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Polícia Militar apreende armas e munições em área rural de Pimenteiras do Oeste

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Na quinta-feira (19) Policiais Militares do 3º BPM realizaram a apreensão de uma espingarda, um revólver e 31 munições na zona rural de Pimenteiras do Oeste.

Ocorrência

Em operação conjunta das guarnições de Cerejeiras, de Colorado do Oeste e da Força Tática, durante patrulhamento rural, na região de Pimenteiras do Oeste, os militares localizaram duas armas escondidas dentro de um cano de PVC, de baixo do assoalho de uma casa.

Os armamentos encontrados foram um revólver calibre .38 e uma espingarda calibre 20; além 22 munições de espingarda calibre 20 e 09 munições de calibre 12.

No local não havia nenhuma pessoa ou qualquer documento para identificação do proprietário das armas. Diante dos fatos, o material foi apreendido e entregue na Delegacia de Polícia Civil de Cerejeiras.

Assessoria do 3º BPM

PRF apreende 35,49 m³ de madeira ilegal na BR 364 e autua condutor por crime ambiental

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O motorista transportava madeira com documentos adulterados.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) na cidade de Ariquemes/RO, durante atividade de fiscalização ambiental na BR 364, identificou um carregamento de madeiras sendo transportado de modo contrário à legislação vigente.

Em abordagem a uma carreta (bitrem 7 eixos) carregada com madeira serrada, os policiais identificaram que a placa de um dos veículos (semirreboque) não constava no documento de origem florestal (DOF), o que torna o documento inválido conforme norma do IBAMA, caracterizando o crime ambiental. Além do documento inválido, foi constatado também que a quantidade de madeira transportada era superior ao informado nos documentos de origem florestal e notas fiscais.

 

Profissionais da área esportiva de Rondônia são capacitados; cursos on-line foram disponibilizados durante a pandemia

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Para dar continuidade ao incentivo e à qualificação da formação técnica dos profissionais de Educação Física, acadêmicos, árbitros e aspirantes a árbitro, a Coordenadoria de Esporte e Lazer da Superintendência Estadual da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), realizou capacitações e lives para mais de 1.638 pessoas que participaram direta e indiretamente, entre os meses  de junho e novembro.

Para não paralisar as atividades esportivas durante a pandemia, o caminho encontrado pela Sejucel foi desenvolver cursos on-line. Durante os seis últimos meses foram desenvolvidas nove atividades on-line e os cursos oferecidos foram: Curso de Futebol 7 Society (contextualização e a Importância da Modalidade no Estado), Curso de Arbitragem Futebol 7 (Visando as Regras ), Curso de Arbitragem de Voleibol, Seminários e Lives sobre Futsal, artes marciais, Karatê e Judô. Além de reunirem os profissionais de Educação Física para comemorar a data em alusão ao dia do profissional, em  1º de setembro.

Os eventos eram embasados em promover ações educativas e contou com a participação dos profissionais de Educação Física, árbitros, aspirantes à árbitros e estudantes, tanto de Rondônia como de outros estados e países. “É importante destacar que esta ação contou com a adesão maciça de militantes do setor de esporte e desportistas de todo o Estado, redundando na criação de palestras, cursos, lives e orientações técnicas, soluções estas que atingiram um bom público, colocando em prática imediatamente, o que nos deixa extremamente felizes com os objetivos alcançados”, explica o coordenador de Esporte e Lazer da Sejucel, Vanderlei Ferreira dos Santos.

Vandelei informou ainda, que no inicio do mês de dezembro a equipe estará desenvolvendo e aplicando a parte prática de todos  os conteúdos que foram trabalhados teoricamente via on-line, durante a pandemia. A parte prática será divida por regionais que são: Vilhena, Pimenta Bueno, Cacoal, Nova Brasilândia e Ouro Preto do Oeste.

Para as capacitações on-line foram utilizadas a rede social da Sejucel e aplicativo de videoconferência, onde também foi possível que os participantes recebessem certificados de participação.

Impulsionado pelas mulheres, consumo de álcool cresce entre brasileiros em 2019

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  • Resumo

  • 26,4% da população adulta afirmaram ter bebido semanalmente em 2019, contra 23,9% em 2013, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde.
  • 17% das mulheres adultas afirmaram ter bebido uma vez ou mais por semana em 2019. O índice é 4,1 pontos percentuais maior do que era em 2013 (12,9%).
  • Entre os homens, a variação passou de 36,3% para 37,1%, entre 2013 e 2019.
  • A maior proporção de pessoas que beberam pelo menos uma vez na semana foi de adultos com 25 a 39 anos (31,5%), seguida de perto por jovens de 18 a 24 anos (30,4%).
  • Quanto maior o rendimento, maior a proporção de pessoas que consomem bebida alcoólica.
  • O resultado aponta que 17% dos motoristas brasileiros dirigiram após beber.
  • 12,8% da população adulta consumiram produtos derivados de tabaco em 2019, uma queda de 2,1 pontos percentuais no confronto contra 2013 (14,9%).
  • Quanto maior o nível de escolaridade, menor a proporção de fumantes.
  • Segundo a pesquisa, 10,2% das pessoas de 18 anos ou mais de idade receberam diagnóstico de depressão por profissional de saúde mental contra 7,6% em 2013.

Os brasileiros estão consumindo mais bebidas alcoólicas. Ou melhor, as brasileiras: 17% das mulheres adultas afirmaram ter bebido uma vez ou mais por semana em 2019. O índice é 4,1 pontos percentuais maior do que era em 2013 (12,9%). Puxado por esse aumento entre as mulheres, 26,4% da população adulta afirmou ter bebido semanalmente em 2019 contra 23,9% em 2013. Esse é um dos resultados apresentados pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), divulgada hoje (18) pelo IBGE, em convênio com o Ministério da Saúde, com dados sobre a percepção do estado de saúde, estilos de vida, doenças crônicas e saúde bucal.

Entre os homens, a variação não foi tão significativa: 36,3% para 37,1%, entre 2013 e 2019. No comparativo por faixa etária (ambos os sexos), a maior proporção de pessoas que beberam pelo menos uma vez na semana foi de adultos com 25 a 39 anos (31,5%), seguida de perto por jovens de 18 a 24 anos (30,4%). Apenas 17% dos idosos de 60 anos ou mais consomem bebida alcoólica no Brasil, a faixa com o menor resultado.

Já no comparativo por faixas de rendimento per capita, nota-se um padrão: quanto maior o rendimento, maior a proporção de pessoas que consomem bebida alcoólica. O índice começa com 18,6% entre os sem rendimento, chega a 27,8% entre os que estão na faixa de mais de 1 a 2 salários e dispara entre os que ganham mais de 5 salários: 49%.

Para Gustavo Geaquinto Fontes, analista do IBGE, tal padrão não se resume só ao preço dos produtos, afinal, há bebidas alcoólicas baratas. “O acesso ao consumo influencia, claro, mas não dá para cravar o quão determinante é. Tem a ver com estilo de vida de pessoas com maior renda também”, afirma.

O consumo de bebida alcoólica, sinaliza a pesquisa, é um dos maiores fatores de risco para a população, sendo considerado uma das principais causas de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), bem como dos acidentes e violências.

Um em cada cinco motoristas homens dirigiu após beber

A pesquisa também mostra a proporção de motoristas que conduziram carro ou motocicleta após o consumo de bebida alcoólica, independentemente da quantidade. O resultado aponta que 17% dos motoristas brasileiros dirigiram após beber, percentual que foi menor nas regiões Sul e Sudeste (14,8% cada) e maior no Norte (23,4%). Na área rural, a proporção foi maior que a média nacional, de 22,5%, enquanto na área urbana ficou em 16,2%.

No recorte por gênero, a proporção de mulheres motoristas que conduziram carro ou moto após o consumo de álcool foi de 7,8%. Já entre os homens motoristas, o percentual chegou a 20,5%, ou um em cada cinco. Na comparação por idade, adultos de 25 a 39 anos apresentaram a maior proporção: 21,2%, enquanto idosos de mais de 60 anos tiveram a menor, 11%.

O resultado da PNS 2019 mostra que 20,4 milhões de pessoas maiores de 18 anos consumiram produtos derivados de tabaco, fumado ou não fumado, de uso diário ou ocasional. Isso representa 12,8% da população, uma queda de 2,1 pontos percentuais no confronto com 2013 (14,9%).

A pesquisa mostra que o percentual é maior entre os homens (16,2%). Já entre as mulheres, o percentual é de 9,8%. Ambos os sexos apresentaram diminuição em relação a 2013, quando o resultado mostrou 19,1% e 11,2%, respectivamente.A maior proporção de fumantes foi na faixa etária de 40 a 59 anos (14,9%), e a menor, de 18 a 24 anos (10,8%).

Outro dado que chama a atenção na pesquisa: quanto maior o nível de escolaridade, menor a proporção de fumantes. A faixa com o maior percentual é a de pessoas sem instrução/nível fundamental incompleto: 17,6%. A proporção vai diminuindo: para 15,5% na faixa de pessoas com fundamental completo e médio incompleto, até chegar a 9,6% para médio completo/superior incompleto e a 7,1% entre homens e mulheres com nível superior. Fontes acredita que o maior acesso à informação e às campanhas de conscientização desta faixa é fator preponderante. E acrescenta: “Nessa faixa, há mais pessoas que trabalham em empresas maiores ou ambientes onde é proibido fumar, por exemplo”.

Diagnósticos de depressão aumentam e são maiores entre mulheres e no Sul e Sudeste

A pesquisa também levou em consideração a quantidade de pessoas diagnosticadas com depressão. Segundo a PNS, 10,2% das pessoas de 18 anos ou mais de idade receberam diagnóstico de depressão por profissional de saúde mental em 2019 contra 7,6% em 2013. Ao todo, 16,3 milhões de pessoas têm depressão diagnosticada. As mulheres lideram a prevalência: 14,7%, contra 5,1% dos homens.

Para Fontes, há um maior acesso à informação sobre o que é a depressão. “Havia – e ainda há – um tabu sobre a doença, mas que está sendo mais e melhor debatido”, explica. “Segundo a OMS, a depressão pode ser definida como um transtorno mental caracterizado por tristeza, perda de interesse, ausência de prazer, oscilações entre sentimento de culpa e baixa autoestima, além de distúrbios do sono ou do apetite”, salienta o estudo.

Em termos geográficos, na área urbana (10,7%) há maior incidência do que na rural (7,6%) e as regiões Sul e Sudeste têm percentual acima da média nacional: 15,2% e 11,5%, respectivamente. A faixa etária com maior proporção foi a de idosos de 60 a 64 anos de idade (13,2%), enquanto a com menor foi de pessoas de 18 a 29 anos de idade (5,9%). Dentre as pessoas com o diagnóstico, 18,9% faziam psicoterapia e 48,0% usaram medicamentos para a doença nas duas últimas semanas anteriores à pesquisa.

 

Unidade Estadual do IBGE

Prova será aplicada em 13 cidades brasileiras

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Primeira etapa do Revalida 2020 será no dia 6 dezembro

O Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2020 será aplicado em 13 cidades. O número de locais de aplicação aumentou em relação à edição anterior, em 2017, quando foram dez municípios. Neste ano, a primeira etapa do exame será aplicada em Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Paulo (SP).

O participante opta pela cidade onde fará a prova por meio do Sistema Revalida. Já para saber o local de prova, é necessário conferir o Cartão de Confirmação da Inscrição, que estará disponível a partir da segunda-feira (23). Entre outras informações, o cartão contém número de inscrição, data, hora e local do exame. O documento poderá ser acessado na Página do Participante.

Ao todo, 16.452 médicos se inscreveram para a edição 2020 do Revalida. Do total de inscrições, 15.498 foram confirmadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela aplicação do exame.

A primeira etapa do Revalida 2020 será aplicada no dia 6 de dezembro e seguirá o horário de Brasília. A abertura dos portões ocorrerá às 7h (manhã) e às 14h30 (tarde). Já o fechamento será às 7h45 (manhã) e às 15h15 (tarde). As provas começam às 8h (manhã) e às 15h30 (tarde). O término será às 13h (manhã) e 19h30 (tarde).

Segunda etapa

Somente os aprovados na primeira etapa podem participar da segunda etapa. Uma novidade desta edição é que, se o médico formado no exterior reprovar na segunda etapa, poderá se reinscrever diretamente nessa fase, nas duas edições consecutivas. Anteriormente, era necessário fazer todo o processo desde o início. Cronograma, diretrizes e procedimentos da segunda etapa serão publicados, posteriormente, em edital próprio.

Revalida

O exame é aplicado pelo Inep desde 2011 e tem o objetivo de verificar a aquisição de conhecimentos, habilidades e competências requeridos para o exercício profissional adequado aos princípios e necessidades do Sistema Único de Saúde (SUS), em nível equivalente ao exigido dos médicos formados no país. A revalidação do diploma é responsabilidade das universidades públicas que aderirem ao instrumento unificado de avaliação representado pelo Revalida.

Acesse o edital do Revalida 2020

Acesse o Sistema Revalida

Acesse o Perguntas Frequentes do Revalida

Acesse o autoatendimento em caso de dúvidas

Com informações do Inep

Clientes da Caixa podem fazer pagamento parcial da prestação

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Para os clientes com contrato de crédito imobiliário que necessitem de apoio para saldar os compromissos financeiros, a Caixa Econômica Federal anunciou o pagamento parcial da prestação. A nova alternativa negocial permite a esses clientes retomar o fluxo de pagamento das prestações do financiamento habitacional de forma gradual.

Os clientes que apresentem dificuldade para pagar integralmente a prestação neste momento poderão fazer, por um período, o pagamento de parte da prestação. O cliente poderá optar pelo pagamento de 75% do valor integral da parcela, por seis meses, ou 50% do valor, por um período de três meses. A medida proporciona às famílias a possibilidade de se reorganizarem para voltar a pagar integralmente a prestação mensal.

A nova medida não se trata de pausa emergencial nas prestações dos contratos habitacionais, possibilidade que foi ofertada pelo banco durante seis meses, e encerrou no último dia 29 de setembro. Também não é desconto ou redução da prestação, mas sim uma possibilidade de pagamento parcial por período delimitado.

O valor não pago durante a vigência da negociação pelo pagamento parcial, de acordo com o percentual escolhido, será incorporado ao saldo devedor do contrato e diluído no prazo remanescente. O contrato não está isento da incidência de juros remuneratórios, seguros e taxas. A taxa de juros e o prazo contratados inicialmente não sofrem alteração.

Para solicitar a alternativa de pagamento parcial, basta o cliente acessar o aplicativo Habitação Caixa, disponível para os sistemas operacionais Android e IOS. O aplicativo pode ser baixado gratuitamente. Para contratos em atraso, há também a opção de atendimento pelo WhatsApp – 0800 726 0104, opção 3.

Com informações da Caixa Econômica Federal

Hábitos saudáveis e tratamento adequado são importantes para o controle da diabetes

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SUS oferece tratamento gratuito para a doença que foi lembrada no último dia 14, Dia Mundial de Combate ao Diabetes

Considerada uma doença silenciosa por, na maioria das vezes, não manifestar sintomas ou causar mal-estar no paciente, a diabetes esteve entre as cinco principais causas de morte no Brasil em 2018. Por isso, a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento correto são peças-chave no controle da doença.

O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece diagnóstico, acompanhamento e tratamento completo para a diabetes, inclusive com distribuição de insulina quando necessário. O atendimento conduzido pela Atenção Primária à Saúde pode evitar hospitalizações e complicações relacionadas à doença. As equipes de saúde da família fazem acompanhamento multiprofissional.

“Em 2020, o recurso investido para a manutenção das equipes de Saúde da Família em ações da promoção de saúde, entre elas academia da saúde, programa saúde na escola e ações para alimentação e saúde, até o momento somam mais de R$ 14 bilhões”, explica o secretário da Atenção Primária à Saúde, do Ministério da Saúde, Raphael Parente.

“Em 2020, o recurso investido para a manutenção das equipes de Saúde da Família em ações da promoção de saúde, entre elas academia da saúde, programa saúde na escola e ações para alimentação e saúde, até o momento somam mais de R$ 14 bilhões”, explica o secretário da Atenção Primária à Saúde, do Ministério da Saúde, Raphael Parente

“Além desse valor, ainda este ano, o ministério destinou mais R$ 221 milhões por meio de portaria que instituiu, em caráter excepcional e temporário, no contexto da Covid-19, incentivo financeiro federal para atenção às pessoas com obesidade, diabetes e também hipertensão arterial”, frisa o secretário.

A diabetes é causada pela produção insuficiente ou resistência à insulina, hormônio que regula a glicose no sangue e garante energia para o organismo. De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, estima-se que 9 milhões de pessoas que acessam a Atenção Primária têm diabetes, sendo que 35% dessas pessoas estão cadastradas nas unidades de saúde.

Em 2019, foram feitas 11 milhões de consultas para pessoas com essa doença. No mesmo ano, o número de internações por diabetes foi 136 mil, gerando um custo de R$ 98 milhões de reais.

Depois que foi diagnosticada com diabetes, Sebastiana Costa Santos, de 78 anos, mudou os hábitos alimentares e começou o tratamento no SUS. Ela contou que procurar o médico foi fundamental para controlar a doença. “Acho que o tratamento é muito bom. Aconselho que procurem sempre um médico para se tratar e procure com muito cuidado, não deixe de ir ao médico para medir a glicemia, se alimentar bem, fazer exercícios e exames permanentes por causa da glicemia”, relatou.

O último dia 14 foi o Dia Mundial de Combate ao Diabetes, data em que são lembrados os perigos da doença e cuidados para evitá-la.

Prevenção

A melhor forma de prevenir é praticando atividades físicas regularmente, manter uma alimentação saudável consumindo frutas, verduras e reduzindo sal, açúcar e gorduras. É importante também manter o peso controlado, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e não fumar. Pessoas com histórico familiar de diabetes devem redobrar os cuidados.

Fatores de risco

Além dos fatores genéticos e a ausência de hábitos saudáveis, outros fatores podem contribuir para o desenvolvimento do diabetes como a pressão alta, colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides no sangue, o sobrepeso principalmente se a gordura estiver concentrada em volta da cintura e doenças renais crônicas.

Tipos de diabetes

Diabetes tipo 1: doença crônica hereditária. Cerca de 90% dos pacientes diabéticos no Brasil têm esse tipo. Aparece geralmente na infância ou adolescência, mas também pode ser diagnosticada em adultos. O tratamento exige o uso diário de insulina para controlar a glicose no sangue.

Diabetes tipo 2: ocorre quando o corpo não aproveita adequadamente a insulina produzida. A causa está relacionada a fatores como histórico familiar, idade superior aos 45 anos, sobrepeso, sedentarismo e hipertensão arterial.

Pré-diabetes: é um sinal de alerta do corpo quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas ainda não tão elevados para caracterizar a doença. A mudança de hábito alimentar e a prática de exercícios são os principais fatores de sucesso para o controle.

Diabetes gestacional: ocorre temporariamente durante a gravidez. As taxas de açúcar no sangue ficam acima do normal, mas ainda abaixo do valor para ser classificada como diabetes tipo 2.

Sintomas

Fome e sede excessiva e vontade de urinar várias vezes ao dia são os principais sintomas. Mas, dependendo do tipo, não há sinais específicos.

A diabetes tipo 1 pode provocar perda de peso, fraqueza, mudanças de humor, náusea e vômito. A tipo 2 traz sintomas como cicatrização demorada de feridas, visão embaçada e formigamento de pés e mãos.

Complicações

Cada tipo de diabetes requer cuidados diferenciados. Quando não tratada corretamente, a doença pode evoluir para formas mais graves e apresentar diversas complicações. Entre elas, problemas arteriais e amputações, doença renal, feridas nos pés de difícil cicatrização, cegueira e mais chance de desenvolver problemas nos olhos como cataratas e glaucoma.

Além disso, pode haver redução de sensibilidade devido aos danos que a falta de controle da glicose causa aos nervos. Essas duas condições fazem com que seja mais fácil sofrer com úlceras e infecções, que podem levar à amputação. A maioria das amputações são evitáveis com cuidados regulares e calçados adequados.

Saúde e Vigilância Sanitária
Foto: Agência Brasil

Data marca conscientização sobre cuidados com a prematuridade

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Método Canguru é uma ação estratégica para reduzir o impacto da prematuridade no desenvolvimento do recém-nascido

Em todo o mundo, 15 milhões de crianças nascem prematuras todos os anos. No Brasil, são, em média, 330 mil bebês ao ano que nascem antes das 37 semanas de gestação. De acordo com o Ministério da Saúde, 11,7% de todos os partos feitos no país ocorrem antes do tempo. Ocupamos a 10ª posição entre as nações onde são registrados mais casos de prematuridade.

Um outro dado, da Organização Mundial de Saúde (OMS), afirma que a prematuridade, em 2019, foi a principal causa de mortalidade em todo o mundo. E para chamar atenção para a causa em todo o mundo e conscientizar a população, o mês de novembro é dedicado à sensibilização para a prematuridade. É o chamado Novembro Roxo.

“A prematuridade é uma das principais causas de mortalidade infantil no país e, por isso, é importante a gente ter um mês de mobilização para orientar a sociedade a respeito de como a gente pode prevenir”, frisa a coordenadora da Saúde da Criança, do Ministério da Saúde, Janini Ginani.

Segundo Janini, a prevenção da prematuridade se inicia antes mesmo da gestação, com o planejamento familiar adequado.

Método Canguru

Aqui no Brasil, o Governo Federal possui uma série de medidas estratégicas para conscientizar sobre a prematuridade. Uma das ações de cuidado que marca o Novembro Roxo é o Método Canguru, um modelo de atenção ao recém-nascido criado para minimizar os impactos no desenvolvimento.

O Método Canguru foi criado pelo pediatra Edgar Rey Sanabria em 1979 em Bogotá, na Colômbia. Ele visa, segundo o Ministério da Saúde, a reduzir o tempo de internação e reinternação no primeiro ano de vida, diminuir as taxas de infecção, favorecer o vínculo parental e incentivar o aleitamento materno.

Um dos principais objetivos do Método Canguru é promover o contato pele a pele precoce e o envolvimento da mãe e do pai nos cuidados com o bebê. O método acolhe o bebê e a família, respeitando as individualidades do recém-nascido e dos pais.

Conheça outras vantagens:

– Melhorar a comunicação da família com a equipe de saúde;

– Desenvolver a confiança dos pais no manuseio do bebê mesmo após a alta hospitalar;

– Aliviar o estresse e a dor do recém-nascido de baixo peso;

– Reduzir o tempo de permanência no hospital; e

– Evitar a perda de calor do bebê.

Além de todos esses benefícios, o método, que salva vidas, tem baixo custo para o sistema de saúde brasileiro, por ser uma tecnologia leve e de baixo valor para a unidade de saúde.

Como é feito o Método Canguru

No método canguru, o bebê é colocado contra o peito dos pais, em posição vertical, em contato pele a pele apenas com a fralda. Esse processo ocorre de forma gradativa, ou seja, inicialmente, a criança é tocada para depois ser colocada na posição canguru. Esse método é feito de maneira orientada e é acompanhado por uma equipe de saúde treinada.

Principais causas que podem contribuir para o parto prematuro

Segundo a coordenadora da Saúde da Criança, do Ministério da Saúde, Janini Ginani, hipertensão materna (pressão alta) e infecções são causas que podem levar ao parto prematuro.

“Todas essas questões podem ser identificadas, encaminhadas e tratadas para que evitem aí uma prematuridade. Algumas outras questões não são necessariamente evitáveis, por exemplo, a gestão de gêmeos. Então, essas mulheres devem ser encaminhadas para serviços de referência de gestação de alto risco”, completa Janini Ginani.

Saúde e Vigilância Sanitária

Ifro inicia desenvolvimento de aplicativo para Semter: usuários poderão acompanhar processos pelo celular

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Estudantes trabalham no levantamento de dados com previsão para conclusão em 2021

Aqueles que têm processos em andamento na Semter (Secretaria Municipal de Terras) de Vilhena poderão acompanhar o andamento de suas solicitações por meio do celular a partir de 2021. Isso porque estudantes do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas do Ifro (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia), campus Vilhena, trabalham na construção de um aplicativo, para computador e celular, que vai permitir aos usuários que façam pedidos, insiram documentos e acompanhem os trâmites dos serviços da secretaria por meio da internet.

“Estamos trabalhando atualmente no levantamento de requisitos e estruturação do banco de dados. A princípio ele será útil para garantir comunicação com solicitante, acompanhamento processos, notificações do andamento, entre outros recursos. A intenção é fazer este projeto se expandir para todas as outras secretarias da Prefeitura, tornando todos os processos virtuais para agilizar os trabalhos dos servidores, facilitar o acesso dos contribuintes e gerar economia para o poder público”, explica André Carvalho dos Santos, estudante do segundo período do curso e líder do grupo de trabalho da iniciativa.

Junto de André, trabalha também a estudante Amanda Santos Bastos, que revela a fase em que a iniciativa está. “Temos até o dia 7 de dezembro para apresentar o projeto e, então, começaremos a programação do software, de fato. A fase atual é de coleta de demandas, montagem do fluxo de operações, reuniões com os servidores e detalhamento geral do sistema”, conta Amanda.

O aplicativo vai oferecer a possibilidade aos usuários de, por exemplo, acompanhar os processos de desmembramento e unificação de lotes, bem como de regularização de imóveis. De acordo com a secretária municipal de Terras, Vivian Bacaro, o projeto vai auxiliar tanto os contribuintes quanto a Prefeitura.

“Sem precisar vir até a secretaria, todos ganharão tempo e isso dará condições de focarmos em outras atividades essenciais aqui na Semter, como a regularização fundiária de vários setores do município, que já estão em andamento, bem como a implantação de novos programas voltados ao setor urbanístico. Agradecemos muito a parceria com o Ifro e estamos colaborando em tudo que é possível”, garante Vivian.

O projeto começou neste segundo semestre de 2020 dentro da “Fábrica de Softwares” do instituto, que aglutina diversas iniciativas de programação da unidade de ensino. A filosofia de ensino da instituição tem direcionado o conteúdo teórico para a criação de soluções práticas na comunidade estabelecendo várias parcerias com a Prefeitura de Vilhena, como o desenvolvimento de um site para a Fundação Cultural de Vilhena, a criação do Museu da Imagem de Vilhena, a produção de faceshields e álcool 70% para a saúde municipal, entre outras.

1ª de RO, Prefeitura de Vilhena vai destinar recursos a espaços culturais com repasse da lei federal Aldir Blanc

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Auxílio a 24 espaços culturais vai garantir projetos culturais como contrapartida em 2021

A Fundação Cultural de Vilhena (FCV) iniciou os pagamentos referentes à lei federal Aldir Blanc de incentivo à classe artística na pandemia. Após vários meses de trabalho junto aos artistas da cidade, a FCV é a primeira no estado a repassar, nesta semana, R$ 436 mil a 24 espaços culturais da cidade que se inscreveram na iniciativa. Outros R$ 225 mil serão ainda investidos no Prêmio Anita Pietchaki para a classe artística em geral no município. Ambas as iniciativas vão garantir um 2021 repleto de atividades culturais e artísticas em diferentes segmentos.

“Agradeço imensamente à equipe da Fundação que se dedicou dia, tarde, noite e até madrugadas por vários meses para que este processo emergencial oferecido pelo Governo Federal saísse do papel. Em Rondônia 67% dos municípios não teve seus planos de trabalho aprovados, mas nós sim. A cidade vai receber assim um total de R$ 662 mil para incentivo à Cultura”, comenta Hurby Santos, presidente da FCV.

O recurso vem da Secretaria Especial de Cultura do Ministério do Turismo e será repassado agora aos espaços como auxílio emergencial ao setor devido às restrições da pandemia. Todos tiveram de apresentar propostas de ações culturais para serem executadas em 2021 como forma de contrapartida. Isso fará com que no próximo ano as atividades culturais sejam as mais diversas e em grande quantidade.

O repasse de maior valor é de R$ 30 mil e o menor de R$ 12,1 mil. “Quando a lei Aldir Blanc foi criada, apresentamos imediatamente ao prefeito. Ele mobilizou todas as secretarias que precisavam nos ajudar, em especial a Procuradoria, a Controladoria e a Secretaria Municipal de Planejamento. Vamos ser os primeiros a pagar os repasses. É o resultado de um trabalho que começou em julho. Estamos apenas agora dependendo da autorização do banco para realizarmos as transferências, o que deve acontecer nos próximos dias. Agradecemos também à Câmara que aprovou em tempo recorde o projeto, nos recebeu e entendeu a importância da ação, que teve prazos apertadíssimos”, explica Hurby.