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Pandemia fez estados perderem 18% de ICMS no segundo trimestre de 2020

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Os estados brasileiros registraram perda média de 18% na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no segundo trimestre de 2020, comparado a período equivalente do ano passado. O dado foi apresentado, nesta terça-feira (21), pelo presidente do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda (Comsefaz), Rafael Tajra Fonteles, que participou de uma audiência remota da comissão mista que acompanha as ações do governo federal no combate à covid-19.

Os números mostram que a situação dos governos estaduais é bem heterogênea. Dos 27 entes federados, apenas Mato Grosso não registrou queda de arrecadação, conseguindo aumento de 4%. Houve estados que registraram perdas pequenas, como Mato Grosso do Sul (-3%) e Pará (-6%); mas houve também quem teve grande prejuízo, como Acre (-49%), Amapá (-47%) e Ceará (-28%) (ver quadro abaixo).

O Comsefaz estima que as perdas continuem nos próximos meses, pois, mesmo com a reabertura gradual das atividades econômicas, os efeitos negativos da crise devem perdurar.

— Desde março, o Comsefaz se antecipou ao que viria e fez um alerta ao governo federal sobre os impactos da crise sanitária nos entes, com quedas superiores a 20%. Mesmo com a retomada das atividades, os efeitos continuam, porque a crise não é só derivada do fechamento da economia, mas do comportamento dos agentes econômicos — avaliou Rafael Fonteles, que também é secretário de Fazenda do Piauí.

Assimetria

O secretário de Fazenda do Paraná, Renê de Oliveira Garcia Júnior, destacou que os impactos em cada governo são diferenciados, pois existem assimetrias profundas na distribuição da produção e atividade econômica dos estados brasileiros. Para ele, a União tem obrigação de auxiliar os que estão em dificuldade.

— Não é uma ajuda que a União está dando. O que acontece é um ato de solidariedade federativa. Quando um estado ou um município entra em dificuldade financeira, com problema estrutural proveniente de um choque externo, a União tem obrigação, pela própria Constituição, de defender a Federação — avaliou.

Futuro

A situação fiscal dos estados pós-pandemia também preocupa os secretários de Fazenda que participaram da reunião. A representante de Goiás, Cristiane Alkmin Junqueira Schmidt, cobrou a aprovação das reformas estruturais, como a tributária e, principalmente, a administrativa.

— Folha [de pagamento] é o nosso grande problema de hoje e seguirá sendo. As nossas receitas não estão cabendo dentro das despesas. E temos aqui [em Goiás] uma pressão muito, mas muito forte por aumentos salariais. E, quando falo em aumentos salariais, eu não falo só em revisões anuais, estou falando também em progressões e promoções — esclareceu.

Cristiane Schmidt também cobrou do governo federal crédito para as pequenas e médias empresas, que são as maiores empregadoras do país. Segundo ela, o dinheiro não está chegando à ponta e pode haver desemprego em massa.

— O dinheiro que a União está tentando viabilizar, via empréstimos, não está chegando. Como a maior parte do emprego está nesses pequenos negócios, tenho muito medo de um desemprego descomunal. Se a gente não tomar conta agora das pequenas e médias empresas, dando uma ajuda, sem pensar em contrapartida e sem pensar em garantias, a gente vai ter um problema maior ainda de desemprego futuro. Para essas pessoas retornarem ao mercado de trabalho vai ser ainda mais complicado — avaliou.

Retomada de investimentos

O secretário da Fazenda de São Paulo, Henrique Meirelles, acredita que será possível a retomada econômica após a pandemia e dois fatores podem ajudar: a autorização para o Banco Central comprar títulos de crédito no mercado e o Marco Legal do Saneamento Básico, ambos aprovados recentemente pelo Congresso Nacional.

—  Há um item na PEC do Orçamento de Guerra muito importante, que é a autorização para o Banco Central comprar carteiras de créditos dos bancos ou comprar títulos de créditos no mercado. Isso é fundamental. O Banco Central está agindo bem, mas é importante agora que exerça esse poder e essa capacidade, tais quais os grandes bancos centrais do mundo, para que possa, de fato, fazer fluir o crédito para as pequenas e médias empresas — afirmou.

Em relação ao saneamento, Meirelles lembrou que existe no momento liquidez internacional, por isso há a possibilidade de o país atrair recursos para o setor.

— Temos pequenas pandemias regionais em todo o país e que são questões relacionadas à saúde pública. Por isso, é necessário aporte de capital, o que não é possível com dinheiro público. É importante criar condições para atração do setor privado. Com a ação dos bancos centrais de injetar recursos nos mercados, existe liquidez internacional, logo há possibilidade grande de atrairmos recursos para o saneamento. Existe disponibilidade de recursos do mercado internacional para isso — avaliou.

A comissão mista é presidida pelo senador Confúcio Moura (MDB-RO) e tem a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) como vice-presidente. O relator é o deputado Francisco Jr (PSD-GO).

Assista aqui ao vídeo da reunião da comissão.

Perdas de arrecadação de ICMS 2º trimestre/2020 em relação ao 2º trimestre/2019 
Acre -49% Rio Grande do Sul -20% Goiás -12%
Amapá -47% São Paulo -19% Amazonas -9%
Ceará -28% Minas Gerais -19% Tocantins -9%
Santa Catarina -23% Rio Grande do Norte -19% Roraima -8%
Pernambuco -21% Paraíba -18% Pará -6%
Piauí -20% Espírito Santo -18% Mato Grosso do Sul -3%
Sergipe -20% Distrito Federal -17% Mato Grosso +4%
Bahia -20% Maranhão -17%
Rio de Janeiro -20% Alagoas -17%
Paraná -20% Rondônia -13%

Fonte: Boletim de Arrecadação – Confaz

Agência Senado

Saae e Prefeitura assinam ordem de serviço para as duas maiores obras da história de Vilhena

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Obras de saneamento avaliadas em quase R$ 100 milhões de reais devem iniciar nos próximos meses

 

Em dia histórico, as ordens de serviço da primeira etapa das obras de esgotamento sanitário e ampliação da rede de água do município foram emitidas nesta segunda-feira, 20, pela Prefeitura de Vilhena e pelo Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto). Juntas, as duas compõem o maior conjunto de obras já licitado em Vilhena, avaliado em R$ 96 milhões, oriundos de recursos federais. Com prazo de início fixado em 30 dias, as obras já estão autorizadas pela Caixa e pelo Ministério do Desenvolvimento. Importantíssimo para a Saúde coletiva e para o abastecimento adequado da cidade, o início das obras é a quinta e última fase de um longo projeto que já está em andamento há quase 10 anos pela autarquia.

 

Em cerimônia reduzida devido às normas de prevenção contra o novo coronavírus, o prefeito Eduardo Japonês, o diretor do Saae, Maciel Wobeto, e a diretora do Departamento de Planejamento e Projetos do Saae Sueli Magalhães, assinaram as ordens de serviço junto de servidores que esperavam por este dia há quase uma década.

 

“Com esses investimentos, o Município irá oferecer rede de esgoto para 40% da população. A região Norte tem apenas 8,6% e o Estado apenas 4,5%. É um projeto importantíssimo para proteger nossa população de doenças infecciosas e também nosso lençol freático de possível contaminação por fossas, que com o tempo serão desativadas. Agradeço ao presidente Jair Bolsonaro, e a todo o Governo Federal, em especial ao ministro de Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, por acreditar que temos condições de executar essas obras e por autorizar a liberação do recurso, mesmo neste momento de pandemia. Vilhena está caminhando para seu futuro, destravando obras em parceria com a União e vendo sonhos que muitos já haviam esquecido se tornar realidade. Agora vai!”, informou Eduardo.

 

Maciel lembrou as diversas viagens, reuniões, solicitações e encontros que o Saae e a Prefeitura realizaram em Brasília para a realização da obra. O diretor agradeceu também ao empenho da equipe da autarquia, desde os que elaboraram os projetos e acompanharam a tramitação em Brasília na análise da Caixa Econômica Federal, até aqueles envolvidos no atendimento ou nos setores administrativo, entrega de faturas, vigilância, limpeza e execução de serviços.

 

“Recebemos a notícia com festa e muita alegria, pois muitas vezes algumas pessoas duvidavam que esses projetos iam sair do papel, mas hoje todos têm a certeza que a nossa dedicação valeu a pena. Agradeço a todos os funcionários do Saae, às secretarias municipais que nos apoiaram durante todo o processo no projeto e á população por acreditarem que esse sonho hoje se torna realidade”, disse o diretor.

 

Wobeto explica que “ao contrário do que muitos pensam, este não é o início do projeto, mas sim sua última fase. Em execução há mais de oito anos, o projeto é composto por 5 fases, que incluem: (1) elaboração do projeto executivo, (2) aquisição de terreno, (3) execução do Projeto Técnico Socioambiental, (4) fiscalização de obras e, por último, (5) a construção. Agora estamos entrando na fase 5, que é a obra, de fato, dividida em outras etapas, das quais estamos entrando na primeira”, revela.

 

Sueli explica que Vilhena é a segunda cidade do Brasil que mais recebeu recursos para saneamento no Brasil neste ano, sendo também a única de Rondônia a ser contemplada neste setor.

 

“Vamos elevar a qualidade de vida das pessoas, aumentar a constância e alcance da oferta de água, reduzir perdas, implantar reservatórios para segurança hídrica do município e dar eficiência energética. Vale ressaltar também que as licitações foram feitas com absoluta transparência e responsabilidade. Inclusive, transmitimos elas ao vivo pela internet, sendo esta gestão pioneira nessa iniciativa que inclui de todos na fiscalização dos atos públicos”, explicou a diretora.

 

Na cerimônia também esteve presente o vereador e vice-presidente da Câmara de Vereadores de Vilhena, França Silva. “O Legislativo municipal aprova e acompanha as ações da Prefeitura em prol da população, desde as pequenas realizações até estas, que têm importância gigantesca. É um grande avanço para Vilhena e para o poder público em mostrar que com eficiência, transparência e trabalho técnico as coisas acontecem para o bem do município”, garante o edil.

 

ETAPAS DA OBRA – O consórcio APJ-CIMA venceu as licitações e irá executar as obras de implantação do sistema de esgotamento sanitário bem como a ampliação e readequação do sistema de abastecimento de água. O consórcio é composto por duas empresas paranaenses, de Cascavel e Ponta Grossa.

 

Dentro do projeto da rede de água, a APJ-CIMA fará, nesta primeira etapa, a construção de dois grandes reservatórios, um no Setor Pioneiro e outro no Setor 20, que juntos terão capacidade de 3,5 milhões de litros.

 

Já no projeto de esgotamento, também em sua primeira etapa, acontece a construção de quatro Estações Elevatórias (EE) e uma Estação de Tratamento de Esgotos (ETE), onde os efluentes domésticos serão tratados para se tornar água límpida, com capacidade de ser devolvida à natureza.

Semagri realiza manutenção, adequação e expansão na feira do Centro

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Medida busca prestar mais conforto para aqueles trabalham e que vão ao local semanalmente

Melhorar a estrutura da tradicional feira do Centro, dar mais acessibilidade aos usuários, ampliar o número de espaços disponíveis para feirantes e promover reparos: esses são os objetivos das obras que a Secretaria Municipal de Agricultura (Semagri) realiza atualmente no barracão da feira livre do Centro. A ação, que é realizada com recursos próprios e doações de empresários, permitirá a instalação de 14 novos feirantes no local, instalou escadaria e espaços de higienização e reforma elétrica.

Através de seus servidores e voluntários, a Semagri contou com apoio em doações de itens de materiais de construção, como sacos de cimento e areia. Parte do local foi nivelado e tem três escadas em construção para facilitar o acesso dos compradores e vendedores pelo lado sul da feira. O espaço recebeu ainda um muro de contenção do aterro, que deve ser concluído em breve.

READEQUAÇÃO – Buscando restabelecer o padrão de ocupação nos boxes da feira, os espaços dos feirantes foram reajustados, voltando ao projeto original da feira para manter todos os locais com o mesmo tamanho, visto que alguns haviam sido unificados por alguns comerciantes. A secretaria destaca que as divisórias de muitos blocos haviam sido quebradas e agora foram reconstruídas, dando, assim, oportunidade para novos 14 produtores poderem trabalhar. Além disso, boa parte da pintura do local foi refeita.

PREVENÇÃO – Tendo por objetivo facilitar a higienização de todos que trabalham ou compram na feira, a Semagri distribuiu por toda a feira lavatórios de mãos, além de manter os sanitários sempre limpos.

ELÉTRICA – Com constantes reparos nas lâmpadas e fiação elétrica, o barracão já recebeu nos últimos dois anos cerca de R$ 1,1 mil em investimento para melhorias e manutenção da iluminação.

PROJETOS – A Semagri também planeja para a mesma região em que foram instaladas as escadas, a realização de serviço de terraplanagem para a inserção de piso de bloquetes. O objetivo será aumentar a área útil da feira para que, assim que o período de enfrentamento da pandemia passar, eventos possam ser realizados no local. A Prefeitura já se empenha também no projeto de edificação de calçada com três metros de largura circundando toda a quadra da feira, proporcionando novo espaço de caminhada e circulação de pedestres no local. Além disso, conversas iniciadas com o deputado estadual Luizinho Goebel tratam da possibilidade da instalação de uma academia ao ar livre na feira após a fase do bloqueteamento.

Semcom

 

Municípios de Rondônia recebem respiradores e mais de R$ 10 milhões em recursos para combate ao COVID-19

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Equipamentos e recursos foram viabilizados pelo senador Marcos Rogério. Dinheiro já está na conta dos municípios!

Desde o início da pandemia do Coronavírus no Brasil, o senador rondoniense Marcos Rogério vem trabalhando na liberação de recursos, equipamentos e remédios que possam auxiliar Rondônia no enfrentamento a essa doença.

Na última semana, em mais uma ação conjunta com o Ministério da Saúde, Marcos Rogério conseguiu a liberação de R$ 10,6 milhões em recursos para 19 municípios rondonienses. São eles: Ji-Paraná, Jaru, Presidente-Médici, Machadinho d`Oeste, Pimenta Bueno, Alto Paraíso, Campo Novo, Costa Marques, Espigão d`Oeste, Itapuã d`Oeste, São Miguel do Guaporé, Alta Floresta, Cerejeiras, Cabixi, São Felipe, Theobroma, Urupá, Alto Alegre e Mirante da Serra.

De acordo com o senador Marcos Rogério, a verba já foi liberada para as prefeituras. “Com esses recursos os gestores poderão adquirir mais medicamentos, kits de testes rápidos, equipamentos de proteção individual e contratação de mais profissionais de saúde. Ou seja, as prefeituras poderão reforçar o sistema de saúde local para atender com mais qualidade os pacientes com coronavírus”, explicou.

Além dos recursos para custeio, o parlamentar também conseguiu viabilizar uma nova remessa de respiradores mecânicos para Rondônia, incluindo aparelhos de transporte, que são aqueles utilizados nas ambulâncias, e os de coluna, que são os que ficam nas UTIS, para atender pacientes internados. “No total, estou enviando mais 18 ventiladores pulmonares para atender os municípios. Esses aparelhos estarão com as secretarias de saúde até esta terça-feira (21/07) ”, ressaltou Marcos Rogério. Entre os municípios beneficiados estão Alto Paraíso, Buritis, Cacaulândia, Campo Novo, Cujubim, Machadinho d’Oeste, Monte Negro, Rio Crespo, Vale do Anari e São Miguel do Guaporé. No caso de São Miguel, os ventiladores pulmonares foram viabilizados em parceria com o deputado federal, Léo Moraes (PODE-RO).

Vale lembrar que recentemente, Marcos Rogério conseguiu em parceria com a deputada federal Mariana Carvalho (PSDB- RO) o envio de três respiradores mecânicos para Buritis e mais três para Guajará-Mirim. Esses aparelhos já estão nos municípios! “Os respiradores mecânicos são fundamentais no tratamento de pacientes com COVID em estado mais grave. Por isso, enquanto não temos uma vacina para imunizar a população, precisamos investir no aparelhamento do sistema de saúde para que esteja sempre pronto para atender todos os pacientes com a doença e, assim, preservarmos vidas”, ressaltou o Marcos Rogério.

Brasil testa nova vacina contra o novo coronavírus

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O Brasil inicia amanhã (21) os testes de uma vacina chinesa contra o novo coronavírus. Nove mil voluntários de cinco estados brasileiros e do Distrito Federal vão participar. Os voluntários são profissionais de saúde que trabalham no atendimento a pacientes com Covid-19. Vinte mil doses do medicamento chegaram a São Paulo nesta segunda-feira (20).

No início do mês, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac Biotech, a iniciar a fase três dos ensaios clínicos para testar a eficácia e a segurança da vacina chamada Coronavac. Este é o segundo teste da vacina contra o novo coronavírus autorizado pela Anvisa. O primeiro foi ensaio clínico da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, para prevenir a Covid-19.

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse que há otimismo sobre obter um resultado positivo e rápido em relação à eficácia do medicamento. “Se esse estudo de fato for concluído antes do final desse ano, e é uma expectativa real, poderemos ter essa vacina disponível para a população brasileira já no início do próximo ano”, afirmou.

Se o resultado dos testes for positivo, o Instituto Butantan, que coordena a pesquisa no Brasil, vai receber da Sinovac, até o fim do ano, 60 milhões de doses para distribuição. O Instituto está adaptando uma fábrica para a produção da vacina que poderá começar funcionar no início do próximo ano. A capacidade de fabricação é de cerca de 100 milhões de doses.

Testes

Os testes serão realizados nos voluntários que trabalham em instalações especializadas em Covid-19, em 12 centros de pesquisas seis unidades da federação: São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraná.

“Esse estudo clínico deverá ser concluído o mais rapidamente possível. Estamos trabalhando intensamente com esses 12 centros, são centros que estão abertos a partir dessa semana e recrutado ativamente. O fato de existir uma grande procura vai ajudar a incluir esses voluntários muito rapidamente”, disse Dimas Covas.

Os profissionais de saúde voluntários não podem ter sofrido infecção provocada pelo coronavírus e não devem participar de outros estudos. Os testes também não pode ser realizados em gestantes ou mulheres que planejarem uma gravidez nos próximos três meses. Outra restrição é que não tenham doenças instáveis ou que precisem de medicações que alterem a resposta imune.

O profissional de saúde interessado em participar da pesquisa pode ir na página do Instituto Buntantan.

Parceria

No final de junho, o Governo Federal aceitou proposta da embaixada britânica e do presidente do laboratório AstraZeneca de acordo de cooperação no desenvolvimento tecnológico e acesso do Brasil à vacina para Covid-19.

A vacina é desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela AstraZeneca, sendo uma das mais promissoras no mundo. No Brasil, a tecnologia será desenvolvida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Ministério da Saúde.

O acordo prevê a compra de lotes da vacina e a transferência de tecnologia. Se demonstrada eficácia, serão 100 milhões de doses à disposição da população brasileira.

 

Saúde e Vigilância Sanitária

Plataforma do Cadastro Ambiental Rural agilizará análise de dados das propriedades rurais

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Uma análise mais ágil permitirá ao governo monitorar melhor as áreas rurais no Brasil e de reserva legal. Isso será possível com uma plataforma de análise dinamizada do Cadastro Ambiental Rural (CAR), desenvolvida em parceria com a Universidade Federal de Lavras (UFLA). A ferramenta permitirá que a revisão o estudo seja feita em grande escala. Além disso, a plataforma também vai verificar a situação da regularidade ambiental, das áreas de preservação permanente, de reserva legal e de uso restrito.

Até agora, cerca de 6,5 milhões de propriedades fizeram o cadastro de forma voluntária. Mas ainda falta verificar as informações prestadas pelos responsáveis dessas propriedades. Sem a plataforma, a análise levaria, pelo menos, um dia inteiro de trabalho para cada cadastro. O sistema, que está sendo distribuídos aos estados, vai agilizar esse processo. A ferramenta faz parte de um projeto-piloto que será testado, primeiramente, em Mato Grosso do Sul.

A regularização das propriedades é um passo fundamental para a implantação do Código Florestal Brasileiro, como explicou o Diretor-geral do Serviço Florestal, Valdir Colatto. “Com isso nós vamos definitivamente implantar o Código Florestal Brasileiro, mostrando ao mundo que nós temos o maior Código, que vai ser o maior projeto de reflorestamento e recuperação ambiental do planeta”, afirmou.

“É um trabalho que nós implantaremos com todo cuidado para que a questão da produção e do meio ambiente caminhem juntos, numa harmonia para que o desenvolvimento sustentável seja uma realidade no Brasil”, concluiu.

CAR

O Cadastro Ambiental Rural (CAR) é um registro público eletrônico de âmbito nacional e obrigatório para todos os imóveis rurais. Ele reúne informações das propriedades com o objetivo de formar uma base de dados para controle, monitoramento, planejamento ambiental e econômico e combate ao desmatamento.

A inscrição no CAR é o primeiro passo para obtenção da regularidade ambiental do imóvel. O produtor rural precisa fazer o cadastro até dezembro deste ano para participar do Programa de Regularização Ambiental, nos casos de haver passivos ambientais.

Meio Ambiente e Clima

MT tem mais de mil casos de covid-19 e 38 mortes em 24h

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Dados do boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), na noite desta segunda-feira (20),  apontam que Mato Grosso registrou mais 1.069 novos casos de contágio pela covid-19 e 38 mortes pela doença.

 

De acordo com a pasta, a doença provou a morte de 1.386 pessoas no estado e já infectou mais de 35,6 mil mato-grossenses. Os municípios mais atingidos pela pandemia são Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Lucas do Rio Verde, Tangará da Serra, Primavera do Leste, Sorriso, Sinop, Nova Mutum e Pontes e Lacerda.

 

Leia também – ‘Nasci de novo’, diz Alexandre Mota após vencer a covid-19

 

Ainda segundo a SES, dos mais de 35,6 mil infectados, cerca de 16,5 mil estão sendo monitorados enquanto aproximadamente 17,7 mil já são tidos como casos recuperados. Além disso, outras duas mil amostras aguardam para serem analisadas.

 

Em todo território brasileiro, o Governo Federal notificou até o momento mais de 2,1 milhões de casos de contágio, dos quais cerca de 81,1 mil evoluíram para a morte dos pacientes por conta das complicações da doença.

 

Os portais da SES e do Ministério da Saúde dispõe de informações mais detalhadas sobre o vírus em Mato Grosso e a nível federal. Nestes sítios eletrônicos, é possível ver o perfil dos infectados, com informações sobre a incidência por sexo e idade.

 

Algumas orientações das autoridades competentes de saúde para prevenção do espalhamento da covid-19 apontam para o hábito de lavar as mãos constantemente, desinfetar superfícies com periodicidade e tampar boca e nariz ao espirrar.

 

Khayo Ribeiro

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Projeto prevê medidas para proteção de grávidas, parturientes e no pós-parto durante pandemia Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Entre elas estão a reserva de leitos exclusivos, evitando expor essas mulheres a ambientes destinados ao tratamento da Covid-19, e a flexibilização da garantia de acompanhante durante o parto

O Projeto de Lei 3823/20 institui normas de caráter transitório e emergencial para a proteção de gestantes, parturientes, puérperas (mulheres no pós-parto)  e bebês durante a emergência de saúde pública do novo coronavírus.  A proposta, do deputado Ricardo Silva (PSB-SP), está em análise na Câmara dos Deputados.

O parlamentar lembra que o Ministério da Saúde incluiu as grávidas e as puérperas até duas semanas após o parto entre o grupo de risco para Covid-19 e publicou um protocolo de manejo clínico específico para elas. Porém, ainda assim, segundo ele, “77% das mortes de gestantes e puérperas por Covid-19 registradas no mundo ocorreram no Brasil”. Os dados são de estudo publicado no periódico médico International Journal of Gynecology and Obstetrics.

Segundo o estudo, o atendimento pré-natal de baixa qualidade, a falta de recursos para cuidados críticos e de emergência, as disparidades raciais no acesso aos serviços de maternidade, a violência obstétrica e as barreiras adicionais colocadas pela pandemia para o acesso aos cuidados de saúde específicos às gestantes são citados como motivos para a alta taxa de mortalidade no Brasil.

Leitos exclusivos
O projeto prevê que as instituições públicas e privadas de saúde disponibilizem locais ou unidades exclusivos para o atendimento, tratamento e internação de gestantes, parturientes e puérperas desde o pré-natal até o período pós-parto, inclusive com unidades de terapia intensiva adulta e neonatal, evitando expô-las aos ambientes destinados ao tratamento da Covid-19.

O Ministério da Saúde e as secretarias estaduais e municipais de saúde manterão atualizado o mapa de leitos destinados a esse fim. Além disso, as redes pública e privada de saúde deverão dar ampla publicidade sobre a existência desses locais exclusivos.

Pré-natal
O texto permite que, no atendimento pré-natal, sejam utilizados mecanismos de telemedicina de interação a distância, principalmente para o suporte assistencial, consultas, monitoramento e informações.

Acompanhante
A proposta permite ainda que seja flexibilizado o direito das parturientes à presença de acompanhante durante o trabalho de parto e pós-parto imediato, garantido hoje pela Lei 11.108/05, bem como o direito à visitação, conforme critérios técnicos previamente estabelecidos pelo Poder Executivo e pelas unidades hospitalares públicas e privadas.

Segundo o texto, o alojamento conjunto mãe-filho deverá ser mantido sempre que possível em isolamento, em quarto privativo, assegurado o distanciamento mínimo de 1,5 metro entre o leito da mãe e o berço do recém-nascido.

A amamentação será assegurada ainda que em caso de infecção por Covid-19, desde que a mãe deseje amamentar e esteja em condições clínicas adequadas para isso, conforme atestado pelo médico responsável, devendo ser orientada quanto aos cuidados necessários e aos eventuais riscos de transmissão por gotículas e contato.

Médicos especializados
Ainda conforme a proposta, todas as unidades médico-hospitalares dedicadas ao tratamento da Covid-19 deverão dispor de médicos e enfermeiros especialistas em ginecologia e obstetrícia para a imediata identificação de situações de gestação e pronta adoção de medidas protetivas à gestante.

“A falta de médicos e enfermeiros especialistas em ginecologia e obstetrícia nas unidades médico-hospitalares destinados ao tratamento da Covid-19 também é um problema gravíssimo que, em muitas vezes, impõe às gestantes um manejo e um tratamento contra o coronavírus incompatíveis com as peculiaridades dos estados gestacional e puerperal”, alerta o deputado Ricardo Silva.

Licença-maternidade
O projeto prevê licença-maternidade de 180 dias, em vez dos 120 dias previstos pela legislação atual, enquanto durarem as medidas de quarentena e restrições de atividades por contada pandemia do novo coronavírus.

Agência Câmara de Notícias

Último dia para matrículas na primeira chamada do Sisu

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Estudantes convocados na chamada regular do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) 2020 têm somente até hoje (21) para fazer a matrícula nas instituições para as quais foram selecionados. Hoje também termina o prazo para os candidatos que não foram convocados para nenhuma das duas opções de curso selecionadas declararem interesse na lista de espera das vagas remanescentes. Para a lista de espera serão adotados os mesmos critérios anteriores de classificação da primeira chamada. O resultado dessa etapa será divulgado pelas instituições na próxima sexta-feira (24). A segunda edição do Sisu recebeu 814.476 inscrições.

Esta é a primeira vez que há vagas pelo programa em cursos de graduação e ofertados na modalidade de ensino a distância. Os candidatos que participaram da edição de 2019 do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e se cadastraram no sistema disputaram 51.924 vagas ofertadas em 57 instituições públicas de educação superior do país.

Lista de espera

Para participar, o processo é simples, mas não automático. O estudante interessado deve acessar o Boletim do Candidato, no site do Sisu, e na tela da primeira opção de curso, clicar em “participar da lista de espera”. Em seguida, uma mensagem de confirmação será emitida pelo sistema. A partir daí, os selecionados devem ficar atentos aos prazos, procedimentos e documentos exigidos para não perderem o prazo de matrícula.

 

Agência Brasil

Mais de 700 mil receberão amanhã 1ª parcela do auxilio emergencial

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A Caixa vai creditar a primeira parcela do auxílio emergencial para 721.337 beneficiários a partir de amanhã (22), para os nascidos em janeiro. Os beneficiários entram no ciclo 1 do novo calendário de pagamento, que passou a ser organizado em ciclos de crédito na poupança social digital e saque em espécie.

Os beneficiários que vão receber a primeira parcela do auxílio emergencial no ciclo 1 fizeram o cadastro entre 17 de junho e 2 de julho. O crédito e o saque são escalonados pelo mês de aniversário.

Segundo esse calendário, nascidos em janeiro recebem no dia 22; em fevereiro, em 24 de julho; em março, 29 de julho; em abril, 31 de julho; em maio, 5 de agosto; em junho, 7 de agosto; em julho, 12 de agosto; em agosto, 14 de agosto; em setembro, 17 de agosto; em outubro, 19 de agosto; em novembro, 21 de agosto; e em dezembro, 26 de agosto. O saque em dinheiro será entre os dias 25 de julho e 17 de setembro.

 

Agência Brasil