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Babá é presa por suspeitas de ajudar a planejar a morte da patroa para ficar com a criança de 04 anos

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A Polícia Civil prendeu mais uma pessoa suspeita de elo com a morte de Lilian de Oliveira, de 40 anos, que foi vista pela última vez ao sair do aeroporto de Goiânia após uma viagem à Colômbia. Cleonice de Fátima Ferreira era babá da filha da vítima e, segundo a investigação, organizou a volta da patroa para o Brasil para que ela fosse assassinada, pois tinha interesse em ficar com a criança, de 4 anos.

A funcionária foi presa na terça-feira (23) na casa dela, em Pires do Rio, no sul de Goiás, e preferiu ficar em silêncio durante o depoimento. Além dela, dois homens estão detidos pelo crime.

A polícia concluiu que o empresário Jucelino Pinto Fonseca, que teve um relacionamento extraconjugal com a vítima, contratou um amigo, Ronaldo Rodrigues Ferreira, para matá-la. Segundo as investigações, Lilian foi morta com uma pancada na cabeça e teve o corpo carbonizado em uma fornalha.

A defesa de Cleonice e Jucelino disse que a prisão dela é “claramente ilegal”. Já em relação a ele, afirmou que a detenção foi feita com base em “versões contraditórias e completamente frágeis”.

A defesa de Ronaldo, por sua vez, disse que está convicta da inocência do cliente (leia os posicionamentos na íntegra ao final do texto).

Interesse na criança
De acordo com a polícia, Cleonice era a “única pessoa que tinha contato direto com a vítima” e, por isto, organizou a volta dela da Colômbia para Goiás. O intuito dela, segundo o delegado Thiago Martimiano, que é responsável pelo caso, era ficar com a filha de Lílian, fruto da relação com Jucelino, pois já cuidava da criança.

“A Cleonice tinha esse interesse de cuidar da filha da vítima. O plano de saúde da menina estava em nome da Cleonice, ela ia na escola, agia como mãe. Então, nós não temos dúvida nenhuma que, de fato, o interesse da Cleonice nisso tudo foi a criança”, afirmou.

A corporação afirma ainda que ela negociou a passagem de Ronaldo para a Colômbia – quando teria ido para tentar matar Lilian numa primeira ocasião.

Além disso, por ter contato com a família de Lilian, ela atrapalhou as investigações, afirmando aos parentes que a vítima sequer havia voltado ao Brasil, “retardando o registro do desaparecimento”, explicou o delegado.

Babá Cleonice de Fátima Ferreira é suspeita de elo com a morte de Lílian de Oliveira — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Corpo carbonizado em fornalha
De acordo com as investigações, Lilian foi assassinada, teve o corpo carbonizado e jogado dentro da fornalha de um laticínio, pertencente a Juscelino.

Ronaldo, que foi quem buscou Lílian no aeroporto, confirmou, em depoimento, que deu um golpe de marreta nela. Em seguida, ele parou o carro em um lixão, pois, segundo o delegado, havia combinado com Jucelino que só levaria o corpo para o laticínio mais tarde, quando o expediente já tivesse sido encerrado.

Já no laticínio, conforme a polícia, ambos teriam carbonizado o corpo e abandonado as cinzas.

Segundo polícia, Lilian foi queimada e teve o corpo jogado em fornalha — Foto: Polícia Civil/Divulgação
Nota da defesa de Ronaldo:
A defesa de Ronaldo disse em nota que permanece convicto de sua inocência, reafirmando que em decorrência da carona após o desembarque de Lilian no aeroporto, Ronaldo entregou Lilian viva para Jucelino. Por esta razão, recorrerá a instâncias superiores para impetrar o habeas corpus para ter devolvida a sua liberdade.

Nota da defesa de Cleonice e Jucelino:
O escritório SIFFERMANN & ROCHA ADVOGADOS ASSOCIADOS, vem a público prestar os seguintes esclarecimentos.

De início, enfatizamos que a equipe SIFFERMANN & ROCHA ADVOGADOS ASSOCIADOS, atualmente, representa os investigados J.P.F e C.F.F. no caso que apura o desaparecimento de LILIAN DE OLIVEIRA.

Em decisão proferida em 22.06.2020, o Juízo da 1ª Vara Criminal dos Crimes Dolosos Contra a Vida converteu a prisão temporária de J.P.F para prisão preventiva, bem como decretou a prisão preventiva de C.F.F. (que até então permaneceu em liberdade durante toda a investigação).

A decisão em comento atende a pedido da autoridade policial titular da DEIC. Salienta-se que a medida se mostra descabida e desnecessária, pois, conforme o Delegado já veiculou a imprensa por diversas vezes, as investigações já foram concluídas e, inclusive, o Inquérito Policial foi remetido ao Poder Judiciário em 19.06.2020.

Em relação a investigada C.F.F a defesa enfatiza que sua prisão é claramente ilegal, uma vez que desde o princípio a investigada permaneceu em liberdade, colaborou com a polícia civil comparecendo em todos os atos solicitados, e, após a conclusão do inquérito, não se vislumbra qualquer elemento que possa justificar a medida extrema em seu desfavor.

Destaca-se que, por duas vezes, o Juízo competente NEGOU o pedido de decretação da prisão temporária de C.F.F. Causa, portanto, espanto o decreto de prisão preventiva em um contexto em que nada se alterou após a conclusão do inquérito.

Em relação ao J.P.F a defesa assevera que o suspeito é empresário respeitado no núcleo social em que convive, é um senhor de quase 60 anos, sem antecedentes, possui trabalho e residência fixos, e goza a presunção de inocência prevista na Constituição Federal.

Não fosse isso, conforme já informado por essa banca defensiva, J.P.F. foi ouvido por três vezes, sem a presença de advogado, sendo que, após a última oitiva realizada em 30.05.2020, fora constatado no investigado lesões visíveis (tal constatação foi feita pela Comissão de Direitos Humanos da OAB e laudo do IML).

Outrossim, o pedido de prisão preventiva dos investigados se baseia em declarações desencontradas de R.R.F que apresentou, no mínimo, 02 (duas) versões contraditórias e completamente frágeis.

Por fim, o escritório SIFFERMANN & ROCHA ADVOGADOS ASSOCIADOS informa que irá se pronunciar sobre detalhes do caso (por intermédio de coletiva e nota) a partir do dia 29.06.2020.

Por Sílvio Túlio e João Victor Guerdes, G1 GO e TV Anhanguera

Hospital de Manaus encerra internações de pacientes com Covid-19 e libera 40 leitos de UTI

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O Hospital 28 de Agosto, na zona centro-sul de Manaus, encerrou as internações de pacientes com Covid-19 e liberou 40 leitos de UTI. Segundo Alessandra Santos, diretora da unidade de saúde, pessoas acometidas pela doença atendidas no hospital serão encaminhadas ao Delphina Aziz e Nilton Lins, exclusivos no tratamento da endemia.

A diretora do 28 de Agosto explica que no pico da pandemia, a unidade funcionou como apoio aos dois hospitais de referência, mas com a redução de casos graves do novo coronavírus pôde voltar a atender apenas os pacientes de outras doenças.

“Nós ficamos nos meses de abril e maio com taxa de ocupação em torno de 100%. E quando foi agora nas primeiras semanas de junho a queda foi bem grande. Então, começamos ver a possibilidade de mandar [os pacientes] para os hospitais de referência para Covid, no caso, Delphina Aziz e Nilton Lins, já que nós aqui ficamos apenas dando suporte para eles”, disse.

 

De acordo com Alessandra Santos, vítimas da Covid-19 internadas nos hospitais João Lúcio e Platão Araújo também já começaram a ser transferidas.

A diretora afirma que se for preciso, o quinto andar do 28 de Agosto ainda conta com leitos de UTI por precaução. “Se nós precisarmos liberar os leitos, temos o quinto andar. O quinto andar não desmontamos, continuam os leitos de UTI, enfermaria de UTI. Caso seja necessário, estão lá de stand by”, diz.

 

O médico intensivista Wilson Filho diz estar feliz com o esvaziamento da UTI. “Hoje (quarta-feira) a gente está com um sentimento de alegria, satisfação, porque conseguimos ajudar de uma maneira ou de outra as pessoas que passaram pela pandemia. Conseguimos esvaziar a UTI desses doentes. Quer dizer, a incidência e a prevalência diminuíram, graças a Deus, os doentes estão agora tomando outro caminho”, comemora.

Wilson Filho alerta para que a população mantenha as medidas preventivas para que os leitos não sejam preenchidos novamente. “Eu penso que essa possibilidade existe, mas a nossa população tem que continuar com os cuidados. Lavando a mão, usando máscara, evitando aglomerações, que a gente acredita que se continuarmos com os devidos cuidados esse novo surto a possibilidade é pequena”, orienta.

 

O médico intensivista Wilson Filho diz estar feliz com o esvaziamento da UTI. “Hoje (quarta-feira) a gente está com um sentimento de alegria, satisfação, porque conseguimos ajudar de uma maneira ou de outra as pessoas que passaram pela pandemia. Conseguimos esvaziar a UTI desses doentes. Quer dizer, a incidência e a prevalência diminuíram, graças a Deus, os doentes estão agora tomando outro caminho”, comemora.

Wilson Filho alerta para que a população mantenha as medidas preventivas para que os leitos não sejam preenchidos novamente. “Eu penso que essa possibilidade existe, mas a nossa população tem que continuar com os cuidados. Lavando a mão, usando máscara, evitando aglomerações, que a gente acredita que se continuarmos com os devidos cuidados esse novo surto a possibilidade é pequena”, orienta.

 

 

Fonte/Amazonasatual

3ª fase da vacinação contra gripe vai até 30 de junho: mais de 21 mil já foram imunizados

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Crianças, gestantes, puérperas e doentes crônicos ainda precisam ser vacinados, veja público-alvo

A terceira fase da campanha de vacinação contra a gripe acaba na terça-feira, 30 de junho. Desde o início da campanha, em 25 de março, já foram vacinados mais de 21 mil vilhenenses. A meta é imunizar mais de 23 mil pessoas e, para tanto, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) reforça o alerta para que os seguintes públicos-alvos, que ainda precisam atingir a meta de imunização: mamães com bebês de até 45 dias, crianças de seis meses a 5 anos, 11 meses e 29 dias, gestantes e doentes crônicos.

De acordo com a coordenadora do Setor de Imunização da Semus, Suely Aparecida, estes foram os três públicos-alvos desta 3ª etapa de vacinação. “A Prefeitura recomenda mais fortemente que procurem os postos de saúde para serem imunizados. Embora essa vacina não proteja contra o novo coronavírus, é vital no combate à pandemia que as pessoas não estejam doentes por causas respiratórias para que o sistema de Saúde consiga atender a todos sem estar sobrecarregado”, explica a coordenadora.

A vacina é capaz de proteger as pessoas contra três tipos de gripe: H1N1, H2N3 e influenza B. Ela é aplicada nos postos de saúde do município: Liro Hoesel (Cristo Rei), Industrial (5º BEC/Setor Industrial), Afonso Mansur (Jardim Eldorado), Carlos Mazala (Setor 19), Leonardo Alves de Souza (Alto Alegre) e Vitalina Gentil dos Santos (São José), das 7h às 18h. Já a unidade do Setor 12 realiza a vacinação das 7h às 13h.

A Semus orienta para que as pessoas se dirijam até os postos de saúde usando máscaras e que respeitem o distanciamento social, para evitar possível contaminação. Para a proteção dos pacientes foram implantadas faixas de distanciamento, álcool em gel em todas as unidades e profissionais de Saúde capacitados para prestar orientações na recepção dos postinhos.

Semcom

 

Léo Moraes comemora publicação de edital para pavimentação da BR 319/AM

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O líder do Podemos na Câmara, deputado federal Léo Moraes, comemorou em suas redes sociais a publicação do edital para pavimentação da BR-319/AM, rodovia que liga os estados do Amazonas e Rondônia. O edital para a contratação da empresa que ficará responsável pelas obras do primeiro lote foi divulgado nesta quarta-feira (24), no Diário Oficial da União.

Questões relacionadas à infraestrutura representam um dos pilares de atuação do parlamentar rondoniense. Em 2017, quando ainda era deputado estadual, Léo Moraes solicitou a criação de uma Comissão para debater e lutar por melhorias nas BR´s 364 e 319. “Viajo periodicamente por estas rodovias, sei o quanto elas são perigosas. Essas vias esburacadas causam milhares de acidentes e atrasam o desenvolvimento de Rondônia”, disse à época.

De lá para cá, várias outras reuniões foram realizadas tanto com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, quanto com diretor geral do DNIT, general Santos Filho. “O pedido é para que de uma vez por todas, levem a sério nossas rodovias”, cobrava o congressista, enfatizando a importância da reconstrução para o crescimento econômico-social dos estados do Amazonas e Rondônia e para a segurança dos motoristas

Serão pavimentados os primeiros 52 quilômetros, no trecho que vai do Km-198 ao Km-250. A pavimentação da rodovia que liga os estados do Amazonas e Rondônia também será essencial para facilitar a logística do transporte da produção agrícola da Região Norte.

Segundo o ministro Tarcísio Gomes de Freitas, o Governo Federal deve concluir os estudos referentes ao licenciamento ambiental nos próximos meses. “Esperamos que a contratação esteja concluída ainda em 2020. Essa obra representa um marco para o desenvolvimento dos dois estados”, enfatizou.

Para o Diretor-Geral do DNIT, general Santos Filho, a pavimentação do trecho, além de proporcionar um grande alcance social e promover a economia da região, também vai trazer uma preocupação com o meio ambiente. “Com o projeto, será possível recuperar áreas, evitar a degradação de novas áreas e evitar a poluição de cursos de água. Todos vão sair ganhando”, avaliou o diretor.

O deputado Léo Moraes publicou a notícia em primeira mão, através das suas redes sociais. “São muitos anos de abandono, e ficamos felizes com essa notícia. Foi um compromisso firmado lá atrás. É uma luta, um sonho antigo, e esperamos que tudo se concretize o mais rápido possível”, comemorou.

 

Assessoria

Mércia/Conesul

9,7 milhões de trabalhadores ficaram sem remuneração em maio

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Entre os 84,4 milhões de trabalhadores do país, cerca de 19,0 milhões estavam afastados do trabalho e, entre estes, 9,7 milhões estavam sem sua remuneração, o equivalente a 11,5% da população ocupada em maio de 2020. Nesse mês, cerca de 16,8% dos trabalhadores do Nordeste e 15,0% do Norte estavam sem remuneração.

No Nordeste, 26,6% dos trabalhadores (ou 5 milhões de pessoas) estavam afastados do trabalho pela pandemia, a maior proporção entre as cinco regiões.

Em maio, a PNAD COVID19 constatou que 27,9% da população ocupada (ou 18,3 milhões de pessoas) trabalharam menos do que a sua jornada habitual, enquanto cerca de 2,4 milhões de pessoas trabalharam acima da média habitual. A média semanal de horas efetivamente trabalhadas (27,4h) no país ficou abaixo da média habitual (39,6h).

 

Efeito similar foi observado no rendimento efetivo dos trabalhadores (R$ 1.899), que ficou 18,1% abaixo do rendimento habitual (R$ 2.320).

Em maio, 38,7% dos domicílios do país receberam algum auxílio monetário do governo relacionado à pandemia, no valor médio de R$ 847. Mais da metade dos domicílios das regiões Norte e Nordeste receberam esse tipo de auxílio.

Em maio, 24 milhões de pessoas apresentaram sintomas associados à COVID-19 e a região Norte mostrou o maior percentual (18,3%) de pessoas nessa condição

Norte e Nordeste têm as maiores taxas de desocupação

Em maio, a PNAD COVID19 estimou que o país tinha 160,9 milhões com 14 anos ou mais de idade, a chamada população em idade de trabalhar. A população na força de trabalho eram 94,5 milhões, dos quais 84,4 milhões eram ocupados e 10,1 milhões desocupados. A população fora da força de trabalho somava 75,4 milhões de pessoas.

 

As mulheres eram maioria na população residente (51,1%) e na população em idade de trabalhar (51,6%), mas não na força de trabalho (43,5%). Entre os ocupados, as mulheres representavam 42,8% e, entre os desocupados, 49,5%.

O total de desocupados ficou em 10,1 milhões de pessoas e a taxa de desocupação chegou a 10,7%. As taxas das regiões foram: Centro-Oeste (11,4%) Nordeste (11,2%), Norte (11,0%), Sudeste (10,9%) e Sul (8,9%). A taxa de desocupação entre as mulheres (12,2%) foi maior que a dos homens (9,6%).

 

26,6% dos trabalhadores do Nordeste foram afastados do trabalho pela pandemia

Entre os 84,4 milhões de trabalhadores do país, 19,0 milhões (ou 22,5%) estavam afastados do trabalho que tinham na semana de referência e 15,7 milhões (ou 18,6%) estavam afastados devido ao distanciamento social. O Nordeste apresentou o maior percentual (26,6%) de pessoas afastadas do trabalho devido ao distanciamento social, enquanto a região Sul foi a menos afetada (10,4%).

 

O grupo etário com a maior proporção de pessoas afastadas do trabalho foi o de 60 anos ou mais de idade: 27,3%. Esse comportamento que foi verificado em todas as grandes regiões e, no Nordeste, o afastamento chegou a 33,3% das pessoas de 60 anos ou mais de idade.

Quase 10 milhões de trabalhadores ficaram sem remuneração devido à pandemia

Entre os 19,0 milhões de trabalhadores do país que estavam afastados do trabalho na semana de referência, aproximadamente 9,7 milhões de pessoas estavam sem a remuneração do trabalho. Este total representava 51,3% das pessoas afastadas do trabalho que tinham e correspondia a 11,5% do total de ocupados. Nordeste e Norte mostraram os maiores percentuais de pessoas afastadas do trabalho e sem remuneração: 55,3% e 53,2% das pessoas afastadas e 16,8% e 15,0% da população ocupada na região, respectivamente.

Pessoas ocupadas e pessoas e temporariamente afastadas do trabalho – maio de 2020

Ocupados (mil pessoas) Afastados sem remuneração (mil pessoas) Percentual de afastados sem remuneração entre os afastados (%) Percentual de afastados sem remuneração entre os ocupados (%)
Brasil 84 404 9 728 51,3 11,5
Norte 6 372 953 53,2 15,0
Nordeste 18 830 3 164 55,3 16,8
Sudeste 38 077 4 192 50,9 11,0
Sul 13 949 828 41,9 5,9
Centro-Oeste 7 176 591

Domésticos sem carteira têm a maior taxa de afastamento devido à pandemia

Entre as categorias de ocupação investigadas pela PNAD COVID19, os maiores percentuais de pessoas afastadas devido à pandemia estavam entre os trabalhadores domésticos sem carteira (33,6%), os empregados do setor público sem carteira (29,8%) e os empregados do setor privado sem carteira (22,9%).

 

Nível superior predomina entre os trabalhadores remotos

Cerca de 77,5% do total de ocupados (ou 65,4 milhões) não estavam afastados do trabalho. Entre os não afastados, 8,7 milhões trabalhavam de forma remota (home office), o equivalente a 13,3% da população ocupada que não estava afastada.

O percentual de mulheres trabalhando remotamente (17,9%) superou o dos homens (10,3%). Entre as pessoas com nível superior completo ou pós-graduação, 38,3% estavam trabalhando remotamente. Os percentuais foram muito baixos entre os sem instrução ou com fundamental incompleto (0,6%), bem como para o nível fundamental completo e médio incompleto (1,7%). Para aqueles com médio completo e superior incompleto o percentual ficou em 7,9%.

Média semanal de horas efetivamente trabalhadas fica abaixo da média habitual

No Brasil e em todas as regiões, caiu o número de efetivamente horas trabalhadas pelas pessoas ocupadas e não afastadas. O número médio de horas habituais foi de 39,6 horas por semana, contra 27,4 horas semanais efetivamente trabalhadas. A maior disparidade entre as horas habituais e efetivas foi verificada no Nordeste.

No Brasil, em maio, 18,3 milhões pessoas ocupadas e não afastadas (ou 27,9% desse contingente) trabalharam efetivamente menos horas que as habituais.

 

Na direção oposta, cerca de 2,4 milhões de pessoas ocupadas trabalharam efetivamente acima da média de horas de habituais, o que correspondia a 3,6% das pessoas ocupadas e não afastadas. Nas grandes regiões, este percentual variou de 2,7% no Sul a 4,1% no Sudeste.

Rendimento efetivo dos trabalhadores é 18,2% menor que o rendimento habitual

O rendimento habitual de todos os em média, em R$ 2.320, para Brasil, e o efetivo em R$ 1.899, ou seja, o efetivo representava 81,8% do habitualmente recebido. Nordeste e Sudeste registraram as maiores diferenças, respectivamente: 80,3% e 80,7% entre o efetivamente e o habitualmente recebido.

Indicadores de rendimento médio real dos ocupados com rendimento do trabalho (R$) – maio de 2020

Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro- oeste
Rendimento habitual 2.320 1.789 1.643 2.634 2.501 2.532
Rendimento efetivo 1.899 1.495 1.319 2.126 2.099 2.168
Massa de rendimento médio real normalmente recebido 192.957 11.064 30.355 99.363 34.189 17.986
Massa de rendimento médio real efetivamente recebido 157.914 9.248 24.380 80.196 28.691 15.400
Razão do rendimento efetivo e habitual 81,8 83,6 80,3 80,7 83,9 85,6

Pessoas fora da força de trabalho devido à pandemia predominam no Nordeste

Em maio, havia 75,4 milhões de pessoas fora da força de trabalho no Brasil, dos quais 34,9% não procuraram trabalho, mas gostariam de trabalhar, e 24,5% não procuraram principalmente devido à pandemia ou porque faltava trabalho na localidade em que residia, mas também gostaria de trabalhar. Nas regiões Nordeste e Norte, ficaram acima dos 30% os percentuais de pessoas fora da força de trabalho e que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho

Ao somarmos a população fora da força que gostaria de trabalhar, mas que não procurou trabalho, com a população desocupada, temos 36,4 milhões de pessoas pressionando o mercado de trabalho em busca de alguma ocupação ou que estariam se tivessem procurado trabalho. Quando o motivo de não ter procurado estava relacionado à pandemia ou à falta de trabalho na localidade, o total de pessoas foi de 28,6 milhões de pessoas.

Desocupados e pessoas fora da força que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho – maio

38,7% dos domicílios receberam algum auxílio monetário relacionado à pandemia

Desocupados e pessoas fora da força que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho – maio

38,7% dos domicílios receberam algum auxílio monetário relacionado à pandemia

proporção de domicílios que receberam algum auxílio relacionado à pandemia foi para Brasil de 38,7% do total, as Regiões Norte e Nordeste foram as que apresentaram os maiores percentuais, 55,0% e 54,8%, respectivamente. Entre os auxílios estão o Auxílio Emergencial e a complementação do Governo pelo Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda. O valor médio recebido pelos domicílios, para Brasil, foi de R$ 847.

Percentual de domicílios que receberam auxílio relacionado à pandemia e valor médio recebido

4,2 milhões de pessoas apresentaram sintomas conjugados associados à COVID-19

Nos domicílios visitados pela PNAD COVID19 em maio, foi perguntado a todos os moradores se, na semana anterior a entrevista, algum deles apresentou: febre; tosse; dor de garganta; dificuldade de respirar; dor de cabeça; dor no peito; náusea; nariz entupido ou escorrendo; fadiga; dor nos olhos; perda de cheiro ou de sabor; e dor muscular. Os sintomas foram informados pelo morador e não se pressupõe a existência de um diagnóstico médico.

Muitos estudos na área da saúde identificaram sintomas que podem estar associados ao virus COVID19. Neste sentido, e seguindo esta literatura, foi possível conjugar os sintomas para apresentar um indicador sintese. Os conjuntos de sintomas utilizados foram: perda de cheiro ou de sabor, ou tosse e febre e dificuldade para respirar, ou tosse e febre e dor no peito.

Em maio, cerca de 24 milhões de pessoas (ou 11,4% da população) mostraram algum dos sintomas de sindromes gripais. A perda de cheiro ou de sabor foi informada por 1,8% da população (3,8 milhões de pessoas). A seguir, vieram tosse, febre e dificuldade para respirar (0,5% ou 1,0 milhão de pessoas) e tosse, febre e dor no peito ( 0,5% ou 991 mil pessoas).

Região Norte tem o maior percentual de pessoas com sintoma de síndrome gripal

A região Norte apresentou o maior percentual de pessoas com algum sintoma gripal (18,3% ou 3,3 milhões de pessoas), assim como o maior percentual de pessoas com algum dos sintomas conjugados (7,8% ou 1,4 milhão de pessoas). Por outro lado, o Centro-Oeste teve os menores percentuais: 7,3% ou 1,2 milhão de pessoas com algum sintoma e 0,4% ou 73 mil pessoas com algum sintoma conjugado.

ado.

Em termos do indicador sintese, 4,2 milhões de pessoas (ou 2,0% da população) apresentaram sintomas conjugados de síndrome gripal que podiam estar associados à COVID-19 (perda de cheiro ou sabor ou febre, ou tosse e dificuldade de respirar ou febre, ou tosse e dor no peito).

Os percentuais de pessoas que informaram ter algum dos sintomas de síndromes gripais pesquisadas foram mais alto no Amapá (26,6%), Pará (21,3%), Amazonas (18,9%), Ceará (16,5%) e Maranhão (15,1%). Os mesmos estados apresentaram os maiores percentuais de pessoas com sintomas conjugados.

Percentual de pessoas com algum dos sintomas de sindromes gripais na população (%)

 

 

58,2% das pessoas com algum sintoma de sindrome gripal eram pretos ou pardos

Entre as pessoas que apresentaram algum dos sintomas pesquisados de sindromes gripais, 56,7% eram mulheres, 50,6% tinham entre 30 e 59 anos, 58,2% se declararam de cor preta ou parda, 32,8% não haviam completado o ensino fundamental e 34,8% tinham o ensino médio completo ao superior incompleto.

Já entre as pessoas que apresentaram algum dos sintomas conjugados, as mulheres representaram 57,4 e as pessoas pretas ou pardas 70,0%. Pela distribuição etária, o maior percentual foi entre as pessoas de 30 e 59 anos (55,2%), seguido pelo grupo entre 20 e 29 anos (21,1%) e pelos idosos com 60 anos ou mais (11,1%).

3,8 milhões de pessoas com sintoma buscaram atendimento e 74,8% delas, na rede pública

Cerca de 15,7% (ou 3,8 milhões) das pessoas com algum dos sintomas pesquisados procurou atendimento em estabelecimento de saúde, percentual que foi de 31,3% entre aqueles que apresentaram algum dos sintomas conjugados (ou 1,3 milhão de pessoas

A maioria das pessoas procuraram atendimento em estabelecimentos públicos de saúde (postos de saúde, equipe de saúde da família, UPA, Pronto Socorro ou Hospital do SUS): 74,8% daqueles com algum sintoma e 78,2% daqueles com algum dos sintomas conjugados.

Na rede pública, a atenção primária à saúde destacou-se como o local principal dessa procura por atendimento em maio, com 1,7 milhão (44,6%) de pessoas com alguns dos sintomas e 605 mil (45,6%) de pessoas com alguns dos sintomas conjugados. A procura por pronto socorro do SUS ou por hospitais (públicos, privados ou ligados às forças armadas) também foi grande, respectivamente de 29,0% e 34,2% entre aqueles com sintomas conjugados e 23,6% e 29,7% entre aqueles com algum dos sintomas pesquisados.

Em maio, 31 mil pessoas com algum dos sintomas pesquisados foram intubadas

Entre a pessoas que procuraram atendimento em hospitais, 10,1% (113 mil) das que apresentaram algum dos sintomas pesquisados e 13,5% (61 mil) das que apresentaram algum dos sintomas conjugados precisaram ficar internadas. A maior parte destas pessoas internadas eram homens (59,4% e 62,3%, respectivamente) e de cor preta ou parda (56,3% e 61,3%, respectivamente). Além disso, mais de 40% eram idosos acima de 60 anos. Entre as pessoas internadas em hospitais, 27,2% (31 mil) das que apresentaram algum dos sintomas pesquisados e 36,1% (22 mil) daquelas com algum dos sintomas conjugados precisaram ser sedadas, intubadas e colocadas em respiração artificial.

 

Com informações/IBGE

 

 

Capes prorroga auxílio de mais de 20 mil bolsistas por três meses

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A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) publicou uma portaria que permite que programas de pós-graduação estendam, por até três meses, o auxílio dos bolsistas de mestrado e doutorado, que tiveram suas pesquisas afetadas devido à pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

“O aumento no prazo das bolsas para nossos pesquisadores concluírem seus mestrados e doutorados é uma das formas que encontramos para acolhê-los diante das dificuldades causadas pela pandemia”, afirma Benedito Aguiar, presidente da Capes

Prestes a concluir seu doutorado, a bolsista Heloísa Storchilo teve dificuldade com sua pesquisa por causa do novo vírus. A prorrogação garantiu à ela e a outros 20.808 pesquisadores mais tempo para finalizar seus trabalhos.

Heloísa faz parte do programa de pós-graduação em Medicina Tropical da Universidade Federal de Goiás (UFG). Sua pesquisa é voltada à identificação de proteínas para o diagnóstico e prognóstico de toxoplasmose congênita. A defesa da tese estava marcada para maio, mas foi adiada pela pandemia.“Foi um alívio a prorrogação das bolsas, eu estava ficando sem dormir, muito ansiosa. Meu objetivo agora é concluir o doutorado da forma que eu planejei”, afirma.

Os contratempos também foram sentidos por José Teófilo, bolsista de doutorado em Medicina Tropical pela UFG, que defenderia tese em julho. O pesquisador estava na Itália, trabalhando em uma pesquisa sobre fármacos para tratamento de câncer, quando o vírus se alastrou pelo país, obrigando-o a retornar antes do tempo.

Benedito Aguiar reforçou a importância de manter os bolsistas estimulados para que consigam concluir com sucesso esta etapa da carreira. “Nos esforçamos para que os contratempos causados pela Covid-19 não interfiram no resultado das pesquisas. Dessa forma, conseguimos incentivar nossos pesquisadores a manter a qualidade dos estudos”.

Prorrogação

A solicitação pode ser feita a qualquer momento, durante a vigência da bolsa, e deve ser registrada no Sistema de Controle de Bolsas e Auxílios (SCBA) da Capes.

A prorrogação é indicada aos programas que cancelaram ou adiaram as atividades. Os cursos que estão com restrições de acesso às instalações necessárias à execução das pesquisas ou outros contratempos ligados à Covid-19 também podem estender o tempo das bolsas. As cotas continuarão ocupadas no período de prorrogação e os programas não poderão substituir os bolsistas durante este prazo

 

Com informações ministério da Educação

Programa de Residência Agrícola levará qualificação profissional a estudantes

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Poderão participar jovens entre 15 e 29 anos em cursos de nível médio ou superior e também recém formados

 

Foi lançado o primeiro edital para selecionar projetos de instituições interessadas em participar do Programa de Residência Profissional Agrícola. O programa vai levar qualificação profissional a jovens estudantes e recém formados em áreas de ciências agrárias e afins por meio de treinamento prático. Serão destinados R$ 17,1 milhões para financiar pelo período de dois anos as propostas selecionadas.

Poderão participar dessa primeira seleção apenas as instituições de ensino federais. O prazo para envio das propostas inicia no dia 29 de junho e vai até 17 de agosto de 2020. A inciativa é coordenada pela Secretaria de Agricultura Familiar e Cooperativismo, do Ministério da Agricultura.

O secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo, Fernando Schwanke, explicou que o programa beneficia os jovens pois serão inseridos no mercado de trabalho e também o setor agrícola que ganha um reforço de mão de obra.

“São jovens que estarão em contato e atuando pela primeira vez nesse mundo rural. Não só isso, para nós é importante também levar os conceitos da ética, do comprometimento com a profissão mas, principalmente, comprometimento com a sociedade brasileira, com o Brasil como um dos grandes países responsáveis pela segurança alimentar mundial”, disse.

Vagas

Inicialmente, serão selecionados projetos que totalizem vagas para 900 jovens. Um segundo edital será lançado com mais 600 vagas, somando 1,5 mil residentes na primeira fase do programa.

Podem participar do programa jovens entre 15 e 29 anos de idade de cursos de nível médio ou superior. Os estudantes deverão ter cursado todas as disciplinas do curso. Os egressos deverão ter concluído o curso há, no máximo, um ano.

Qualificação Profissional

Enquanto estiverem no programa, os residentes terão treinamento prático, orientado e supervisionado. Serão 40 horas de trabalho semanal pelo prazo máximo de um ano.

A ideia é aproximar o universo acadêmico das unidades produtivas e fazer com que eles contribuam com assessoramento técnico aplicando os conhecimentos adquiridos na assistência à produção e comercialização, uso de tecnologias, melhora da qualidade dos produtos e redução de custos.

“O programa traz a oportunidade para que estejam atuando pela primeira vez junto ao meio rural, aos agricultores familiares, aos médios produtores, para que eles tenham a oportunidade do contato da sua profissão, de tudo aquilo que apenderam nos bancos escolares das universidades, das instituições técnicas e que possam agora aplicar isso efetivamente na prática”, afirmou o secretário Fernando Schwanke.

Bolsas

Os residentes vindos de cursos técnicos de nível médio vão receber bolsa mensal de R$ 900. Para os de nível superior o valor será de R$ 1,2 mil. Os professores orientadores receberão bolsa mensal de R$ 200 por cada residente sob sua coordenação.

Seleção

Os projetos de residência serão elaborados e coordenados por instituições de ensino e desenvolvidos em unidades produtivas que são, por exemplo, fazendas, cooperativas, empresas do agronegócio e de assistência técnica.

Para candidatar-se ao programa as instituições devem apresentar projeto de acordo com o edital de chamamento público que está publicado no site do Ministério da Agricultura. Mais informações pelo e-mail: [email protected]

 

Com informações  do Ministério da Agricultura e Pecuária

Governo Federal anuncia recursos para abrigos de idosos

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Os Instituições devem preencher formulário online para receber auxílio. Ação é parte da campanha Solidarize-se

 abrigos ou casas de idosos também contam com um auxílio do Governo Federal no enfrentamento da Covid-19.  Por isso, as chamadas instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) que queiram receber o benefício precisam preencher um formulário de inscrição.

A iniciativa visa ao combate à pandemia do novo coronavírus e à conscientização em relação ao abandono afetivo, além do fortalecimento dos direitos previstos no Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03).

De acordo com o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), a ação faz parte da campanha Solidarize-se, da Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa (SNDPI), do MMFDH.

Acesse aqui o formulário de inscrição

Campanha Solidarize-se

A campanha Solidarize-se começou em dezembro de 2019. Na ocasião, foi produzida uma cartilha sobre o abandono afetivo de idosos institucionalizados para fomentar a necessidade da adoção de uma nova postura com os idosos e a valorização das instituições que desempenham papel importante na promoção de cuidados com a pessoa idosa.

Atualmente, a ação prevê a distribuição de cestas básicas, álcool em gel, máscaras e produtos de limpeza. Também possibilita o levantamento de dados para subsidiar sugestões a projetos de lei relacionados ao tema.

“É preciso despertar um novo olhar da população, dos gestores e das próprias políticas públicas sobre a necessidade de abraçarmos as ações e cuidados com a população idosa, que é a mais crescente no Brasil”, afirma o secretário Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa, Antonio Costa.

Envelhecimento da população

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dão a dimensão do aumento de idosos na população brasileira. O levantamento aponta que, em pouco mais de duas décadas, 32,5 milhões de pessoas – dentre os 226 milhões de brasileiros – terão 65 anos de idade ou mais.

“Esses números nos levam a entender que precisamos mudar os conceitos e paradigmas sobre cuidado e respeito com as pessoas idosas. Também é necessário aprimorar os serviços prestados nas ILPIs de todo o Brasil e praticar o respeito e o acolhimento afetivo dessas pessoas. Depois de passarem a vida inteira trabalhando, por vezes, essas pessoas se sentem abandonadas e com seus direitos cerceados ao ingressarem em instituições de longa permanência”, enfatiza o secretário.

 Com informações do MMFDH

 

Ministério lança Plano de Investimento para Agricultura Sustentável

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Os sucessivos aumentos de produção e produtividade, obtidos a partir da utilização de modernas tecnologias e práticas sustentáveis no campo, contribuem para impulsionar o mercado de títulos verdes no Brasil. A avaliação consta no Plano de Investimento para Agricultura Sustentável, lançado nesta terça-feira (23) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Climate Bonds Initiative (CBI), durante o webinar “Destravando o Potencial de Investimento Verdes para Agricultura no Brasil”.

O plano foi elaborado para fornecer maior entendimento e visibilidade sobre o cenário de oportunidades de investimento verde no agronegócio brasileiro. A CBI é a principal autoridade mundial no tema e a única certificadora global de títulos verdes.

A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) lembra que o plano nasceu a partir da assinatura de um protocolo entre o Mapa e a CBI em novembro do ano passado, em Nova York. “Queremos ser protagonista desta nova tendência. Daí a importância de se fortalecer esse mercado de finanças verdes no Brasil, que é uma potência agroambiental, comprometida com a sustentabilidade”, afirmou.

Tereza Cristina citou medidas que têm tornado a agropecuária brasileira uma das mais sustentáveis do mundo, como a produção em áreas degradadas sem a necessidade da abertura de novas áreas, o que possibilita a preservação de 66% da vegetação nativa nacional, e tecnologias de sustentabilidade desenvolvidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para a criação de animais sadios a partir de sistemas de Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF). “Precisamos do desenvolvimento das finanças verdes do agro como forte indutor da concretização deste cenário”, afirmou.

Segundo a ministra, os investimentos verdes podem alcançar cifras bilionárias no Brasil, levando em conta que o capital de giro para movimentar atividades agropecuárias se aproxima de US$ 100 bilhões por ano. O montante aumenta ao se considerar todo o agronegócio, como a produção de insumos, logística, industrialização e comercialização.

Para o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, o Brasil tem um grande potencial nas finanças verdes, que precisa ser desenvolvida. Ele citou, por exemplo, que somente 20% das emissões de carbono do País são precificadas. “As políticas de governança influenciam nos investimentos. Nós podemos e devemos participar mais deste mercado”.

Títulos verdes

Os resultados expressivos do mercado agropecuário brasileiro – maior exportador de carne bovina, aves, soja, café, suco de laranja, açúcar – já o transformaram no segundo maior mercado de títulos verdes da América Latina e Caribe. O País representa 34% da emissão na região, somando quase US$ 6 bilhões.

O primeiro título verde do Brassil foi emitido em junho de 2015 e, desde então, já são 25 títulos emitidos. “Mas é um mercado no Brasil ainda incipiente, considerando o potencial do setor. Há inúmeras oportunidades, mas essas precisam ser identificadas e promovidas, incluindo os tipos de ativos e projetos que podem ser classificados como aptos para financiamento verde”, afirma José Ângelo Mazzillo Jr, secretário-adjunto da Secretaria de Política Agrícola do Mapa.

No cenário global, esse volume, somente em 2019, chega a emissão recorde de aproximadamente US$ 260 bilhões. No acumulado, desde 2013, são US$ 800 bilhões, segundo o Plano de Investimento para Agricultura Sustentável.

O plano é resultado dos esforços desenvolvidos pelo Mapa e a CBI por meio de consultas a representantes de governo federal, de entidades de classe e do setor agrícola.

Com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimentuo

 

Prefeito recebe alta e continuará sendo monitorado em isolamento domiciliar

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O prefeito de Vilhena, Eduardo Japonês, recebeu alta da Central de Atendimento à Covid-19 na manhã desta quarta-feira, 24 de junho, após cerca de 48 horas de internação na enfermaria da unidade. Os sintomas, que começaram há cerca de 10 dias, já desapareceram e Japonês continuará seu tratamento com remédios em isolamento domiciliar pelo período de quarentena.

“Agradeço às milhares de mensagens de apoio que recebi. Acho que deu certo! Melhorei muito e desde ontem já não precisava mais de oxigênio. Hoje acordei sem sintomas e me sinto bem. Atestei de perto que temos profissionais de Saúde comprometidos, dedicados e esforçados. Vilhena é, dentro todas as cidades de Rondônia, a que mais criou leitos através de sua rede municipal de Saúde para tratamento exclusivo da covid-19 no Estado. Mesmo assim, precisamos todos nos cuidar para que preservemos vidas”, garante o prefeito Eduardo.

Apenas em sua página no Facebook, Japonês recebeu 3.435 comentários nas publicações que trataram de seu estado de saúde nos últimos dias. O prefeito continuará seu tratamento em casa, fazendo uso dos medicamentos receitados, que incluem hidroxicloroquina, azitromicina e ivermectina, todos disponibilizados pela Central de Atendimento à Covid-19 para pacientes confirmados por testes rápidos, laboratoriais, sorológicos ou clínica-epidemiológica que recebam receita médica.

A direção do Hospital Regional de Vilhena explica que Japonês evoluiu muito bem apresentando recuperação completa na manhã desta quarta-feira. Após apresentar coriza, febre, dor de cabeça, anosmia (ausência de olfato), dificuldade para respirar e baixa oxigenação do sangue, o prefeito agora passa pela fase final de recuperação, sem sintomas. Sua esposa, a primeira-dama Marcia Tsuru, também recebeu teste positivo para o novo coronavírus no sábado, dia 13. Por isso, ambos continuarão em isolamento domiciliar sob monitoramento da Vigilância Epidemiológica. Todos os filhos testaram negativo para a doença na semana passada

Assessoria