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Frente quer incluir atuais servidores na reforma administrativa

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A Frente Parlamentar Mista da Reforma Administrativa quer incluir os atuais servidores públicos e os membros de Poderes no plano de modernização do Estado sugerido pelo Poder Executivo. O grupo apresentou na quinta-feira (8) ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, uma série de medidas que devem ser incluídas no debate sobre a proposta de emenda à Constituição (PEC) 32/2020, apresentada pelo presidente Jair Bolsonaro em setembro.

Os parlamentares defendem o fim das aposentadorias e pensões vitalícias e da licença remunerada para servidores públicos que disputam eleições. Outras medidas sugeridas são: abono permanência opcional para servidores com tempo para aposentadoria; processo seletivo para cargos de assessoria e aprovação de uma lei complementar federal para regulamentar a perda do cargo de servidores púbicos — e não uma lei de cada ente da Federação, como sugere a PEC 32/2020.

A Frente Parlamentar Mista da Reforma Administrativa é formada por 212 deputados e pelos senadores Antonio Anastasia (PSD-MG) e Kátia Abreu (PP-TO). Durante a entrega da proposta ao presidente Rodrigo Maia, Anastasia classificou a reforma do Estado brasileiro como “inafastável, imprescindível e urgente”.

— A reforma administrativa não se esgota em uma só PEC ou projeto de lei. É uma mudança cultural que vai ser feita ao longo do tempo. Infelizmente, ainda estamos quase que no século 19 em termos de administração pública. O Brasil não avançou como as demais nações do mundo nesse tema. Ainda temos práticas, estruturas e instituições paradas no tempo, que acabam produzindo um grande dano à produtividade da economia brasileira — afirmou.

Para a senadora Kátia Abreu, a reforma administrativa deve respeitar direitos adquiridos. Mas ela lembrou que essa premissa não deve ser usada para a manutenção do que classifica como “privilégios”.

— Quase sempre os responsáveis pela ineficiência do serviço público não são os servidores. Muito ao contrário. É uma máquina velha, retrógada. Um Estado analógico, que não é digital. Todos os direitos adquiridos serão preservados, porque optamos pela segurança jurídica e pelo Estado de direito. Nós só não podemos confundir que privilégio possa ser direito. Isso não é justo com o contribuinte brasileiro e com os servidores, principalmente aqueles menores lá do interior do Brasil. Precisamos fazer justiça a eles, que ganham muito menos em todo o serviço público — disse.

O presidente da Câmara anunciou que deve criar até o final deste mês uma comissão especial para analisar a PEC. Maia disse que o texto deve ser aprovado no segundo semestre do próximo ano ou em meados de 2022. No entanto, segundo ele, a inclusão dos atuais servidores públicos na proposta pode “travar a reforma”.

— Acho que o mais importante é um consenso que existe entre todos nós de que devemos tratar de todos os Poderes daqui para frente. E o que for para trás podemos tratar por lei, de outras formas para que a gente já possa ter resultados. Mas que isso não entre no direito adquirido dos servidores porque vai travar a reforma e nós vamos acabar ficando sem nada, nem o futuro e nem resolvendo o passado — afirmou.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, participou da entrevista coletiva organizada pela Frente Parlamentar Mista da Reforma Administrativa. Em um breve pronunciamento, ele disse que a agenda dos Poderes Executivo e Legislativo “é convergente” e que o país está “retornando ao leito das reformas”, após o impacto provocado pela pandemia do coronavírus.

— Agradeço novamente a condução das reformas tanto no Senado quanto na Câmara. Estamos juntos pelas reformas. O Brasil está acima de quaisquer diferenças que possamos ter — disse.

Agência Senado

Programa Voo Simples traz regras mais modernas para o setor da aviação brasileira

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São iniciativas que buscam a simplificação de procedimentos e alinhamento às regras internacionais mantendo os altos níveis de segurança exigidos

O Voo Simples beneficia toda a indústria de aviação, especialmente, profissionais do setor e empresas aéreas de pequeno porte – Foto: Alan Santos/PR

Regras mais modernas para simplificar, desburocratizar e atrair investimentos para a aviação geral brasileira. No Palácio do Planalto, foi lançado, nesta quarta-feira (7), o programa Voo Simples, que traz mais de 50 medidas que vão ajudar a reduzir os custos do setor, os impactos causados pela Covid-19 e gerar mais empregos.

A ação é da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e do Ministério da Infraestrutura, e promete criar um novo ambiente de negócio. Segundo o Ministério da Infraestrutura, o Voo Simples beneficia toda a indústria de aviação, especialmente, profissionais do setor e empresas aéreas de pequeno porte.

O diretor-presidente substituto da Agência Nacional de Aviação Civil, que participou da cerimônia de lançamento do programa, Juliano Ancântara Noman, falou sobre o objetivo de se implementar essas medidas. “Vocês acham que faz sentido uma pequena empresa ter o mesmo regulamento e os mesmos requisitos regulatórios de uma grande empresa, dadas as diferentes complexidades das operações das aeronaves e tudo mais? Não faz muito sentido; e nós precisamos acabar com isso”, defendeu Juliano Ancântara Noman,

O Voo Simples prevê medidas diferenciadas de acordo com o tamanho da empresa de táxi aéreo, para que novos operadores de pequeno porte entrem no mercado e prestem serviços à população a um custo mais baixo. Além disso, está prevista a simplificação dos processos para fabricação, importação ou registro de aeronaves. “Um programa que vem para tirar da frente a burocracia, tirar da frente o que não é necessário, e focar naquilo que realmente importa”, acrescentou Juliano Noman.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, que também participou da cerimônia, defendeu a importância do programa para desburocratizar o setor de aviação no país.

E disse que é um compromisso do governo tornar a vida do brasileiro mais fácil, mais barata e simples. “Nós vamos transformar a aviação civil brasileira e aproveitar o enorme potencial que nós temos fazendo com que o brasileiro voe mais. Com que a aviação executiva cresça, com que a aviação agrícola cresça, que a aviação experimental cresça, enfim, fazendo com que o Brasil decole”, disse.

“No país que inventou a aviação, no país de Santos Dummont, nós voamos pouco. E voamos pouco porque nós perdemos o gosto de voar. Voar se tornou burocrático. Voar se tornou custoso. Voar se tornou um sofrimento. Sofrimento estampado nas lágrimas dos pilotos que nos procuram dizendo que estão perdendo a sua habilitação, porque não conseguem cumprir as exigências, não conseguem arcar com os custos”, afirmou o ministro.

Tarcísio Freitas lembrou que o programa Voo Simples se alia a outras iniciativas já lançadas pelo Governo Federal para incrementar o setor de aviação no Brasil. “Nós estamos conduzindo o maior programa de concessões do mundo e devemos leiloar, até o final do Governo do Presidente Bolsonaro, mais 42 aeroportos. Fizemos 12 e estamos com 22 lá no TCU [Tribunal de Contas da União]; e tenho certeza que esses leilões serão um grande sucesso”, afirmou.

Segundo ele, para voar, o Brasil precisa investir em infraestrutura, tanto nos aeroportos da Infraero, como nos aeroportos regionais. “E é por isso que na próxima reunião do Conselho a gente vai lançar a primeira parceria público-privada para aeroportos regionais na região da Amazônia, para dar infraestrutura para as empresas que querem voar, que querem fazer a diferença para aquelas pessoas que precisam do transporte aéreo para sobreviver”, anunciou o ministro.

Outras medidas previstas no Programa Voo Simples

Atualmente, dependendo do tipo da aeronave, o piloto precisava fazer treinamento de simulador uma vez por ano. Agora, com o Programa Voo Simples, este prazo será ampliado uma vez a cada 24 meses.

Na aviação agrícola, que é responsável por borrifar produtos nas plantações, para cada lavoura pulverizada, deveria existir uma certificação por voo. O Programa Voo Simples deverá acabar com essa regra.

Hoje em dia, o copiloto e o comandante recebem o mesmo treinamento técnico para operar a aeronave. O programa Voo Simples propõe treinamentos diferenciados aos profissionais do setor, reduzindo, assim, custos para a empresa. “Queremos tornar a vida do copiloto mais barata, para que ele comece a trabalhar, ingresse no mercado, para que aí ele possa almejar um outro voo, fazer um novo treinamento”, explicou o ministro da Infraestrutura.

Também será reduzida a lista de documentos obrigatórios que deverão estar a bordo da aeronave durante o voo. E os documentos cobrados serão migrados para o formato digital.

Deverá ser modificado o formato e o funcionamento do Registro Aeronáutico Brasileiro. “Vai ser mais barato aceitar e certificar aeronaves. Vão diminuir as tarifas. Nós vamos simplificar a vida da aviação experimental. Isso sem perder absolutamente nada no que diz respeito à segurança”, disse o ministro.

Não existe hoje regulamentação específica sobre operação anfíbia, a partir do mar ou rio por uma aeronave. O programa Voo Simples prevê esse tipo de operação em águas brasileiras.

O programa Voo Simples prevê ainda a ampliação de locais habilitados de provas necessárias para a obtenção de licenças de pilotos, comissários, mecânicos e despachantes. Atualmente, apenas 13 escritórios da Anac em sete estados estão habilitados para isso. Este número será ampliado para todos os estados da federação, em 50 localidades.

Outra mudança se refere às habilitações de aeronautas. Algumas habilitações, como, por exemplo, para operar uma classe de aviões em específico, chegam a ser renovadas anualmente. Com o programa, elas não terão vencimento. Serão exigidos do profissional os exames de saúde e a comprovação dos treinamentos.

 

Com informações da Infraestrutura, Trânsito e Transportes
Mércia/CN

Brasil deve ter novo recorde de produção na safra de grãos 2020/21

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O1º Levantamento da safra de grãos 2020/21 mostra que o Brasil deve ter uma produção recorde no período. A produção está estimada em 268,7 milhões de toneladas, volume 4,2% maior que o recorde da safra 2019/20, que totalizou 257,7 milhões de toneladas de grãos. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (8) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A área cultivada também deve aumentar. A estimativa é de um crescimento de 1,3% o que corresponde a 879,5 mil hectares a mais. Na safra de grãos 2020/21 o plantio deve ocupar 66,8 milhões de hectares.

“Sabemos que a produção brasileira é de grande importância para o abastecimento mundial e nacional e nossos dados fazem parte do planejamento de agentes de mercado e também dos governos”, disse o presidente da Conab, Guilherme Bastos.

Soja

A projeção é que o Brasil se mantenha como o maior produtor mundial de soja. A produção para a safra de grãos 2020/2021 é estimada em 133,7 milhões de toneladas.

“As cotações de soja seguem em alta em diversas praças do Brasil. Nossa expectativa é que com todo esse cenário de alta tenhamos realmente uma expansão da área de soja para a safra 2020/21”, disse o presidente da Conab.

Milho

A colheita total de milho deve atingir 105,2 milhões de toneladas, a maior da série histórica, com aumento de 2,6% sobre a anterior.

Arroz

A Conab estima que a área ocupada com o cultivo de arroz deve crescer 1,6%. Porém, pode haver queda na produtividade com uma redução de 4,2% no volume colhido por hectare. Com isso, a produção nacional de arroz será de 10,885 milhões de toneladas, ajustada ao consumo previsto.

Feijão

A área plantada pode ter pequeno aumento, mas a produtividade pode recuar. Com base nos dados atuais, a Conab estima produção semelhante ao consumo. A produção de feijão é distribuída em três safras, assim, pode ter ajustes ao longo do ano. A soma das três safras é esperada em 3,126 milhões de toneladas, o que representa redução de 3,2% em relação a temporada passada.

Plano Safra 2020/21

Em três meses, produtores rurais, cooperativas e agroindústria contratam R$ 73,8 bilhões do Plano Safra 2020/2021 para financiar as atividades. O valor representa 28% em relação ao mesmo período anterior.

Agricultura e Pecuária

Rótulos de alimentos vão informar consumidor sobre alto teor de açúcar e sódio

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Fazer escolhas alimentares de forma consciente vai ficar mais fácil com as mudanças nos rótulos dos produtos que vão dar mais clareza e visibilidade às informações nutricionais. A nova regra sobre rotulagem de alimentos embalados foi aprovada, por unanimidade, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), essa semana.

As embalagens passarão a ter um símbolo informativo na parte da frente para esclarecer o consumidor sobre o alto conteúdo de nutrientes que podem fazer mal para a saúde se ingeridos em grande quantidade. Ao lado do desenho de uma lupa virá o aviso se o produto tem grande concentração de açúcares adicionados, gorduras saturadas e sódio.

“A Anvisa espera que a nova rotulagem nutricional dos alimentos facilite a leitura e compreensão das informações que constam nos rótulos, com isso, os consumidores poderão fazer suas escolhas de forma consciente, sabendo as características e os valores nutricionais dos alimentos que estão consumindo”, disse o gerente de padrão e regulação de alimentos da Anvisa, Tiago Rauber.

O gerente explicou que a definição do modelo de rotulagem frontal levou em consideração as experiências internacionais e estudos científicos. “A alternativa aprovada pela Anvisa cumpre os objetivos do processo regulatório que é informar ao consumidor de forma clara”, avaliou.

No ano passado, a Anvisa abriu uma consulta pública para colher sugestões sobre a rotulagem de alimentos.

 

 

Tabela Nutricional

 

Também vai ficar mais fácil comparar os alimentos antes de decidir o que consumir com as mudanças feitas na Tabela de Informação Nutricional que fica no verso da embalagem dos produtos. Passa a ser obrigatória a identificação de açúcares totais e adicionais, a declaração do valor energético e nutricional por 100 gramas ou 100 mililitros e o número de porções por embalagem.

A Anvisa também modificou a declaração das alegações nutricionais, com o objetivo de evitar contradições com a rotulagem nutricional frontal.

 

 

Prazos

Como os regulamentos se aplicam a praticamente todos os alimentos embalados, foram estabelecidos prazos para que as empresas se adequem. A norma aprovada pela Anvisa entra em vigor no prazo de 24 meses após a publicação no Diário Oficial da União. Segundo a Anvisa,  os produtos que se encontrarem no mercado na data da entrada da norma em vigor terão, ainda, um prazo de adequação de 12 meses.

As empresas de menor porte também possuem um prazo de adequação, mas de 24 meses após a entrada em vigor, totalizando 48 meses no total. Entre as empresas consideradas de pequeno porte estão o agricultor familiar, o microempreendedor individual e o empreendimento econômico solidário, por exemplo.

 

O prazo é de até 36 meses após entrada em vigor para adequação das bebidas não alcoólicas em embalagens retornáveis.

 

 

Rótulos dos alimentos

 

A Anvisa é a responsável por estabelecer quais informações devem constar nos rótulos dos alimentos. Entre os itens obrigatórios estão informações como ingredientes, prazo de validade e informações nutricionais.

 

Informações sobre conservantes, lactose, glúten e outros itens usados na composição de alimentos enlatados e processados são importantes para pessoas com algum tipo de alergia ou intolerância a ingredientes e doenças como obesidade, hipertensão e diabetes.

 

As regras também estabelecem que as empresas não podem usar nos rótulos palavras e informações falsas que possam levar o consumidor ao erro.

 

Com  informações da Saúde e Vigilância Sanitária
Mercia/CN

MEC lança guia para orientar o retorno seguro das aulas presenciais nas redes de ensino estadual e municipal

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Para implementar as ações de segurança em saúde e pedagógicas deverão ser liberados R$ 525 milhões para 117 mil escolas

Volta às aulas de forma segura. Para orientar o retorno presencial às escolas públicas que decidirem abrir as portas, o Ministério da Educação lançou o Guia de Implementação de Protocolos de Retorno das Atividades Presenciais nas Escolas de Educação Básica.

O documento traz orientações para todos da escola, dos gestores até os estudantes e a equipe de limpeza, seguindo normas técnicas de segurança em saúde para evitar a transmissão da Covid-19.

“Foi elaborado com base em documentos e protocolos de biossegurança e contém normas técnicas de segurança em saúde, recomendações de ações sociais e pedagógicas a serem observadas pelos integrantes da comunidade escolar”, disse a secretária de educação básica do Ministério da Educação, Izabel Lima Pessoa.

O guia detalha medidas de higiene a serem adotadas, de desinfecção de ambientes, distanciamento entre alunos em sala de aula, uso do transporte escolar, da biblioteca, de equipamentos de proteção individual e de proteção coletiva e ventilação de ambientes.

Recomendações

Como medida de higiene e proteção ambiental, por exemplo, uma recomendação é estabelecer uma rotina de higienização das mãos em diversos momentos das atividades escolares. E também ter um cronograma de limpeza regular do ambiente com atenção especial a banheiros, maçanetas, carteiras, interruptores e material de ensino.

O documento também traz orientações pedagógicas e sobre o que deve ser observado antes da decisão de retorno presencial das aulas como avaliar as condições de estrutura da escola, definir como será o processo de alimentação dos estudantes e analisar se há condições de fazer o treinamento e capacitação da comunidade acadêmica.

Ainda sugere cuidado especial com estudantes que tenham algum tipo de deficiência, alunos da educação infantil, indígenas e quilombolas.

Recursos para segurança

Para que as escolas consigam colocar as medidas em prática, serão liberados R$ 525 milhões para 117 mil escolas por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) Emergencial.

“Nesse programa vamos destinar recurso da ordem de R$ 525 milhões e tem o objetivo principal de implementar os projetos pedagógicos estruturados. Na prática, visam dar todo o suporte necessário para que as escolas possam retomar a atividade escolar com segurança. Esses recursos serão repassados, provavelmente, na segunda quinzena de outubro”, explicou a secretária de educação básica, Izabel Lima Pessoa.

O Guia

O guia foi produzido pelas secretarias de Alfabetização, de Educação Básica e de Modalidades Especializadas de Educação. O documento completo está disponível no site do Ministério da Educação.

Confira AQUI o guia.

 

 

Educação e Pesquisa

PF deflagra Operação Dhahab para investigar contrabando de ouro para o Brasil

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A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje, 9/10, a operação Dhahab*, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que seria responsável por lavagem de dinheiro, evasão de divisas e contrabando de ouro para o Brasil.

 

Sessenta policiais federais cumprem 18 mandados expedidos pela 2ª Vara da Justiça Federal em Roraima, após representação da Autoridade Policial e manifestação favorável do MPF. São quatro mandados de prisão preventiva, 11 de busca e apreensão e três de sequestro de bens, todos em Roraima. Também foi determinado o bloqueio de bens de cinco envolvidos e de uma empresa.

 

As investigações apontam que a organização criminosa seria integrada por um libanês, que com seus dois irmãos residentes na Venezuela, coordenaria o esquema de compra de ouro ilegal, do qual participariam outros integrantes, responsáveis pelo transporte e pelas movimentações financeiras. A fundição do metal seria realizada pelo próprio grupo em Santa Elena de Uairén, município venezuelano que faz fronteira com o Brasil.

 

As transações dos valores envolvidos seriam feitas por meio de movimentações bancárias de laranjas e empresas de fachada, além do saque de dinheiro em espécie. Apenas um dos envolvidos teria movimentado mais de R$ 67 milhões no primeiro semestre deste ano. O inquérito policial também indica que em um período de 45 dias, entre os meses fevereiro e março, o grupo teria enviado à Venezuela mais de R$ 10 milhões, entre dólares e reais, e recebido mais de 50 quilos de ouro.

 

Tanto o ouro quanto os valores em espécie seriam transportados em compartimentos ocultos de veículos. A organização criminosa também compraria ouro da Guiana, país que também faz fronteira com o Brasil pelo estado de Roraima.

Comunicação Social da Polícia Federal em Roraima

PF investiga desvio de recursos públicos para ações de enfrentamento ao covid-19 no Amazonas

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Manaus/AM – A Polícia Federal (PF) deflagrou, com apoio do Ministério Público Federal (MPF) e da Controladoria-Geral da União (CGU), nesta quinta-feira (8/10), a segunda fase da Operação Sangria, por meio da qual são investigados fatos relacionados a possíveis práticas de crimes, como pertencimento a organização criminosa, fraude à licitação, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro.

A ação da Polícia Federal visa a cumprir 14 mandados judiciais, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), dos quais 9 são de busca e apreensão e 5 de prisão temporária, todos cumpridos na cidade de Manaus/AM.

Na primeira fase da operação, verificou-se que uma empresa comercializadora de vinhos, utilizando-se de empréstimo de dinheiro, adquiriu de uma empresa local os respiradores pulmonares. Em seguida, revendeu-os ao Estado do Amazonas com preço superfaturado. Já o dinheiro recebido pelo Governo do Amazonas foi remetido ao exterior, para uma empresa aparentemente de fachada.

A partir dos elementos de prova, angariados após o cumprimento dos mandados judiciais na primeira fase, identificou-se que mais funcionários do alto escalão da Secretaria de Saúde do Amazonas também participaram do processo de contratação fraudulenta para favorecer grupo de empresários locais, sob orientação do Governo do Estado.

Há indícios de que a aquisição destes respiradores pulmonares seria apenas o início de outros esquemas de compra de equipamentos que seriam realizados durante a pandemia do COVID-19, na medida em que, na primeira fase ostensiva, foram apreendidas consideráveis propostas de preços de respiradores pulmonares de diferentes empresas na posse de apenas um empresário, sem razões aparentes.

Observou-se, ainda, a participação efetiva de sócio oculto ligado a uma empresa investigada, o qual, com o lucro obtido de maneira fraudulenta, investiu na aquisição dos testes rápidos para COVID-19, com a finalidade de revender ao Estado do Amazonas e aumentar o proveito da vantagem obtida de maneira ilícita.

Os indiciados poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de fraude à licitação, peculato, pertencimento a organização criminosa e lavagem de dinheiro. Se condenados, poderão cumprir pena de até 30 anos de reclusão.

O nome da operação é uma alusão às suspeitas de que uma revendedora de vinhos tenha sido utilizada para desviar recursos públicos que deveriam ser destinados ao sistema de saúde.

 

 

Comunicação Social da Polícia Federal no Amazonas

Núcleo de combate às defraudações prende estelionatário em flagrante delito

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Policiais do NÚCLEO DE COMBATE ÀS DEFRAUDAÇÕES, com apoio da Delegacia de Patrimônio, realizaram a prisão em flagrante de J.L.F.C. de 56 anos, no momento em que ele tentava abrir uma conta em agência bancária utilizando-se de documento falso.

Após apresentar o documento falso, o flagranteado acabou confessando aos policiais o ato criminoso, alegando que adquiriu um “kit” para a prática de estelionatos, com RG e comprovantes de renda e residência, durante a revista os investigadores localizaram duas carteiras de identidades falsificadas.

Segundo o Delegado Swami Otto, Titular da Defraudações, o sujeito responderá pelos crimes de Estelionato Tentado (art. 171, caput, c/c art. 14, II, CP) com pena de 1 a 5 anos de prisão e Uso de Documento Falso (art. 304, CP), que possuem pena de 2 a 6 anos de reclusão.

Justiça de Rondônia determina que vice da Câmara de Cacoal assuma a Prefeitura

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O desembargador Roosevelt Queiroz Costa, do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, em medida cautelar de urgência, nesta quinta-feira, 8, em razão do afastamento da prefeita do Município de Cacoal, Glaucione Maria Rodrigues Neri, que se encontra presa, e de não haver vice-prefeito, determinou que a cadeira da chefia do Executivo Municipal deverá ser sucedida, nesta ordem: 1º vice-presidente da Câmara Legislativa; 2º vice-presidente; 1º Secretário da Mesa Diretiva; 2º Secretário; 3º Secretário, isto é, na falta de um, o membro subseqüente deverá assumir.

A determinação, segundo decisão cautelar do desembargador Roosevelt Queiroz, deu-se sobre a manifestação do atual presidente da Câmara Municipal, vereador Valdomiro Corá, que é candidato a reeleição. O vereador, em seu manifesto, informou também que o vice-prefeito assumiu cargo de deputado na Assembleia Legislativa de Rondônia.

A decisão cautelar narra que o assunto foge da seara criminal em que a prefeita Glaucione está envolvida, pois o tema é pertinente ao campo eleitoral, porém, como o caso é delicado e de urgência, deliberou, sem prejuízo das medidas a serem, posteriormente, tomadas pela Corte Eleitoral de Rondônia. Determinação judicial afastou a prefeita Glaucione Maria Rodrigues Neri por 120 dias. Ela está recolhida em cárcere da Polícia Militar, em Porto Velho, sob acusação de corrupção na Prefeitura de Cacoal.

Medida Cautelar Criminal n. 0002211-25.2020.8.22.0000, ref. Inquérito Policial n. 0005822-20.2019.8.22.0000 (“Operação Reciclagem”).

 

Assessoria de Comunicação Institucional

Idep abre processo seletivo para bolsista instrutor em unidades prisionais de Rondônia

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O Instituto Estadual de Desenvolvimento da Educação Profissional de Rondônia (Idep), abre 18 vagas para o Processo Seletivo Público Simplificado de Bolsistas Instrutores através do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec Prisional), na forma de cursos de Formação Inicial Continuada (FIC), nas unidades remotas. Conforme prevê o Edital nº 14/2020/Idep-GRCA.

Os candidatos atuarão diretamente nas unidades prisionais em diversos municípios do Estado de Rondônia. Os interessados poderão se inscrever pelo site do Idep Rondônia [link ficará disponível depois das 24h desta quarta-feira (7)], iniciando nesta quinta-feira (8) e encerrando no dia 17 de outubro. O candidato precisa responder corretamente à ficha de inscrição.

As vagas oferecidas abrangem a construção civil: pintor de obras, encanador, pedreiro, pedreiro de revestimento em argamassa e eletricista. No eixo tecnológico de controle e processos industriais: mecânico de motocicletas. No eixo tecnológico de ambiente e saúde: manicure, pedicure e barbeiro. No eixo tecnológico de produção cultural e design: artesão em bordado à mão.

Neste processo seletivo, os bolsistas instrutores contarão com apenas uma fase, que será a Avaliação Curricular. Para participar, o candidato precisa ser brasileiro e maior de 18 anos, estar em dia com as obrigações eleitorais, estar quite com as obrigações militares para candidatos do sexo masculino, não ter sentença penal transitada em julgado e atender às graduações ou titulações definidas no Edital para o cargo que irá concorrer.

Edital tem vigência de um ano, podendo ser prorrogado por mais um ano. O resultado do processo seletivo será divulgado no dia 4 de novembro, conforme prevê o Edital.