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Estudo mostra perfil de consumidores brasileiros de peixes

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Publicação que acaba de ser lançada pela Embrapa mostra um perfil do consumidor brasileiro que adquire peixes no principal canal de varejo do país, que são os supermercados. A pesquisa foi coordenada pela instituição e ouviu mais de 1.350 pessoas de cinco capitais, sendo uma em cada região geográfica. Consumidores que estavam em frente às peixarias dos supermercados foram o foco do estudo, que ouviu pessoas em estabelecimentos de diferentes bairros. Dessa maneira, conseguiu-se uma boa representatividade em termos de públicos e de classes sociais.

Consumidores de Manaus-AM, Recife-PE, Curitiba-PE, Brasília-DF e São Paulo puderam responder a questionário que envolvia diversos aspectos, como a frequência de consumo de peixes, a origem do produto (água doce ou água salgada) e a identificação de espécies. De acordo com os autores, “a pesquisa identificou aspectos importantes como, por exemplo, a preferência dos consumidores pelo produto fresco e pelo filé e cortes. Outro resultado é a consolidação da tilápia como um produto bem conhecido pelos consumidores de todas as regiões do país, sendo o principal produto da piscicultura nacional”.

Uma conclusão a que a pesquisa chegou foi que, “de maneira geral, também os produtos da pesca extrativa gozam de uma melhor reputação junto aos consumidores em detrimento daqueles da piscicultura. Neste sentido, fica evidente a necessidade de melhor comunicar as qualidades do peixe de cultivo junto aos consumidores, de modo a informá-los quanto às vantagens desses produtos”.

Os autores entendem que “este estudo constitui um ponto de partida para a realização de outras pesquisas abordando outras realidades e outros canais de venda, de forma a permitir ao setor produtivo construir uma sólida inteligência mercadológica, a exemplo do que já ocorre em outras cadeias de proteína animal. Neste sentido, por exemplo, os atacarejos e atacados deverão ser objeto de pesquisas futuras considerando sua importância econômica, especialmente para o segmento de peixes congelados”.

BRS Aqua – A realização do estudo foi em conjunto com o Instituto de Pesquisa e Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas (Pecege). A pesquisa nos supermercados faz parte do BRS Aqua, projeto estruturante na área de aquicultura que é coordenado pela Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas-TO) e envolve mais de 20 Unidades da empresa espalhadas pelo país. O projeto tem ainda forte caráter de capacitação de recursos humanos especializados, além de desenvolver pesquisas em diferentes áreas do conhecimento relacionadas à aquicultura.

O BRS Aqua possui três fontes de financiamento: o Fundo Tecnológico do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Funtec / BNDES); a Secretaria de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SAP / Mapa), recurso que está sendo executado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); e a própria Embrapa.

Serviço:
Nome da publicação: O mercado de peixes da piscicultura no Brasil: estudo do segmento de supermercados
AutoresManoel Xavier Pedroza FilhoRoberto Manolio Valladão Flores (pesquisadores da Embrapa Pesca e Aquicultura), Hainnan Souza Rocha (bolsista na Embrapa Pesca e Aquicultura), Haroldo José Torres da Silva, Daniel Yokoyama Sonoda, Vitor Bispo de Carvalho, Lucas de Oliveira e Fernanda Latanze Mendes Rodrigues, os cinco últimos do Pecege
Data: agosto de 2020
Como acessar: clicando (acesso gratuito) no link https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/215540/1/CNPASA-2020-bpd25.pdf

Clenio Araujo (6279/MG)
Embrapa Pesca e Aquicultura

Procura por parcelamento de contas de energia mais que dobra

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Com facilidades oferecidas pela Energisa, em dois meses (julho e agosto), clientes negociam volume de débitos maior que nos seis meses anteriores

 

Em julho e agosto, o número de parcelamentos de contas de energia mais que dobrou em relação à média dos seis meses anteriores.  De acordo com a Energisa Rondônia, que está oferecendo condições facilitadas para os clientes, a população mostrou um forte interesse em regularizar os débitos e o volume negociado nesses dois meses foi maior que a soma de todo o primeiro semestre.

 

O gerente de Serviços Comerciais da Energisa Rondônia, Fernando Tupan, explica que o parcelamento ajuda a manter a organização financeira dos clientes e evita as sanções previstas na regulação do setor aos clientes inadimplentes. “Com uma pequena entrada, o cliente consegue efetivar o parcelamento e evita as ações de cobrança”, afirma Tupan.

 

A Energisa montou uma estrutura exclusiva para parcelamento em seus canais de atendimento. Pela Whatsapp Gisa, é possível parcelar os débitos sem sair de casa. “Ampliamos a capacidade de atendimento em 30% nos canais digitais para que o cliente seja atendido rapidamente e oferecendo as melhores condições de parcelamento de acordo com cada perfil”, conta.

 

A negociação de débitos está disponível tanto para clientes residenciais como empresariais. Mesmo aqueles que já têm parcelamento podem aproveitar a oportunidade. “Desde o início da pandemia estamos sensíveis ao momento econômico dos nossos clientes, analisando os débitos e oferendo a melhor condição de parcelamento possível. A partir de uma fatura pendente, o cliente já negocia”, diz o gerente.  

 

 

Como negociar?  

 

Para negociar os débitos com a Energisa, o cliente titular deve entrar em contato com a distribuidora pelo Whatsapp da Gisa  (69) 9 9358-9673 ou pelo Call Center 0800 647 0120.  

 

Pelo Whatsapp 

 

·                     Salve o contato da Gisa no seu celular – (69) 9 9358-9673   

·                     No whatsapp, mande um olá para a GISA   

·                     Digite 5 para opção de parcelamento   

·                     Informe o número da sua Unidade Consumidora   

·                     Seu atendimento será direcionando para um atendente que informará as opções de negociação disponíveis. 

Embrapa e indústria láctea fortalecem ações para a melhoria da qualidade do leite em Rondônia

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A Embrapa Rondônia firmou parceria com o Laticínio Toya, localizado no município de Urupá, para atuarem juntos em ações de pesquisas e transferência de tecnologia para a melhoria da qualidade do leite em Rondônia. O acordo de cooperação técnica tem a duração de três anos e se inicia em setembro de 2020.

Serão avaliadas a distribuição espacial e os fatores de risco que estão associados aos indicadores de qualidade do leite armazenados em tanques de resfriamento vinculados à indústria. Também serão realizados eventos e ações de sensibilização para produtores e técnicos, divulgando as informações necessárias para a melhoria da qualidade do leite, da prevenção, controle da mastite bovina (principal doença de rebanhos leiteiros) e manejo das pastagens.

Segundo a pesquisadora Juliana Dias, da Embrapa Rondônia, os resultados obtidos nessa parceria poderão contribuir para as decisões estratégicas a serem tomadas dentro do escopo de atuação da indústria. Para o produtor, as ações poderão auxiliar na definição de procedimentos e práticas para obtenção do leite de qualidade, adequação à legislação e sua permanência nos sistemas produtivos. “A produção de matéria-prima com qualidade resulta em produtos lácteos mais nutritivos e seguros ao consumidor e permite o desenvolvimento de produtos com maior valor agregado, fortalecendo a cadeia produtiva do leite regional e a busca de novos mercados e oportunidades”, afirma ela.

A zootecnista e coordenadora do controle de qualidade no campo do Laticínio Toya, Francyelle Ruana Faria, afirma que Rondônia possui um potencial gigantesco no setor lácteo, com condições de atender demandas internacionais, mas, ela destaca que, para isso, muita coisa precisa mudar. Em torno de 52% dos produtores do estado estão com o leite com contagem bacteriana – CPP acima do que é exigido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Segundo ela essa parceria irá atender demandas necessárias para a melhoria da qualidade do leite. “Queremos ser parceiros dos nossos produtores, não podemos simplesmente exigir, devemos levar informação e dar condições, e essa parceria com a Embrapa será a nossa bússola”, disse ela.
Atuação da Embrapa na melhoria da qualidade do leite em Rondônia

Rondônia é o maior produtor de leite da região Norte e o sétimo maior do Brasil, com uma produção de 1,1 bilhão de litros (IBGE, 2019). Indústrias lácteas com serviço de inspeção Federal (SIF) são responsáveis pelo processamento de 94,8% do leite industrializado de Rondônia (IBGE, 2019). De acordo com os dados do Sistema de Informações Gerenciais do Serviço de Inspeção Federal (SIGSIF/2019), 37 indústrias lácteas SIF estão instaladas no estado, contribuindo para a modernização do setor.

A Embrapa Rondônia vem atuando em parceria com indústrias lácteas com SIF desde 2015, por meio de projetos de pesquisa coordenados pela pesquisadora Juliana Dias. Dentro dessas ações, são realizados estudos epidemiológicos que buscam o direcionamento das estratégias baseadas na análise de dados de resultados dos indicadores de qualidade do leite e a realização de ações de transferência de tecnologia por meio de oficinas e palestras para técnicos e produtores localizados em áreas prioritárias.

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Renata Silva (MTb 12361/MG)

Transparência dos municípios de RO nos gastos referentes à pandemia é objeto de levantamento da Rede de Controle da Gestão Pública

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A Rede de Controle da Gestão Pública de Rondônia, organismo interinstitucional composto por órgãos como o Tribunal de Contas do Estado (TCE/RO), o Ministério Público de Contas (MPC/RO), o Ministério Público do Trabalho (MPT/RO), a Advocacia Geral da União (AGU/RO), o Ministério Público do Estado (MP/RO), o Tribunal de Contas da União (TCU/RO) e a Controladoria Geral do Estado (CGE/RO), entre outros, realizou, no período de 17 a 19 deste mês, levantamento quanto à transparência das contratações emergenciais realizadas pelos municípios em razão pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19).

Desse modo, os portais eletrônicos de cada um dos 52 municípios rondonienses foram analisados para avaliar como as prefeituras prestam contas à população sobre os investimentos de combate à pandemia.

Conforme os dados publicados pela Rede de Controle da Gestão Pública, dos 52 municípios de Rondônia, 20 não cumprem as exigências da lei. O número é equivalente a 38,5% do total. Os municípios que cumprem parcialmente somam 32 (61,5%). Nenhum município cumpre totalmente o que está previsto na lei.

COMPRAS E CONTRATAÇÕES

A transparência de compras e contratações de insumos, serviços, obras e equipamentos para o enfrentamento da pandemia é regulada pela Lei 13.979/2020, e a sua aplicação pelos gestores municipais é orientada pela Nota Técnica n. 01/2020 da Rede de Controle da Gestão Pública de Rondônia, emitida no dia 24 de abril deste ano.

De acordo com o TCE-RO, o relatório será atualizado periodicamente para permitir que os gestores realizem a adequação dos respectivos portais, para que que seja possível verificar os municípios que estão evoluindo em relação à transparência.

Além disso, a publicação do relatório – disponível neste endereço – tem o objetivo de permitir à população tomar conhecimento da situação de seu município e exercer o controle social sobre a administração de sua cidade.

 

Agrolab Amazônia abre espaço para Parlamento Amazônico

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Instância de governança que reúne deputados estaduais da Amazônia participará das discussões do evento online

O Parlamento Amazônico, entidade que congrega as Assembleias Legislativas dos nove Estados que compõem a Amazônia brasileira (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), e cujo objetivo é buscar soluções para problemas vivenciados na Amazônia, com alternativas que aliem desenvolvimento sustentável e crescimento econômico, estará presente no Agrolab Amazônia, evento voltado ao agronegócio, realizado pelo Sebrae em Rondônia, que acontece entre 22 a 24 de setembro, em uma plataforma totalmente online.

Em reunião realizada esta semana (18), com participação do Deputado Sinésio Campos, presidente do Parlamento Amazônico, o Diretor Técnico do Sebrae em Rondônia, Samuel Almeida, apresentou o projeto do evento que promete ser uma revolução na maneira como os eventos voltados do agronegócio serão daqui para frente.

“Esta pauta é extremamente importante, pois estamos numa situação que a pandemia no separou, mas é preciso nos unir. Esta é uma oportunidade inclusive de envolver os países vizinhos já que somos o único país de língua portuguesa. Vamos aproveitar a tecnologia e reduzir distâncias, e encontrar modelos de desenvolvimento. Este é o nosso papel no Parlamento Amazônico”, disse o Deputado Sinésio.

              A proposta é providenciar um momento em que o Parlamento Amazônico possa se reunir, inclusive envolvendo representantes de países vizinhos pertencentes à região amazônica, para encontrarem pontos convergentes dentro de cada realidade, buscando sempre o desenvolvimento sustentável da região.

Para o Presidente do Parlamento Amazônico, o evento será um grande momento para debates: “Reunindo tantas vozes, será mais fácil encontrarmos saídas para gargalos. Quem tem propriedade de falar da Amazônia é quem nela vive, como nós. Parabéns ao Sebrae, que desenvolve um papel dinâmico necessário no país”, concluiu ele.

Sobre a Agrolab Amazônia

O Conecta Sebrae Agrolab Amazônia, que acontece entre 22 a 24 de setembro, será uma plataforma online, com inscrições gratuitas, em que o participante assumirá um avatar ao se conectar no evento, e assim poderá navegar pelos ambientes virtuais criados. Poderá assistir palestras, participar de rodadas de negócios, fazer networking, visitar stands virtuais e muito mais. Para inscrição, basta acessar www.agrolabamazonia.com, realizar um rápido cadastro e receber conteúdos exclusivos do evento (programação, palestrantes e demais informações).

              Saiba mais sobre as ações do Sebrae no agronegócio: acesse o site www.sebrae.ro ou ligue gratuitamente para 0800 570 0800. Você também pode acessar o Sebrae pelo WhatsApp, pelo mesmo número. Siga o Sebrae em Rondônia nas redes sociais: Instagram, Facebook, Twitter, LinkedIn e YouTube (@sebraero).

Financiamento é o tema do segundo encontro prévio do Amazônia+21

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Financiamento é tema do segundo encontro prévio do Amazônia+21. A segunda rodada de debates preparatórios ao fórum acontece na próxima quarta-feira, 26.  O encontro online terá mediação do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé, que também preside a Agência de Desenvolvimento de Porto Velho (ADPVH). Você pode inscrever-se para o debate aqui.

No encontro do dia 26 haverá dois painéis: o primeiro, das 9h às 10h30, será sobre “Alternativas de Funding Privado para Projetos e Negócios de Impacto na Amazônia”. O segundo, das 11h às 12h30, irá tratar de “Cooperação Internacional, Fomento Público e Mecanismos de Alavancagem para o Desenvolvimento da Região Amazônica”.

Participam das discussões Alexis Bastos (Rio Terra), Julia Ambrosano (Climate Bond, Banco Bradesco e BVRio), Igor Calvet (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial ABDI), Gustavo Montezano (BNDES), e representantes do Banco Mundial, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Banco do Desenvolvimento da América Latina (CAF – Corporación Andina de Fomento).

Mais dois debates prévios estão programados para acontecer até o mês de novembro: um em 23 de setembro e outro, em14 de outubro. Todas as discussões serão vinculadas aos quatro eixos temáticos do Fórum Amazônia+21: negócios sustentáveis, cultura, financiamento dos programas (funding) e ciência, tecnologia e inovação.

O primeiro debate ocorreu no último dia 19 e teve mais de 10 mil pessoas acompanhando em tempo real. Contou com a participação do vice-presidente da República e presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal, Hamilton Mourão, o presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Robson Andrade, o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, e o presidente da Fiero e da ADPVH, Marcelo Thomé. O evento teve a mediação do jornalista Marcello D´Angelo.

Sobre o Amazônia+21

O Fórum Internacional Amazônia+21, evento que se dará de forma virtual de 4 a 6 de novembro de 2020, tem como propósito encontrar as melhores soluções para o desenvolvimento sustentável da região amazônica. O evento é promovido pela FIERO, em conjunto com a Prefeitura de Porto Velho, através da ADPVH, com correalização da Confederação Nacional das Indústrias (CNI) e Instituto Euvaldo Lodi (IEL).

Saiba mais sobre O Fórum Internacional Amazônia+21 pelo site:  https://amazonia21.org/

Assessoria de Comunicação Social da FIERO

Gratos pela atenção!       

E-mail: [email protected][email protected][email protected]

Fone: (69) 999835121 

Deputado Alex Redano pede ao DER recuperação de rodovias do Vale do Jamari

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Segundo o parlamentar as vias são imprescindíveis para escoamento da produção

O deputado Alex Redano (Republicanos) esteve no fim de semana em visita a 2ª Residência do Departamento Estadual de Estradas de Rodagens (DER) em Ariquemes onde foi recebido pelo chefe da Residência Marcos Venício de Araújo Raposo (conhecido por todos como Baleado Do DER). Segundo o parlamentar, o servidor vem fazendo um bom trabalho nas estradas não pavimentadas que compreende Ariquemes e que são de responsabilidade do Estado.

Durante o encontro Redano cobrou melhorias na RO 459, que liga o município de Alto Paraíso à BR 364. “Esta é uma rodovia importantíssima, pois a produção precisa ser escoada com segurança e a população de Alto Paraíso necessita de uma RO com um asfalto de qualidade” ressaltou o deputado.

 

O parlamentar também solicitou atenção especial ao travessão B-20, que passa por Alto Paraíso e chega até o Distrito de Triunfo “um cinturão paralelo à BR- 364 de grande importância para nossa região” enfatizou.

“Esta semana estarei com o diretor-geral do DER, Elias Rezende e levarei esses pedidos, para que a 2ª Residência seja mais bem estruturada, dando condições de trabalho aos profissionais do campo, engenheiros e equipe de apoio” destacou Redano.

 

 

Fotos e texto: Mateus Andrade/Assessoria

Governo de Rondônia sanciona lei que garante transporte gratuito aos agentes de segurança pública

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O Governo do Estado sancionou a Lei n° 4.832, de 17 de agosto de 2020, que altera a Lei n° 2.078, de 22 de maio de 2009, que orientava sobre o transporte gratuito e obrigatório de militares de Rondônia fardados. A nova redação que dispõe sobre o transporte gratuito e obrigatório aos agentes da segurança pública do Estado, devidamente  identificados, foi sancionado pelo governador, coronel Marcos Rocha, na última terça-feira (18).

A Lei destaca que todos os ônibus, a qualquer título, vinculados às empresas delegatárias que exploram o serviço de transporte coletivo intermunicipal em Rondônia, ficam obrigados a transportar gratuitamente os agentes de segurança pública do Estado, conforme o artigo 143 da Constituição Estadual, desde que identificados, mediante apresentação de carteira de identidade funcional.

O segundo tenente, Alcélio Serra, de Guajará-Mirim, explica que os militares do interior normalmente utilizam da gratuidade no deslocamento para a Capital, a serviço ou para tratamento de saúde. “Aqui, quando o policial precisa fazer o deslocamento a serviço ou tratamento de saúde, precisa de passagem. Ele tem que fazer a reserva de forma antecipada, na empresa que faz transporte para a Capital. Se faz um ofício para a empresa solicitando a passagem, com a data e o horário, e ela emite um bilhete para o policial”, descreve Aucélio Serra.

Além disso, o tenente destaca que, com a mudança na lei de que o policial não necessitará estar fardado para utilizar do benefício, traz precaução ao profissional. “A vantagem dessa mudança é que o policial poderá viajar à paisana, pois, às vezes, a presença de somente um policial fardado dentro de um ônibus, em um contratempo, pode ser uma situação de vulnerabilidade para o servidor da segurança pública”, destaca.

 

Lei n° 4.832, é de iniciativa do poder legislativo, sancionada pelo Governo do Estado, e em vigor desde do dia 18 de agosto de 2020.

 

Assessoria

Mentalize: programa lança ação voltada ao cuidado da saúde mental

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Nos próximos três dias serão realizados encontros virtuais para tratar de temas como ansiedade e depressão em crianças, trabalhadores e idosos

O Ministério da Saúde lançou, nesta segunda-feira (24), um programa voltado para saúde mental do brasileiro. É o Mentalize: Um sinal Amarelo para Atenção à Saúde Mental. “Nós temos, à semelhança do que acontece no mundo inteiro, inúmeros agravos à saúde mental que agora poderão ser prevenidos, orientados com a ajuda do Ministério da Saúde”, disse Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde.

A estratégia do Governo Federal nasce em um momento de distanciamento social, pois, segundo o Ministério da Saúde, no mundo inteiro, se espera um aumento de pessoas com sintomas e agravamento mental. A ideia do Ministério da Saúde é promover saúde e bem-estar do brasileiro diante da Covid-19. “É dessa forma que o Ministério da Saúde quer, pela primeira vez, e sendo pioneiro no mundo, prevenir danos à saúde mental de todos os brasileiros”, disse a secretária Mayra Pinheiro.

Nos próximos três dias, o Mentalize vai abordar temas, quem podem ser relacionados à Covid-19, por meio de palestras on line, para orientar aos brasileiros, desmistificar e ajudar a reduzir estigmas sobre doenças mentais, além de promover a saúde e prevenir doenças. As palestras serão sempre às 19 horas, no canal do youtube do Ministério da Saúde e todos interessados podem acompanhar.

No dia 25 de agosto, será realizada palestra voltada à saúde da criança e do adolescente. É uma oportunidade para esclarecer aos pais e professores temas relacionados à Covid, à hiperatividade e à exposição prolongada à internet.

Nos dias 26 e 27, as palestras serão voltadas, respectivamente, à saúde mental dos trabalhadores e dos idosos. O Ministério quer abordar, por exemplo, temas relacionados à ansiedade, depressão e sobre como envelhecer de forma saudável.

O programa é o marco inicial de uma série de ações de educação em Saúde em Defesa da Vida que o Ministério da Saúde lançará a partir de setembro, abordando temas como prevenção ao suicídio e da automutilação; prevenção da gravidez na adolescência; prevenção de drogas ilícitas e lícitas; e ética da vida.

“O Mentalize antecipa uma série de ações que o Ministério da Saúde deve apresentar no mês de setembro voltadas a reorganização da Atenção à Saúde Mental no Brasil”, explicou a secretária.

Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), que é parceira do Ministério da Saúde neste projeto, hoje 10% da população mundial tem alguma doença mental. E cerca de 20 a 25% da população mundial e da população brasileira têm, teve ou terá um quadro de depressão.

“A psiquiatria não é a UTI das doenças mentais. Ela é a porta de entrada. E se você entra logo no início, é fácil de tratar. É fácil de recuperar”, disse Antônio Geraldo da Silva, presidente da ABP.

Brasil Conta Comigo

O programa O Brasil Conta Comigo já cadastrou mais de 1 milhão (1.004.324) de profissionais de saúde de 14 categorias para atuar no combate à Covid-19. São médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e outras categorias que se inscreveram para apoiar o enfrentamento à doença em todo o País. Desse total, 339.522 foram capacitados e 468 contratados pelo Governo Federal para reforçar o atendimento dos serviços de saúde nos estados e municípios.

“É uma marca histórica. O Brasil passa a ser o único País do mundo que durante uma pandemia conseguiu recrutar e capacitar profissionais de saúde para atuação imediata no enfrentamento da doença”, disse a secretária Mayra Pinheiro, em coletiva à imprensa.

O Governo Federal realiza a contratação, em caráter temporário, com remuneração de acordo com o salário base de cada categoria, acrescido de adicional de insalubridade e compatível com a carga horária específica da profissão.

O estado do Amazonas foi o que recebeu o maior número de profissionais contratados pelo programa: 315. Depois, vêm o Amapá, com 111 e Roraima, com 42. “Para 10 outros estados, o Ministério da Saúde ofereceu, ao ser solicitado, o cadastro completo de profissionais disponíveis, já treinados para o enfrentamento da doença”, completou a secretária.

São eles: Amapá, Bahia, Maranhão, Paraíba, Piauí, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Gabriela da Cachoeira (AM) e Tabatinga (AM).

Bonificação a residentes

O Brasil Conta Comigo também ofereceu bonificação, no valor de R$ 667,00, para mais de 50 mil (51.253) residentes brasileiros da área medica e não medica, para atuarem no programa. Essa ação se estenderá até dezembro.

Também foram recrutados pelas unidades de saúde para atuar no combate à Covid-19, por meio do programa, 4.549 profissionais do quinto e sexto ano dos cursos de medicina e do último ano dos cursos de graduação em enfermagem, fisioterapia e farmácia. “Já são 4.549 estudantes prestando assistência de forma supervisionada, auxiliando os profissionais de saúde”, explicou a secretária.

Saúde e Vigilância Sanitária

Tratamento precoce contra Covid-19 é defendido por médicos para aumentar chance de cura

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Profissionais de saúde participaram de evento no Palácio do Planalto com Presidente Jair Bolsonaro

Médicos participaram do encontro “Brasil Vencendo a COVID-19”, no Palácio do Planalto. – Foto: Marcos Corrêa/PR

Um grupo de médicos entregou, nesta segunda-feira (24), uma carta ao Presidente Jair Bolsonaro em que defendem o tratamento precoce contra a Covid-19 como forma de melhorar as chances de cura da doença.

Os representantes do grupo discursaram durante o encontro, no Palácio do Planalto, e defenderam que experiências clínicas têm demonstrado sucesso a partir da estratégia de tratar já na apresentação dos primeiros sintomas.

“Entendemos que a Covid-19 é uma doença que hoje tem tratamento e a melhor resposta acontece quando abordada precocemente, como toda e qualquer doença. Nossas estratégias de tratamento são simples de serem aplicadas, são multiplicadas e, com elas, temos prevenido internações e evitado óbitos”, disse o médico Luciano Dias Azevedo.

Segundo ele, nos pacientes acolhidos desde os primeiros sintomas, a evolução é acompanhada sistematicamente e cada fase da doença é tratada o mais precoce possível.

“Aprendemos, com o atendimento precoce, que atacar o vírus já na fase inicial da doença usando remédios simples, como a hidroxicloroquina, a azitromicina, o zinco, junto com outros medicamentos, torna essa doença mais branda e impede que a maioria dos doentes se agrave”, explicou Luciano Dias Azevedo.

“Isso faz com que consigamos tratar a maioria dos pacientes, ainda que piorem, sem a necessidade de internação e no conforto dos seus lares”, disse o médico.

Os profissionais fazem parte de um grupo que eles afirmam ter 10 mil médicos espalhados pelo Brasil no Movimento Brasil Vencendo a Covid-19. Desde meados de abril, eles se comunicam por meio de aplicativos para trocar informações sobre o tratamento contra o novo coronavírus a partir da experiência clínica de cada um no atendimento aos pacientes.

O assessor-chefe adjunto da assessoria especial do Presidente da República, Arthur Weintraub, disse que desde o início da pandemia o Presidente Jair Bolsonaro defendeu o tratamento precoce e a liberdade para que os médicos escolham o tratamento que considerarem adequado.

“O Presidente sempre defendeu que existe um tratamento precoce que envolve o uso, off label, da hidroxicloroquina e da cloroquina junto com outros fármacos. O Presidente sempre tratou disso da seguinte maneira: o médico tem que ter liberdade para tratar seu paciente e o paciente tem que ter liberdade de escolher o seu médico e poder usar o remédio, se necessário”, disse Arthur Weintraub. O uso off label do medicamento é aquele uso que não consta da bula.

Ações do Ministério da Saúde

Desde o início da crise do novo coronavírus, o Ministério da Saúde apoia estados e municípios na compra e entrega de equipamentos, habilitação de leitos de UTI e com recursos para o enfrentamento da Covid-19.

Foram habilitados 12 mil novos leitos de UTI, voltados exclusivamente ao atendimento de pacientes infectados com o novo coronavírus. Para aumentar as equipes que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS), foram contratados 6,6 mil profissionais de saúde.

Já foram distribuídos 12.176 respiradores a todas unidades da federação. O ministério ainda assinou cinco contratos com empresas brasileiras para a produção de outros 16.252 ventiladores pulmonares

Foram adquiridos e distribuídos também 241,3 milhões de equipamentos de proteção individual (EPIs) como máscaras e luvas e fornecidos mais de 13,7 milhões de testes para diagnóstico da doença, além de medicamentos.

Vacina

No início de agosto foi assinado um acordo para transferência de tecnologia no valor de R$ 1,9 bilhão que garante ao país a aquisição e produção de 100 milhões de doses da vacina contra a Covid-19, produzida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca. A vacina passa por testes para comprovar sua eficácia.

Saúde e Vigilância Sanitária