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PF comunica a libertação de brasileiro sequestrado na Colômbia

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Brasília/DF – A Polícia Federal informa que, após quase três meses em cativeiro, foi libertado na quinta-feira, 18/6, um cidadão brasileiro, natural do Estado do Rio Grande do Sul, que fora sequestrado, em 19 de março do ano corrente, nas proximidades do município de Corinto, Departamento de Cauca, Colômbia, juntamente com um cidadão de nacionalidade suíça.

Os dois cidadãos foram libertados pelo Exército colombiano, após intensa investigação, iniciada com solicitação da Polícia Federal, por intermédio da Adidância em Bogotá, à Polícia Nacional da Colômbia.

A investigação dos fatos contou com o apoio da Interpol/CGCI, da Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio Grande do Sul e da Adidância da Polícia Federal em Bogotá, em coordenação com a Polícia Nacional da Colômbia e com a Polícia Federal da Suíça.

Por meio de nota de 18 de junho, a Embaixada do Brasil em Bogotá agradeceu os esforços das autoridades colombianas, parabenizando as forças policiais e militares do país pela operação que resultou na libertação dos reféns.

 

Divisão de Comunicação Social da Polícia Federal

Polícia Federal deflagra 71ª fase da Operação Lava Jato

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A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (18/6) a OPERAÇÃO SEM LIMITES II – 71ª fase da Operação Lava Jato, que mira área de Trading – compra e venda de petróleo, óleos combustíveis e derivados – de empresa estatal do ramo da exploração, produção, refino, comercialização e transporte de petróleo e derivados.

Cerca de 40 policiais federais cumprem 14 ordens judiciais, sendo 12 mandados de busca e apreensão e 2 ofícios para obtenção de dados telemáticos. Também foram expedidas ordens para bloqueio de valores até o limite dos prejuízos identificados até o momento – cerca de R$ 17 milhões.

As ordens judiciais foram expedidas pela 13ª Vara Federal da Justiça Federal em Curitiba/PR, e os mandados estão sendo cumpridos, todos, no Estado do Rio de Janeiro.

Após análise de materiais apreendidos na 57ª Fase, Operação Sem Limites – deflagrada em dezembro de 2018 , e do resultado de pedidos de cooperação jurídica internacional, formulados pela Polícia Federal, foram identificados novos indivíduos que auxiliavam e integravam a organização criminosa, estruturada no sentido de lesar a empresa mencionada, especialmente em sua área de trading, onde são realizados negócios de compra e venda de petróleo, óleos combustíveis e derivados, dentre outros, junto a empresas estrangeiras e que são destinadas às atividades comerciais da estatal.

As investigações puderam identificar vários doleiros que atuavam, até 2018, no mercado paralelo de câmbio e auxiliavam na remessa de valores de propinas que eram pagos pelos intermediários, no exterior, para agentes públicos no Brasil.

A PF conseguiu identificar titulares de contas no exterior em nome de empresas offshores, e por meio delas, profissionais do mercado paralelo de câmbio realizavam transferências bancárias internacionais para a realização de “dólar-cabo”.

A suspeita é de que parte dos valores de propina tinham como objetivo o pagamento de intermediários políticos para a manutenção de certos empregados públicos em funções gerenciais estratégicas da empresa, como a de Gerência Executiva de Marketing e Comercialização, onde se realizavam as operações de trading.

Entre outros, os investigados responderão pela prática dos crimes de corrupção ativa, corrupção passiva, organização criminosa, crimes financeiros e de lavagem de dinheiro.

Em razão das restrições impostas pela pandemia da COVID-19, não haverá coletiva de imprensa.

 

Comunicação Social da Polícia Federal em Curitiba-PR

Vai à sanção projeto que suspende pagamentos ao Fies durante pandemia

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Seguiu para sanção presidencial projeto que suspende os pagamentos dos estudantes ao Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) em razão do estado de calamidade pública decretado em virtude da pandemia de coronavírus. Aprovado pelo Plenário da Câmara dos Deputados na quinta-feira (18), o Projeto de Lei 1.079/2020 é de iniciativa do deputado Denis Bezerra (PSB-CE). A matéria havia passado no Senado em maio e, como sofreu modificações, precisou ser reavaliada pelos deputados.

Pelo substitutivo do Senado, terão direito à suspensão dos pagamentos os estudantes em dia com as prestações do financiamento e aqueles com parcelas em atraso por, no máximo, 180 dias, contanto que tenham sido devidas até 20 de março de 2020, pois a partir dessa data contam com suspensão. Essa suspensão passa de 60 dias para até 31 de dezembro de 2020.

O relator da proposta, deputado Moses Rodrigues (MDB-CE), acatou pontos do texto do Senado. Mas rejeitou dispositivos, como o que estabelecia a diluição dos valores das parcelas suspensas nas parcelas a vencer depois da calamidade pública. Para o relator, isso restringiria as opções do estudante ou recém-formado. Com isso, um regulamento ainda definirá qual forma de pagamento poderá ser usada.

Débitos

O texto que vai à sanção revoga o parcelamento atual de débitos antigos perante o Fies e cria um novo, com regras semelhantes. No caso de quitação integral, até 31 de dezembro de 2020, haverá redução de 100% dos encargos moratórios. Na regra atual, a redução é de 50% desses encargos.

Os senadores incluíram outra possibilidade de quitação em quatro parcelas semestrais até 31 de dezembro de 2022 ou em 24 parcelas mensais com redução de 60% dos encargos moratórios. O parcelamento começa em 31 de março de 2021.

Continuam no texto os parcelamentos de 145 ou 175 parcelas mensais e sucessivas, com redução de 40% e 25%, respectivamente. Mas esses pagamentos começam a partir de janeiro de 2021. Nesses parcelamentos, o valor de entrada será a primeira parcela mensal a ser paga.

Como o parcelamento começa do zero, podem ser incluídas as parcelas não quitadas até a data de publicação da futura lei.

Fundo

Com o objetivo de permitir ao governo reforçar o fundo de garantia do Fies, o substitutivo do Senado autoriza a União a colocar mais R$ 1,5 bilhão no Fundo Garantidor do Fies (FG-Fies), no qual podem ser alocados até R$ 3 bilhões atualmente.

Segundo o relator do PL 1.079/2020, o governo tem colocado no fundo cerca de R$ 500 milhões ao ano. A redação da Câmara previa R$ 2,5 bilhões a mais.

Profissionais de saúde

Médicos, enfermeiros e demais profissionais de saúde atuantes no enfrentamento do coronavírus no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) poderão contar com desconto nas prestações do Fies a partir do sexto mês de trabalho. Atualmente, esse desconto é permitido a médico integrante de equipe de saúde da família oficialmente cadastrada ou médico militar das Forças Armadas, com atuação em áreas e regiões com carência e dificuldade de retenção desse profissional.

Devido às particularidades dos vários tipos de contrato, o projeto faz adaptações para contemplar todos eles com a suspensão. Assim, para contratos firmados até 2017, estão suspensos por dois meses os pagamentos dos juros, da amortização do saldo devedor, de parcelas refinanciadas de débitos antigos no âmbito do Fies e de multas por atraso de pagamento durante os períodos de utilização, de carência e de amortização do financiamento.

Já para os contratos firmados de 2018 em diante, o projeto deixa claro que os estudantes estarão dispensados de pagar, temporariamente, multas aos bancos por atraso no pagamento, amortização do saldo devedor e prestações de parcelamentos anteriores.

Quanto aos financiamentos com base no Programa Fies, cujas regras são negociadas pelos estudantes e pelas mantenedoras das faculdades com os bancos, o aluno poderá contar com suspensão dos pagamentos da amortização do saldo devedor, de eventuais juros incidentes, de parcelas oriundas de renegociações de contratos e de multas por atraso eventualmente devidas pelos estudantes beneficiários.

Obrigações

Em todas as situações de suspensão de pagamentos, o estudante não poderá ser inscrito em cadastros de inadimplentes e não será considerado descumpridor de quaisquer obrigações junto ao Fies. A inadimplência ou o descumprimento das regras do fundo implicam seu desligamento e a exigência imediata da dívida pendente.

Para obter o benefício, o estudante deverá manifestar o interesse ao banco no qual detém o financiamento por meio dos canais de atendimento existentes para essa finalidade.

Em razão do isolamento social, o substitutivo permite a realização do ajuste contratual presencialmente na agência bancária e também por meio de assinatura eletrônica, nos termos de regulamento.

Modalidade complementar

No dispositivo da Lei 10.260, de 2001, sobre o uso do Programa de Financiamento Estudantil de forma complementar ao Fies tradicional, os deputados retiraram a restrição atual de que isso somente seria possível para a lista de cursos definida pelo Comitê Gestor do Fundo de Financiamento Estudantil (CG-Fies). Os senadores propunham manter o texto da lei como está hoje.

Matrícula

Outro ponto rejeitado pela Câmara dos Deputados foi a permissão para o estudante suspender o contrato de financiamento do Fies se a matrícula não tiver sido efetivada.

Sanção

O presidente Jair Bolsonaro poderá sancionar, rejeitar integralmente ou vetar itens do texto aprovado. A publicação sairá em edição do Diário Oficial da União. Caso vete algum dispositivo, a medida terá que voltar para análise do Congresso Nacional.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

Senado vota suspensão de cobrança de empréstimos consignados a aposentados

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Em sessão remota nesta quinta-feira (18), o Senado deverá votar o Projeto de Lei 1.328/2020, que suspende temporariamente o pagamento das prestações de crédito consignado em benefícios previdenciários enquanto durar a calamidade do coronavírus. O início da sessão está previsto para as 16h.

De autoria do senador Otto Alencar (PSD-BA), o projeto estabelece que a suspensão atingirá quatro parcelas do contrato e que a falta de pagamento não será considerada inadimplemento de obrigações. O texto estabelece ainda que não serão cobrados multas, taxas, juros ou outros encargos durante a suspensão.

Além do PL 1.328/2020, tramitam também no Senado vários projetos que suspendem as prestações de empréstimos consignados, tendo sido apresentados após o início da pandemia da covid-19.

Em 20 de abril, a Justiça Federal do Distrito Federal determinou a suspensão do débito em folha de empréstimos consignados tomados por aposentados em bancos.

A decisão do juiz Renato Coelho Borelli, em ação popular, suspendeu os pagamentos pelo prazo de quatro meses, tanto para os aposentados do INSS quanto para os do serviço público.

 

Agência Senado

Adiamento do calendário eleitoral é apoiado pela maioria dos senadores

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A maioria dos senadores apoia o adiamento do calendário da eleições municipais de 2020 em razão da imprevisibilidade sobre o fim da pandemia da covid-19 no Brasil ou a descoberta de uma vacina efetiva contra o coronavírus. As perspectivas e as eventuais medidas legislativas para o pleito deste ano foram debatidas na sessão remota temática desta quarta-feira (17).

O principal desafio é assegurar a saúde da população e, ao mesmo tempo, viabilizar a realização dos dois turnos eleitorais em tempo hábil para a prestação de contas e posse dos eleitos em janeiro de 2021.

Vários senadores defendem seguir as orientações dos cientistas, especialistas na área, que recomendaram o adiamento das eleições em reunião com os líderes do Congresso nesta semana, no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

— A epidemiologia é que vai nortear nossos passos. Como que nós vamos abrir a porta para um eventual efeito rebote dessa contaminação do coronavírus numa eleição que se avizinha? Porque a gente não tem claro o que vai acontecer em outubro, em novembro, em dezembro, ou seja lá quando — disse o senador Nelsinho Trad (PSD-MS), que é médico.

Nova data

A definição de uma nova data para as eleições é motivo de impasse. A maior parte dos senadores é contrária à prorrogação de mandatos. Os dias 15 e 29 de novembro foram apontados pelo senador Eduardo Braga (MDB-AM) como um prazo razoável para garantir mais segurança em relação ao perigo de contaminação pela doença. Ele também sugeriu que a votação ocorra em horários específicos de acordo com faixas etárias e grupos de risco.

A mesma ideia foi apoiada por outros senadores, acrescentando a possibilidade de realização das eleições por dois ou três dias seguidos para diminuir a aglomeração.

O voto facultativo para eleitores do grupo de risco foi defendido pelos senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Marcelo Castro (MDP –PI), ambos médicos. Para Otto, o ideal é esperar as convenções partidárias, para depois decidir sobre as mudanças no calendário eleitoral. Já a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 16/2020, de Marcelo Castro, dá ao TSE o poder de definir a nova data das eleições e fazer a adequação da legislação infraconstitucional.

Também há preocupação com as saúde dos candidatos, já que boa parte tem mais de 60 anos, como destacou o senador Alvaro Dias (Podemos-PR), que é a favor da suspensão das eleições.

— O que tenho ouvido de prefeitos não é o desejo de prorrogar para novembro; é de suspender a eleição. A Confederação Nacional dos Municípios, na verdade, está pedindo a suspensão das eleições, a exemplo do que ocorreu em outros seis países da América Latina — disse.

Outra questão levantada por diversos senadores foi o menor contato com o eleitor este ano, nos moldes das campanhas tradicionais, o chamado “corpo a corpo”, impedido pela pandemia. Problema agravado pela falta de acesso à internet por parte dos candidatos e do eleitorado em algumas regiões do país.

— Como o candidato vai à rua, visitar o eleitor, pegar na mão, fazer reuniões? — questionou Rose de Freitas (Podemos- ES).

O senador Cid Gomes (PDT-CE) sugeriu um aumento no tempo da propaganda eleitoral no rádio e na televisão para compensar a redução da campanha nas ruas.

Eleições gerais

Alguns senadores sugeriram aproveitar o momento de incerteza para prorrogar os atuais mandatos municipais e realizar eleições gerais em 2022. Entre eles, o senador Major Olimpio (PSL-SP), que propõe o direcionamento dos recursos do Fundo Eleitoral deste ano para o combate ao coronavírus.

O senador Wellington Fagundes (PL-MT) também considera precipitado decidir o adiamento das eleições agora sem um indicativo mais forte sobre a evolução da pandemia.

— Ouvindo os prefeitos, ouvindo os vereadores, a angústia é total. Por quê? Nós não temos hoje data para a desincompatibilização, nós não temos hoje as convenções, as datas em que serão realizadas. Ou seja, a incerteza leva a um momento também de total descompromisso com muitos, porque, também, o que será? Quem serão os concorrentes? Como se dará essa eleição? — indagou Wellington, que propõe a coincidência de mandato em 2022.

O senador Zequinha Marinho (PSC-PA), outro defensor da unificação das eleições em 2022, comentou que para definir uma nova data das eleições este ano “tem que combinar com o vírus” primeiro.

PEC

O senador Weverton (PDT-MA) será o relator da PEC sobre a alteração do calendário eleitoral. A ideia inicial é de uma proposta de adiamento das eleições entre um mês e meio (45 dias) a dois meses (60 dias).

Para construir um texto de consenso, Weverton deve partir da PEC 18/2020, do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), à qual serão apensadas as PECs 16/2020, do senador Marcelo Castro (MDB-PI), e 22/2020, do senador José Maranhão (MDB-PB).

Propostas dos senadores Soraya Thronicke (PSL-MS), Jaques Wagner (PT-BA) e Rose de Freitas estão em fase de coleta de assinaturas e também deverão ser apensadas.

O relator ainda deve ouvir associações de prefeitos e vereadores, além de lideranças políticas e representantes dos tribunais eleitorais nos estados.

— Será uma tarefa árdua. Como até a semana que vem já queremos apresentar o relatório, eu passarei o final de semana conversando. Sem dúvida nenhuma, [as sugestões] são enriquecedoras, porque vão ajudar ainda mais a clarear esse nosso relatório. Não vamos discutir ou tentar fazer uma reforma eleitoral, senão, retira o consenso. Lembremos que PEC, além de um número qualificado, majoritário, que precisa para ser aprovado em dois turnos aqui no Senado, ainda precisa ter o consenso ou a unidade construída para aprovar também nos dois turnos lá na Câmara dos Deputados — ressaltou Weverton.

 

Agência Senado

Orgulho autista é celebrado em 18 de junho, mas caminho para inclusão ainda é longo

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O autismo é um transtorno de desenvolvimento que leva a um deficit, em maior ou menor grau, em pelo menos uma das seguintes áreas: interação social, comunicação e comportamento. Não tem causa definida ou conhecida, mas já se sabe que influências genéticas e ambientais, ainda no desenvolvimento do bebê, desde o útero, podem estar ligadas ao diagnóstico.

O Dia Mundial do Orgulho Autista, 18 de junho, foi instituído para esclarecer a sociedade sobre as características únicas das pessoas diagnosticadas com algum grau do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e busca normalizar a neurodiversidade, ou seja, o reconhecimento de que o funcionamento cerebral de algumas pessoas é diferente do que é considerado típico.

Criada em 2005, a comemoração, a cada ano mais popular também no Brasil, conta com a adesão do Senado Federal. A intenção é demonstrar à sociedade que o autista não tem uma doença, mas apenas apresenta condições e características especiais que trazem desafios e também recompensas aos seus familiares e à comunidade.

— É uma data muito importante, pois representa o reconhecimento e a valorização das pessoas autistas — destaca o senador Paulo Paim (PT-RS), presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH), em entrevista à Agência Senado. Como em 2019, ele havia proposto uma audiência pública para registrar a data este ano, mas a pandemia do novo coronavírus, que impede aglomerações, não permitiu o encontro.

Outra celebração importante para os autistas é o 2 de abril, Dia Nacional de Conscientização sobre o Autismo, data instituída pela Lei 13.652, de 2018, proposta pelo senador Flávio Arns (Rede-PR).

— As duas datas fortalecem a reflexão e a compreensão sobre as especificidades do espectro das pessoas com autismo. Também chamam a atenção sobre as condições que a nossa sociedade e o nosso Estado oferecem a esses brasileiros e suas famílias, de uma forma ampla, sistêmica, abrangendo os diversos aspectos da vida — explicou o senador à Agência Senado.

Cérebro diferente

Ana Carolina Quariguasy é mãe de Marina (11 anos), Pedro (8 anos, diagnosticado com autismo antes dos 2 anos) e Cecília (1 ano e 2 meses, sem características que indiquem o transtorno). Já são mais de seis anos de busca por apoio do governo e para encontrar os tratamentos adequados que o ajudem a controlar a ansiedade, a diminuir a sensibilidade aguçada, causada por barulhos, luzes ou cheiros fortes, a melhorar a comunicação (ele não é verbal) e a obter uma educação de qualidade, inclusiva e com acompanhamento, direito garantido por lei.

Ana Carolina Quariguasy, com o marido e os filhos Marina, de 11 anos, Pedro, autista, de 8 anos, e Cecília de 1 ano (foto: Arquivo pessoal)

Apesar das dificuldades, sobretudo para se expressar, Pedro é amável, carinhoso, inteligente e muito ligado às irmãs. Gosta de passear, dançar, nadar, brincar no balanço e no escorregador, como qualquer criança de 8 anos. “Ele completa a família”, frisa a mãe.

Na opinião de Ana Carolina, o Dia do Orgulho Autista e o Dia de Conscientização do Autismo evidenciam a existência do transtorno na coletividade e ajudam a pavimentar a estrada a ser percorrida até que a sociedade tolere verdadeiramente o diferente, seja o neurodiverso, seja a pessoa com deficiência, o negro, a mulher, o índio ou o idoso.

— Vivemos num mundo capacitista [que discrimina quem não é considerado normal] que não inclui de verdade e segrega as diferenças. Ainda temos um longo caminho para que autistas não sejam vistos como doentes, mas sim como pessoas que têm um funcionamento cerebral específico, diferente. Então, estas celebrações são importantes para que a neurodiversidade esteja em evidência e para que possamos entender que, mesmo sendo diferentes, os autistas têm valor — opinou, em entrevista à Agência Senado.

Espectro

Leitora voraz de estudos que a ajudam a compreender o transtorno e a auxiliar o filho em suas demandas, Ana Carolina explica que o autismo tem características individuais, com diferentes níveis de intensidade de pessoa para pessoa, ocupando diferentes “faixas” num espectro, numa escala que vai de leve a grave.

— Por isso se diz que nenhum autista é igual ao outro — explica.

Um autista de alta funcionalidade manifesta prejuízos leves, que não impedem que ele estude, trabalhe ou se relacione. Um autista de grau médio tem menos independência e necessita de algum auxílio para desempenhar funções cotidianas, como usar o banheiro ou preparar a sua refeição. Já alguém com baixa funcionalidade tem dificuldades graves e costuma precisar de apoio especializado ao longo da vida. Pedro tem grau médio.

Pessoas com TEA podem ter dificuldades de se expressar, principalmente quando não falam de maneira efetiva, comunicando uma ideia ou um sentimento. Costumam decorar trechos de músicas ou de filmes e repetem frases sem necessariamente emitir uma opinião ou um juízo. Normalmente apresentam comportamentos repetitivos, emitindo sons, se balançando, fazendo gestos fora de contexto ou que pareçam estranhos para outras pessoas. Essas, em geral, são maneiras que encontram para se tranquilizar após expostos a alguma situação que fuja do habitual. Podem ainda encontrar formas não convencionais de brincar, manusear objetos ou interagir, como virar um carrinho com as rodas para cima e girar os pneus, em vez de conduzi-lo numa pista imaginária, explica Ana Carolina.

Inclusão

Para promover a inclusão dos autistas, considerando todas as características e necessidades, são indispensáveis adaptações físicas, comportamentais e legais, que garantam a eles qualidade de vida e cidadania. O Congresso Nacional tem atendido a esse chamado e elaborado legislação em resposta às demandas feitas pelos representantes da causa das pessoas com TEA.

Foi com a Lei Berenice Piana (Lei 12.764, de 2012, que define a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista) que o autismo foi definitivamente classificado como deficiência, assegurando aos diagnosticados todas as políticas de inclusão existentes no país para a pessoa com deficiência. Até então, a legislação não era clara em relação ao autismo, e muitas vezes eles eram impedidos de usufruir dos benefícios.

Em junho de 2019, Paulo Paim, presidente da CDH, promoveu o “Dia do Orgulho Autista”, com representantes de entidades de defesa dos autistas (foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Essa lei também garantiu a inclusão escolar, o direito de matrícula em escolas regulares, o acesso a um mediador escolar sem custo para a família e previu sanções aos gestores que negarem a matrícula a estudantes com deficiência. O texto foi originário de uma Sugestão Legislativa (SUG 1/2010), da Associação em Defesa do Autista, convertida em projeto da CDH.

— [Com a lei] você passou a incluir os que estavam à margem, secundarizados, tratados de forma segregada e que passaram a ter reconhecimento legal, por força de um tratamento não digno dispensado há décadas, e com essa segurança de haver sanções para quem descumprisse os direitos por eles conquistados. Autistas não tinham essas garantias e direitos. Sem sombra de dúvidas melhorou consideravelmente, em especial quando tratamos sobre educação — declarou à Agência Senado o senador Veneziano Vital do Rego (PSB-PB), autor de diversas propostas legislativas que beneficiam os autistas.

Poucos anos mais tarde, o Estatuto da Pessoa com Deficiência — ou Lei Brasileira de Inclusão (LBI), Lei 13.146, de 2015 — afirmou a autonomia e a capacidade desses cidadãos, incluindo os autistas, para exercerem atos da vida civil em condições de igualdade com as demais pessoas. Atribuiu ao Sistema Único de Saúde (SUS) o dever de oferecer atenção integral e tratamento completo ao paciente diagnosticado com TEA, em qualquer grau de complexidade. E garantiu benefícios diversos como a prioridade na restituição do Imposto de Renda aos contribuintes com deficiência ou com dependentes nessa condição.

— A maior conquista [para os autistas] foi a Lei 12.764, de 2012, a que dei o título de Lei Berenice Piana e da qual, tenho orgulho de dizer, fui um dos consultores. Foi estabelecida ali uma política de Estado para atendimento, reconhecimento dos direitos das pessoas autistas. Antes, o cenário era de invisibilidade, e os debates para a construção da lei trouxeram o tema do autismo para o panorama nacional. Essas pessoas passaram a ter direito a uma educação inclusiva, em uma sala regular de ensino, pois a lei reconhece o autismo como deficiência e estende a essas pessoas todos os direitos contidos no Estatuto da Pessoa com Deficiência, de minha autoria — lembra Paulo Paim.

Flavio Arns dedica o mandato às pessoas com deficiência e é autor de propostas que beneficiam autistas (foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

O senador Flávio Arns, que dedica as ações de seu mandato em grande medida às pessoas com deficiência, aos autistas e à educação, também considera que os avanços legislativos foram de grande valia para o grupo, em especial a Lei Berenice Piana.

— Essas pessoas conquistaram direitos que, antes, eram difusos, uma vez que o autismo, até então, confundia-se erroneamente com a deficiência intelectual. A partir da correção desse equívoco, e do olhar específico para o segmento, a qualidade dos serviços e apoios prestados às pessoas com autismo conquistou outro patamar. O direito ao atendimento multidisciplinar favorece sobremaneira na identificação de possibilidades e necessidades específicas do espectro autista, ampliando o seu desenvolvimento e inclusão. O direito inexorável à matrícula contribui para o cumprimento do direito à educação — avalia.

Lei Berenice Piana

Símbolo AutismoMaria Berenice Piana dá nome à Lei 12.764, de 2012, por ser uma das principais defensoras dos direitos das pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Mãe de três filhos, um deles autista, a militante procurou o Senado e o senador Paulo Paim (PT-RS) em busca da aprovação de legislação que classificasse, definitivamente, os autistas como pessoas com deficiência, garantindo direitos e ampliando as informações sobre o transtorno à população. Para ela, era preciso um instrumento para ajudar as famílias na luta contra a burocracia. Por meio de uma sugestão legislativa apresentada pela Associação em Defesa do Autista em 2010, e convertida no Projeto de Lei do Senado (PLS) 168/2011 pela Comissão de Direitos Humanos (CDH), a iniciativa foi aprovada nas duas Casas do Congresso e tornou-se lei. A Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtornos do Espectro Autista, prevista na Lei Berenice Piana, foi um dos primeiros casos de sucesso de legislação participativa no Senado.

Berenice Piana (foto: Pedro de Oliveira/Alep)

Censo

Outra inovação em favor dos autistas foi a Lei 13.861, de 2019, que prevê a inclusão de informações específicas sobre pessoas com autismo nos censos demográficos feitos a partir de 2020 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Até hoje não se sabe a quantidade de autistas no país. Instituições ligadas aos autistas estimam que 70 milhões de pessoas no mundo tenham algum grau de autismo, sendo 2 milhões no Brasil.

O censo, que ocorre a cada dez anos e conta toda a população do país, pesquisa temas como identificação étnico-racial, núcleo familiar, fecundidade, religião ou culto, deficiências, preferência sexual, trabalho e renda. O próximo a ser feito também deverá calcular o número de autistas brasileiros.

— São questões importantes, uma vez que o passo inicial de toda a política pública é a identificação detalhada do público a que se destina. Nesse sentido, o IBGE cumpre um papel importante no apoio ao Legislativo, e também ao Executivo, para o desenvolvimento do marco legal orientado a esses brasileiros, que devem ser identificados, considerados e incluídos — avalia o senador Flávio Arns.

Veneziano Vital do Rêgo destaca a importância de saber o número de autistas no país (foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

O senador Veneziano é autor de proposta com o mesmo teor, apresentada quando ainda era deputado federal, em função de sua atuação anterior como prefeito de Campina Grande (PB), quando tentou calcular a população autista do município.

— No Censo, vai estar incluída a identificação do número que efetivamente, na população de 210 milhões de brasileiros, temos de autistas. Com isso, não vamos estar tateando, vamos saber por regiões, vamos ter as especificidades, podemos ter estudos científicos mais apurados, porque algumas regiões têm mais autistas que outras, e isso também é uma questão para ser apreciada e estudada cientificamente. Vejo como indispensável a inclusão para que tenhamos esse retrato fiel, a fim de que não fiquemos às escuras sem saber desenvolver políticas públicas para os cidadãos autistas — analisou.

Carteirinha

Mais uma conquista obtida para os autistas foi a regulamentação da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea), pela Lei 13.977, de 2020, conhecida como Lei Romeo Mion. A carteira deverá ajudar seus portadores a ter atenção integral, prioridade no atendimento e no acesso aos serviços públicos e privados, em especial nas áreas de saúde, educação e assistência social.

A Ciptea será expedida pelos órgãos estaduais, distritais e municipais que executam a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. A família deve apresentar um requerimento acompanhado de relatório médico para obter o documento.

— A carteirinha que identifica o autista é importante pela dificuldade do reconhecimento visual [de quem tem o transtorno] — lembra Paim.

Há um veto presidencial (VET 2/2020) a ser analisado no Congresso sobre essa nova lei: o trecho que obriga os cinemas a reservarem uma sessão mensal para pessoas com TEA. A Presidência da República justificou o veto ao lembrar que a Lei 14.009, de 2020, recém sancionada, estende o prazo até 2021 para as salas de exibição se adaptarem ao Estatuto da Pessoa com Deficiência, que já impõe aos cinemas a oferta de sessões acessíveis a pessoas com deficiência visual e auditiva.

Veneziano não concorda com o veto imposto ao projeto pelo presidente Jair Bolsonaro.

— A ideia foi muito oportuna: garantir uma única sessão por mês para que essas pessoas possam ter o direito, se o propósito é melhorar a inserção, a convivência, a relação em sociedade para que ela se sinta igual, como ela de fato é e devemos vê-la. Então, ter acesso, oportunidade, envolvimento, experiência com a vida normal que outros cidadãos têm é uma maneira de promovermos a inserção plena das crianças, dos cidadãos autistas de qualquer idade. Penso que o presidente foi levado a uma avaliação equivocada quando vetou esse item — opinou.

Lei Romeo Mion

Símbolo AutismoRomeo Mion, 14 anos, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), é filho do apresentador de televisão Marcos Mion, que se tornou um militante em defesa dos direitos das pessoas diagnosticadas com o transtorno. Marcos Mion visitou o presidente Jair Bolsonaro em julho de 2019 e, após longa reunião, o convenceu a sancionar a legislação que incluiria informações específicas sobre autismo no Censo 2020 (Lei 13.861, de 2019). Bolsonaro já havia feito manifestações que indicavam um provável veto à proposta. Pouco tempo depois desse encontro, em janeiro de 2020, o presidente sancionou a Lei 13.977, de 2020, que ficou conhecida com o nome de Romeo Mion e criou a carteira para identificar os autistas (Ciptea). A legislação teve origem no projeto de lei da Câmara (PL 2.573/2019), da deputada Rejane Dias (PT-PI), aprovado no Senado em dezembro do ano passado. A senadora Soraya Thronicke (PSL-MS) foi relatora na Comissão de Direitos Humanos (CDH) e o senador Luis Carlos Heinze (PP-RS), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Romeo e Marcos Mion (foto: Reprodução/Instagram)

Propostas

Apesar dos avanços normativos conquistados sobretudo ao longo da última década, que permitiu a adoção de algumas soluções específicas para as reais necessidades dos autistas, ainda há espaço para aperfeiçoamentos. O Senado está atento a isso.

— Fizemos muito, mas ainda há muito o que fazer, principalmente no suporte às famílias e no diagnostico precoce. O Congresso tem se debruçado sobre esse tema e feito sua parte. No entanto, o Executivo precisa implementar as políticas de forma efetiva, coletiva, atendendo todo esse universo — observa o senador Paulo Paim.

Flávio Arns lembra ainda que, com a evolução da dinâmica social, novas necessidades surgirão, com demandas por novas soluções, em uma espiral sem fim para atender as pessoas com autismo e outros tipos de deficiência. Para o senador, a sociedade deve manifestar seus desejos e lutar por direitos, seja via aprimoramento legislativo, seja pelo estabelecimento e pela execução das políticas públicas, de serviços e ações pelo poder público.

— Nesse sentido, penso que eu, você e todos mais temos parcela de responsabilidade por aquilo que a lei já garante, mas que ainda não se realiza. O Senado tem feito sua parte, não apenas produzindo leis, mas dando voz às pessoas com deficiência em suas audiências públicas e repercutindo datas comemorativas como estas das quais tratamos aqui — sugere.

Major Olimpio é autor da proposta que detalha como deve ser a educação inclusiva para autistas e pessoas com deficiência (foto: Jane de Araújo/Agência Senado)

Essa união entre a demanda da população e o trabalho dos congressistas gera propostas como o Projeto de Lei (PL) 3.803/2019, apresentado pelo senador Major Olimpio (PSL-SP), que cria a Política Nacional para Educação Especial e Inclusiva para autistas e pessoas com deficiências.

O texto, elaborado a partir de pedidos de pais de autistas e de pessoas que militam pela causa, garante atendimento individualizado e desburocratizado para os autistas, pessoas com deficiência física ou transtornos mentais nas escolas de educação básica, prevendo a atuação de uma equipe multidisciplinar (com profissionais das áreas de terapia ocupacional, psicologia, fonoaudiologia, fisioterapia, nutrição e psicopedagogia) em programas que mesclem saúde, educação, assistência social e outras áreas necessárias à inclusão desses alunos.

Os sistemas de ensino deverão promover cursos de formação continuada para qualificar os professores e auxiliares que atuam na educação especial e inclusiva. E as salas de aula com alunos autistas e com deficiência deverão ter dois professores: um regular e um especialista em educação especial, fixo — para aplicar o plano educacional individual do aluno construído pela equipe multiprofissional e os educadores. Pode haver o apoio de um mediador, se necessário, diz o projeto.

“É preciso avançar para águas mais profundas, pois é muito complicada a situação das pessoas com TEA, deficiência mental e deficiências múltiplas, e de seus representantes legais, que enfrentam em seu cotidiano os desafios da inclusão nas escolas brasileiras. Ao ouvir pais e pessoas que lidam com essa situação, concluímos que não podemos nos manter inertes e que é preciso aperfeiçoar ainda mais o arcabouço legislativo”, defende Major Olimpio.

Imposto de Renda

Outros projetos de interesse dos autistas aguardam análise dos senadores. O PL 1.726/2019 pretende fazer com que o pagamento da instrução e de tratamentos de pessoas no espectro autista sejam dedutíveis do Imposto de Renda (IR). O autor, senador Veneziano Vital do Rêgo, lembra que a pessoa com autismo necessita de um tratamento adequado, individualizado, que atenda a necessidades específicas para garantir o desenvolvimento cognitivo, social e profissional, com atividades e terapias sugeridas pelos estudos científicos para o tratamento ser mais eficaz.

— A sugestão me chegou por pais e entidades que atendem a deficientes autistas, pois os custos são consideráveis. Existe um acompanhamento multidisciplinar que requer, por parte de seus provedores, recursos que muitas vezes não têm. Uma das sugestões foi que esses gastos, esses investimentos no atendimento e acompanhamento da criança, pudessem ser deduzidos no Imposto de Renda. Hoje, só podem ser [deduzidos] os gastos de saúde, mas existem outros atendimentos especializados que têm demanda [financeira] alta a muitos dos pais dessas crianças — analisou Veneziano.

A matéria está na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), e o senador Chico Rodrigues (DEM-RR) é o relator.

Romário é autor de projeto que regulamenta a atuação do profissional que dá apoio a pessoas com deficiência e autistas nas escolas (foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado)

Já o Projeto de Lei do Senado (PLS) 278/2016 regulamenta a atuação do profissional que dá apoio a alunos com deficiência ou autismo. Segundo o texto, esse profissional atuará na alimentação, cuidados pessoais, locomoção e inclusão pedagógica desse estudante, com acompanhamento individualizado ou a até três estudantes. Segundo o projeto, a formação do profissional de apoio deverá ser em nível superior ou, para atuar na educação básica, ensino médio. De autoria do senador Romário (Podemos-RJ), a proposta é relatada pelo senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE ) na Comissão de Educação (CE).

Há ainda o PL 1.712/2019, do deputado federal Tiago Dimas (SD-TO), que atribui à União a coordenação da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com TEA, instituída pela Lei Berenice Piana.

Pelo projeto, o governo federal deverá fornecer apoio técnico e financeiro aos estados e municípios para o cumprimento dessa política pública. O apoio federal poderá ser feito pelo fomento de projetos e programas específicos de atenção à saúde, à educação inclusiva com atendimento educacional especializado e de outras políticas que possibilitem a inclusão social plena de autistas.

A União também deverá promover a ação integrada dos sistemas de ensino, de assistência social e de saúde para o atendimento das pessoas com Transtorno do Espectro Autista. O projeto está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), sob relatoria da senadora Daniella Ribeiro (PP-PB).


Reportagem: Elina Rodrigues Pozzebom
Edição: João Carlos Teixeira
Infografia: Cássio Costa

Fonte: Agência Senado

PRIMEIRO ANO: Sargento Eyder Brasil divulga resultados dos trabalhos de seu escritório na região central de RO

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Em apenas um ano, mais de R$ 430 mil de emendas já foram destinadas”.

Ao celebrar o primeiro ano de funcionamento do Escritório Parlamentar, localizado na região central do Estado, neste dia 16 de junho, o deputado estadual, Sargento Eyder Brasil (PSL), divulga os resultados positivos dos trabalhos em prol da população rondoniense, enfatizando que ainda há muito a fazer.

De acordo com levantamento, as demandas recebidas no escritório transformaram-se em proposituras, sendo o elo do parlamentar com a população. Somente nesse ano, já foram destinadas mais de R$ 430 mil em emendas parlamentar e, 16 municípios visitados.

O deputado Sargento Eyder Brasil agradece a população e o empenho dos assessores Jobson Manoel, Ana Cristina e Patrícia Rodrigues que coordenam o escritório. “É a extensão do gabinete “Força e Honra”, mostrando os resultados e a população recebendo um atendimento digno. Parabéns a todos”, expressou.

LOCALIZAÇÃO

O escritório fica localizado no município de Ji-Paraná, na Avenida Gov. Jorge Teixeira (entre T-23 e T-24) nº 2529, e atende todos os municípios da  região central.

 

Assessoria

Pimenteiras: Semosp trabalha para recuperação das estradas rurais

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Melhorias no escoamento da água das chuvas e aberturas de calhas é um dos diferenciais da ação

O trabalho de patrolamento, cascalhamento e aberturas de sarjetas e calhas continua sendo intensificando periodicamente em diversos locais do interior do Munícipio de Pimenteiras do Oeste/RO.

Conforme a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) todas as estradas estão recebendo cascalho. Nesta semana, o setor do 4º Eixo da Linha 9 a Linha 11 estará concluindo os serviços.

A equipe da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos continua firme no trabalho de recuperação das estradas rurais do município. O serviço de cascalhamento, patrolamento e melhorias no escoamento de água em todas as linhas. Esse serviço é essencial para a chegada de insumos agropecuários às propriedades, para a saída da produção e também para as boas condições do escoamento da produção agrícola e do transporte escolar.

A manutenção das estradas rurais inclui a abertura de calhas para o escoamento da água das chuvas. Esta ação garante uma maior durabilidade do serviço que precisa ser refeito constantemente, justamente por causa das chuvas.

Nesta terça-feira (16-06) o Prefeito Olvindo Luiz Dondé (PDT) esteve visitando os trabalhos de recuperação das estradas e a cascalheira e citou a importância de estar mantendo as estradas rurais em condições de boa trafegabilidade.

“Ao longo do ano mantivemos as estradas em ótimas condições para o deslocamento de veículos. Mas, as chuvas constantes sempre provocam estragos. Temos, com a Secretaria de Obras feito um trabalho para recuperação dos estragos nas vias e ao mesmo tempo recuperando os bueiros que apresentam danos. Nossa gestão tem mantido o compromisso de cuidar bem o Município, é um comprometimento que visa sempre proporcionar o melhor para a comunidade dentro do perímetro urbano e da zona rural”, disse o Prefeito Dondé.

FOTOS: Wilmer G. Borges

Saae recupera mais de 300 pontos críticos na 2ª etapa de recuperação asfáltica no município de Vilhena

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Autarquia investe em massa asfáltica e equipes de frente de trabalho de forma contínua

Através de um levantamento prévio dos pontos que necessitam de recuperação, a direção do Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) adquiriu massa asfáltica pronta para retomada da 2ª etapa de recuperação de pontos que foram danificados pelo trabalho de ligação inicial e extensão da rede de abastecimento de água.

Com mais de 300 pontos recuperados desde março, o diretor geral, Maciel Wobeto, informou que, até o momento, dez bairros do município de Vilhena já foram atendidos: Jardim América, Centro, Marcos Freire, Setores 8 e 9, Cidade Verde I, II, III, Alphaville e Orleans.

“Estamos também montando uma equipe permanente para realizar este trabalho de recuperação. A equipe atuará para colocar a massa asfáltica quando for feito a ligação inicial e extensão de rede, evitando transtornos e melhorando a trafegabilidade”, explicou.

Ainda de acordo com o diretor adjunto, Flávio Goldbeck, todos os pontos críticos serão reparados até o fim do mês. “A primeira etapa começou em março e deu um resultado muito positivo. Agora estamos expandindo a ação, pois adicionamos uma equipe para cuidar apenas da recuperação de calçadas. Este é mais um serviço que será realizado de forma contínua na cidade pelo Saae”, informou.

Assessoria

Meire Cabianchi se apresenta em live da Prefeitura de Vilhena nesta quinta-feira, às 20h

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Cantora anima as noites de Vilhena e região há quase 25 anos: transmissão será no Youtube da Prefeitura

O Projeto Culture-se, da Fundação Cultura de Vilhena (FCV), receberá em seu palco nesta quinta-feira, dia 18, a cantora intérprete Meire Cabianchi, que anima as noites de várias casas de shows de Vilhena e região há quase 25 anos. A transmissão acontece a partir das 20h no Youtube da Prefeitura: www.youtube.com/prefeituradevilhena.

A participação em tempo real será feita pelo WhatsApp 98148-4339. Será possível fazer contribuições em dinheiro à artista e também doações de alimentos e itens de higiene para serem distribuídos a famílias em dificuldade neste momento de pandemia da covid-19. Todos os artistas que desejarem fazer parte da programação devem entrar em contato e se inscrever através do número citado.

Além de Meire, já estão agendados para as lives do Culture-se diversos artistas até meados de agosto: a dupla de músicos Thalys Guarnieri e Hugo Vinicius (25/06), o músico João Victor (02/07), o músico Luis Lopes (09/07), o músico Cleitinho (16/07), a banda Suzy e os Galáticos (23/07), o bonequeiro Zaca Reis (30/07), a banda Chevy Zero (06/08) e a cantora Kátia Valléria com convidados (13/08).

Paranaense de nascimento, mas rondoniense de coração, Meire, influenciada pelo avô, participou e venceu vários festivais de músicas em todo o Estado desde os 5 anos de idade. Por 11 anos cantou na Banda Mitos, a qual ela mesma considera ter sido sua escola musical.
“Sou uma cantora e a minha vida é cantar. Cresci cantando nas noites, sendo em banda ou agora carreira solo. Amo fazer o que faço e sou cantora por profissão. Essa oportunidade de cantar no Culture-se é, para mim, um momento de matar a saudade dos palcos nesse momento em que a pandemia nos faz ficar em casa e, principalmente, é um momento onde eu posso levar animação com sempre faço, desta vez a quem está em casa”, afirma Meire.
Kátia Valléria destaca o alcance do projeto e o objetivo da iniciativa, realizada em parceria com a cooperativa de crédito Sicoob Credisul, que cede o espaço e equipamentos de som, e com a Secretaria Municipal de Comunicação, responsável pelo trabalho técnico, pela divulgação e apoio.

“Cada semana com um artista diferente dentro dos vários segmentos da cultura vilhenense estamos levando esse projeto de registro e difusão da Cultura local a milhares de pessoas. Temos internautas participando até mesmo de outros estados e países. Agradeço a todos os colaboradores e artistas que nos apoiam na disseminação das mais diversas manifestações artísticas da cidade”, garante a presidente da FCV, Kátia Valléria.