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Prefeitura de Vilhena reforça orientações sobre uso correto das calçadas

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Medidas da Semplan buscam garantir acessibilidade, segurança dos pedestres e respeito ao Código de Posturas do município

A Prefeitura de Vilhena, por meio da Secretaria Municipal de Planejamento (Semplan), realiza ações de fiscalização quanto ao uso de passeios públicos por empresas e pela comunidade em geral. O objetivo principal dessas vistorias é assegurar a acessibilidade e a livre circulação de pedestres, além de promover a organização do espaço público e o cumprimento das normas estabelecidas pelo Código de Posturas do município.

Segundo explicou a equipe técnica, as obstruções de calçadas podem prejudicar a mobilidade de pedestres e, em alguns casos, obstruir a sinalização viária, podendo até causar acidentes. A secretaria atua primeiramente na orientação e notificação dos infratores, recorrendo à autuação apenas em último caso, diante do descumprimento das regulamentações.

O secretário municipal de Planejamento, Adilson de Oliveira, ressaltou que algumas situações de uso das calçadas são passíveis de licenciamento, como a instalação de mesas e cadeiras, publicidade e exposição de mercadorias. Para obter essa autorização, os interessados devem elaborar um projeto detalhado, incluindo um croqui, que demonstre que a utilização do espaço não causará prejuízo à circulação de pessoas.

Para solicitar essa autorização, os interessados podem entrar em contato com a Semplan via WhatsApp, através do número (69) 3321-4084, ou comparecer pessoalmente à secretaria, localizada no Paço Municipal.

Semcom

Prefeitura de Vilhena apresenta novo projeto do Teatro Municipal à classe artística do município

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Com investimento garantido, nova estrutura cultural promete fortalecer a cena artística local

Na noite desta terça-feira, 8, foi realizada, na Câmara Municipal de Vereadores, a apresentação do novo projeto do Teatro Municipal de Vilhena. Organizado pelo Núcleo de Desenvolvimento Urbanístico da Secretaria Municipal de Terras (Semter) e pela vereadora Amanda Areval, o evento reuniu artistas e representantes da classe cultural do município para conhecer as atualizações do projeto arquitetônico, que passou por uma reformulação nos últimos meses.

O projeto foi reelaborado pela Prefeitura com o objetivo de adequar o espaço às reais necessidades da comunidade cultural vilhenense. As melhorias incluem ajustes funcionais e estruturais que representam um avanço em relação à versão anterior, apresentada em 2023.

A apresentação foi celebrada pela classe artística como um importante passo rumo à valorização da cultura local, conforme destacou o cantor e compositor Mário Miléo. “É uma alegria ver esse sonho tão perto de se concretizar. O projeto, além de bonito, está funcional, com atenção aos detalhes técnicos que só quem vive o palco conhece. Foi muito positivo ver essa abertura para ouvir sugestões, inclusive com mudanças para atender melhor às necessidades reais dos artistas. Agora é torcer para que a obra comece logo, porque Vilhena realmente precisa de um espaço como esse”, comentou.

Com apoio do senador Confúcio Moura, que viabilizou a articulação junto ao Governo Federal, os recursos, no valor de R$ 5.300.000,00, já estão assegurados. O novo Teatro Municipal será construído ao lado da Fundação Cultural de Vilhena (FCV), na Avenida Tancredo Neves, nas proximidades da Prefeitura. O espaço está sendo projetado para receber apresentações de teatro, música, dança e outras manifestações artísticas e culturais, com capacidade para acomodar até 300 pessoas.

De acordo com o arquiteto responsável, Lucas Veronese, o projeto está atualmente na fase final de elaboração, com a definição de equipamentos, aprovação do Corpo de Bombeiros e ajustes técnicos necessários para o início da obra.

Assessoria

ELEV3R conquista 2ª colocação em torneio internacional

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A equipe de Robótica da categoria First Lego League Chalange (FLL) ELEV3R, do SESI de Vilhena, conquistou a segunda colocação no Asia Pacific Open Championship (APOC), torneio internacional realizado nos últimos dias 3 a 6, em Sidney, na Austrália. Competindo com mais de 70 equipes, o time de Rondônia mostrou sua força.

Os bons resultados chegaram já no primeiro dia, com a ELEV3R ficando em 1º lugar no desafio da mesa, com uma relativa folga para o 2º colocado. “Esse foi o placar da pontuação da mesa no primeiro round que a equipe ELEV3R e treinamos para chegar a este desempenho”, explicou o professor técnico, Silvio Vichroski. A expectativa se confirmou e o desempenho do robô também foi satisfatório. “Fomos superados pela academia de robótica da Malásia, que fez uma brilhante apresentação”, informou Vichroski.

A equipe que representou o SESI de Vilhena viajou composta pelos alunos Thalita Lipke Machado, 14, da 1ª Série do Novo Ensino Médio (NEM), Diogo Corrêa dos Santos, 13, Lavínea de Quadros Rodrigues e Maria Júlia Demarque, 13, os três do 9° ano do Ensino Fundamental II e Samara Nunes Alves, 12, 8° ano, tiveram ainda como técnica a professora Lorinês Cesne.

Lorinês explicou que todos os anos, as melhores equipes que participam do torneio Nacional, se credenciam para participar das competições internacionais. “Como ficamos em 8º lugar no Festival SESI de Robótica nesse ano, garantimos uma vaga para competir na Austrália, e nosso desafio foi trazer essa conquista para o SESI de Rondônia”, comemorou.

Mas para atingir esse resultado, a equipe teve uma rotina de treinos no contraturno das aulas, para não atrapalhar a frequência e o desempenho em sala de aula. Para essa etapa mundial, a equipe fez algumas alterações no visual de apresentação e nos uniformes levaram as características e espécies da fauna e da flora que representam Rondônia e a Amazônia.

O tema dessa vez foi “Bandeirantes de Rondônia”, que foi traduzido pelo colete de explorador e pela bandana, itens característicos de desbravadores. Foi incluído como adereço no colete, 8 botons temáticos que falam um pouco da nossa cidade Vilhena, estado de Rondônia e Amazônia, entre eles o lobo guara: mascote de Vilhena; a agropecuária, o café, o tambaqui, a arara azul: representando a Amazônia, a onça pintada, o pirarucu e os rios: representando o Rio Madeira e Rio Guaporé, e a Estrada de Ferro Madeira Mamoré e as Três Caixas d’Água de Porto Velho e cartões postais de Rondônia”, ressaltaram os técnicos da ELEV3R.

O gerente da Unidade, Silvio Leite parabenizou o grupo, destacando o grau de preparação que eles tiveram e pela seriedade com que todos encararam o desafio de disputar essa competição internacional. “Vimos o quanto eles se dedicaram para levar o nome do SESI além das fronteiras brasileiras, sem se descuidar das atividades do dia a dia da escola. Também gostaria de agradecer a todos que nos apoiaram e ajudaram a concretizar esse projeto”, evidenciou.

O superintendente regional do SESI, Alex Santiago, também enalteceu o resultado obtido pelo grupo no torneio de Sidney. “O desempenho da robótica do SESI é fruto de um conjunto de ações, que vem de algum tempo, e que se consolida com esse resultado na Austrália, que vem em decorrência do trabalho desenvolvimento pelo Departamento Regional de Rondônia, que colocou duas equipes (Porto Velho e Vilhena), em competições internacionais”, ponderou.

“Estão todos de parabéns”, acrescentou Santiago, enfatizando o apoio da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO) por acreditar no potencial dos alunos do SESI, bem como os conselheiros das entidades (SESI e SENAI), professores, diretores e demais colaboradores do Sistema FIERO, que de uma forma ou de outra contribuíram para que os alunos representassem o Estado da melhor forma possível. “Essa foi a conquista de um time que demonstra seriedade e robustez na proposta didático pedagógica e que por meio dos princípios da robótica (planejamento, automação, trabalho em equipe), auxiliam a inserção desses jovens mundo de trabalho e que traz visibilidade para o nosso regional”, complementou o superintendente do SESI.

 

Assessoria

Receita Federal lança novas funcionalidades no aplicativo do MEI

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Foto: Divulgação
Evoluções do aplicativo oferecem mais segurança e facilidade ao microempreendedor

Foto: Divulgação

A Receita Federal anunciou, nesta quarta-feira (9/7), o lançamento da nova versão do aplicativo MEI, voltada a simplificar e tornar mais segura a gestão do microempreendedor individual (MEI). A atualização do aplicativo, disponível gratuitamente para download nas lojas Google Play e App Store, apresenta três importantes novidades:

  • Débito automático do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS): agora é possível autorizar, alterar ou cancelar o débito automático para pagamento mensal DAS diretamente pelo aplicativo. A medida evita atrasos e contribui para a regularidade fiscal do MEI;
  • Informação sobre benefícios previdenciários: ao gerar o DAS, o MEI pode informar o recebimento de benefício previdenciário. Com isso, o valor da contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) é automaticamente desconsiderado, restando apenas os tributos de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e ISS, quando aplicáveis. A novidade evita recolhimentos indevidos e problemas junto à Previdência Social;
  • DAS consolidado: o microempreendedor poderá reunir em um único boleto os valores referentes a diversos períodos de apuração, facilitando a quitação de débitos e o controle financeiro.

A Receita Federal também reforçou a segurança do sistema. Agora, para solicitar restituição, é necessário possuir uma conta gov.br com nível ouro ou prata, protegendo o contribuinte contra fraudes.

Em função das novas funcionalidades, o MEI ganha mais autonomia, podendo gerenciar seus negócios com mais praticidade e segurança.

Baixe aqui a nova versão do applicativo MEI

Finanças, Impostos e Gestão Pública

Novo leilão reverso do Ministério das Comunicações levará internet móvel a 128 localidades de difícil acesso e trechos de rodovias em 20 estados

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Com R$ 89 milhões em recursos, edital divulgado esta semana vai selecionar empresas para instalação de antenas e garantir mais conexão e inclusão digital no país
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Foto: Shizuo Alves/MCom

OMinistério das Comunicações, em parceria com a Seja Digital, vai levar internet móvel e telefonia a 128 localidades remotas do país e a trechos de rodovias em 20 estados. O edital do terceiro leilão reverso para instalação de Estações Rádio Base (ERBs) em áreas sem cobertura de telefonia móvel e internet banda larga foi divulgado nesta segunda-feira (7). Com R$ 89 milhões em recursos oriundos do saldo remanescente do leilão da faixa de 700 MHz, realizado em 2014, o Ministério quer cumprir metas de inclusão digital no país.

“Mapeamos várias regiões que precisam de política pública eficaz para promover a inclusão digital. São áreas remotas do país e trechos importantes de rodovias. As instalações de torres de celular podem melhorar significativamente o acesso à internet móvel, inclusive em áreas que atualmente não têm nenhum sinal, além de ampliar a cobertura 4G e 5G para a população”, disse Frederico de Siqueira Filho, ministro das Comunicações.

As 128 localidades contempladas estão distribuídas nos seguintes estados: Amapá, Bahia, Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

O terceiro leilão reverso acontecerá no dia 12 de agosto. O edital da Seja Digital, que vai selecionar empresas para operar nessas áreas remotas e trechos de rodovias, foi publicado nesta segunda-feira (7): www.sejadigital.com.br/leilao03. A iniciativa integra a política pública elaborada pelo Ministério das Comunicações para promover a inclusão digital da população em regiões desassistidas.

“Acreditamos que a terceira edição vai atrair ainda mais operadoras interessadas em expandir sua atuação, ampliando a cobertura de telefonia e internet móvel para novas regiões, incluindo trechos de rodovias, reforçando o compromisso com a inclusão digital no país”, afirma Fernando César Araújo, gestor do projeto pela Seja Digital.

O novo leilão seguirá o mesmo modelo das duas edições anteriores, realizadas em outubro de 2024 e março de 2025: lances únicos por localidade, sendo vencedora a proposta de menor valor. As empresas interessadas em participar devem cumprir os requisitos de habilitação e respeitar os prazos estabelecidos no edital para envio da documentação.

Os três leilões têm como objetivo utilizar o saldo remanescente de R$ 250 milhões disponíveis. Nos dois primeiros certames, foram investidos R$ 160 milhões. As localidades foram previamente determinadas pelo Ministério das Comunicações, que vem mapeando áreas remotas a serem incluídas digitalmente.

Leilão reverso

Na modalidade de leilão reverso, as operadoras podem escolher uma ou mais localidades da lista e realizar um lance único para cada uma, abaixo do valor máximo estipulado no edital. Serão vencedoras as empresas que solicitarem o menor valor de subsídio em cada localidade.

O Ministério das Comunicações é um dos integrantes do Grupo de Implantação da TV Digital (Gired). Além da pasta, o grupo reúne representantes da Anatel, dos radiodifusores e das operadoras, sendo responsável pelas diretrizes da Seja Digital/EAD.

Seja Digital

Entidade Administradora da Digitalização de Canais de TV e RTV, a Seja Digital (EAD) foi criada por determinação da Anatel, com a missão de implementar políticas públicas para os setores de radiodifusão e telecomunicações.

Entre os projetos já realizados, destacam-se a aceleração da adoção do sinal digital de TV e a expansão da banda larga móvel em diversas regiões do Brasil.

Texto: ASCOM | Ministério das Comunicações

Brasil e Índia firmam acordo para ampliar cooperação em energias renováveis

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Memorando de Entendimento foi assinado durante visita oficial do Primeiro-Ministro indiano, Narendra Modi, à Brasília
Brasil e Índia firmam acordo para ampliar cooperação em energias renováveis

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O Ministério de Minas e Energia (MME) do Brasil e o Ministério de Energias Novas e Renováveis da Índia assinaram, nessa terça-feira (8/07), em Brasília, um Memorando de Entendimento com foco na cooperação bilateral em fontes renováveis de energia.

A assinatura do documento ocorreu durante a visita oficial ao Brasil do Primeiro-Ministro da Índia, Sr. Narendra Modi, e reforça o compromisso das duas nações com o desenvolvimento sustentável e a transição energética global. O acordo estabelece diretrizes para uma parceria estratégica entre Brasil e Índia, com foco em tecnologias limpas e políticas públicas voltadas à expansão das energias renováveis.

“A parceria com a Índia reforça o protagonismo do Brasil na transição energética global. Estamos unindo forças com uma nação estratégica para acelerar o desenvolvimento de tecnologias limpas, gerar empregos verdes e garantir segurança energética com responsabilidade ambiental. É a diplomacia da energia a serviço de um futuro mais sustentável”, afirmou Silveira.

Entre os temas prioritários estão energia solar, eólica, hidrelétrica, bioenergia, armazenamento de energia e hidrogênio de baixas emissões. O documento também prevê ações de capacitação técnica, intercâmbio de especialistas e promoção conjunta de pesquisas e projetos inovadores.

Como parte da implementação do acordo, será criado um Grupo de Trabalho Conjunto responsável por coordenar iniciativas e fomentar o intercâmbio de informações, experiências e boas práticas entre os dois países. Com vigência inicial de cinco anos, o memorando fortalece a cooperação Sul-Sul e alinha Brasil e Índia aos esforços internacionais de combate às mudanças climáticas, impulsionando o uso de tecnologias sustentáveis e o fortalecimento da segurança energética.

Abate de bovinos bate recorde em junho e comercialização da soja futura avança

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Mato Grosso encerrou o mês de junho com dois destaques na economia agropecuária: o maior volume de abates bovinos já registrado para o período e o avanço da comercialização da safra futura de soja. Os dados são do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) e reforçam a relevância do estado como principal polo de produção agropecuária do país.

No setor pecuário, o estado encaminhou 613,15 mil cabeças de gado aos frigoríficos, número que representa uma alta de 0,20% em relação a maio e consolida um recorde para o mês de junho. O desempenho foi influenciado pelo atraso na saída de bois de pasto, provocado pela extensão das chuvas no primeiro semestre.

Outro ponto de atenção foi o aumento no abate de fêmeas, com crescimento de 8,11% na comparação com junho de 2024. Mesmo assim, a participação das vacas e novilhas no total abatido caiu para 52,66%, uma redução de 1,74 ponto percentual frente ao mês anterior. A tendência é de que, com a intensificação do uso de confinamento nos meses seguintes, o ritmo de abate de fêmeas recue.

Já no mercado da soja, o cenário é de recuperação gradual nas cotações e maior dinamismo na comercialização antecipada da safra 2025/26. O preço médio recebido pelos produtores em junho foi de R$ 112,22 por saca, alta de 1,43% sobre maio. Com isso, 17,5% da produção esperada já foi negociada, avanço mensal de 3,35 pontos percentuais.

Apesar da valorização no curto prazo, a cotação média da safra futura caiu 4,64%, chegando a R$ 106,73 por saca, o que trouxe cautela a parte dos produtores. Ainda assim, o aumento dos custos de produção e a necessidade de garantir margens mínimas têm sustentado o fluxo de contratos.

A oferta total de soja para a próxima temporada em Mato Grosso foi estimada em 48,55 milhões de toneladas, somando a produção projetada de 47,18 milhões com os estoques iniciais. Do lado da demanda, o consumo doméstico foi revisado para cima, alcançando 13,24 milhões de toneladas, impulsionado pela ampliação da mistura obrigatória de biodiesel.

As exportações permanecem previstas em 29,83 milhões de toneladas, e o estoque final deve alcançar 940 mil toneladas. Com isso, o balanço entre oferta e demanda segue tecnicamente equilibrado, refletindo uma conjuntura de estabilidade para o principal grão cultivado no estado.

Pensar Agro

Evento vai destacar a força da aviação agrícola no agro brasileiro

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Com a segunda maior frota do mundo e atuação em praticamente todas as culturas comerciais, a aviação agrícola brasileira tem se consolidado como um dos pilares técnicos do agronegócio. Mais do que uma atividade complementar, ela representa um elo estratégico entre tecnologia, produtividade e sustentabilidade na produção de alimentos, fibras e energia renovável.

Atualmente, o Brasil conta com cerca de 2,5 mil aeronaves agrícolas registradas, operando em uma área que ultrapassa 100 milhões de hectares por ano. O setor movimentou mais de R$ 8 bilhões em 2024, conforme projeções de entidades ligadas à aviação rural, e tem expectativa de crescimento próximo de 25% até 2027, impulsionado pelo aumento da demanda por precisão nas lavouras e pela ampliação da fronteira agrícola.

O equipamento é empregado principalmente na aplicação de defensivos, fertilizantes e semeadura de culturas de cobertura. Sua principal vantagem é a capacidade de cobrir grandes áreas em curto espaço de tempo, o que reduz perdas por pragas, doenças ou intempéries climáticas. Essa agilidade é essencial em lavouras como soja, milho, algodão, cana-de-açúcar, arroz, trigo e também em culturas permanentes como café, citros e eucalipto.

Além da velocidade, o setor investe fortemente em tecnologia de precisão, com sistemas embarcados de controle de vazão, georreferenciamento e mapeamento por imagens. Aeronaves tripuladas e drones trabalham de forma integrada com dados gerados por satélites e sensores no solo, contribuindo para uma agricultura mais racional e ambientalmente controlada.

Outro diferencial da aviação agrícola brasileira é sua crescente participação em ações ambientais, como o combate a incêndios florestais e a pulverização de áreas de preservação com insumos biológicos. Em estados como Mato Grosso, Tocantins e Pará, aviões agrícolas são frequentemente acionados em operações de controle de queimadas ou combate a focos de incêndio em áreas de difícil acesso.

Apesar da alta tecnificação, o setor ainda enfrenta desafios. Um deles é o desconhecimento sobre sua atuação, muitas vezes confundida com práticas irregulares. Para operar, os prestadores de serviços precisam estar homologados por órgãos federais e seguir rigorosas normas de segurança operacional e ambiental. Todas as aeronaves são registradas na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e as aplicações seguem padrões definidos pelo Ministério da Agricultura, com registro de rotas, volumes e produtos.

Em termos de distribuição, o Centro-Oeste lidera o uso da aviação agrícola, com destaque para Mato Grosso, que possui a maior frota em operação no país. Isso se deve à dimensão territorial, à concentração de grandes lavouras e à busca por janelas mais curtas de aplicação. O Sul do país também é forte usuário, especialmente em culturas como arroz irrigado, soja e tabaco.

Nos últimos anos, o setor também tem apostado na capacitação de operadores e técnicos, além da ampliação do uso de aeronaves remotamente pilotadas (drones), que atendem áreas menores ou aplicações localizadas, complementando o trabalho das aeronaves maiores.

EVENTO – Em meio a esse cenário de crescimento e valorização do setor, será lançado na próxima terça-feira (15.07), em Cuiabá, o Congresso da Aviação Agrícola 2025 (Congresso AvAg), que acontecerá em agosto no Aeroporto Executivo de Santo Antônio de Leverger (MT).

O lançamento oficial marcará a contagem regressiva de 35 dias para um dos maiores eventos do setor no mundo, reunindo fabricantes, operadores, pesquisadores e lideranças do agro. A programação inclui painéis sobre inovação, sustentabilidade, segurança operacional e regulamentação, além de mostra tecnológica e o inédito Leilão da Aviação Agrícola, com renda voltada à defesa institucional do segmento.

Fonte/Pensar Agro

SUS vai ofertar novos tratamentos para inibir progressão da endometriose e melhorar qualidade de vida das pacientes

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Mulheres com endometriose – condição ginecológica inflamatória crônica que ocasiona o crescimento do tecido que reveste o útero fora da cavidade uterina – vão contar com mais duas opções de tratamento de base hormonal no Sistema Único de Saúde (SUS). Recém-incorporados na rede pública pelo Ministério da Saúde, o Dispositivo Intrauterino Liberador de Levonogestrel (DIU-LNG) e o desogestrel trarão benefícios importantes para as pacientes. 

O DIU-LNG suprime o crescimento do tecido endometrial fora do útero, sendo uma opção para mulheres com contraindicação ao uso de contraceptivos orais combinados (COCs). A nova tecnologia pode melhorar a qualidade de vida das pacientes, uma vez que sua troca só é requerida a cada cinco anos, o que contribui para aumentar a adesão ao tratamento. 

Já o desogestrel pode reduzir a dor e dificultar a progressão da doença. Trata-se de um anticoncepcional hormonal que atua principalmente inibindo a ovulação. Ele age bloqueando a atividade hormonal, que impede o crescimento do endométrio fora do útero. Esse medicamento poderá ser usado como primeira linha de tratamento, ou seja, pode ser prescrito já na avaliação clínica até que o diagnóstico se confirme por meio de exames. 

“Mais do que inovação, estamos falando de garantir cuidado oportuno e eficaz para milhares de mulheres que convivem com a dor e o impacto da endometriose em seu dia a dia. A oferta desses dois tratamentos representa, acima de tudo, qualidade de vida para as pacientes e um avanço relevante na atualização tecnológica do SUS — fruto de um processo criterioso, conduzido com base nas melhores evidências científicas pela Conitec”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. 

O DIU-LNG e o desogestrel foram incorporados pelo Ministério da Saúde, por meio da Portaria SECTICS/MS N° 41/2025 e da Portaria SECTICS/MS N° 43/2025, depois de receberem recomendação favorável da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec). Vale destacar que, para estarem disponíveis na rede pública de saúde, é necessário o cumprimento de etapas necessárias, como a atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da Endometriose. 

Atendimentos na Atenção Primária e Especializada 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a endometriose afeta cerca de 10% das mulheres e meninas em idade reprodutiva no mundo todo, representando mais de 190 milhões de pessoas. No Brasil, o SUS oferece atendimento integral a pacientes com a doença, tendo registrado um aumento de 30% na assistência relacionada ao diagnóstico da endometriose na Atenção Primária na comparação entre 2022 (115.131 atendimentos) e 2024 (144.97). Nos dois últimos anos (2023-2024), foram mais de 260 mil atendimentos. 

Já na Atenção Especializada, o SUS registrou aumento de 70% no número de atendimentos por endometriose, passando de 31.729 em 2022 para 53.793 em 2024. Nos dois últimos anos (2023 e 2024), foram registrados 85,5 mil atendimentos. Também houve um aumento de 32% nas internações pela doença, que passaram de 14.795 em 2022 para 19.554 em 2024. No mesmo período (2023 e 2024), o total foi de 34,3 mil internações. 

Saiba o que o SUS já oferece  

Na rede pública de saúde, as mulheres contam com tratamento clínico e cirúrgico.  

No primeiro caso, é ofertada terapia hormonal, como o uso de progestágenos e medicamentos hormonais, como contraceptivos orais combinados (COCs) e análogos do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH). Além disso, analgésicos e anti-inflamatórios podem ser utilizados para controle da dor. Vale destacar que as mulheres também contam com acompanhamento multidisciplinar. 

Nos casos em que a cirurgia é indicada, estão disponíveis procedimentos como videolaparoscopia, técnica minimamente invasiva para a remoção de focos de endometriose, também usada para diagnóstico quando necessário; a laparotomia, cirurgia aberta para casos mais complexos; e a histerectomia, que consiste na remoção do útero, sendo recomendada apenas em situações específicas e após avaliação criteriosa. 

Nas mulheres que têm a doença, o tecido semelhante ao endométrio (que reveste o útero) cresce fora do útero em órgãos como ovários, intestino e bexiga, o que causa reações inflamatórias. Cólica menstrual intensa, dor pélvica crônica, dor durante a relação sexual, infertilidade e queixas intestinais e urinárias com padrão cíclico estão entre os principais sintomas da endometriose. 

Ministério da Saúde

Com CNH Sem Barreiras, jovem de Vilhena realiza sonho de dirigir e fortalece inclusão em Rondônia

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O sonho de dirigir se tornou realidade para Fernanda Ketlin, de 18 anos, moradora de Vilhena. Pessoa com Deficiência, Fernanda foi aprovada nos exames teórico e prático com auxílio do programa “CNH Sem Barreiras”, lançado pelo governo de Rondônia, por meio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RO). A iniciativa, que entrou em vigor no início de abril de 2025, vem ampliando o acesso à Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para pessoas com deficiência em todo estado.

Com o objetivo de promover inclusão social e igualdade de direitos, o programa oferece condições especiais para quem enfrenta barreiras físicas. Entre as medidas, estão a disponibilização gratuita de veículos adaptados às autoescolas, redução no valor do exame de aptidão física e mental, além do uso do ledor digital — recurso tecnológico que lê textos, beneficiando pessoas com deficiência visual, dislexia ou Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o programa simboliza um passo fundamental rumo a uma sociedade mais justa e acessível. “Facilitar o acesso à habilitação é garantir direitos e oportunidades a todos. O governo do estado tem trabalhado para que todos tenham a oportunidade de conquistar sua habilitação, fomentando iniciativas que oportunizam mais autonomia, inclusão, respeito e cidadania”, ressaltou.

Fernanda Ketlin relatou a surpresa ao descobrir que só poderia conduzir veículos com adaptação, mas também o alívio de contar com o apoio do Detran-RO. “Eu achava que poderia fazer a habilitação com carro manual sem problema algum. Quando dei entrada na CNH descobri que eu só poderia dirigir carro com automatização. E o Detran tem carros disponibilizados para nós, que são adaptados. Graças a isso eu consegui a minha CNH. A inclusão social é muito gratificante”, declarou.

CNH SEM BARREIRAS

O Detran-RO adquiriu dois veículos adaptados que hoje atendem até 93% das limitações físicas dos candidatos. Os carros são utilizados gratuitamente nos Centros de Formação de Condutores (CFCs) credenciados no estado. Além disso, o ledor digital tornou as provas teóricas mais acessíveis às pessoas com dificuldades de leitura e interpretação.

Outra medida de destaque é a redução no custo do exame de aptidão física e mental para pessoas com deficiência, que passou de R$ 203,73 para R$ 107,23, uma economia de R$ 96,50. O diretor-geral do Detran-RO, Sandro Rocha, enfatizou que “essa redução no valor é uma forma concreta de ampliar o acesso e reafirmar o compromisso da gestão estadual com a cidadania. Mais do que investir em veículos e exames, estamos investindo em dignidade e oportunidades.”