Início Site Página 1075

Prefeitura de Cerejeiras realiza serviços de limpeza e tapa-buracos nas margens da BR 435

0

A Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) do Município de Cerejeira/RO; está realizando a limpa e manutenção dos canteiros centrais e laterais nas marginais da rodovia BR-435, dentro do perímetro urbano e na entrada da cidade, já começam mudar o aspecto de Cerejeiras. O ambiente limpo trouxe mais vida e organização para a cidade.

A Prefeita Lisete Marth (PV) solicitou que os canteiros em toda extensão da rodovia dentro e fora da cidade sejam limpos, roçados e recolhido todo lixo e entulho. Paralelamente a este serviço, outra equipe da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp), realiza a operação tapa-buracos.
Segundo a Prefeita Lisete, a limpeza e organização é um serviço continuo e acontece em toda cidade. “Vamos organizar a nossa cidade, e deixa-la cada vez melhor”, garantiu Lisete.

O Secretário da Semosp disse que, desde a semana passada todos os canteiros centrais da Avenida das Nações, rodovia BR-435 que cruza o centro da cidade estão recebendo uma grande operação de limpeza para garantir que ervas daninhas, lixo e acúmulo de terra não atrapalhem os transeuntes nos espaços públicos e privados.

Considerando que a estação chuvosa exige mais da manutenção de todos os espaços públicos da cidade, uma frente de trabalho especial para este serviço foi deslocada nos últimos dias. A intenção é controlar o crescimento do mato e, ao mesmo tempo, dar o exemplo, zelando pelo patrimônio público. Para tanto, a Secretaria de Obras pede a todos os moradores que ajudem a cuidar das praças para não danificar bancos, jogar lixo nas lixeiras e manter as flores e arbustos intactos, destacou Carlinhos Goebel.

Autor e foto:  Wilmer

Eyder Brasil entrega emendas parlamentares em Ariquemes e Cacaulândia

0

Mais de R$200 mil em investimentos na Saúde, Educação e geração de emprego

O deputado estadual Sargento Eyder Brasil cumpre extensa agenda de trabalho no interior do Estado desde a última sexta-feira (09/07), oficializando entrega de emendas parlamentares a prefeituras e instituições, além de reuniões com lideranças da comunidade local.


Foram mais de R$200 mil em emendas parlamentares, recursos que estão sendo investidos na Saúde, Educação e geração de emprego. “Fico gratificado por poder conseguir auxiliar a população do meu Estado, através do meu trabalho como parlamentar”.

ARIQUEMES

Na grande Ariquemes, Sargento Deputado Eyder Brasil entregou R$100 mil, a OGN Jovem Aprendiz em Ação. A instituição conta com 900 jovens e adolescentes carentes com idades entre 14 a 24 anos, que recebem capacitação profissional gratuita para a inserção no mercado de trabalho. “ Será muito bem vindo essa verba a nossa ONG, que atualmente já empregou 130 jovens, que acabam ajudando em suas casas com parte da renda, além de oferecer experiência profissional com o primeiro emprego”, disse a coordenadora do projeto, Alessandra Aires.


CACAULÂNDIA

Já no município de Cacaulândia foram quase R$70 mil, em emendas parlamentares. Através de emenda coletiva, deputado destinou R$30 mil, para a colocação de bloquetes em cinco ruas do município, que estavam com a trafegabilidade praticamente inviável.

Também entregou R$15 mil para a construção de um playground para escola de educação infantil Criança Feliz, além de mais R$ 24 mil, para outro playground para a central da cidade. “Deputado Eyder é um dos parlamentares que vem olhando por nossa região. Agradeço aos investimentos em nossa cidade e aos demais parlamentares que contribuíram com a emenda coletiva”, destacou o prefeito de Cacaulândia, Edir Alquiere.

 

Assessoria

Deputado Sargento Eyder Brasil entrega 150 mil em emenda parlamentar em Mirante da Serra e Vale do Paraíso

0

Recursos destinados para investimentos na Educação e novo ponto de táxi.

Finalizando agenda de trabalho no interior do Estado, no último final de semana, o deputado Sargento Eyder Brasil, esteve ainda nos municípios de Mirante da Serra e Vale do Paraíso, entregando oficialmente R$150 mil em emendas parlamentares. “Como deputado estadual procuro atender as demandas de todo o Estado, trabalhando em benefício da população”, destacou o parlamentar.

MIRANTE DA SERRA

Recebido em solenidade oficial pelo prefeito de Mirante da Serra, Adinaldo de Andrade, junto com dezenas de pais e alunos, o deputado Eyder Brasil entregou oficialmente emenda parlamentar de R$100 mil. “O deputado se tornou um parlamentar que vem representando nosso município na Assembleia”, destacou o prefeito.

“Os recursos vão beneficiar mais de mil alunos em nossas sete escolas com a compra de 30 ar-condicionados e oito impressoras”, disse a secretária de Educação do município, Adriana Haddad.

VALE DO PARAÍSO

No município de Vale do Paraíso Sargento Eyder esteve visitando as novas instalações do ponto de táxi, reformado através de emenda de R$50 mil, destinada pelo parlamentar.

“Agora nossos taxistas terão mais conforto no trabalho e a população também será melhor atendida”, destacou o vereador do município, Silas Xavier.

 

Assessoria

Dirigindo embriagado, homem é abordado pela PM, aceita fazer teste do bafômetro e acaba preso

0
A abordagem ao motorista alcoolizado aconteceu na madrugada de hoje

Em Vilhena, um homem foi flagrado pela PM dirigindo em “zigue-zague” e acabou preso. A abordagem se deu na madrugada desta segunda-feira, 13, no cruzamento da Avenida Tancredo Neves com Brigadeiro Eduardo Gomes, onde o homem de 37 anos foi detido por dirigir embriagado.

De acordo com o boletim de ocorrência, uma guarnição da Polícia Militar realizava patrulhamento de rotina pelo local, quando avistou o condutor de um veículo Gol de cor verde, transitando em “zigue-zague” e desrespeitando a sinalização.

Em abordagem, o motorista relatou aos militares que havia ingerido bebidas alcoólicas e aceitou realizar o teste do bafômetro, que apresentou resultado de 0.82 miligramas de álcool por litro de ar expelido pelos pulmões.

Diante dos fatos, o motorista recebeu voz de prisão e seu veículo foi recolhido ao pátio do Ciretran, devido não haver em companhia do agente, alguém habilitado que pudesse assumir a direção.

Fonte: Foto ilustrativa
Autor: Da redação/FS

Condenado por furto de veículos em Vilhena, rapaz de 19 anos é preso por arrombar banco e filial da Amaggi em Mato Grosso

0
Pessoas que compraram produtos furtados vão responder por receptação

Policiais civis da Delegacia de Campos de Júlio, em Mato Grosso, prenderam em flagrante, na noite de sexta-feira, 10, um homem suspeito pelo furto praticado em uma agência do banco Bradesco na cidade.

Coordenada pelo delegado plantonista Maurício Maciel, a equipe de investigadores chegou ao suspeito após realizar diligências para apurar o crime ocorrido na madrugada de sexta-feira na agência bancária.

Conforme a apuração, o suspeito de 19 anos entrou no interior da agência arrombando a fechadura de uma porta e furtou um telefone celular, crachá de funcionário, carregadores e outros pertences. O suspeito tentou arrombar o caixa eletrônico, mas não teve sucesso.

Após comunicação da ocorrência, os investigadores realizaram levantamentos, e apuraram que o suspeito estaria se escondendo nos fundos do prédio da antiga agência de um banco cooperativo. Os policiais realizaram uma busca e encontraram o rapaz acampado em uma barraca nos fundos do prédio. Ele tentou fugir pulando um muro, mas foi capturado pelos investigadores que cercavam o perímetro.

Com o suspeito foram encontrados os bens furtados da agência do Bradesco. Com ele também foram encontrados outros materiais, como botinas, óculos de proteção e equipamentos de alto valor que teriam sido furtados recentemente de um armazém da empresa Amaggi e uma bicicleta, objeto de furto ocorrido em Sapezal.

O suspeito admitiu a prática dos furtos e disse que já havia vendido diversos pares das botinas para terceiros. Os investigadores continuaram as diligências e identificaram três pessoas que tinham comprado as botinas por preço desproporcional. As três foram autuadas pelo crime de receptação culposa.

Durante a condução à Delegacia de Campos de Júlio, o suspeito dos furtos praticou outro crime, quando danificou propositalmente o veículo policial.

Os policiais apuraram ainda que o rapaz, cuja identidade não foi divulgada, já sofreu condenação por furto de veículos na Comarca de Vilhena, e que estaria descumprindo as obrigações de seu regime penal.

Ele foi autuado em flagrante pelos crimes de furto majorado (durante repouso noturno) e qualificado (mediante rompimento de obstáculo) e de dano qualificado. Contra as três pessoas que adquiriram as botinas do rapaz foram lavrados Termos Circunstanciados de Ocorrência pelo  crime de receptação culposa (adquirir coisa que pela desproporção entre o valor e o preço, ou pela condição de quem a oferece, deve presumir-se obtida por meio criminoso).

Fonte: Folha Max/FS

Honestidade: Casal encontra carteira com dinheiro e procura a Polícia Militar em Vilhena

0

Uma mulher e esposo encontraram uma carteira com dinheiro no bairro Setor 73. Na mesma hora o casal entrou em contato com a Polícia Militar e registraram uma ocorrência de recuperação de objeto. Tudo isso com objetivo de localizar e devolver os pertences à proprietária.

Ocorrência

A senhora Leila Baia e o esposo saíam de um supermercado localizado na avenida Paraná quando avistaram uma carteira cor de rosa caída no chão. Dentro dela havia mais de R$650, documentos pessoais e de um veículo, além de um cartão bancário.

Imediatamente o casal telefonou para a Polícia Militar, que foi até o local, registrou o boletim de ocorrência do objeto recuperado e apresentou os pertences na Unisp para as devidas providências.

 

Assessoria do 3º BPM

Vacina contra coronavírus feita pela Rússia entra em última fase de testes

0

A Rússia está mais perto de se tornar o primeiro país a iniciar a distribuição de uma vacina contra o coronavírus para a população. O país anunciou hoje que concluiu parte dos testes clínicos necessários para comprovar a eficácia da imunização desenvolvida por iniciativa do governo russo.

“A pesquisa foi concluída e provou que a vacina é segura”, disse Yelena Smolyarchuk, chefe do centro de pesquisas clínicas da Universidade Sechenov, à agência de notícias estatal TASS.

A vacina aprovada foi desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa para Epidemiologia e Microbiologia Gamalei. Segundo o diretor da instituição, Alexander Gintsburg, a previsão é que a vacina “entre em circulação civil” entre 12 e 24 de agosto.

Essa distribuição será equivalente a um teste de fase 3, já que as pessoas que receberem a vacina ficarão sob supervisão, informou a agência de notícias RIA. Os testes de fase 1 e fase 2 normalmente verificam a segurança de um remédio antes de este avançar para a fase 3, que testa sua eficácia em um grupo maior de voluntários.

O Ministério da Saúde russo realizará esses últimos testes bioquímicos da vacina, mas espera finalizar o processo até setembro, mesmo mês para o qual Gintsburg prevê o início da produção em massa por laboratórios privados.

Globalmente, das 19 vacinas experimentais contra a covid-19 em testes com humanos, só duas estão em testes finais de fase 3 —uma da chinesa Sinopharm e outra da AstraZeneca e da Universidade de Oxford, que tem parte do teste realizada no Brasil. A chinesa Sinovac Biotech deve se tornar a terceira no final deste mês, e também com testes no Brasil.

A versão russa

A vacina russa está perto de ser distribuída porque os testes clínicos começaram em junho. A Universidade Sechenov agrupou 38 voluntários remunerados para o estudo. Parte deles já receberá alta nesta quarta-feira (15), quando terão completado 28 dias em isolamento. A intenção foi protegê-los de outras possíveis infecções.

Os voluntários têm entre 18 e 65 anos e ainda serão monitorados por mais seis meses.

Também no mês passado, o exército russo iniciou uma outra frente de testes clínicos da vacina. O estudo vai durar dois meses e segue em andamento.

A Rússia é o quarto país do mundo com o maior número de pessoas contaminadas pelo coronavírus. Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, o país tem mais de 730 mil pessoas infectadas e já passou de 11 mil mortes causadas pela covid-19.

 

UOL.com.br

Atriz Kelly Preston, mulher de John Travolta, morre aos 57 anos

0

Ela não resistiu a um câncer de mama depois de dois anos lutando contra a doença. Atriz ficou conhecida por papéis em filmes como “Twins” e “Jerry Maguire”.

A atriz Kelly Preston, mulher de John Travolta e conhecida por seus papéis em filmes como “Twins” e “Jerry Maguire”, morreu neste domingo (12) de complicações por um câncer de mama, informou a edição online da revista People. Ela tinha 57 anos

“Na manhã de 12 de julho de 2020, Kelly Preston, uma amada esposa e mãe, faleceu após uma batalha de dois anos contra o câncer de mama”, disse um representante da família à publicação.

“Depois de decidir realizar sua luta em particular, ela passou por tratamento médico por um tempo, ajudado por sua família e amigos mais próximos”, continuou o representante. “Ela era uma alma brilhante, preciosa e amorosa, que se importava profundamente com os outros e trouxe vida a tudo o que tocou”, acrescentou.

Preston e Travolta têm dois filhos: Ella, 20, e Benjamin, 9 anos. Em janeiro de 2009, eles sofreram a perda de seu filho Jett, aos 16 anos.

Carreira

A carreira de Preston começou em 1985 com um papel no filme “Mischief” e ela ficou famosa em suas aparições em “Twins” (1988), “Jerry Maguire” (1996) e “For Love of the Game” (1999). Mais tarde, ele apareceu em “Battlefield Earth” (2000), “Death Sentence” (2007) e “Old Dogs” (2009).

Sua última interpretação nos cinemas foi em “Gotti” (2018), ao lado de Travolta, onde ela interpretou a esposa do mafioso John Gotti.

Preston e Travolta se casaram em setembro de 1991, quando a atriz estava grávida de Jett, seu primeiro filho.

O próprio Travolta confirmou a morte de sua esposa através do Instagram.

“Lamento muito informar que minha linda esposa Kelly perdeu sua luta de dois anos contra o câncer de mama. Ele lutou com coragem e o amor e apoio de muitos (…) o amor de Kelly e sua vida sempre serão lembrados”, afirmou

 

Foto: Danny Moloshok/Arquivo Reuters

Fonte: G1

Congresso tenta estancar desemprego e discute mercado de trabalho para depois da pandemia

0

O próximo ano começará com uma certeza: a pandemia acentuará as desigualdades sociais e a pobreza ao redor do planeta e o número de desempregados poderá atingir recordes históricos. Os prognósticos dos organismos internacionais são desoladores.

Na região da América Latina e Caribe, por exemplo, onde o Brasil ocupa lugar de destaque, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que o número de desempregados vai saltar de 26 milhões, antes da pandemia, para 41 milhões ao final de 2020. A variação para mais ou menos vai depender da retração econômica mundial e seus efeitos sobre a região, conforme estudo da OIT divulgado no início do mês.

As previsões da Organização para o Comércio e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apontam uma taxa de desemprego de 9,4% ao final desse ano para o conjunto das 38 nações filiadas. O seu último relatório sobre a evolução do mercado de trabalho mostra um cenário equivalente, e, no caso de alguns países, pior do que o registrado na crise financeira de 2008. Os gráficos do desemprego nos Estados Unidos, Canadá e Austrália apresentam curvas assustadoramente verticais até maio.

PIB em queda e desemprego em alta nos países desenvolvidos

Pandemia pode ter efeitos piores que a crise financeira de 2008-2009

* Organização para o Comércio e Desenvolvimento Econômico. Tem 38 países membros, em sua maioria, desenvolvidos, que se descrevem como comprometidos com a democracia e a economia de mercado
Fonte: OCDE

A partir da previsão de uma catástrofe, organismos internacionais e especialistas recomendam gastos com programas que preservem empregos, ajudem os mais pobres e estimulem de alguma forma a economia que despencou com a crise sanitária mundial.

— Não é hora de vender desgraça. Nós estamos fazendo o dever de casa. É claro que a pandemia preocupa muito. Mas o brasileiro está aprendendo a lidar com as dificuldades — avalia, em entrevista à Agência Senado, o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), empresário do segmento de alimentação e bebidas não alcóolicas.

Ele foi relator da Medida Provisória 936, publicada em abril desse ano, que viabilizou a redução da jornada de trabalho, dos salários e a suspensão temporária dos contratos trabalhistas. No último dia 6 de julho, depois de aprovada no Congresso, a MP foi sancionada com 13 vetos pelo presidente Jair Bolsonaro e transformada na Lei 14.020/2020, publicada no dia seguinte no Diário Oficial da União (DOU).

Resultados

O Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (Pemer), como foi intitulado, tem cumprido o seu papel. As regras para os acordos entre empregados e empregadores possibilitaram a preservação de quase 12 milhões de empregos, segundo os últimos dados do Ministério da Economia. Mesmo assim, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registra que cerca de 1,5 milhão de empregos formais foram perdidos no trimestre terminado em maio.

A deterioração do mercado formal, entretanto, teria sido bem maior sem o Pemer, que vai vigorar até 31 de dezembro de 2020, ou seja, enquanto o estado de calamidade pública (Decreto Legislativo 6/2020) estiver em vigência. É o que avaliam tanto representantes de empresários quanto de trabalhadores:

— A medida surtiu efeito. Não posso quantificar. Mas conheço muitas empresas, especialmente da área de serviços, como restaurantes, academias, salões de beleza, que se utilizaram da MP. Algumas suspenderam os contratos por um a dois meses. Agora, nesse retorno, puderam contar com seus empregados, alguns deles formados e treinados pelas próprias empresas — relata o senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), que foi empresário por 40 anos e se declara otimista com as perspectivas do país.

Quem paga o benefício emergencial instituído pelo Pemer é a União. Em nota técnica divulgada no dia 6 de julho, a Instituição Fiscal Independente (IFI) estima que, pelas regras originais da MP 936 para acordos com duração até no máximo 90 dias, o custo para os cofres federais seria de R$ 26,1 bilhões. O valor liberado ainda está bem abaixo desse montante. Até 9 de julho, era de R$ 15,2 bilhões, pelos dados disponíveis no site do Tesouro Nacional.

Segundo o analista da IFI Alessandro Casalecchi, autor do estudo, há recursos para o governo prorrogar o benefício. O crédito extraordinário aberto no Orçamento da União é de R$ 51,6 bilhões. Se for estendido por mais 30 dias, o custo será de R$ 35 bilhões. Subirá a R$ 43,8 bilhões, se valer por 60 dias. E só ultrapassará os recursos orçados se for estendido a 90 dias, atingindo R$ 52,6 bilhões.

Prorrogação

Tudo indica que o governo deverá estender o benefício. O texto aprovado no Congresso, segundo Vanderlan, autoriza o Executivo a prorrogar por decreto o prazo para novos acordos. Para o senador, a expectativa é de que seja feito em duas etapas: a primeira por mais 60 dias e, posteriormente, por mais 30 dias.

Outra possibilidade é o governo prorrogar direto por mais 90 dias, conforme o secretário de assuntos jurídicos da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Valeir Ertle, que participou de reunião no Ministério da Economia com outras centrais sindicais na última quarta-feira (8 de julho). Na avaliação da CUT, apesar da demora, a MP foi uma proteção social que funcionou para salvar milhões de empregos do mercado formal de trabalho.

O benefício instituído pelo Pemer é calculado em cima do seguro-desemprego ao que o empregado teria direito. Uma parte disso é bancada por recursos da União, o que quer dizer por recursos arrecadados dos contribuintes, no caso dos acordos para reduzir as jornadas de trabalho e os salários em três faixas autorizadas (25%, 50% e 70%).

Apenas para facilitar o entendimento, se o seguro-desemprego for de R$ 1.045,00 (um salário mínimo), a União paga R$ 262,00 no caso da redução de 25%, R$ 523,00 nos acordos de 50% e R$ 732,00 nos de 70%. Quando a suspensão do contrato de trabalho for feita por empresas com faturamento bruto anual até R$ 4,8 milhões, onde estão incluídas as empresas menores enquadradas no Simples (o regime simplificado de tributação), o governo pode pagar o valor integral do seguro-desemprego. Para aquelas com receita bruta acima desse patamar, o governo banca 70% e os empregadores, os 30% restantes.

Outro aspecto importante do programa é a estabilidade para o empregado tanto durante a vigência do acordo quanto para o período subsequente. Portanto, se acordo foi feito, por exemplo, para um período de 60 dias, o empregador não poderá demitir por outros 60 dias, assegurando 120 dias de estabilidade ao empregado.

Vetos

A maior reclamação com relação a nova lei é que o acordo, negociado “exaustivamente” no Congresso, segundo o relator, não foi mantido. Alguns dos 13 vetos presidenciais significaram a ruptura desse entendimento, na avaliação do senador Paulo Paim (PT-RS), em entrevista à Agência Senado. Pelo menos dois deles prejudicam diretamente os trabalhadores e haverá pressão para a derrubada no Congresso.

Paim menciona a chamada “ultratividade das cláusulas das convenções coletivas ou dos acordos coletivos de trabalho vencidos ou vincendos”. Se mantido o veto a esse ponto, benefícios sociais como plano de saúde, vale-refeição, auxílio-creche, entre outros, só estarão garantidos se o sindicato da categoria conseguir renegociar as cláusulas que estavam no acordo coletivo ou na convenção. Se não, fica a critério do empregador cumprir. A outra regra vetada, acrescenta o senador, assegurava o auxílio emergencial para quem estava no final do período de validade do seguro-desemprego.

O veto mais polêmico, na opinião de Vanderlan, cancela, a partir de 2021, a desoneração da folha de pagamento para 17 setores beneficiados. O texto aprovado no Congresso prorrogava o benefício, que termina no final desse ano. As empresas podem escolher pagar percentual que varia de 1% a 4,5% de sua receita bruta como contribuição previdenciária, em vez de calcular o valor sobre 20% da folha de salários. Com isso, podem diminuir a carga tributária.

O relator da MP 936 disse que há muita pressão para incluir outros setores no rol dos beneficiados com a desoneração da folha, principalmente os mais prejudicados com a crise sanitária, como turismo, cultura, restaurantes e bares, e companhias aéreas. Para ele, o governo tem que colocar rapidamente as cartas na mesa, antes que a articulação para a derrubada do veto aumente. As manifestações nessa direção já começaram, inclusive com recentes declarações do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

Vanderlan sugere que o governo calcule com menor margem de erro possível o custo dessa renúncia fiscal (estimativas preliminares já divulgadas pela imprensa a situam na faixa de R$ 10 bilhões). E deixe o Congresso avaliar e negociar com as centrais sindicais e com as entidades empresariais as alternativas. Paim também é favorável à desoneração da folha para tentar salvar empresas e empregos.

Na opinião de Oriovisto, há espaço para compensar essa desoneração com um aumento na tributação sobre o lucro das empresas, como na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Mas o parlamentar considera inviável que possa ser reinstituído, como gostaria o ministro da Economia, Paulo Guedes, um tributo sobre transações financeiras, nos moldes da extinta Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF).

Medidas

Apesar da importância do Pemer para sustentar as vagas do mercado formal de trabalho, os três senadores concordam que o programa sozinho não é suficiente para abrandar a grave crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, iniciada em janeiro de 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), conseguiu dimensionar a força de trabalho que vai além do mercado formal, como a enorme variação de micro empreendedores individuais. A pesquisa trabalha com trimestres móveis. (Ver infográfico).

De março a maio de 2020, essa força de trabalho era representada por 98,646 milhões de brasileiros, dos quais 12,710 milhões estavam desocupados. Ou seja, sem trabalho. Com esse grande contingente de cidadãos sem ocupação e outros milhões na informalidade, o auxílio emergencial de R$ 600,00 mostrou sua eficácia.

Na opinião de Oriovisto, ajudou inclusive a reduzir as desigualdades sociais, porque o valor é superior ao do Bolsa-Família, e ativou o consumo de alimentos e bens básicos para as faixas mais carentes da população brasileira. Um balanço divulgado esta semana pelo Ministério da Economia mostra que o auxílio emergencial melhorou o padrão de vida de mais de 23 milhões de domicílios brasileiros e que o benefício está fortemente concentrado nos 30% mais pobres do país.

Evolução da taxa de desocupação (2012–2020)*

Covid-19 teve efeito drástico sobre quadro já bastante difícil

* Série leva em conta trimestres móveis
Fonte: IBGE

A questão agora é encontrar alternativas de transferência direta de renda para socorrer os mais carentes após o término do auxílio emergencial. O governo já sinalizou que quer instituir um programa de renda básica, que absorveria o Bolsa-Família.

De acordo com Paim, o Congresso tem tomado a dianteira nas medidas para amenizar os efeitos da crise nas áreas da saúde e na economia. Mas as medidas, segundo ele, precisam ser viabilizadas, caso do crédito para as micros e pequenas empresas, que emperrou pela exigência de garantias e agora está sendo revisto.

O senador alerta para a perspectiva de um 2021 “difícil”, particularmente no que toca aos trabalhadores e entidades da sociedade civil.

— Vai ser necessária muita mobilização para conter a sanha das medidas que aumentam carga horária de trabalho, reduzem renda e intensificam a desproteção dos direitos dos trabalhadores — adverte Paim.

A visão do lado dos empresários é otimista. Uma das grandes apostas é a reforma tributária que está na Câmara dos Deputados. A expectativa dos parlamentares é de que ela seja votada ainda no segundo semestre e proporcione novo ânimo para os negócios.

O fundamental, na avaliação de Oriovisto, é que a reforma possa realmente simplificar a estrutura tributária do país e dar “previsibilidade” ao empresário, reduzindo burocracia e custos e assegurando que as regras do jogo não serão alteradas no meio do caminho.

O senador não crê ser possível diminuir a carga tributária. Mas defende que ela recaia mais sobre renda e patrimônio do que sobre consumo, como tem sido. Assim beneficiaria os brasileiros mais carentes.

Se esse “dever de casa” for feito, ele aposta que o aumento da atividade econômica proporcione ela própria a retomada dos empregos.

Agência Senado

Desmatamento será tema de debate com Hamilton Mourão na terça-feira

0

O Senado vai realizar na próxima terça-feira (14), a partir das 16h, audiência por videoconferência com o vice-presidente da República, Hamilton Mourão. Ele vai debater as ações do governo federal para enfrentar o desmatamento na Amazônia, além de responder a questionamentos dos senadores. O convite partiu dos senadores Eliziane Gama (Cidadania-MA) e Telmário Mota (Pros-RR).

— Em audiência com o vice-presidente, general Mourão, já no início de março, solicitei essa sessão temática para que nós parlamentares possamos conhecer as diretrizes do Conselho Nacional da Amazônia e colaborar naquilo que for possível para aprimorar o plano de trabalho, com a finalidade de preservar a nossa Amazônia e, ao mesmo tempo, garantir o desenvolvimento sustentável da região — disse Telmário.

Coordenadora da Frente Parlamentar Ambientalista no Senado, Eliziane quer que o governo explique o alto índice de desmatamento e os focos de incêndio na região. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), as queimadas na Amazônia em junho atingiram o maior índice para o mês nos últimos 13 anos. A senadora acusa o Executivo de agir com “desleixo”.

— O Senado não pode silenciar num momento em que parte significativa do maior patrimônio natural do nosso país está sendo queimado – disse ela na segunda-feira (6), ao defender a aprovação do requerimento para a audiência com o vice-presidente.

Mourão preside desde o início do ano o Conselho Nacional da Amazônia Legal, responsável pela gestão do Fundo Amazônia, que recebe investimentos de empresas e de outros países para ações de preservação da floresta.

Agência Senado