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Idoso de 94 anos morre em Vilhena vítima da Covid-19

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Em todo o estado foram 3 óbitos registrados neste domingo

Vilhena voltou a registrar morte pela covid-19 após três dias sem ocorrência. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a vítima era um homem de 94 anos, que morava no Parque São Paulo. Ele estava internado no UTI da Central de Atendimento à Covid-19 de Vilhena desde o dia 14 de setembro.
Com a morte anunciada hoje, o município já registrou 65 óbitos desde o início da pandemia. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, 9 desses óbitos eram pacientes de outras cidades, mas que receberam tratamento na Central da Atendimento à Covid-19 de Vilhena.

De acordo com o boletim divulgado hoje pela Saúde Municipal, 12 novos casos da doença foram confirmados neste último período; elevando para 3.471 o número de pessoas que tiveram diagnósticos positivos para a covid-19. Nos últimos sete dias foram 179; o que configura uma média móvel de 25,27 casos diários.

Ainda de acordo com os dados oficiais, há atualmente no município 318 casos ativos; enquanto é de 40% a taxa de ocupação dos leitos de UTI destinados aos pacientes com a covid-19.

Assim como ontem, não houve informe sobre novos pacientes curados, assim, permanece em 3.088 o número de pessoas curadas da doença; consolidando em 88,97% a taxa de cura no município.

NÚMERO DE RONDÔNIA
Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, Rondônia registrou até hoje 62.863 casos confirmados. Foram 166 nas últimas 24 horas. Três óbitos foram registrados no mesmo período, elevando para 1.300 o número de mortes no Estado.

A Secretaria de Estado da Saúde informou também que há hoje no Estado 7.195 casos ativos; e que são 54.368 o número de pessoas que já se recuperaram da doença.

NÚMERO DO BRASIL
Segundo dados do Ministério da Saúde divulgados neste domingo, foram registrados 363 óbitos pela covid-19 nas últimas 24 horas. Somado aos números anteriores elevam para 136.895 mortes em todo o território nacional.

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, foram confirmados novos 16.389 casos da doença de ontem pra hoje. Desde o início da crie sanitária já são 4.544.629 casos confirmados da doença. Desse total, 3.81.227 pacientes já se recuperam da doença.

Semus -Vilhena / Sesau-RO / Ministério da Saúde

Covid-19: maioria dos estados segue sem aulas presenciais

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Com um indício de queda nas curvas de mortes e casos por covid-19, um dos principais temas nos processos de reabertura econômica e flexibilização do isolamento nos estados tem sido a situação das aulas nas redes de ensino. Até o momento a maioria dos estados segue sem aulas presenciais.

As atividades pedagógicas presenciais reiniciaram primeiramente no estado do Amazonas, em agosto. Lá, a preocupação agora é com o monitoramento dos profissionais de educação e alunos, que vem ensejando uma disputa judicial entre professores e o governo estadual. A contenda também ocorre no Rio de Janeiro, em relação às aulas na rede privada.

No Rio Grande do Sul o calendário iniciou em setembro pela educação infantil, com previsão de término para novembro. No Pará, o governo autorizou aulas presenciais nas regiões classificadas nas bandeiras Amarela, Verde e Azul.

Rondônia adiou o início das aulas até o dia 3 de novembro. O Rio Grande do Norte suspendeu as aulas até o fim do ano. Em outros estados não há definição de data de retorno. Estão neste grupo Distrito Federal, Goiás, Pernambuco, Ceará, Alagoas, Maranhão, Bahia, Paraná, Mato Grosso, Acre e Roraima.

Contudo, em alguns estados foi decretado o retorno das atividades pedagógicas remotas. O governo de Mato Grosso havia determinado a volta nessa modalidade para a educação básica no início de agosto, mesma situação do Amapá. No estado, as aulas em casa foram permitidas também para os alunos da Universidade Estadual (Ueap).

No Tocantins, o ensino remoto foi definido para os alunos do ensino fundamental da rede estadual no dia 10 de setembro. Em Alagoas, a retomada por meio de aulas remotas ocorreu no dia 17 de setembro. Em Minas Gerais, foi autorizado o retorno das aulas práticas dos cursos de saúde apenas, que passaram a ser consideradas serviço essencial.

No Rio de Janeiro, a volta às aulas na rede particular está em disputa judicial, enquanto a região metropolitana teve piora nos indicadores de risco para covid-19 e pode retroceder na classificação.

Veja abaixo o levantamento completo:
(Clique nos estados para ver o conteúdo)

Região Norte

Homem é preso suspeito de armazenar e divulgar pornografia infantil

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Um homem de 47 anos foi preso em flagrante na madrugada deste domingo (20) suspeito de armazenar conteúdo pornográfico em Porto Velho. De acordo com a Polícia Civil, ele também divulgava os materiais nas redes sociais. O caso será investigado.

Conforme o boletim de ocorrência, uma equipe da Polícia Militar (PM) do 5º Batalhão recebeu uma denúncia anônima, durante patrulhamento, informando que a casa do homem detido sempre era frequentada por crianças e que ele era suspeito de crime de pedofilia.

Na sequência, os policiais seguiram à casa do suspeito para apurar a denúncia. Os militares não encontraram crianças no local, mas acharam algumas revistas e DVD’s de cunho pornográfico.

Questionado sobre se o seu celular continha os materiais, o homem confirmou que os armazenava no aparelho e que teria recebido o conteúdo há poucos dias.

Os policiais, então, averiguaram o aparelho e de fato encontrado fotos e vídeos pornográficos. Após a abordagem, o suspeito foi encaminhado à Central de Flagrantes de Porto Velho, onde permanece à disposição da Justiça. Uma fiança de R$ 5 mil foi arbitrada.

Segundo o artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente, adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente é crime. A pena é de um a quatro anos de prisão, além de multa.

Jaqueline Cassol cobra recursos para ampliação do sistema de abastecimento de água de Cacoal

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A deputada federal Jaqueline Cassol (PP-RO) cobrou, nessa quinta-feira, um posicionamento do Ministério do Desenvolvimento Regional quanto a liberação de recursos para a ampliação do sistema de abastecimento de água de Cacoal e para a implantação do sistema de esgotamento sanitário, no Distrito de Riozinho. A parlamentar participou de reunião online com o Secretário Nacional de Saneamento, Pedro Maranhão, e com o presidente do Serviço Autônomo de Agua e Esgoto (SAAE), Jadir Hentges e pediu agilidade nos processos.

Os recursos para a ampliação do abastecimento de Cacaol somam R$ 47 milhões, conquistados pelo ex-senador Ivo Cassol através do Programa de Aceleração ao Crescimento. O projeto foi aprovado em dezembro de 2018 e até agora somente um repasse de R$ 6,5 milhões foi feito pela Caixa Econômica Federal.

“O acesso à água potável é um direito fundamental do cidadão, afinal sem água não há vida e quanto mais tempo demorar para o Governo Federal liberar os recursos em sua totalidade, mais as pessoas terão de conviver com os problemas de abastecimento”, afirmou a deputada. “Agradeço ao senador Marcos Rogério que tem sido um grande parceiro nessa luta”, completou.

Jaqueline Cassol ressaltou que o projeto contempla a instalação mais cinco reservatórios por gravidade, o que elevará para 10,5 milhões de litros, quatro vezes mais que a capacidade atual.

DISTRITO DE RIOZINHO – A da rede de esgotamento sanitário do Distrito de Riozinho se arrasta desde 2015. O contrato de repasse, no valos de quase R$ 8 milhões, também foi conquistado pelo ex-senador Ivo Cassol e até então não houve liberação dos recursos. “Os processos estão morosos e não há justificativa para isso. Se o governo já aprovou o repasse, não há razão para atrasá-lo tanto”, cobrou a deputada.

Fonte: Assessoria de Imprensa

Guajará-Mirim: Mulher se pintou de negra para passar em concurso da PF

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Ela foi denunciada em um perfil no Twitter por fraudes durante a entrevista do concurso.

Mulher Branca, Glaucielle da Silva Dias passou em concurso da Polícia Federal na cota destinada a candidatos negros.

Ela foi denunciada em um perfil no Twitter por fraudes durante a entrevista do concurso. Conforme o site Folha Impacto, ela pediu exoneração da Polícia Federal a descoberta.

Glaucielle Dias teria se trajado de negra para passar pela banca examinadora. O marido de Glaucielle Dias, que também pediu exoneração da PF, usou a conta do Instagram dela para se retratar sobre o caso.

No vídeo, ele informa que ela passou por todas as etapas que o concurso impõe, inclusive pela banca examinadora do sistema de cotas.

Ainda segundo o site, uma portaria de Nº 12.863, publicada no dia 24 de maio de 2020, promoveu Glaucielle para a função de Chefe do Núcleo de Operações de Delegacia de Polícia Federal em Guajará-Mirim, em Rondônia.

Após a denúncia, ela foi exonerada da função.

Fonte:  Topmidianews

Mega-Sena acumula e pagará R$ 43 milhões na quarta-feira

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Ninguém acertou as seis dezenas da Mega-Sena sorteadas neste sábado (19), em São Paulo.

Eis os números sorteados: 17, 18, 35, 36, 47 e 52.

A Quina (cinco números acertados) teve 66 apostas ganhadoras, com R$ 44.296,26 para cada uma.

A Quadra (quatro números acertados) registrou 4.333 apostas ganhadoras, cabendo R$ 963,88 a cada uma delas. As informações são do site da Caixa Econômica Federal.

Produção de arroz em Rondônia alcança 139 mil toneladas na safra 2019/20

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A produção de arroz no Estado de Rondônia (safra 2019/20) está em torno de 139 mil toneladas, em uma área plantada de mais de 42 mil hectares, sendo a maior da região Norte, seguida pelo Estado de Roraima que é de cerca de 70 mil toneladas. A produção interna de arroz atende apenas 34% da demanda estadual, sendo que 1% deste valor é exportado para a Bolívia, portanto, há um déficit de 67%, que são importados de outros estados da federação.

Na última semana, os brasileiros foram surpreendidos com o forte aumento do preço de vários alimentos essenciais da cesta básica, principalmente do arroz. Muitos ficaram sem entender o porquê do aumento, e agora especula-se em todo país os motivos da atual alta do preço do arroz nas prateleiras dos supermercados e comentam-se várias causas e vilões para justificar um aumento tão grande no alimento básico do brasileiro.

Gráfico de comportamento do preço da saca de arroz de 50 kg em real e em dólar no mercado brasileiro

De acordo com o economista da Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), Avenilson Trindade, a explicação da alta dos preços passa pela análise histórica da produção de arroz no mercado internacional e o impacto desta, no mercado brasileiro. “No mercado internacional houve o aumento do consumo, e com o avanço da pandemia do coronavírus, vários países exportadores de arroz suspenderam suas exportações, isso fez com que faltasse o produto no mercado internacional. Com isso, os países com ausência do produto buscaram comprar no mercado brasileiro. O Brasil  importa arroz do Uruguai, do Paraguai e da Argentina e esse fator fez com que faltasse arroz tanto no Brasil quanto no mercado internacional fazendo com que o preço subisse”, explicou o economista.

Tradicionalmente, a base dos preços é medida pela bolsa de Bangkok, da Tailândia, que nos últimos cinco anos atingiu o pico de US$ 564 dólares por tonelada, conforme aponta a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), motivados pela “retração da produção tailandesa, reflexo da intensa seca na safra de inverno”. Nos Estados Unidos (EUA) a produção também caiu aproximadamente 2 milhões de toneladas. Essas quedas proporcionaram preços internacionais mais altos que estimulam a exportação do produto, com recordes históricos de mais de 1 milhão de toneladas nos últimos oito meses do ano, com alta de 73%.

Vale ressaltar que, em função da pandemia do coronavírus (Covid-19), houve um aumento no consumo interno brasileiro, prejudicado pela diminuição dos estoques reguladores que, ainda conforme afirma a Conab “os estoques finais de arroz no Brasil, ao final do ano-safra 2019/20, serão os menores da série histórica”. Além disso, os produtores brasileiros foram desestimulados com a contínua desvalorização do produto no mercado internacional e o elevado custo da produção, como explicado anteriormente.

Gráfico com preços mensais da saca de 60 kg de arroz em Rondônia

Diante de tais fatores, o produto ficou menos disponível no mercado, supervalorizando o seu preço, e hoje chega a ser vendido pelos produtores brasileiros com um valor final de até R$110 a saca de 60 Kg, com alta de até 65% dependendo do estado. Conforme mostra no gráfico ao lado, produzido pela equipe Agrodados da Seagri, em Rondônia esse valor é de aproximadamente R$ 75 contabilizando uma alta de 44%, se comparado desde o início do ano até o mês de setembro de 2020, com base na pesquisa semanal de preços pago ao produtor realizada pela Entidade Autárquica de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-RO).

O economista ressaltou que é normal acontecer o desiquilíbrio na economia entre oferta e demanda de qualquer produto e em qualquer mercado, porque a economia é cíclica, tem momentos de alta e baixa. “O que fica mais difícil prevê é quanto tempo vai durar esse momento de preços altos. O que pode ser feito para reduzir o preço é o consumidor começar a migrar para outros produtos concorrentes ou similares, que possibilitará a redução da demanda pelo arroz e com isso volta o equilíbrio da oferta. A outra opção é o aumento da produção do arroz no mercado interno, com isso vai aumentar a oferta, equilibrando novamente com a demanda e possibilitando a redução do preço”, disse.

Rondônia registra mais de 86% de cura da Covid-19

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Pouco a pouco a população de Rondônia demonstra que está vencendo a Covid-19. Os registros desta sexta-feira (18) confirmam que 86,03% dos pacientes infectados já estão recuperados do coronavírus; são 53.476 pessoas, entre os 62.158 casos confirmados, que venceram a doença, segundo a Edição 183, do Boletim diário sobre coronavírus em Rondônia. 

Os índices que representam os pacientes recuperados são animadores: 30 municípios do Estado de Rondônia apresentam índice de cura entre 90% e 97%; em outros 17 municípios, o índice de cura varia entre 80% e 89%. Ou seja, dos 52 municípios do Estado de Rondônia, em 47 o índice de cura varia entre 80% e 97%.

Em quatro municípios, o índice de cura varia entre 74% e 79%. Somente um município de Rondônia apresenta o índice de cura da Covid-19 inferior a 50%, ou seja, o número de curados representa 45% do número de total de infectados.

Seis municípios de Rondônia apresentam 97% de cura, o melhor no ranking que utiliza como base, os dados apresentados pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), são eles: Chupinguaia, Espigão do Oeste, Presidente Médici, Itapuã do Oeste, Cacaulândia e São Felipe do Oeste.

Porto Velho atualmente registra 81% dos casos curados. Foram 28.853 pacientes confirmados com a Covid-19 e destes, 23.414 foram curados.

“É um bom número. Demonstra que muitos estão vencendo a doença, mas não significa que podemos sair e comemorar. Não podemos esquecer dos que perderam a vida para esse vírus e ainda perdem”, diz Ana Flora Gerhardt, diretora geral da Agevisa.

Os dados são repassados diariamente pelo Centro de Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), coordenação da Agevisa que reúne e coordena os números referentes a diversas endemias, entre elas, a Covid-19, e repassa para a elaboração de documentos oficiais que dão visibilidade acerca do assunto.

João Adalto Marins Gonçalves, engenheiro químico, atua no setor da Agevisa que monitora os números da Covid-19 há mais de cinco meses. “Dá para perceber que os casos estão estabilizando no Estado e o resultado começa a ficar positivo”, diz.

Governo prorroga para 30 de dezembro prazo de pagamento de IPVA dos veículos com placas finais em 8, 9 e 0

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Em mais uma importante iniciativa em benefício do contribuinte, o Governo de Rondônia prorrogou, por meio da Lei Estadual 4856/2020, para até 30 de dezembro de 2020, o prazo para pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de todos os veículos licenciados no Estado com placas de final 8, 9 e 0, que venceriam de agosto a outubro.

Segundo o secretário Luís Fernando Pereira da Silva, titular da Secretaria de Finanças (Sefin), a decisão que adia legalmente o pagamento do imposto prevê também que nenhum centavo será acrescido ao valor original do tributo, sem acréscimos durante esse novo período. Ele informou que esta é mais uma importante medida do Governo de Rondônia, no conjunto das outras que têm sido tomadas para aquecer a economia, proteger as empresas e os contribuintes e promover a retomada da atividade econômica do Estado.

Ele explicou que, nos termos desta lei, para fazer jus ao benefício neste período com o prazo estendido até 30 de dezembro, sem acréscimos, o pagamento do imposto deverá ser feito à vista, conforme previsão do Parágrafo Único do artigo 1º da lei, gizado nos seguintes termos: “O benefício de que trata o caput fica condicionado ao pagamento total à vista e em moeda corrente, até 30 de dezembro de 2020”.

Contudo, o secretário lembrou que continuam em vigor as normas que concedem desconto ao contribuinte por pagamento antecipado do IPVA, isto é, desconto de 10% para quem pagar com dois meses de antecedência em relação ao vencimento original, e desconto de 5% para quem pagar com um mês de antecedência. Assim, se o final da placa for 0, por exemplo, embora o novo prazo seja 30/12/2020, caso o contribuinte pague até 30 de setembro de 2020, fará jus a um desconto de 5% do valor do seu IPVA, o qual será calculado automaticamente na emissão do Documento de Arrecadação (Dare).

Luís Fernando disse ainda que por decisão do governador Marcos Rocha, outra medida importante foi adotada para atender aos contribuintes proprietários de veículos com placas vencidas no período de março a julho. Para este grupo de contribuinte o Governo do Estado encaminhou à Assembleia Legislativa um projeto de lei que isenta e dispensa a todos do pagamento de juros e multas por atraso até esta data, e prorroga nos mesmos termos dos demais, até 30 de dezembro, o prazo para pagamento do imposto competente sem acréscimos e juros.

O contribuinte interessado pode ter conhecimento do pleno teor desta lei acessando a página da Sefin no Portal do Governo de Rondônia https://www.sefin.ro.gov.br/onde poderá obter todas as informações e detalhes da Lei Estadual 4856/2020.

Tecnologias para produção de tambaqui e de banana são apresentadas na Agrolab Amazônia 2020

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A Embrapa Amazônia Ocidental estará presente na Conecta Sebrae – Agrolab Amazônia 2020, que será realizada entre os dias 22 e 24 de setembro, apresentando duas tecnologias voltadas para a produção rural. O evento será totalmente digital, com tecnologia de realidade virtual, e é uma oportunidade para empresas e instituições interagirem num ambiente de negócios, e para a formulação de estratégias de desenvolvimento e sustentabilidade da Amazônia. As tecnologias que serão apresentadas na feira, e que estarão junto com outras soluções para a Amazônia na vitrine virtual da Embrapa, são: Controle da sigatoka-negra na bananeira, por meio da deposição de fungicidas na axila da segunda folha; e Produção de tambaqui em tanques escavados com aeração.

Causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis, a sigatoka-negra afeta variedades de bananeira não resistentes, causando prejuízos e diminuição na produção desde que foi registrado na região Norte. Diante desse problema e com objetivo de viabilizar a produção de bananas de espécies que são suscetíveis à doença, pesquisadores da Embrapa desenvolveram uma técnica que permite maior eficiência e menos custos para o produtor. A técnica consiste na aplicação de fungicida em local específico da bananeira, chamado de axila da segunda folha. Com isso é possível diminuir o número de aplicações necessárias de fungicida, com maior efetividade no combate à doença, e com ganhos econômicos para o produtor, além de menos impactos ao meio ambiente.

Para uso dessa técnica foi elaborado um equipamento adaptado a partir de uma seringa veterinária, mangueira de silicone ou látex e um cano com uma das pontas curvadas. O equipamento permite colocar gotas do fungicida na axila da segunda folha. Dependendo do produto comercial, a dose recomendada de fungicida é de 1 a 2 ml por planta. A dosagem exata é ajustada na seringa. Com isso se evita a dispersão do produto no ambiente e se torna possível controlar a doença com apenas três aplicações por ciclo produtivo. De acordo com o pesquisador Luadir Gasparotto, para chegar a essa técnica foram realizados inúmeros testes, tanto com produtos como em relação ao local de aplicação, e os resultados verificados em plantios comerciais são bastante positivos para o controle da sigatoka-negra.

O tambaqui é uma espécie muito apreciada pelos consumidores da região Norte, especialmente no estado do Amazonas, onde é o peixe mais consumido pela população. Praticamente toda a produção colocada no mercado é proveniente do cultivo de tambaqui em tanques escavados, atividade econômica que vem crescido consideravelmente no meio rural do estado. O emprego do sistema de cultivo em tanque escavado com uso de aeradores, desenvolvido pela Embrapa Amazônia Ocidental, pode até duplicar a produtividade de tambaqui em uma mesma área, gerando maior rentabilidade ao produtor, mais oferta do peixe no mercado e menos impacto no meio ambiente.

O pesquisador Roger Crescêncio relaciona diversas vantagens na utilização desse sistema. Entre as econômicas, destaca a maior produtividade e maior rentabilidade por hectare. Entre vantagens ambientais, uma delas é permitir o aumento da produção nos empreendimentos de piscicultura existentes sem causar desmatamento de novas áreas, não gerar efluentes e, por ser um sistema sem renovação de água, o consumo que se tem é somente para reposição do que evapora/infiltra.

A Feira do Agronegócio Agrolab Amazônia 2020 é uma iniciativa do Sebrae em Rondônia, sendo protagonizada por todos os Sebrae da Amazônia Legal. A programação do evento ocorrerá no período de 22 a 24 de setembro das 09h às 19h, (horário de Brasília). Para mais informação e acessar a programação, acesse o site https://agrolabamazonia.com.