, no início deste mês.

Assessoria

TCE recomenda Estado e municípios a suspender concessão de aumentos a servidores públicos

0

Documento enviado à Prefeitura de Vilhena nesta segunda-feira, 30, impede, por ora, a implantação do PCCS

 

A Prefeitura de Vilhena foi notificada nesta segunda-feira, 30, pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Rondônia para cumprir recomendação para suspender a concessão de incrementos remuneratórios a servidores públicos com o objetivo de garantir recursos necessários para combater a pandemia do novo coronavírus. A decisão do Tribunal impede, por ora, a implantação do PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários) que já tinha texto final aprovado pela Prefeitura e deveria ser votado nesta semana na Câmara Municipal de Vereadores. O descumprimento da recomendação do TCE pode implicar em multa, reprovação das contas do município e ação civil pública por improbidade contra a administração.

 

A retirada temporária do PCCS da pauta de votação, em atendimento à recomendação do Tribunal de Contas foi informada a representantes do Sindsul (Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul de Rondônia) ainda na tarde dessa segunda-feira, em reunião com o gabinete do prefeito e a comissão de implantação do plano, da qual também participou o presidente da Câmara Municipal, vereador Ronildo Macedo.

 

O texto do TCE impõe, na página 23, que o Estado e municípios devem suspender a “concessão de qualquer incremento remuneratório a quaisquer agentes públicos, a qualquer título (revisão geral, recomposição, realinhamento, reajuste, etc)”. A decisão vem acompanhada de outras 12 recomendações, que envolvem proibições a realização de diversos atos que envolvam gastos que possam comprometer as finanças públicas e o combate à covid-19. Leia as recomendações na íntegra no documento ao fim deste texto.

 

“Nos reunimos com a equipe jurídica da Procuradoria Geral do Município (PGM) e estudamos a fundo a decisão do TCE. Lutei por quase dois anos para que conseguíssemos um bom texto para o PCCS, que contemplasse especialmente os servidores com os menores salários na Prefeitura atualmente. O pessoal da Procuradoria, da Chefia de Gabinete, das secretarias municipais de Administração, Fazenda, Planejamento e outras passaram meses trabalhando nas projeções e estudos necessários para fazer esse plano de carreira. Mesmo sendo do nosso interesse que ele seja efetivado, infelizmente, esse trabalho ficou impedido de ser implementado agora. Lamentamos junto com os servidores e afirmamos que, caso as circunstâncias mudem neste ano atípico, nosso compromisso na aprovação do Plano continua”, explica Eduardo Japonês.

 

A decisão do TCE considera o comprometimento das contas públicas do Estado e dos municípios causado pela paralisação do comércio e isolamento social recomendados pelo Ministério da Saúde. Seguindo a recomendação do Tribunal, a Prefeitura deve agora criar um grupo para a criação de plano de contingenciamento através de novo comitê formado por especialistas em finanças, orçamento e advocacia. Será analisado tudo que está em execução pela Prefeitura para produzir um documento que demonstre quais ações são essenciais, dentro de um prazo de 30 dias, para que, então, sejam consideradas possíveis a retomada de projetos que impactem o orçamento municipal.

 

Por meio do trabalho contínuo, a Prefeitura se esforça em cumprir todas as determinações da Justiça, do Ministério da Saúde e do Tribunal de Contas para lidar com a crise multifacetada oriunda da pandemia do novo coronavírus (covid-19). A Administração Municipal entende e alerta que muitas dificuldades serão enfrentadas por todos. Inclusive, a perda de arrecadação do município é uma realidade que pode comprometer parte dos serviços públicos, caso a pandemia se estenda por muito tempo, o que exige a implementação urgente das medidas de contingenciamento recomendadas pelo TCE.

 

TRECHO DA RECOMENDAÇÃO:

 

“Diante do exposto, em juízo cautelar, nos termos da fundamentação ora delineada e visando, em última análise, a adoção de medidas preventivas e proativas em face dos efeitos financeiros provocados pela atual pandemia do novo coronavírus (Covid-19), de modo a garantir com prioridade absoluta, que não faltem recursos para as despesas necessárias ao enfrentamento e superação da crise, e, indispensáveis para a continuidade das atividades desenvolvidas pela administração pública em prol da sociedade, DECIDO:

 

I – Conhecer da representação formulada pelo Procurador-Geral do Ministério Público de Contas, Adilson Moreira de Medeiros, haja vista o atendimento aos pressupostos de admissibilidade necessários à sua propositura, e, conceder do pedido de tutela antecipatória inaudita altera parte para recomendar ao Exmo. Sr. Governador do Estado de Rondônia, Marcos Rocha, que adote a imediata implantação de instância de governança no âmbito do Poder Executivo, com o concurso de especialistas nas searas da economia e das finanças públicas, recomendando-se, a título de sugestão, a participação em tal comitê dos titulares das Secretarias de Estado da Casa Civil, de Gestão de Pessoas, do Planejamento, de Finanças e de representante ou representantes das entidades da administração indireta, além da Procuradoria-Geral do Estado, com a finalidade de:

 

a) reavaliar, a partir do trabalho de especialistas e de projeções e estudos econômicos publicados sobre o cenário atual por instituições de renome nacional, todas as receitas estimadas na Lei Orçamentária Anual para o exercício em curso, valendo-se, em concreto, de metodologia científica e viés conservador, de modo a redimensionar a expectativa de efetivo ingresso de recursos financeiros, reduzindo-se do montante esperado aquelas de realização improvável ou altamente incerta, devendo ser, em tal etapa, convidados a participar os demais poderes e órgãos autônomos, dadas as consequências que a queda de arrecadação acarretará para as despesas próprias de tais entes;

 

b) reavaliar todas as despesas fixadas na Lei Orçamentária Anual para o exercício em curso, de modo a identificar aquelas que sejam estratégicas e/ou essenciais ao funcionamento da administração, portanto, inadiáveis, separando-se daquelas que possam ser adiadas, descontinuadas ou reduzidas ao mínimo necessário sem grave comprometimento de área prioritárias como saúde, educação e segurança pública, desde que demonstrada a existência ou previsão tecnicamente segura de recursos financeiros para suporte;

 

II – a apresentação de um plano de contingenciamento de despesas contendo, além daqueles que forem identificados como não estratégicos e/ou não essenciais pela instância de governança a que se refere o item I, portanto, passíveis de serem adiados, descontinuados ou reduzidos, todos os atos ou dispêndios, com os respectivos valores monetários, que deverão ser objeto de abstenção ou restrição ao mínimo necessário, justificadamente, desde que igualmente demonstrada a existência ou previsão tecnicamente segura de recursos financeiros para suporte, destacando-se, sem prejuízo de outros que o executivo decida restringir, os seguintes pontos:

 

a) a não realização de transferências voluntárias a órgãos ou entidades públicas ou privadas que tenham por objeto festividades, comemorações, shows artísticos e eventos esportivos, redirecionando-se os recursos correspondentes às ações, bens e serviços imprescindíveis ao debelamento da pandemia, inclusive como meio de auxílio aos municípios, sempre que possível;

 

b) a não realização de despesas com consultoria, propaganda e marketing, ressalvadas aquelas relativas à publicidade legal dos órgãos e entidades, bem como as que sejam imprescindíveis às áreas da saúde, educação e segurança pública;

 

c) a não realização de despesas com novas obras, ressalvadas aquelas consideradas inadiáveis e com recursos financeiros assegurados para a sua completa execução, notadamente aquelas afetas às áreas da saúde e infraestrutura;

 

d) a abstenção de nomeação de novos servidores comissionados, ressalvados os casos em que imprescindível ao enfrentamento da pandemia ou ao funcionamento de atividade essencial à máquina pública;

 

e) a abstenção de nomeação de novos servidores efetivos ou temporários, ressalvadas as áreas de saúde, educação e segurança pública, bem como os decorrentes de ordem judicial ou imposição legal;

 

f) a suspensão da concessão de qualquer incremento remuneratório a quaisquer agentes públicos, a qualquer título (revisão geral, recomposição, realinhamento, reajuste, etc);

 

g) abstenção da concessão ou suspensão de qualquer pagamento de verbas retroativas a quaisquer agentes públicos;

 

h) abstenção da concessão ou incremento nos valores de quaisquer verbas indenizatórias pagas aos agentes públicos ou em regime de colaboração com o poder público, ressalvada a criação de bolsas ou congêneres destinados à captação no mercado de profissionais ou estagiários estritamente necessários ao debelamento emergencial da crise causada pelo novo coronavírus (covid-19);

 

i) não realização de despesas com trabalho extraordinário (hora extra), ressalvadas as áreas essenciais, notadamente segurança pública e saúde, desde que imprescindível ao enfrentamento da pandemia e respeitada a jornada máxima legalmente permitida;

 

j) não realização de despesas relativas à indenizações de férias e/ou licença prêmio;

 

k) não realização de despesas com a criação de grupos de trabalho e/ou comissões, ressalvados os casos estritamente necessários ao enfrentamento da crise;

 

l) a suspensão temporária, redução ou rescisão dos contratos considerados não essenciais pela instância de governança de que trata o item I; após criteriosa análise caso a caso;

 

m) a suspensão temporária ou redução de contratos mesmo essenciais, como última ratio, após criteriosa análise caso a caso, portanto, nas hipóteses consideradas compatíveis com tais medidas pelas instâncias de governança de que trata o item I”

 

Semcom

Deputado Luizinho Goebel propõe discutir projeto de pesca nos rios de Rondônia

0

O projeto de Pesca nos rios de Rondônia será discutido em audiências públicas antes de ser apresentado para votação

Coordenador do anteprojeto que está sendo elaborado pelo gabinete do deputado Luizinho Goebel (PV), estabelecendo sobre o Projeto de Lei da Proibição da pesca em rios do Cone Sul e do Estado, o advogado Newton Schramm disse que o parlamentar pretende realizar audiências, ainda neste semestre, para debater o assunto com a sociedade.
Pelo calendário que está sendo planejado, serão realizadas audiências públicas em Vilhena, Cabixi, Pimenteiras do Oeste, Porto Rolim de Moura, Porto Murtinho e Costa Marques, todas as cidades banhadas por grandes rios de Rondônia. Os debates aguardam apenas o fim da crise provocada pela pandemia de Coronavirus Covid-19 para serem iniciados.
Schramm explicou que Goebel defende, como proposta inicial, a proibição da pesca por cinco anos, como forma de repovoar os rios e permitir que o turismo volte a ser atrativo em várias regiões do Estado. Neste período será permitida apenas a pesca esportiva (pegue e solte), a científica e a de subsistência das populações ribeirinhas. “A proibição vale para pescadores  profissionais e amadores”, alerta Schramm.
Para minimizar eventuais efeitos da nova regra, Goebel defende que as famílias dos pescadores, sobretudo as mulheres, recebam cursos para que possam atuar na área do turismo, garantindo a renda delas e conquistando espaços profissionais no segmento.
“Conversei com um pescador que tem três filhas, e ele disse que elas não pretendem seguir sua profissão. Por isso, é importante garantir para elas e outras mulheres, cursos que permitam atuar em outras atividades, principalmente as ligadas ao turismo”, defendeu o parlamentar.
Conforme prevê o projeto a ser apresentado pelo deputado na Assembléia Legislativa, durante a vigência da proibição cada equipe de pescadores poderá capturar um espécime ou cinco quilos de peixes variados, dentro das medidas autorizadas pela legislação ambiental.
Com a aprovação da nova regra, ninguém poderá transportar qualquer tipo de pescado. Os peixes capturados terão que ser consumidos a até 50 metros das margens dos rios, sob pena de multa e outras penalidades, como o confisco de equipamentos, incluindo as embarcações.
Ao justificar a apresentação do projeto, Goebel esclarece que, ao final do período de proibição da pesca, nova análise será feita para verificar os impactos da medida na recuperação dos rios. A iniciativa, diz o parlamentar, tem como objetivo revitalizar o turismo ecológico e garantir mais oportunidades de sobrevivência às famílias que sobrevivem da atividade pesqueira.

Indígenas de Rondônia ficam ainda mais isolados em tempo de quarentena, determina o Distrito Sanitário Especial

0

A ordem é não sair das aldeias, à exceção de casos muito urgentes. Preferencialmente, todo atendimento aos povos indígenas vem sendo feito dentro do seu território. Esta é a principal determinação do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) de Rondônia, em tempos de quarentena.

A exemplo de outras regiões do país, o novo coronavírus (Covid-19) impôs restrições aos povos indígenas, respeitando-se apenas ações rotineiras.

Aos agentes indígenas de saneamento, a coordenação distrital explica a sua responsabilidade social e pedem apoio das famílias, a fim de evitar a propagação do vírus. Por determinação do governo estadual, via Secretaria de Educação, escolas com educação indígena também prorrogarão o período sem aulas por mais 15 dias.

Dados oficiais da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) indicam uma população de mais de 15 mil indígenas em Rondônia.

 

“A permanência em suas aldeias visa proteger a todos, só estão autorizados a utilizar logística do DSEI para locomoção em caso de extrema urgência”, diz o coordenador do órgão, coronel farmacêutico Luiz Adroaldo Armanini Tagliani.

 

“A todos recomendamos que evitem se dirigir aos centros urbanos, onde pode haver transmissibilidade do vírus”, ele disse. “Assim é possível contribuir para a redução do número de casos e, consequentemente, evitamos a transmissão dentro da aldeia indígena e o impacto para os serviços de saúde, por reduzir o pico epidêmico”.

São ordens de Brasília: o isolamento para os pacientes com sintomas respiratórios é prioritária.

Todas as consultas eletivas agendadas para os indígenas devem ser canceladas, para que eles não sejam expostos aos centros urbanos no prazo de 30 dias ou mais, conforme o cenário epidemiológico e/ou até a segunda ordem.

CUIDADOS ESPECIAIS

O coordenador Luiz Adroaldo informou que a recém-criada Comissão de Prevenção ao coronavírus, no âmbito do DSEI, orienta agentes e povos indígenas.

Equipes assistenciais permanecem em atividade nas Casas de Apoio à Saúde Indígena (CASAIs), evitando qualquer deslocamento da população indígena.

Em âmbito nacional, a Sesai convocou todos os médicos do Programa Mais Médicos que estejam em gozo de férias ou licenças, para retornarem ao trabalho, e assim, completarem as equipes multidisciplinares de saúde indígena, incluindo cirurgiões-dentistas e auxiliares de saúde bucal.

Indígenas recebem gratuitamente kits de material de higiene bucal e recebem orientações e aprendem a armazenar escovas dentais. As equipes também zelam pela manutenção de poços d’água, reformas e ajustes em unidades de saúde ou banheiros.

A Sesai explicou aos trabalhadores da saúde indígena (listados adiante) para que trabalhem remotamente (pelo computador):

● Com sessenta anos ou mais;
● Imunodeficientes;
● Com doenças preexistentes crônicas ou graves;
● Gestantes ou lactantes;
● Portadores de doenças crônicas e responsáveis pelo cuidado de uma ou mais pessoas com suspeita ou confirmação de diagnóstico de infecção por Covid-19.

Medidas gerais de prevenção, controle e redução da transmissão do coronavírus nas CASAIs também exigiram revezamento em turnos alterados, dos responsáveis por serviços técnicos, evitando-se aglomeração de pessoas.

No entanto, conforme destaca documento da secretaria, “ninguém está em período de férias, folgas, ou horários livres para atividades recreativas”.

“Se houver necessidade, o chefe poderá solicitar o comparecimento presencial do trabalhador a qualquer momento”, enfatiza. As orientações também se estenderam a trabalhadores de empresas terceirizadas (motoristas, pilotos de barco, vigilância, apoio administrativo e serviços gerais).

Idosa de 66 anos é o primeiro óbito por Covid-19 em Rondônia; casos confirmados chegam a oito

0

O exame realizado pelo Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia (Lacen/RO) confirmou como sendo Covid-19 a causa da morte de uma idosa de 66 anos na madrugada de domingo (29). A paciente foi internada no Centro de Medicina Tropical de Rondônia (Cemetron) na tarde de sábado (28), após ser encaminhada pela Unidade de Pronto Atendimento Municipal José Adelino de Freitas com tosse, febre e dispneia (dificuldade ou desconforto em respirar). O anúncio foi feita na tarde de segunda-feira (30) pelo secretário estadual de Saúde, Fernando Máximo e especialistas.

Esse é o primeiro óbito registrado por coronavírus em Rondônia que totaliza, até hoje (30), oito casos confirmados. A oitava paciente diagnosticada com a doença é uma mulher de 35 anos, morada de Jaru. Foram realizados nesta data 119 exames para detecção da Covid-19 e 115 resultados foram negativos, incluindo de uma paciente que estava internada no município de Cacoal com suspeita da doença.

O monitoramento dos familiares da idosa que faleceu, assim como da mulher de Jaru que foi confirmada com a doença, já está sendo feito pelos Centros de Vigilância Estratégia de Vigilância em Saúde de cada município.

OUTROS CASOS

Na quinta-feira (26), mais um caso positivo para coronavírus foi confirmado. A paciente diagnosticada com a doença é uma mulher de 31 anos, sem histórico de viagem para outro país ou estado com transmissão de Covid-19 nos últimos 15 dias.

Na terça-feira (24) também foram confirmados dois casos de Porto Velho, uma mulher de 36 anos e o marido de 39. Ele esteve em viagem recente ao estado de São Paulo, onde contraiu o vírus e transmitiu à esposa. O casal encontra-se em isolamento e sendo acompanhado pela equipe do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs) do município.

No dia 19 de março foram confirmados os dois primeiros casos no Estado, dois moradores de Porto Velho com 35 e 45 anos.

Comitê flexibiliza decreto municipal, mas maioria do comércio continua impedida de funcionar, conforme decisão da Justiça

0

Leia o decreto na íntegra para entender o assunto em detalhes

Por volta das 20h30 desta terça-feira, 31 de março, o Comitê Gestor Municipal de Enfrentamento ao Coronavírus de Vilhena divulgou o novo decreto municipal, de n° 48.858, que delimita a atividade comercial e determina as normas de segurança em Saúde para o combate à covid-19 no município pelos próximos dias. Impossibilitado de liberar totalmente o comércio devido a decisão da 1ª Vara da Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, o grupo, mesmo assim, libera neste documento várias atividades que haviam sido restringidas. Leia o texto na íntegra no link: www.bit.ly/DecretoCoronavirus48858.

O prefeito Eduardo Japonês, revelou que a liberação é um avanço para a Economia local e também para a Saúde. “Conseguimos flexibilizar o decreto que estava em vigor no município, acrescentar regras de higiene e cuidados com a Saúde dos trabalhadores. A Justiça impede que liberemos mais atividades. Naturalmente, se houver mudança jurídica ou no cenário da pandemia, novas decisões serão tomadas pelo Comitê, que se reúne diariamente para diagnosticar o que pode e o que deve ser feito”, disse o prefeito Eduardo Japonês, após assinar o decreto nesta noite.

Por meio de reunião em videoconferência, os membros do Comitê reavaliaram todos os aspectos do decreto, considerando as necessidades econômicas e de Saúde da população. Dessa forma, muitas normativas que visam garantir bom higiene nas empresas foram acrescentadas.

O novo decreto municipal libera algumas atividades para funcionar no município. A Procuradoria Geral do Município explica que é impossível ir além destes termos pois o decreto estadual em vigor é o limite para os municípios. Dessa forma, foi aumentada a quantidade limite de pessoas que podem entrar nos estabelecimentos e liberado o funcionamento de várias empresas. Para conferir a lista completa, basta acessar o link: www.bit.ly/DecretoCoronavirus48858.

Assim, estão em vigor atualmente os seguintes decretos:

Decretos Estaduais

Decreto nº 24.887, de 20 de março de 2020 – www.bit.ly/decreto24887

Decreto n° 24.891, de 23 de março de 2020 – www.bit.ly/decreto24891

Decreto Municipal

Decreto n° 48.858, de 31 de março de 2020 – www.bit.ly/DecretoCoronavirus48858

Semcom

Sebrae busca doadores para atender os bancos de sangue do estado

0

Mobilização de colaboradores será o retorno em responsabilidade social

A Unidade de Gestão de Pessoas (UGP) iniciou, em 18 de março, um trabalho contínuo para conseguir doadores de sangue entre os colaboradores do Sebrae em Rondônia. A UGP mobilizou nossos colegas da capital e das unidades regionais para atender os Bancos de Sangue da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Rondônia (Fhemeron), que está com dificuldades em manter estoques razoáveis para atendimentos hospitalares.

Fhemeron tem intensificado as campanhas de captação de doadores para o abastecimento do hemocentro de Porto Velho, localizado ao lado do Hospital de Base Ary Pinheiro, na Avenida Jorge Teixeira, 3766, bairro Industrial, bem como dos hemocentros de Ariquemes, Cacoal, Ji-Paraná, Rolim de Moura e Vilhena. Esse trabalho implica em conscientizar as pessoas quanto a necessidade em se manter estoques de sangue que socorrerão as vítimas de acidentes, além daquelas necessidades básicas durante procedimentos cirúrgicos.

Ótimas iniciativas têm sido  colocadas em prática para atender as necessidades, a Fundação fez parceria com a empresa de mobilidade Urbano Norte, que além de incentivar seus motoristas a se tornarem doadores, oferecem descontos nas corridas aos que utilizarem o aplicativo para voltar para casa, após a realização do procedimento. O Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO) mobiliza seus servidores para doarem sangue, a Loja Maçônica União e Perseverança, a mais antiga de Rondônia, está em campanha não apenas com os seus filiados, mas mobiliza vizinhos, parentes e amigos para esta responsabilidade social de primeira linha. O Exército tem sido parceiro das campanhas da Fhemeron e todo esse esforço ainda não é suficiente para habilitar ao atendimento das demandas hospitalares. Todos nós estamos sujeitos a precisar de sangue e as pessoas precisam da solidariedade dos doadores, a captação de sangue precisa de mobilização constante para garantir os estoques que no momento estão abaixo da média.

Com tanta gente trabalhando para melhorar esta disponibilidade e mesmo assim sem o volume necessário e suficiente para atendimento, o Sebrae não poderia ficar de fora, por esta razão a UGP busca estimular os colaboradores à doação voluntária para manutenção dos estoques. As colaboradoras fizeram uma lista de pessoas interessadas e enviaram quatro de cada vez. Até o presente momento tivemos oito pessoas que doaram sangue. Precisamos captar mais sangue e contamos com o apoio de todos que puderem participar deste esforço.

Lembramos os requisitos para doar, é necessário que o doador e a doadora tenham entre 16 e 69 anos; com peso de mais de 50 quilos; a doadora não esteja grávida; estejam alimentados (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação); deverão estar descansados (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas); estejam em boas condições de saúde; não sejam epiléticos; tenham doado sangue há mais de 60 dias (homem) ou 90 dias (mulher); tenham dormido pelo menos seis horas nas últimas 24 horas e não ter ingerido bebidas alcoólicas nas últimas 12 horas.

Contamos com a sua participação!

Agevisa apoia municípios em dificuldade no combate ao mosquito anofelino, transmissor da malária

0

O mundo mira as telas de computadores, vendo sucessivos telejornais e boletins sobre o Covid-19, mas o governo do Estado, por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), não descuida de outras endemias, e intensifica as ações de combate ao anofelino, mosquito transmissor da malária, principalmente nos municípios onde apresentaram um aumento no número de casos este ano.

Em Mirante da Serra, a 389 quilômetros de Porto Velho,  por exemplo, técnicos da Agevisa realizam o bloqueio na zona rural da cidade. Uma medida necessária para o controle do vetor da doença.

O coordenador estadual de Vigilância e Controle da Malária, Valdir França, aponta números em declínio desde 2012, mas alerta para o ataque do anofelino na zona rural e em algumas terras indígenas.

Em 2012 Rondônia teve 23.195 casos notificados, e em 2019 eles diminuíram para 9.419. Mas a curva da doença oferece mais leituras, notadamente, a de causos autócnes, ou seja, aqueles contraídos pelo enfermo na zona de sua residência. Nos garimpos a doença diminuiu 58,2%: em 2018: 292 casos, em 2019, 122.

Mesmo com o vigoramento do decreto da quarentena no Estado, devido à pandemia mundial do novo coronavírus, França recebeu apoio da diretora da Agevisa, Ana Flora Gehardt, e do gerente técnico de Vigilância em Saúde Ambiental, Cesarino Júnior Lima Aprígio, para prosseguir ações de bloqueio nos municípios mais infectados.

Por determinação da Agevisa, essas ações devem acontecer quando o município não tem condições de eliminar surtos de doenças. Na última terça-feira (31) ele se encontra em Mirante da Serra.

Desde a descentralização decretada pelo governo federal, a responsabilidade no cuidado com endemias passou a ser também dos municípios. Na prática, lembra o coordenador Valdir França, equipamentos e pessoal são os itens mais essenciais para o êxito do controle de focos do mosquito.

“Antes não havia barreiras”, ele desabafou. “Dependemos também de um trabalho sólido de gestores municipais”, sugeriu.

 

“Com os esforços da equipe e se contarmos com maior empenho dos municípios, manteremos as estratégias de vigilância, inclusive, capacitando o pessoal local”, ele Valdir França.

 

França lembra que a Portaria nº 1.172/2011 tratou das competências da União, Estados, Municípios e Distrito Federal, na área de Vigilância em Saúde.

“Com tudo isso e mesmo com deficiências de alguns municípios, o Ministério da Saúde vem atendendo Rondônia muito bem, repassando insumos (inseticida) e recursos para a compra de outros materiais”, ressaltou.

Fumacê é uma das principais armas contra a proliferação do anofelino

O coordenador se refere à Portaria nº 2.565/2016, do MS, autoriza esses repasses específicos para o combate e controle da malária no âmbito dos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e dos Municípios de Aripuanã (MT), Colniza (MT), Juína (MT), Nova Bandeirantes (MT) e Rondolândia (MT).

O montante de R$ 1,07 milhão, por exemplo, possibilitou a aquisição de duas camionetes Hilux para Porto Velho e Candeias do Jamari, e 23 microscópios distribuídos na Capital e no Interior; quatro barcos-lancha com motor 90HP e 165 pulverizadores Guarani.

Conselho de Secretários Municipais de Saúde, gestores, e Comissão Intergestora Bipartite de formalizaram um pacto para a destinação dos recursos e de sobras. Uma delas, R$ 211 mil, será investida na compra de sete barcos 30HP.

FUMACÊ E MOSQUITEIROS                                                                                

A Coordenação Estadual de Controle da Malária borrifa ,  casas e ambientes, faz a termonebulizacão (com fumacê), e instala mosquiteiros impregnados em áreas de surtos epidêmicos, o que ocorreu recentemente em Candeias do Jamari, a 18 quilômetros da Capital, e Pimenteiras do Oeste, a 730 Km.

No ano passado, a Coordenação promoveu ações complementares em áreas indígenas dos municípios de Guajará-Mirim e Nova Mamoré, na faixa de fronteira Brasil-Bolívia.