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No Dia Mundial da Alergia, a Rede Ebserh chama atenção para o subdiagnóstico

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Com prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado, é possível melhorar a qualidade de vida e evitar mortes

Agência Gov | Via Rede Ebserh
08/07/2025 14:03
No Dia Mundial da Alergia, a Rede Ebserh chama atenção para o subdiagnóstico

Você sofre com algum tipo de alergia? Segundo a Sociedade Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai), cerca de 30% da população brasileira convive com alguma doença alérgica. Trata-se de uma hipersensibilidade do sistema imunológico que gera sintomas como espirros frequentes, erupções cutâneas, coceira, náuseas ou desmaio, podendo acarretar consequências sociais, laborais e até óbito.  

Por isso mesmo, no Dia Mundial da Alergia, 8 de julho, especialistas da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) alertam para a importância do tratamento adequado para garantir qualidade de vida. A maioria das alergias são subdiagnosticadas, o que pode atrasar a busca por ajuda. As causas são várias: sintomas muito semelhantes aos de outras patologias, falta de acesso a especialistas e a testes mais precisos. 

Técnica inovadora para diagnóstico 

Nesse contexto, os hospitais universitários, campos de formação e pesquisa, desempenham um papel essencial tanto na educação médica quanto no avanço do conhecimento científico sobre esse tipo de doença. No Complexo do Hospitalar da Universidade do Rio de Janeiro (CHC-UFRJ), pesquisadores do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (HUCFF-UFRJ/Ebserh) criaram uma técnica inovadora, com baixo aporte tecnológico e custo para diagnosticar pacientes com Urticária Colinérgica. 

O médico alergologista e imunologista Guilherme Azizi é um dos criadores do teste, desenvolvido em parceria com a professora Solange Valle, e autor da dissertação de mestrado que originou o protocolo. Ele explica que se trata de uma doença incomum e intensamente limitante, já que o paciente não consegue permanecer em locais com temperatura elevada ou praticar atividade física.  

“As lesões costumam coçar e doer, o que causa impactos na qualidade de vida, podendo levar a quadros de ansiedade, depressão e ideação suicida”, disse Azizi. A doença assemelha-se à Urticária Crônica, caracterizada pelo surgimento de lesões eritematoedematosas pelo corpo. A diferença é que a Urticária Colinérgica está associada ao aumento da temperatura corporal.  

Até recentemente, os protocolos de diagnóstico envolviam bicicletas ergométricas ou banheiras com água aquecida a 42 graus Celsius, procedimentos que exigem infraestrutura e investimento incompatíveis com a realidade da maioria dos serviços públicos. Já o Teste Azizi-Valle, idealizado nas dependências do HUCFF-UFRJ/Ebserh, utiliza somente uma escada com 13 degraus e vem sendo usado no diagnóstico de pacientes com índices de sensibilidade e especificidade satisfatórios.  

“Ele é realizado através do ato de subir e descer um lance de escadas, sendo o paciente instruído pelo médico a aumentar gradativamente a velocidade, visando elevar em 15 batimentos por minuto a cada cinco minutos em relação a sua frequência cardíaca basal para avaliar a evolução da temperatura”, explicou o médico. O teste pode ser aplicado em qualquer ambiente externo ou interno a um centro de referência, privado ou público, em locais no interior ou nos grandes centros, no Brasil ou fora.  

Tipos de alergia, sintomas e diagnóstico 

Existem diferentes tipos de alergia, sendo as mais comuns as respiratórias, cutâneas, alimentares e medicamentosas. Em ambos, o corpo responde como se estivesse sendo atacado, liberando substâncias químicas como a histamina, que causam sintomas que variam de grau leve a grave.  

O Serviço de Alergia, Imunologia e Pneumologia do Complexo do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (CHC-UFPR/Ebserh) é reconhecido como um centro de excelência pela Organização Mundial de Alergia (WAO). No CHC, diferentes tipos de alergias são tratados, incluindo a medicamentosa. 

“Ela pode ocorrer em minutos, segundos ou até poucas horas após ingestão da medicação. Os principais fármacos que causam alergia são antibióticos e anti-inflamatórios, tanto para criança quanto para o adulto”, disse o alergologista Heberto Chong. 

Manchas vermelhas elevadas na pele ou edema de pálpebras e de lábios, associados a manifestações respiratórias como tosse, falta de ar e fio de peito ou a náusea, vômito ou diarreia, são alguns sintomas. Pode haver ainda queda da pressão arterial súbita com palidez e, em casos mais graves, choque anafilático, com queda brusca da pressão arterial, fechamento das vias aéreas, perda de consciência e risco de morte. 

O diagnóstico precoce é fundamental. “O uso de adrenalina, em caso de anafilaxia, está indicado para salvar a vida do paciente”, indicou. Por isso a importância de busca um pronto-atendimento no caso de qualquer sintoma atípico.  

“O diagnóstico é feito com uma boa anamnese, história de ingestão da medicação e surgimento dos sintomas. Existem testes complementares, como dosagens sorológicas para determinados medicamentos, como, por exemplo, antibióticos e anti-inflamatórios, mas o padrão ouro é o teste de provocação, feito em ambiente hospitalar”, pontua Chong. 

Diferentemente da intolerância medicamentosa, que é uma reação física ou química do corpo à substância e não envolve o sistema imunológico, a alergia envolve anticorpos do tipo Imunoglobulina E. O tratamento é feito com corticoides e anti-histamínicos. “A partir do momento em que o indivíduo tem diagnóstico de alergia a determinado medicamento, ele deve se afastar desse fármaco e ter outras opções terapêuticas em caso de necessidade”, orienta o profissional.  

Genética, prevenção e tratamentos que modificam a doença  

De modo geral, as alergias são determinadas pelo DNA do paciente, mas a manifestação clínica depende do ambiente em que ele vive e de componentes com os quais entra em contato – como poeira, mofo, certos tipos de alimentos, produtos químicos, dentre outros. Desde os primeiros dias de vida, algumas medidas ajudam a reduzir o risco de desenvolver doenças — incluindo alergias — ao longo da vida, como o aleitamento materno, rico em anticorpos e nutrientes, fortalecendo o sistema imunológico. 

“Bebês que mamam no seio da mãe por pelo menos os dois primeiros anos de vida — sendo os primeiros seis meses de aleitamento materno exclusivo têm comprovadamente menor taxa de alergias”, afirmou a alergista do Serviço de Alergia e Imunologia do Hospital Universitário Professor Polydoro Ernani de São Thiago da Universidade Federal de Santa Catarina (HU-UFSC/Ebserh), Maria Rita Ferreira Meyer.  

Além disso, segundo a especialista, a exposição precoce ao ambiente é um fator de proteção. “O contato com a natureza, com animais e com alimentos diversos estimulam a produção de anticorpos e reduzem a probabilidade de alergias no futuro”, disse. 

A Imunoterapia Alérgeno-específica, também chamada de vacina para alergia, é o único tratamento que comprovadamente modifica o que chamamos de história natural da doença. Ela age no sistema imunológico, alterando a produção de anticorpos que induzem alergia para os que induzem tolerância — o estado habitual do corpo.  

“Os efeitos são a longo prazo, embora não possamos chamar de ‘cura’ da alergia, pois o DNA do paciente não é alterado. Logo, ele pode voltar a produzir os anticorpos de alergia ao longo do tempo”, explica Maria Rita. 

Sobre a Ebserh 

Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 45 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação. 

Luna Normand/Ebserh 

‘Agora Tem Especialistas’ veio para mudar a atenção especializada à saúde no Brasil

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Presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) celebra parceria dos ministérios da Educação e da Saúde para acelerar a redução da espera para diagnósticos, tratamento e cirurgias

'Agora Tem Especialistas' veio para mudar a atenção especializada à saúde no Brasil

Grax Medina/Ministério da Saúde

O programa Agora Tem Especialistas veio para mudar a atenção especializada à saúde no Brasil. A afirmação é do presidente da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), Arthur Chioro. A empresa pública é ligada ao Ministério da Educação e responsável pela gestão dos 45 hospitais das universidades federais do Brasil. E que no último sábado (5/7) realizou, de maneira integrada entre os programas Ebserh em Ação, da rede de hospitais, e o Agora Tem Especialistas, do Ministério da Saúde, 12.464 procedimentos médicos especializados no mutirão intitulado “Dia E”.

“De agora em diante, estamos nos esforçando diariamente para poder ajudar o Brasil a ampliar a oferta, da consulta ao tratamento, garantindo esse direito à saúde”, afirma Chioro, em entrevista aos apresentadores Mariana Jungman e Nazi Brum, de A Voz do Brasil.

Chioro explica que os hospitais da rede, através do Ebserh em Ação, já realizaram 166 mutirões, mas que pela primeira vez o fizeram todos ao mesmo tempo, em todo o país, e elegendo os procedimentos especializados com base nas demandas de cada local. Além de acelerar a redução de filas, a conexão entre as ações dos ministérios da Saúde e da Educação vai contribuir para a formação e mais e melhores profissionais da área.

“Dessa forma fortalecemos o SUS atendendo melhor as pessoas, mas também formamos melhores especialistas, profissionais de saúde que o Brasil tanto precisa”, ressalta o presidente da Ebserh. Segundo ele, além dos mutirões específicos do Ebserh em Ação, novos mutirões integrados como o do último sábado já estão sendo planejado para setembro e dezembro deste ano. “Vai diminuir o tempo de espera nas filas, e garantir que a pessoa consiga fazer o diagnóstico, o tratamento, a cirurgia naquele tempo adequado à necessidade ou à gravidade.”

Ebserh mutirão Rio

Chioro e o ministro Padilha, com equipe do Hospital Gaffrée e Guinle, no Rio (Foto: João Risi/MS)


Qual a importância do envolvimento dessas 45 unidades hospitalares para a realização desse mutirão?

Essa nossa participação, muito expressiva, através do mutirão nacional é um esforço do Ministério da Educação, das universidades federais, dos hospitais universitários federais dirigidos pela Ebserh para poder enfrentar esse que talvez seja o maior desafio na área da saúde da população brasileira: nós participarmos ativamente do programa Agora Tem Especialistas, lançado pelo presidente Lula, coordenado pelo Ministério da Saúde com uma contribuição efetiva. E levando atendimento digno a pessoas que estavam há muito tempo nas filas de espera para cirurgias, exames, procedimentos

Dois, quatro, cinco anos sofrendo sem que pudessem ter um atendimento digno e de qualidade. E de agora em diante, estamos nos esforçando diariamente para poder ajudar o Brasil a ampliar a oferta, da consulta ao tratamento, garantindo esse direito à saúde.

Além dos atendimentos diretamente à população, esse tipo de mutirão tem uma outra vertente que é a formação de especialistas, já que são hospitais universitários. Fale pra gente a respeito.

Isso ficou muito patente no envolvimento dos estudantes. Os hospitais universitários federais, além de servirem ao SUS, têm uma tarefa de formar os futuros profissionais de saúde, os futuros especialistas através da residência médica e multiprofissional. Então nós tivemos um imenso envolvimentos dos estudantes, dos professores, dos residente, que mais a oportunidade de atender a população e formar-se cada vez melhor para poder cuidar da população brasileira.

Então, esse é o esforço que o ministro da Educação, Camilo Santana, tem nos pedido, de nos esforçarmos cada vez mais com as ações desenvolvidas pelo Ministério da Saúde e pelos gestores do SUS. Porque dessa forma fortalecemos o SUS atendendo melhor as pessoas, mas também formamos melhores especialistas, profissionais de saúde que o Brasil tanto precisa.

Estão previstas novas mobilizações (como essa do últimos dia 5/7) para os meses de setembro e dezembro. Qual a expectativa para essas próximas edições?

Olha, os hospitais universitários, isoladamente, continuam atendendo e ampliando a oferta à população. Nós já tínhamos realizado 166 mutirões isoladamente nesses hospitais. Mas esse foi o primeiro em que todos estiveram juntos, com uma característica muito peculiar: é a primeira vez que temos um mutirão que não é de uma cirurgia específica. É o maior mutirão planejado pelos hospitais universitários para atender aquilo que era mais urgente na sua região. Porque nós atuamos de Norte a Sul do País.

Então, no dia 13 de setembro nós já temos mais um Dia E estabelecido e planejado. E teremos mais uma atividade em dezembro. Mas durante todo o ano o Ebserh em Ação colocará os 45 hospitais universitários a serviço do SUS, a serviço da população, dentro do Agora Tem Especialistas. Esse programa que o presidente Lula lanço e que vai mudar a expectativa da população. Vai diminuir o tempo de espera nas filas, e garantir que a pessoa consiga fazer o diagnóstico, o tratamento, a cirurgia naquele tempo adequado à necessidade ou à gravidade. Ou seja, as diferentes situações que envolvem problemas de saúde de cada cidadão.

Ainda dentro desse espírito do Agora Tem Especialistas a gente pode esperar outras ações dos hospitais da Ebserh, além dos mutirões?

Com certeza. Além dos mutirões de cirurgias, de exames, de procedimentos, nós também estamos ampliando o horário de atendimento – sem contar as cirurgias de urgência que têm de ser feitas na hora em que aparecem – para as chamadas cirurgias eletivas. Estamos abrindo terceiro turno nos nossos hospitais e fazendo com que funcionem aos finais de semana. E reforçando as equipes, porque os nosso profissionais, não só os médicos, mas também os trabalhadores da saúde que foram fundamentais para que a gente pudesse aumentar essa oferta.

Nós queremos estar integrados a todas as ações que o Ministério da Saúde vem desenvolvendo para pôr em prática o Agora Tem Especialistas, esse novo programa que veio para mudar a atenção especializada no Brasil.

Como são definidos os procedimentos? É pela necessidade de cada região?

Em cada hospital universitário nós já tínhamos uma fila que já estamos dando conta de conseguir que ande o mais rápido possível. Mas também é importante olhar que muitas vezes tem filas de espera nas centrais de regulação dos estados e dos municípios. E os hospitais federais universitários integrados ao SUS estão colocando a sua capacidade técnica a serviço dos gestores para que a gente possa atender à população.

É claro que cada cidadão deve procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima de sua casa, os médicos e equipes de saúde da família resolvem boa parte dos problemas. Mas quando ele precisar de um atendimento especializado, não só os hospitais universitários, mas a rede especializada, no Agora Tem Especialistas, vai estar à disposição para atender cada vez mais, e melhor, a população brasileira.


mutirão

Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, com primeira-dama Janja Lula Silva, ministros e funcionários durante Dia E de vacinação no Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (Foto: João Risi/MS)

 

Relembrar Confederação do Equador reforça a democracia, dizem estudiosos

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O Senado celebrou nesta segunda-feira (7) os 200 anos da Confederação do Equador, movimento revolucionário contra o Brasil Império iniciado em Pernambuco, em 1824. Os participantes destacaram a influência dos temas da Confederação sobre a história e a política brasileiras.

A sessão também serviu para apresentar os trabalhos da comissão temporária do Senado que coordena as atividades comemorativas do movimento. Criada em 2023, a comissão promoveu pesquisas e eventos para divulgação da história da Confederação do Equador.

Origens

Os pernambucanos proclamaram a Confederação do Equador em 2 de julho de 1824 para criar um governo com uma Constituição própria federalista, ou seja, baseada na autonomia das províncias. Além de Pernambuco, o movimento previa a adesão das províncias de Alagoas, Ceará, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte. O governo imperial, comandado por Dom Pedro I, reprimiu a revolução.

A Confederação foi uma resposta ao imperador, que centralizou o poder após a independência do Brasil em 1822, segundo a senadora Teresa Leitão (PT-PE). Ela lembrou que Dom Pedro I dissolveu a assembleia que elaborava a primeira constituição do país, gerando reações em favor da liberdade. Teresa é presidente da comissão e responsável pelo requerimento que permitiu a sessão especial (RQS 239/2025).

— Muitas das angústias políticas de hoje nasceram lá na década de 1820. A Confederação do Equador não foi um espasmo político surgido do nada. Foi um movimento nascido das aspirações mais profundas da brasilidade — disse.

Avanços

Professor de História na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), George Felix Cabral de Souza disse que o movimento defendeu direitos fundamentais para a sociedade moderna. É o caso da realização de eleições dos governantes (republicanismo) e o fim do tráfico de escravos. Na opinião de Souza, a sociedade precisa manter-se atenta para evitar o fim das conquistas democráticas.

— Esse projeto preconizava o estabelecimento de um regime republicano, federativo e constitucional, com uma constituição elaborada por representantes eleitos pelas províncias. O fim da escravidão também fazia parte do projeto. Logo após a proclamação da Confederação, uma das primeiras medidas tomadas foi a proibição do tráfico negreiro. Os retrocessos, infelizmente, permanecem como ameaças recorrentes.

O defensor público-geral da União, Leonardo Cardoso de Magalhães, apontou que a Confederação serve hoje como “símbolo de luta, de resistência e autonomia regional, de justiça social e de um projeto de nação mais plural e democrática”.

Frei Caneca

O senador Humberto Costa (PT-PE) destacou a participação de Frei Caneca, apelido do padre Joaquim do Amor Divino Rabelo, como liderança importante do movimento. Na avaliação do senador, o frei reforçou ideais da Revolução Francesa na Confederação, como o republicanismo e a liberdade.

— Naturalmente [Dom Pedro I] tem seus méritos, não há como deixar de reconhecer. Porém, o que nós vimos foi um processo de centralização absurda do poder político Contra isso, pela liderança de Manoel de Carvalho e do próprio Frei Caneca, houve um movimento que tem características importantíssimas no sentido de ser humanista, de ser defensor do Iluminismo, do republicanismo e da liberdade.

O diplomata André Heráclio do Rêgo afirmou que Frei Caneca foi a principal figura da revolução. Rêgo é autor de um dos seis livros sobre a Confederação que a comissão vai lançar, através da Livraria do Senado.

— Frei Caneca é um dos maiores constitucionalistas brasileiros. Ele era também um grande geógrafo, escreveu um itinerário da sua retirada sertão adentro que merece ser republicado. Ele era uma autoridade, uma personalidade que merece ser relembrada.

Frei Caneca foi condenado à forca após ser preso pelo Império. Diante da recusa dos carrascos em cumprirem a sentença, o frei foi executado por pelotão de fuzilamento em 1825, no Recife. Antes da Confederação, em 1817, Frei Caneca também havia participado da Revolução Pernambucana.

O religioso usou suas pregações para levar o discurso revolucionário a uma parcela maior da população. Em 2007, o Congresso Nacional inscreveu o nome de Frei Caneca no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria (Lei 11.528).

Piauí

A senadora Jussara Lima (PSD-PI) ressaltou que a província do Piauí também participou do movimento. Segundo ela, a história costuma apontar que a província apoiava o Império, mas havia ali defensores da república.

— De um modo geral, os proprietários de terra alinharam-se com o governo de Dom Pedro I, ao passo que os comerciantes penderam para o movimento republicano. O que interessa é que a semente do ideal republicano deitou raízes em nosso estado.

Professor de História na Universidade Federal do Piauí (UFPI), Johny Santana de Araújo reforçou que o apoio de pessoas da região é uma “história silenciada”. Segundo ele, algumas figuras atuaram a favor do Império durante a independência, mas se tornaram insurgentes após a Confederação do Equador.

Trabalhos da comissão

A comissão temporária sobre a Confederação do Equador funciona desde dezembro de 2023. Entre as produções concluídas estão:

A comissão também promoveu debates e parcerias com instituições de ensino e de preservação histórica para estudar documentos antigos e divulgar a história do movimento entre estudantes. Foi o que dissaram outros convidados, como o ex-senador André Amaral — primeiro suplente de Efraim Filho (União-PB) — o diretor-executivo de Gestão do Senado, Márcio Tancredi, e a presidente da Fundação Joaquim Nabuco, Márcia Angela da Silva Aguiar.

A senadora Teresa entregou, ao final da sessão, certificados de reconhecimento aos convidados pelos trabalhos na comissão.

Fonte: Agência Senado

Prefeito Silvano Almeida participa de homenagem de ex-prefeitos e ex-vice-prefeitos de Cabixi

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Gratidão e reconhecimento marcam homenagem aos ex-prefeito e ex-vice-prefeitos do município

O prefeito do município de Cabixi, Silvano Almeida (MDB) participou neste sábado (05/07) da Cerimônia da Sessão Solene que aconteceu no plenário da Câmara de Vereadores, e contou com a presença de autoridades políticas e da família doa homenageados.

Os homenageados foram os chefes das administrações públicas cabixienses, desde a sua emancipação em 1989: MILTON MITSUO SAIKI, FRANCISCO MENDES DE SÁ BARRETO COUTINHO, FRANCISCO PEREIRA DOS SANTOS, JOSÉ ROZÁRIO BARROSO, IZAEL DIAS MOREIRA, SILVÊNIO ANTONIO DE ALMEIDA, e a homenagem aos empresários Arlan Edson dos Santos, conhecido como Arlan do Urucum, é um produtor rural de Cabixi, Rondônia, que se dedica à cultura do urucum e o empresário Antônio José Gemelli.

A homenagem reconhece sua contribuição para o desenvolvimento econômico e social da cidade, especialmente pela geração de empregos e investimentos na região.

Mesmo sendo um momento singelo e simples, devemos sempre reconhecer os esforços de quem sempre lutou pelo desenvolvimento de Cabixi.

Essas homenagens mostram como o reconhecimento público fortalece a memória política e valoriza quem contribuiu para o desenvolvimento dos municípios, enfatizou o prefeito.

O prefeito Silvano Almeida em seu pronunciamento parabenizou a iniciativa do presidente da Câmara de Vereadores e toda sua equipe, ao realizar esta magnífica Sessão Solene. E destaca “Esta é uma forma de lembrar e gratificar essas pessoas que prestaram seu trabalho e contribuíram pela melhoria de nosso município. É de grande importância resgatar a essência do trabalho de cada um”.

Estiveram presentes na cerimônia o deputado estadual Luizinho Goebel, presidente da câmara de vereadores Milton Antunes, vereadores, vice-prefeito Fábio Dutra, prefeito Silvano Almeida, familiares dos homenageados.

Finalizadas as homenagens, foi servido um coquetel a todos os presentes nesta tarde de homenagem aos ex-prefeitos e ex-vice-prefeitos, que fizeram parte da história de nosso município.

 

 

 

 

Fonte e Fotos: Por Wilmer G. Borges/Da Redação do Hoje Rondônia

Brasil deve ter safra recorde, mas gargalo histórico continua

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O Brasil caminha para colher a maior safra de grãos de sua história, estimada em 336,1 milhões de toneladas em 2025, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No entanto, o recorde vem acompanhado de um velho problema: não há espaço suficiente para guardar toda essa produção. A capacidade estática atual de armazenagem do país é de 212,6 milhões de toneladas, o que gera um déficit de 124,3 milhões de toneladas — volume que corre o risco de ser armazenado a céu aberto, sujeito a perdas por chuva, sol e deterioração, como já ocorreu em anos anteriores.

O descompasso entre produção e infraestrutura logística é antigo, mas se agrava a cada ano. Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), enquanto a produção de grãos cresce, em média, 5,3% ao ano, a capacidade de armazenagem avança apenas 3,4% ao ano. O resultado é um desequilíbrio estrutural que pressiona todos os elos da cadeia produtiva.
Impactos no campo e na cidade

Para o produtor rural, a escassez de armazéns significa aumento de custos. Como não pode armazenar sua colheita na fazenda, ele é forçado a escoar rapidamente, o que eleva o frete, pressiona o mercado com excesso de oferta e provoca queda nos preços pagos pela saca. A comercialização apressada muitas vezes reduz a margem de lucro — ou a elimina.

Na indústria, o problema se reflete no custo de aquisição e estocagem. Para garantir matéria-prima, tradings e cooperativas precisam comprar grandes volumes e armazenar por períodos mais longos, o que encarece o processo produtivo. No fim da cadeia, o consumidor paga mais pelo alimento.

Segundo a Conab, apenas 63,3% dos grãos colhidos no país têm hoje armazém garantido. Esse índice inclui estruturas públicas e privadas. Quando se considera apenas a capacidade de armazenagem dentro das propriedades rurais — um recurso que permitiria ao produtor negociar melhor —, o percentual despenca para 16,8%.
Armazenagem no campo ainda é exceção

A concentração de silos fora da porteira contribui para a sobrecarga logística durante as colheitas. A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) recomenda que a capacidade estática de armazenagem seja 1,2 vez maior que a produção anual de grãos. Seguindo esse parâmetro, o Brasil deveria ter capacidade para mais de 400 milhões de toneladas, o que está longe da realidade atual.

Além da defasagem estrutural, há desafios financeiros e técnicos. O alto custo de construção de silos e a falta de mão de obra especializada em armazenagem são entraves para a expansão dessa infraestrutura. Pequenos e médios produtores enfrentam mais dificuldades, mesmo com linhas de crédito do governo federal que prometem juros mais baixos para armazenagem.
Safras em sequência agravam gargalo

A estrutura existente também não acompanha o calendário agrícola. Como destaca Paulo Bertolini, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho e Sorgo (Abramilho), a segunda safra de milho (safrinha) vem logo após a colheita da soja — e acaba ficando sem espaço nos silos, que ainda estão cheios da oleaginosa. “A soja tem o dobro do valor por tonelada do milho. Naturalmente, os armazéns priorizam o grão mais valorizado. O milho sobra e vai para o céu aberto”, afirma.

O resultado é um ciclo vicioso: queda no preço do milho, aumento da pressão sobre os fretes e perdas por má armazenagem. O produtor tenta se livrar do risco escoando a produção imediatamente, o que pressiona o mercado e reduz a rentabilidade.

A Conab, que monitora estoques e coordena programas públicos de armazenagem, tem alertado sobre o problema. Apesar disso, os avanços no setor ainda são lentos. Os programas federais de incentivo à armazenagem, como o PCA (Programa para Construção e Ampliação de Armazéns), oferecem recursos com juros controlados, mas enfrentam baixa execução orçamentária e burocracia no acesso ao crédito.

Especialistas apontam que, além de investimento público e privado, o país precisa de planejamento estratégico regional, priorizando regiões produtoras com maior carência de armazenagem e calendários logísticos ajustados à realidade das safras.

Enquanto isso, a cada nova safra recorde, o Brasil comemora os números da produção, mas vê crescer também o risco de perdas pós-colheita — um prejuízo silencioso, mas que mina a competitividade do agronegócio.

 

Pensar Agro

Agroindústria e serviços puxam crescimento do PIB do agro

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O agronegócio de Minas Gerais teve um desempenho robusto em 2024. Segundo dados divulgados pela Fundação João Pinheiro (FJP), o Produto Interno Bruto (PIB) do setor atingiu R$ 235 bilhões, um crescimento nominal de R$ 20,5 bilhões em relação ao ano anterior. A valorização média de 10,2% nos preços das commodities foi o principal motor da expansão, compensando a queda de 0,5% no volume produzido.

Os resultados foram apresentados pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa) e do Sistema Faemg Senar. Os dados apontam que o agronegócio respondeu por 22,2% do PIB mineiro, que totalizou R$ 1,058 trilhão em 2024.

Preço alto, produção estável

A queda na produção foi sentida principalmente nas atividades primárias, como lavouras e pecuária. No entanto, o aumento nos preços médios de grãos, café, leite e outras commodities — algumas com grande peso na pauta estadual — sustentou a rentabilidade do campo. O núcleo agropecuário (atividades agrícolas, pecuária e produção florestal) gerou R$ 70 bilhões em valor adicionado bruto (VAB), contra R$ 61,8 bilhões em 2023.

“A forte valorização de produtos agrícolas relevantes para Minas Gerais foi determinante para esse resultado”, avaliou o pesquisador da FJP, Raimundo Leal.

Indústria e serviços também crescem

Ao contrário do campo, a agroindústria mineira registrou crescimento real de 1,7% em 2024. Segmentos como a fabricação de alimentos, bebidas, biocombustíveis e derivados do fosfato puxaram o desempenho, junto com a aquisição de insumos estratégicos como petróleo refinado e energia elétrica.

Na área de serviços, atividades ligadas à comercialização, hospedagem, alimentação fora do lar e finanças também contribuíram de forma expressiva para o crescimento do setor.

“Mesmo com desafios climáticos e oscilações na produção, o agronegócio mineiro demonstrou resiliência por meio da integração de toda a cadeia produtiva”, avaliou Antônio de Salvo, presidente do Sistema Faemg Senar.

Participação consistente na economia

O agronegócio mineiro vem mantendo uma presença sólida na composição do PIB estadual ao longo dos últimos anos. Em 2022, o setor movimentou R$ 203,1 bilhões, o equivalente a 22,4% do PIB mineiro. Em 2023, esse valor chegou a R$ 214,5 bilhões, representando 22,1% da economia estadual. Já em 2024, os R$ 235 bilhões significam 22,2% de participação, consolidando o agro como um dos principais motores do crescimento regional.

Para o secretário estadual de Agricultura, Thales Fernandes, os números mostram o peso do setor na geração de empregos, no dinamismo comercial e nas exportações mineiras. “A mensuração precisa do PIB agropecuário nos permite entender a importância econômica e estratégica dessa atividade para Minas Gerais”, afirmou.

Pensar Agro

Comarcas impulsionam iniciativas ambientais durante todo o ano

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Ao longo do Mês do Meio Ambiente, celebrado no mês passado em razão do Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho), o Tribunal de Justiça de Rondônia atualizou as informações sobre as ações ambientais desenvolvidas a partir de iniciativas das próprias comarcas do interior do estado.

Servidores de comarcas como Pimenta Bueno e Espigão do Oeste desenvolvem e promovem práticas sustentáveis, entre elas a limpeza de locais públicos, doação de mudas e produção de cartilhas educativas. Essas ações transcendem a data comemorativa, configurando uma prática que é incorporada ao cotidiano do Poder Judiciário de Rondônia.

 

Bem Viver

A Liga do Bem Viver surgiu em 2023 em Pimenta Bueno, fundamentada na interdependência da vida e nas futuras gerações, visando construir uma sociedade mais justa e sustentável, com foco na valorização da inclusão e no respeito à natureza.

Diversas ações importantes já foram desenvolvidas. A horta comunitária de plantas medicinais não só incentivou a jardinagem, como também impulsionou uma rica cultura do chá na comunidade.

Outra iniciativa foi a criação da revista “Bem Viver: Compartilhando Saberes”, produzida por servidores e servidoras, com o objetivo de disseminar práticas saudáveis para o público interno e integrar a comunidade ao Plano de Sustentabilidade do TJRO.

A comarca também desenvolveu o programa “Pegadas Verdes”, focado em práticas para a redução da emissão de dióxido de carbono (CO2) e outros gases de efeito estufa gerados por atividades humanas, como transporte e consumo de energia. Além disso, a Liga do Bem Viver iniciou uma série de cartilhas educativas, voltadas para a conscientização e o debate sobre questões fundamentais que envolvem o meio ambiente e a natureza.

 

Para 2025, a comunidade pode esperar a continuidade de uma série de ações estratégicas divulgadas neste último mês no planejamento da Liga. Entre elas, destaca-se o plano de revitalização da Praça do Povo, um espaço público de grande importância em Pimenta Bueno que tem sido prejudicado pelo acúmulo de lixo e o desgaste das áreas verdes. Essa ação contará com um mutirão de limpeza e revitalização, a fim de criar um espaço público mais acolhedor e sustentável.

“Os integrantes da Liga continuam engajados em diversas atividades que reforçam os princípios, como meditação, cuidados com a horta comunitária e os deslocamentos sustentáveis. Além disso, este ano marcou um importante avanço com a realização da roda de conversa, um espaço de diálogo e troca de ideias”, destaca a técnica judiciária Elaine Cavalcante, conciliadora no Núcleo de Conciliação e Mediação da comarca de Pimenta Bueno e ativista da Liga.

 

Consciência ambiental

A comarca de Espigão do Oeste também demonstrou um forte engajamento ambiental no último ano. Os servidores desenvolveram ações como a distribuição de copinhos para a produção de mudas, a entrega de lixo reciclável para a Ccocamar — uma cooperativa local — e o recolhimento de tampinhas para o Hospital de Amor. Essas ações não só beneficiam o meio ambiente, mas também apoiam causas sociais importantes.

“A reciclagem é muito importante, tendo em vista que muitos materiais levam bastante tempo para se decompor na natureza. Além disso, gera economia de água, de energia e reduz a disposição inadequada de água”, diz a técnica Rosângela Vital, assistente de direção do Fórum da comarca.

 

Compromisso

As atividades desenvolvidas pelas comarcas ressaltam o empenho e o compromisso do Poder Judiciário em promover a sustentabilidade e o bem-estar coletivo de forma contínua e impactante em harmonia com a terra, integrando as práticas sustentáveis ao ambiente de trabalho e junto à sociedade.

 

Assessoria de Comunicação Institucional

Receita: apenas SAF’s pagam pagam imposto sobre prêmios no exterior

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Receita Federal esclarece que times de futebol que recebem premiações em dinheiro no exterior só pagam imposto no Brasil se forem Sociedades Anônimas do Futebol (SAF)

Receita: apenas SAF's pagam pagam imposto sobre prêmios no exterior

Com relação a informações que circulam na imprensa e nas redes sociais sobre a tributação de equipes brasileiras em competições internacionais, a Receita Federal esclarece:

A tributação no Brasil dependerá da forma pela qual a entidade é constituída.

Por exemplo, se for associação, o prêmio recebido não é tributado.

No caso de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) sujeita ao Regime de Tributação Específica do Futebol, o prêmio é alcançado pelo pagamento unificado (IRPJ, CSLL, Pis/Pasep, Cofins e Contribuição Previdenciária) sob a alíquota de 5%.

Por fim, em razão do sigilo fiscal, imposto pelo Código Tributário Nacional, a Receita não comenta situação que envolvam contribuintes determinados.

Link: https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/noticias/2025/julho/receita-federal-esclarece-sobre-tributacao-de-equipes-brasileiras-em-competicoes-internacionais

Hora do lance: MJSP leiloa aeronave, Lamborghini, gado, diamantes e ouro

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Os valores arrecadados nos pregões on-line serão destinados ao Fundo Nacional Antidrogas (Funad) e ao Fundo Penitenciário Nacional (Funpen)

Hora do lance: MJSP leiloa aeronave, Lamborghini, gado, diamantes e ouro

 Em julho, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da Secretaria Nacional de Política sobre Drogas e Gestão de Ativos (Senad), promove o leilão de uma aeronave, de uma Lamborghini, de 540 cabeças de gado, de 37 lotes de diamantes e de ouro. Os valores arrecadados serão destinados ao Fundo Nacional Antidrogas (Funad) e ao Fundo Penitenciário Nacional (Funpen).

Os leilões serão organizados por leiloeiros credenciados pelo MJSP. As regras de participação, os editais e os documentos necessários para participar estão disponíveis nos links abaixo.

Cabeças de gado

As 540 cabeças de gado que serão leiloadas têm origem na Operação Prime, deflagrada pela Polícia Federal para desarticular uma organização criminosa envolvida no tráfico internacional de drogas.

O leilão já está recebendo lances e será finalizado na terça-feira (8), às 10h. O valor arrecadado será destinado ao Funad.

Confira os detalhes e acesse mais informações sobre o pregão no site da Flares Aguiar Leilões.

https://www.faleiloes.com.br/leilao/1296/lotes

Aeronave EMB-505

A Aeronave BEM-505 à venda foi apreendida na Operação Terra Fértil, deflagrada pela Polícia Federal em sete estados brasileiros. A ação, que ocorreu em 2024, desarticulou uma organização criminosa que atuava no tráfico internacional de drogas, além de crimes de lavagem de dinheiro e falsidade material e ideológica.

A aeronave, avaliada em mais de R$ 37 milhões, já está recebendo lances. O leilão encerrará em 16 de julho, às 11h. O valor arrecadado será destinado para o Funad.

Veja os detalhes da aeronave e mais informações sobre o pregão no site do Leilões Market.

https://e-leiloes.com.br/oferta/leilao/aeronave-barco-e-embarcacao/aeronave-barco-e-embarcacao/27954/id-32996/aviao-emb-505-ea-2009t-12-13

Diamantes

São dois leilões simultâneos de diamantes. Em um deles, as pedras preciosas foram apreendidas em operação da Polícia Federal, em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com o objetivo de combater a extração ilegal de diamante, de ouro e de madeira em terras indígenas.

O leilão já está recebendo lances e encerrará em 21 de julho, às 9h. Os valores serão destinados ao Funpen.

Veja os detalhes dos diamantes e mais informações sobre o pregão no site da Leilões Judiciais.

https://www.leiloesjudiciais.com.br/leilao/25055

O segundo leilão de diamante apresenta 12 lotes da pedra preciosa, e ocorrerá em 24 de julho, às 9h. Os valores serão destinados ao Funpen.

Veja os detalhes dos diamantes e mais informações sobre o pregão no site do Fábio Leilões.

https://fabioleiloes.com.br/leilao/index/leilao_id/25675

Lamborghini

A Lamborghini à venda foi apreendida na Operação Falsas Promessas, resultado de uma investigação da Polícia Civil da Bahia (BA) que desarticulou uma organização criminosa especializada em rifas ilegais e lavagem de dinheiro, utilizando redes sociais para promover os sorteios. A operação resultou na prisão de influenciadores, empresários e até policiais militares, além de um bloqueio de R$ 680 milhões.

O valor inicial dos lances é de R$ 3,050 milhões. O leilão ocorre em 22 de julho, às 10h. Os valores arrecadados serão destinados ao Funpen.

Veja os detalhes da Lamborghini e mais informações sobre o pregão no site da Sampaio Leilões.

https://sampaioleiloes.com.br/pregao/6846da4c3c3907f2daa3b145/6846dae63c3907f2daa3b290

Ouro

Também serão leiloados 3.256,75658 gramas de ouro puro, apreendidos no Aeroporto Internacional de Brasília, por não terem autorização legal para comércio.

O valor inicial das ofertas terá como base o preço referencial do metal na data de abertura do leilão, que ocorre em 22 de julho, às 10h. Os valores arrecadados serão destinados ao Funpen.

Veja os detalhes das pepitas de ouro e mais informações sobre o pregão no site do Paulo Tolentino.

https://paulotolentino.com.br/paulotolentino/veiculos/sedan/leilao-de-ouro-senad-pf-edital-11-2025-3-256-75658-grs-82273

Link: https://www.gov.br/mj/pt-br/assuntos/noticias/hora-do-lance-mjsp-leiloa-aeronave-lamborghini-gado-diamantes-e-ouro

Aposta de Porto Velho ganha sozinha mais de R$ 1,5 milhão na Lotofácil

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Ouras 258 apostas acertaram 14 dezenas e ganharam R$ 1.951,92. Mesmo com notícia positiva, não é possível saber quem foi o cliente que levou a sorte grande para casa.Uma aposta de Porto Velho acertou sozinha as 15 dezenas do concurso da Lotofácil, sorteado na último sábado (5), e levará para casa o prêmio de R$ 1.681.236,43. As dezenas sorteadas foram: 01 – 03 – 06 – 10 – 11 – 12 – 13 – 14 – 16 – 18 – 21 – 22 – 23 – 24 – 25.

Mesmo com notícia positiva, não é possível saber quem foi o cliente que levou a sorte grande para casa. Outras 258 apostas acertaram 14 dezena e ganharam R$ 1.951,92.

O próximo sorteio será nesta segunda-feira (7), com prêmio estimado em R$ 1,8 milhão. A aposta única custa três reais e pode ser feita nas casas lotéricas ou pela internet, até às 19h (horário de Brasília).

Como apostar?

Na Lotofácil é possível marcar de 15 a 20 números dentre os 25 disponíveis no volante. A premiação é distribuída para quem acertar 11, 12, 13, 14 ou 15 números.

Você pode ainda deixar que o sistema escolha os números para você por meio da “Surpresinha”, ou concorrer com a mesma aposta por 3, 6, 12, 18 ou 24 concursos consecutivos através da “Teimosinha”.

Por g1 RO