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MPRO promove reunião para publicação de fluxo emergencial de acolhimento de crianças e adolescentes em Ji-Paraná

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O Ministério Público de Rondônia (MPRO) promoveu, na manhã desta sexta-feira (4/4), reunião com representantes da rede de atendimento para publicação do fluxo emergencial de acolhimento de crianças e adolescentes em Ji-Paraná. O objetivo é a padronização do atendimento e aprimoramento das estratégias de encaminhamento de casos. O encontro ocorreu no auditório do MPRO no município e contou com órgãos que integram a rede de proteção local.

A promotora de Justiça Marcília Ferreira da Cunha e Castro, que atua na área da infância e juventude, destacou a importância do momento. “O fluxo representa um avanço na atuação articulada da rede de proteção e garante mais segurança no atendimento a crianças e adolescentes em situação de risco. Agora, nosso próximo passo será realizar capacitações setoriais com os envolvidos.”

Origem

A criação do fluxo foi fomentada pelo MPRO diante dos desafios verificados no acolhimento emergencial de crianças e adolescentes no município. A partir da instauração de um procedimento administrativo, foi formada uma comissão no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) com a finalidade de construir e regulamentar o protocolo de atendimento.

Os trabalhos resultaram na Resolução nº 021/CMDCA/2024, que estabelece o fluxo emergencial para situações de acolhimento no âmbito da rede de proteção de Ji-Paraná. O MPRO acompanhou todas as etapas da elaboração do documento até a atual publicação do protocolo.

Durante o evento, o presidente da comissão, Gilson Lopes, apresentou o fluxo aos participantes. Estiveram presentes representantes da Secretaria Municipal de Educação (Semed), Secretaria Municipal de Assistência Social e Família (Semasf), Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), Cras, Creas, diretores de escolas, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)

Brasil amplia prevenção e adota tratamentos inovadores para eliminar a tuberculose

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Cuidado preventivo da doença cresceu 30% em 2024, impulsionado pela terapia de curta duração, que correspondeu a 72% do total

Brasil amplia prevenção e adota tratamentos inovadores para eliminar a tuberculose

© Eduardo Gomes – ILMD/Fiocruz Amazônia
Em 2024, o tratamento preventivo cresceu 30% em comparação a 2023

O Brasil vem intensificando os esforços para eliminar a tuberculose como problema de saúde pública, com um forte investimento na prevenção e no uso de cuidados inovadores. Em 2024, o tratamento preventivo cresceu 30% em comparação a 2023, impulsionado pela ampliação das terapias medicinais de curta duração, de três meses, que já representam 72% do total, conforme dados do Boletim Epidemiológico da Tuberculose 2025 .

O tratamento da infecção latente da tuberculose – quando a pessoa tem a doença, mas de forma adormecida – é fundamental para evitar o desenvolvimento da doença ativa, especialmente em contatos domiciliares, crianças e grupos mais vulneráveis, como pessoas vivendo com HIV/aids .

Com o objetivo de aumentar a adesão a esse tipo de tratamento preventivo, o Ministério da Saúde ampliou o uso de uma terapia encurtada chamada 3HP, que combina os antibióticos isoniazida e rifapentina em doses semanais, durante três meses. Ou seja, um total de 12 doses até o fim do processo. As duas substâncias são combinadas em um mesmo comprimido, e, geralmente, uma dose para adulto corresponde a três comprimidos.

Em 2024, 72% dos tratamentos preventivos adotaram esse regime – um salto em relação aos 52,4% registrados no ano anterior. A maior adesão se deve à curta duração e à menor toxicidade do 3HP, uma vez que ele causa menos náuseas e mal-estar que o cuidado clássico somente com a isoniazida, antibiótico cujo protocolo de uso é de 180 doses, com duração de 6 a 9 meses.

A mudança nessa adesão aos medicamentos levou a uma taxa de conclusão de 80% dos tratamentos iniciados, a mais alta entre as terapias disponíveis pelo SUS.

“As tecnologias preventivas viabilizam a meta de eliminação, por isso é muito importante que sejam cada vez mais inovadoras. Em breve, teremos uma terapia de 28 dias, que pode ter uma adesão ainda melhor”, diz Draurio Barreira, diretor do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do Ministério da Saúde .

Embora a tuberculose ainda seja uma das doenças infecciosas mais letais do mundo, com essa atuação na prevenção, o Brasil tem se destacado globalmente na luta para eliminação da doença, recebendo da Organização Mundial da Saúde (OMS) o reconhecimento por seus méritos. O SUS oferece gratuitamente, além das terapias medicamentosas, a vacina BCG , que protege crianças contra as formas graves da doença.

Número de diagnósticos segue com reflexos da pandemia

Boletim Epidemiológico da Tuberculose 2025 também mostrou que o número de diagnósticos de novos casos segue no patamar de 84 mil, embora tenha sido registrada uma pequena queda de 2023 (84.994) para 2024 (84.308). O número vem em crescente desde 2020, quando foram 69.681 registros.

O quadro se deve, principalmente, às implicações da pandemia de Covid-19 , que levaram a uma subnotificação, como explica Draurio Barreira. “Na pandemia, houve uma tendência de queda em todo o mundo, não só no Brasil. Agora, estamos na retomada dos diagnósticos. Mas isso deve perder força, como já começa a acontecer em alguns países, com um arrefecimento desse pico nos próximos anos e retorno ao patamar anterior”, diz.

Nos anos de pandemia, muita gente que estava com tuberculose acabou sendo diagnosticada como paciente de Covid-19. Além disso, muitas pessoas, em isolamento, evitaram procurar os serviços de saúde no período pandêmico e, ainda, sem saber que estavam com a doença e sem tratá-la, podem ter infectado familiares. Esse quadro afetou também o número de óbitos.

Brasil Saudável: estratégia intersetorial para eliminação da tuberculose

Além das medidas preventivas, o Brasil adotou uma abordagem inovadora para combater a tuberculose e outras doenças ligadas à vulnerabilidade social. O programa Brasil Saudável é uma iniciativa inédita no mundo, que reúne 14 ministérios e parceiros estratégicos – como organismos internacionais e organizações da sociedade civil – para implementar ações intersetoriais voltadas à redução das desigualdades associadas à tuberculose e consequentemente, contribuir para a eliminação da doença.

Mais investimentos no combate à doença

O compromisso do governo com a eliminação da tuberculose também se reflete no aumento de investimentos. O Ministério da Saúde destinou R$ 100 milhões para reforçar a vigilância, prevenção e controle da doença , dentro do Incentivo Financeiro às Ações de Vigilância, Prevenção e Controle do HIV/aids, da Tuberculose, das Hepatites Virais e das Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).

Entre 2023 e 2024, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), foram lançadas chamadas públicas para financiar pesquisas sobre tuberculose , totalizando R$ 20 milhões em investimentos. Além disso, R$ 6 milhões foram disponibilizados para projetos de mobilização social liderados por organizações da sociedade civil.

Outra iniciativa importante foi o lançamento do Prevenir TB , um aplicativo desenvolvido para apoiar profissionais de saúde do SUS na tomada de decisões com informações estratégicas sobre o tratamento preventivo da tuberculose.

No Prevenir TB, o profissional seleciona as características e tem uma resposta indicando se a escolha deve ser por iniciar o tratamento para prevenção ou se não é necessário. O sistema faz algumas perguntas e guia para a tomada de decisão clínica. Por exemplo, se é o caso de alguém que teve contato com um infectado por tuberculose, o aplicativo questiona, entre outras coisas, se há sintomas.

O app utiliza a tecnologia Progressive Web App (PWA) , permitindo acesso prático em diversos dispositivos e navegadores.

Destaca-se ainda que o Ministério da Saúde tem atuado amplamente na qualificação da vigilância e cuidado à tuberculose por meio de ações de apoio técnico e assessoramento aos profissionais, gestores e coordenações de tuberculose nos estados e municípios, dentre os quais destaca-se a disponibilização de dados estratégicos e informações epidemiológicas que orientam a tomada de decisões e elaboração de políticas territoriais. O Boletim Epidemiológico de 2025 soma-se a essas ações e apresenta os dados atualizados da tuberculose no Brasil.

O objetivo da pasta é cada vez mais reforçar seu protagonismo no combate à tuberculose, apostando na prevenção, inovação e articulação intersetorial para eliminar a doença como problema de saúde pública.

Link: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2025/abril/brasil-amplia-prevencao-e-aposta-em-tratamentos-inovadores-para-eliminar-a-tuberculose

Nove em cada dez brasileiros contam com acesso à telefonia móvel

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Trabalho do Ministério das Comunicações tem ampliado a inclusão digital no País

Nove em cada dez brasileiros contam com acesso à telefonia móvel

Zack Stencil/MCom
A grande maioria da população com acesso à telefonia móvel reside em capitais e regiões metropolitanas

Nove em cada 10 brasileiros possuem acesso à telefonia móvel, de acordo com dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O índice expressivo marca o Dia das Telecomunicações, celebrado em 5 de abril, e destaca o papel do Ministério das Comunicações na ampliação do acesso e na melhoria dos serviços de telefonia em todo o país. Entre os avanços promovidos, está a expansão da internet banda larga de qualidade, que tem incluído digitalmente milhões de brasileiros.

“O Brasil tem potencial para crescer ainda mais na área das telecomunicações. Os números de expansão da internet mostram que estamos no caminho certo, mas ainda há brasileiros com comunicação precária. Neste dia tão especial, precisamos lembrar dos desafios que ainda precisam ser superados para que, no futuro, possamos comemorar o acesso de todos os brasileiros a uma internet de qualidade”, afirmou Juscelino Filho.

Ainda de acordo com o levantamento, a grande maioria da população com acesso à telefonia móvel reside em capitais e regiões metropolitanas. Os dados indicam também que 4.363 municípios brasileiros já possuem infraestrutura de fibra óptica — o que significa mais velocidade, estabilidade e eficiência energética para essas localidades.

O secretário de Telecomunicações, Hermano Tercius, destacou a importância da data para celebrar a expansão dos serviços de comunicação no Brasil. Segundo ele, o país possui uma grande extensão territorial e áreas de difícil acesso, o que representa um desafio para os prestadores de serviço. Sobre essas regiões, o secretário declarou que “não falta trabalho para que a conectividade chegue com qualidade”.

“Temos que comemorar, mas conscientes de que ainda existe um percentual de domicílios brasileiros que precisam de acesso. Trabalhamos todos os dias para ampliar a comunicação a todas as pessoas, sem deixar nenhum brasileiro para trás. Esse é o nosso desafio. O principal deles é levar conectividade de forma satisfatória e, ao mesmo tempo, evoluir em outros indicadores da conectividade significativa, como o letramento digital”, completou Tercius.

Outro número importante para o setor é a chegada da tecnologia 5G a 1,3 mil municípios brasileiros. O avanço faz parte do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que prevê a implantação do 5G nos 5,5 mil municípios do país. O Novo PAC também inclui a expansão da tecnologia 4G para 6,8 mil distritos, vilas e áreas rurais.

Sobre a data

O Dia das Telecomunicações é celebrado no Brasil em 5 de abril, enquanto a comemoração internacional ocorre em 17 de maio. A data é um lembrete não apenas da importância do setor na vida dos brasileiros, mas também dos desafios para garantir que todas as regiões, especialmente as mais carentes, contem com a estrutura adequada para levar informação com qualidade e de forma democrática.

Telecomunicações não significam apenas levar infraestrutura digital, mas também promover educação e orientação. Ainda há muitos brasileiros com acesso limitado a dispositivos eletrônicos, o que dificulta o consumo pleno de informações e serviços digitais.

Link: https://www.gov.br/mcom/pt-br/noticias/9-em-cada-10-brasileiros-contam-com-acesso-a-telefonia-movel

Rosangela Donadon confirma pré-candidatura à reeleição

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A deputada estadual Rosangela Donadon (União Brasil), 2º Vice-Presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia (ALE), confirmou sua pré-candidatura à reeleição para o 4º mandato. Durante sua agenda na região do Cone Sul, ela destacou a importância de continuar o trabalho em prol do desenvolvimento local e a destinação de recursos para os municípios.

Rosangela tem se destacado em sua atuação nas áreas da Saúde e Educação, onde tem promovido iniciativas significativas. Recentemente, anunciou um investimento de R$ 1,4 milhão para o Instituto do Rim e destacou a entrega de mais de 150 poltronas para acompanhantes no Hospital Regional de Vilhena. Essas ações visam melhorar a infraestrutura de saúde e proporcionar um atendimento mais humanizado à população.

Além de sua atuação na saúde, a deputada também tem se empenhado em projetos voltados para a Zona Rural. Ela tem buscado recursos para a recuperação de estradas vicinais e intercedido junto ao Departamento de Estradas de Rodagem (DER) para garantir serviços de qualidade nas rodovias da região. Essas iniciativas são essenciais para apoiar os produtores rurais e fomentar a economia local.

Em sua declaração sobre a pré-candidatura, Rosangela ressaltou seu compromisso com a comunidade, enfatizando a importância de ouvir as necessidades dos moradores. “O Cone Sul é a nossa casa. Foram inúmeros recursos e investimentos destinados aos sete municípios da região ao longo desses mandatos. Vamos continuar esse trabalho pelo desenvolvimento dos municípios”, afirmou.

Por fim, a deputada deixou uma mensagem de esperança e incentivo à população. “Podem contar com meu apoio e comprometimento. Estou disposta a trabalhar incansavelmente para atender às demandas da nossa região e garantir um futuro melhor para todos”, concluiu Rosangela Donadon.

Por assessoria

Ministério da Saúde confirma parceria para produção nacional de insulina de ação prolongada

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Em 2025, 20 milhões de frascos de insulina glargina serão entregues para população. No futuro, parceria entre Governo Federal, Fiocruz, Biomm e Gan&Lee vai garantir produto 100% nacional

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Foto: Rafael Nascimento/MS

Para fortalecer a produção nacional de insumos em saúde e reduzir a vulnerabilidade do Brasil diante de um problema global de abastecimento, o Ministério da Saúde formalizou a Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) de insulina glargina. O anúncio desta quarta-feira (2), envolvendo Biomanguinhos (Fiocruz), a empresa de biotecnologia Biomm e a farmacêutica Gan&Lee, prevê a produção e a entrega de 20 milhões de frascos da insulina glargina para atender pacientes do SUS com diabetes mellitus tipos 1 e 2 ainda em 2025. A prevalência de diabetes no país é de 10,2% da população, representando cerca de 20 milhões de pessoas.

“Cada passo que tomamos no Ministério da Saúde é guiado pelo esforço de ampliar o acesso da população brasileira à saúde, a medicamentos e a tecnologias inovadoras. Esforços necessários para que a gente consiga reduzir o tempo de espera por atendimento no SUS. Por isso escolhemos trilhar o caminho de cada vez mais desenvolver tecnologia, transferir conhecimento, gerar desenvolvimento, emprego e renda no nosso país”, afirmou o ministro Alexandre Padilha, reforçando a importância da negociação com estados e municípios, “porque é na ponta que o tratamento acontece”.

No primeiro momento, a parceria vai garantir que os pacientes sejam atendidos com o produto embalado no Brasil, na fábrica da Biomm, em Nova Lima (MG). Em 2024, a planta de produção de insulina dessa fábrica foi inaugurada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, marcando a retomada da produção do hormônio no país por uma empresa nacional depois de duas décadas. A fábrica tem capacidade de suprir a demanda nacional por insulina e favorecer o acesso dos pacientes ao tratamento.

A partir da PDP assinada nesta quarta-feira (2), o Ministério da Saúde dá um passo além: garante a transferência da tecnologia – atualmente da farmacêutica chinesa Gan&Lee – para o Brasil, por meio de Biomanguinhos (Fiocruz), para que o produto passe a ser 100% nacional, reduzindo a dependência externa e fortalecendo o sistema de saúde brasileiro. Nesse cenário, o Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) dessa insulina será produzido integralmente na planta da Fiocruz em Eusébio (CE), a primeira planta produtiva de insulina da América Latina, que será construída com recursos do Novo PAC. O investimento ultrapassa R$ 930 milhões do Governo Federal para assegurar uma cadeia produtiva completa para o abastecimento do SUS.

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Foto: Rafael Nascimento/MS

A nova fábrica da Fiocruz no Ceará é um passo fundamental dentro do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, uma vez que o estado não é considerado polo farmacêutico. Isso significa incentivo ao desenvolvimento na região Nordeste e auxílio garantido para mitigar um dos maiores problemas históricos de abastecimento no SUS. Ao final do projeto, em até 10 anos, a produção poderá atingir 70 milhões de unidades anuais, atendendo à necessidade da população brasileira por insulina glargina.

“Esse avanço garante acesso à saúde, porque cada vez mais sabemos o quanto produzir no próprio país dá segurança e soberania para a população. O acordo que firmamos hoje é um dos primeiros marcos desse futuro compartilhado entre Brasil e China, que tem sido trabalhado pelo governo do presidente Lula. Esse passo já traz a sustentabilidade necessária ao projeto, e também reforça o que temos planejado a médio e longo prazo até 2033, com o nosso IFA cem por cento nacional”, defendeu Padilha.

Segundo Rosane Cuber, diretora-adjunta de Biomanguinhos, a missão da Fiocruz é garantir acesso a medicamentos de qualidade para o SUS. “Temos longa trajetória de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo e de transferência de tecnologias. Essa vai ser mais uma parceria de grande sucesso, vamos internalizar essa novidade dentro do prazo determinado e beneficiar milhões de pessoas”, declarou.

SUS garante tratamento integral a pessoas com diabetes e já fornece gratuitamente quatro tipos de insulinas: insulinas humanas NPH e regular e insulinas análogas de ação rápida e prolongada, além de medicamentos orais e injetável para diabetes mellitus. Para ampliar o uso da insulina para pacientes com diabetes tipo 2, em novembro de 2024, a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) recomendou a incorporação de insulinas análogas de ação rápida e prolongada também para pacientes com diabetes mellitus tipo 2.

Bianca Lima
Ministério da Saúde

Vítimas de violência doméstica terão reconstrução dentária gratuita no SUS

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Atendimentos humanizados e acolhedores serão garantidos às mulheres após sanção do PL 4.440/2024 realizada pelo presidente Lula, nesta quinta-feira (03)
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Foto: Matheus Oliveira/SES-DF

O Brasil avança no combate à violência contra as mulheres. Com a sanção do PL 4.440/2024 pelo presidente Lula nesta quinta-feira (03), o Programa de Reconstrução Dentária para Mulheres Vítimas de Violência Doméstica passa a integrar a rede do Sistema Único de Saúde (SUS). Coordenada pelo Ministério da Saúde, a iniciativa garante tratamento odontológico gratuito para mulheres que sofreram agressões. Em 2024, foram realizadas mais de 4 milhões de restaurações dentárias gerais no SUS.

Com o Programa, o SUS oferecerá próteses, implantes, restaurações e outros procedimentos, priorizando o atendimento humanizado e desburocratizado para mulheres em situação de vulnerabilidade. “A reconstrução dentária e o atendimento humanizado podem parecer detalhes, mas para essas mulheres significa um recomeço. Com os novos serviços, o SUS reafirma seu papel como um sistema de saúde que acolhe, protege e transforma vidas”, destaca o ministro Alexandre Padilha.

A implementação do programa contará com a parceria de estados e municípios. Além disso, clínicas odontológicas privadas e universidades poderão integrar a rede de atendimento para ampliar a oferta do serviço.

Brasil Sorridente

Em 2025, o Ministério da Saúde investirá R$ 4,9 bilhões na saúde bucal, um aumento de 206% em relação a 2022, quando foram aplicados R$ 1,6 bilhão. Esse reforço permitirá a ampliação dos serviços do Brasil Sorridente em 29%, beneficiando cerca de 139 milhões de brasileiros.

Até o final do ano, as Unidades Odontológicas Móveis (UOM) crescerão 157%, passando de 118 para 422 unidades. Os Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) também serão ampliados, aumentando de 1.232 para 1.328 unidades (7,7% de crescimento). As Equipes de Saúde Bucal (eSB) terão um incremento de 35%, subindo de mais de 33 mil para 46 mil credenciadas. Já os Serviços de Especialidades em Saúde Bucal (Sesb) crescerão mais de 200%, passando de 444 para 1.707 unidades.

Cuidado integral à saúde da mulher

Além da reconstrução dentária, o SUS avança no atendimento integral à saúde da mulher com a criação de espaços seguros e humanizados. Com as Salas Lilás, a proposta é que toda unidade de saúde tenha um espaço para garantir acolhimento sem julgamentos e sem que a vítima precise reviver sua dor repetidamente.

As Salas Lilás, garantidas pela Lei nº 14.847/2024, serão implantadas em novos projetos do PAC para Unidades Básicas de Saúde (UBS) e maternidades. Esses ambientes devem contar com: Testes rápidos para ISTs; Contracepção de emergência (pílula e DIU); Kits de coleta de vestígios (em casos de violência sexual); Insumos para tratamento de lesões; Materiais informativos acessíveis; Ficha de notificação compulsória; Sistemas integrados de informação.

A proposta inclui ainda espaços infantis para o acolhimento de crianças, filhos das vítimas.

Dados alarmantes sobre violência doméstica

Os índices de violência doméstica no Brasil são preocupantes. Segundo o Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2024:

  • 37,5% das mulheres sofreram algum tipo de violência;
  • 64% dos feminicídios ocorreram dentro de casa;
  • Mais de 778 mil mulheres foram ameaçadas por seus agressores;
  • 258 mil sofreram lesão corporal dolosa em contexto doméstico.

Saiba mais sobre o Brasil Sorridente

Ana Freire
Ministério da Saúde

Ministério da Saúde amplia acesso a medicamentos para pacientes com doença falciforme

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Incorporação do remédio deferiprona, usado para tratar a sobrecarga de ferro no organismo, beneficia pacientes com a doença. Ele é mais eficaz para manejo clínico da doença e melhora adesão ao tratamento

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Foto: internet

O Ministério da Saúde vai incorporar o medicamento deferiprona para o tratamento da sobrecarga de ferro em pacientes com doença falciforme no Sistema Único de Saúde (SUS). Com a decisão, pessoas que necessitam de tratamento para o acúmulo excessivo de ferro no organismo, independentemente da causa, terão acesso a todas as alternativas terapêuticas disponíveis na rede pública. O excesso de ferro é comum em pessoas que convivem com a doença falciforme devido à necessidade de transfusões sanguíneas frequentes, realizadas para controlar crises de dor e outras complicações.

O acúmulo de ferro no organismo, se não tratado, pode causar danos graves a órgãos vitais como coração, fígado e glândulas endócrinas.

Sobre o medicamento

A deferiprona é um quelante de ferro, ou seja, uma substância que se liga ao ferro em excesso no corpo e facilita sua eliminação pela urina. Além de reduzir os riscos por conta do acúmulo de ferro, o medicamento tem melhor posologia em relação a outras opções, facilitando na adesão ao tratamento.

Até então, o uso da deferiprona no SUS era restrito a pacientes com talassemia maior (tipo de anemia) que não podiam utilizar a desferroxamina devido a contraindicações, intolerância ou dificuldades de administração. A decisão do Ministério da Saúde representa um avanço significativo para esses pacientes, ampliando as possibilidades terapêuticas.

Doença falciforme

doença falciforme é uma doença genética e hereditária que afeta a forma dos glóbulos vermelhos, colocando-os em formato de foice. Essa alteração prejudica a circulação sanguínea, causando dor intensa, anemias, infecções e complicações em diversos órgãos.

No Brasil, estima-se que cerca de 60 mil pessoas vivam com a doença, que tem maior prevalência em pessoas negras, segundo o Boletim Epidemiológico Saúde da População Negra. O tratamento inclui o controle de sintomas, prevenção de complicações e, em muitos casos, transfusões sanguíneas regulares.

Amanda Solidade

Ministério da Saúde

MEC lança material para formação em alfabetização e em português

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Objetivo é apoiar tecnicamente as formações de professores e gestores das redes municipais e estaduais dos primeiros anos do ensino fundamental. Materiais foram lançados nesta quarta (2), durante webinário

Professores, formadores e gestores podem acessar gratuitamente os cadernos de formação em alfabetização e em língua portuguesa. As publicações foram lançadas nesta quarta-feira, 2 de abril, pelo Ministério da Educação (MEC). O webinário de lançamento está disponível no canal do MEC no YouTube e os materiais no Ambiente Virtual de Aprendizagem do Ministério da Educação (Avamec) 

Os materiais de formação em alfabetização são voltados para professores e gestores que atuam no 1º e no 2º ano do ensino fundamental; e os de formação em língua portuguesa àqueles que trabalham em salas de aula do 3º ao 5º ano. A iniciativa apoia a formação de profissionais da educação em prol de uma alfabetização na perspectiva do letramento, da heterogeneidade e da formação humana dos estudantes. 

Presente no lançamento, a secretária de Educação Básica do MEC, Kátia Schweickardt, lembrou que a iniciativa integra o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA), programa que busca garantir que todas as crianças sejam alfabetizadas até o final do 2º ano do ensino fundamental. “Estamos aqui para lançar mais um passo dentro do fortalecimento do Compromisso Nacional”, afirmou. Ela defendeu o CNCA como a “principal política do país” em curso que fortalece o regime de colaboração dos entes federativos, uma vez que a etapa de alfabetização das crianças é de responsabilidade municipal.  

O Governo Federal atua como uma coordenação federativa nas demandas do direito à aprendizagem. “A alfabetização é uma política que envolve a União, os estados e os municípios, porque parte dos municípios brasileiros precisam do suporte técnico, do apoio das redes estaduais e do Ministério da Educação”, explicou. A secretária lembrou, ainda, que os documentos nacionais respeitam as diferenças regionais. “Desde que nós lançamos o Compromisso, sempre quis fortalecer os planos e os projetos de alfabetização territoriais, as estratégias locais, pois a gente sabe que educação se faz no território, e ela precisa trazer as experiências e as vivências das crianças, dos adolescentes e dos professores para dentro do trabalho pedagógico”, afirmou.  

“O nosso papel é apoiar, fomentar, induzir, para que vocês façam, cada vez mais, um trabalho pedagógico, e isso inclui materiais significativos para os territórios de vocês. Por isso estamos aqui, lançando hoje esses materiais de apoio para as formações voltadas para a alfabetização e a consolidação das aprendizagens”, concluiu Kátia. 

Diversidade – Os materiais de referência foram realizados em parceria com pesquisadores de todo o país, contando com 168 profissionais envolvidos apenas na produção do material do 3º ao 5º ano, por exemplo. Também presente no lançamento das publicações, a diretora de Formação Docente e Valorização dos Profissionais da Educação do MEC, Rita Esther Luna, defendeu que a iniciativa favorece a “socialização de saberes”, no sentido de que os territórios colaboram com seus contextos diversos, alinhando o conteúdo em geral. “Esses materiais foram elaborados a partir do respeito aos diversos saberes. Assim, nós chegamos na versão desses materiais que temos o prazer de colocar à disposição das redes. O direito à educação das crianças é o que nos guia”, afirmou. 

O coordenador-geral de Alfabetização do MEC, João Paulo Mendes de Lima, indicou que os materiais formativos se somam às iniciativas locais e podem ser usados como as redes municipais desejarem. “Eles se somam às diversas iniciativas de formação dos territórios. Ao longo do Compromisso, os territórios têm desenvolvido estratégias formativas exitosas. E agora o ministério, tecnicamente alinhado às demandas do território, subsidia as redes com material que vai complementar essas iniciativas”, afirmou.  

João Paulo exemplificou as formas como o material pode ser usado: “A rede pode, por exemplo, decidir que esse material será o principal suporte formativo dos seus professores. A rede também pode decidir que esse material vai complementar outros materiais de formação. A rede pode decidir usar parte desse material, em determinados períodos ou para discutir determinadas temáticas. Então, essa possibilidade de a rede usar de diferentes modos é também um objetivo do Compromisso, que fortalece essa autonomia das redes. E a função do Ministério é apoiar e dar suporte às redes para que elas consigam ir mais longe”.  

Materiais formativos – Os materiais formativos foram apresentados por uma das organizadoras do material do 1º e do 2º ano, Renata Frauendorf; e uma das organizadoras do material do 3º ao 5º ano, Telma Ferraz Leal. A professora Renata Frauendorf deseja que a construção coletiva, resultante nos materiais, “chegue às mãos de quem tem esse direito, para que, de fato, aquilo que acontece em sala de aula possa ser cada vez mais contextualizado e reflexivo”. Para a professora e pesquisadora, esse aprendizado ocorre “quando as crianças têm o desafio de pensar sobre aquilo que eles escrevem, como escrevem e por que escrevem”.  

Já a professora Telma Ferraz Leal revelou os diversos conteúdos que compõem o material formativo, como jogos e almanaques. “É um material muito diversificado justamente para dar essa ludicidade em uma perspectiva de ensino da língua portuguesa reflexiva. Essa educação é comprometida com uma construção identitária de respeito e com a valorização da diversidade de povos e culturas, respeitando os modos de aprendizagem dessas crianças”, afirmou.   

CNCA – Compromisso Nacional Criança Alfabetizada tem como finalidade garantir o direito à alfabetização das crianças brasileiras até o final do 2º ano do ensino fundamental e foca na recuperação das aprendizagens das crianças do 3º, do 4º e do 5º ano afetadas pela pandemia. O Compromisso estabelece, entre seus princípios, a promoção da equidade educacional, sendo considerados aspectos regionais, socioeconômicos, étnico-raciais e de gênero; a colaboração entre os entes federativos; e o fortalecimento das formas de cooperação entre estados e municípios. 

 

Assessoria de Comunicação Social do MEC, com informações da Secretaria de Educação Básica (SEB) 

Pé-de-Meia inclui quem entrou no ensino médio em 2025

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Estudantes que atendem aos requisitos são incluídos automaticamente no programa. Conhecido como a poupança do ensino médio, o Pé-de-Meia vem garantindo a permanência e a conclusão escolar nessa etapa de ensino

Estudantes que entraram no primeiro ano do ensino médio em escolas da rede pública em 2025 e que se enquadram nos critérios têm direito a receber o Pé-de-Meia. Os alunos foram automaticamente incluídos no programa. O sistema também renovou a participação daqueles que já recebiam o incentivo e passaram para o 2º e o 3º ano. 

Criada em 2023, a poupança do ensino médio garante a permanência e a conclusão escolar nessa etapa de ensino, além de reduzir a evasão. As primeiras parcelas do incentivo começaram a ser pagas pelo Ministério da Educação (MEC) nesta semana, no dia 31 de março. 

Parcelas – Ao comprovar a matrícula, o aluno do ensino regular recebe um incentivo de R$ 200. Para receber as outras nove parcelas mensais, os estudantes devem frequentar às aulas com, no mínimo, 80% de frequência. Ao final de cada ano concluído, o beneficiário do Pé-de-Meia também recebe R$ 1.000 por sua aprovação — esse valor só pode ser sacado após a formatura no ensino médio. Os alunos do 3º ano que participarem do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e concluírem o ensino médio têm direito, ainda, ao adicional de R$ 200.  

Os estudantes da EJA recebem um pagamento único de R$ 200 ao se matricularem em uma escola pública, valor que será pago apenas uma vez ao ano, ainda que concluam mais de um módulo no período. Outras quatro parcelas de R$ 225 serão pagas ao longo dos meses para quem obtiver frequência mínima de 80% nas aulas. O pagamento das parcelas pela conclusão de cada ano letivo e pela participação no Enem segue as mesmas regras do ensino regular. Ao todo, a poupança pode chegar a R$ 9.200 por aluno. 

Na página do Pé-de-Meia, no site do MEC, estão as Perguntas Frequentes que respondem dúvidas sobre o programa.

Critérios – O Pé-de-Meia é voltado a estudantes de baixa renda. Os sistemas de ensino e as instituições federais que ofertam o ensino médio transmitem ao Governo Federal as informações de matrícula escolar. O MEC, então, confere se o estudante pode ou não receber o incentivo, ao cruzar os dados com o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). Os requisitos do programa são: 

  • Estar matriculado no ensino médio regular das redes públicas e ter entre 14 e 24 anos de idade ou estar matriculado na educação de jovens adultos (EJA) das redes públicas, com idade entre 19 e 24 anos. 
  • Possuir Cadastro de Pessoa Física (CPF) regular. 
  • Fazer parte de uma família que tenha se inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) até 7 de fevereiro de 2025, com renda média por pessoa de até meio salário mínimo. 

No aplicativo Jornada do Estudante, que já foi atualizado pelo MEC com os dados de matrícula de 2025, os jovens podem conferir se foram enquadrados como público da política e acessar o extrato dos pagamentos. Pelo app, também é possível entender quais possíveis critérios não foram atendidos para que o estudante fosse considerado inelegível. 

As respostas para as principais dúvidas sobre o programa também podem ser consultadas na página do Pé-de-Meia, no site do MEC, na sessão Perguntas Frequentes. 

Conta digital – Depois do estudante ser incluído no programa, a Caixa Econômica Federal abre automaticamente uma conta digital em seu nome, que pode ser acessada pelo aplicativo Caixa Tem. O estudante menor de 18 anos precisa que um responsável legal desbloqueie a conta para que possa ser movimentada. O consentimento deve ser feito no aplicativo Caixa Tem, com o preenchimento do item “Jornada do consentimento”. Se o estudante tiver 18 anos ou mais, a conta já estará desbloqueada para utilização. 

Pé-de-Meia Instituído pela Lei nº 14.818/2024, o Pé-de-Meia é um programa de incentivo financeiro-educacional na modalidade de poupança, destinado a promover a permanência e a conclusão escolar de pessoas matriculadas no ensino médio público. O objetivo é democratizar o acesso e reduzir a desigualdade social entre os jovens do ensino médio, além de fomentar mais inclusão social pela educação, estimulando a mobilidade social. Os estados, os municípios e o Distrito Federal prestam as informações necessárias à execução do incentivo, possibilitando o seu acesso aos estudantes matriculados nas respectivas redes de ensino.   

Assessoria de Comunicação Social do MEC 

Portaria institui a plataforma de dados MEC Gestão Presente

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Normativo com o detalhamento sobre a coleta e o compartilhamento de dados foi publicado nesta quinta-feira (3). Plataforma foi lançada nesta semana, em cerimônia com secretários de educação de todo o Brasil

O Ministério da Educação (MEC) publicou, nesta quinta-feira, 3 de abril, a Portaria MEC nº 234/2025, que institui a plataforma de dados da educação básica MEC Gestão Presente, a qual será abastecida pelas secretarias de educação de todo o país. A iniciativa foi lançada na quarta-feira, 2 de abril, em Brasília (DF), em cerimônia com secretários de educação de todo o Brasil.  

A plataforma integra instrumentos de governo digital na educação básica, com o objetivo de coletar e compartilhar dados escolares de forma padronizada, segura e eficiente. Atualmente, comporta dados de mais de oito milhões de estudantes do ensino médio e foi expandida para incluir o ensino fundamental e a educação infantil.  

De acordo com a Portaria, o MEC Gestão Presente tem como princípios a modernização, o fortalecimento e a simplificação da gestão educacional; a colaboração entre os entes federativos; a segurança da informação e a proteção de dados pessoais; a transparência; a qualidade e a equidade da gestão educacional; e a tomada de decisão baseada em evidências. 

Adesão – A portaria traz informações sobre a adesão voluntária das redes de ensino de todo o país, que será formalizada por meio de um acordo de adesão. O acordo ocorrerá mediante a manifestação do chefe do Poder Executivo, do secretário de educação ou do dirigente máximo da instituição federal de ensino, por meio de assinatura digital. As redes poderão aderir por meio do Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec). 

As redes que tiverem aderido ao MEC Gestão Presente poderão aderir também ao Gestão Presente na Escola (GPE), módulo de gerenciamento dos processos escolares, que será fornecido gratuitamente para apoiar os gestores tanto das secretarias quanto das escolas. As redes poderão aderir, por meio do Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (Simec), a ambos os sistemas até o dia 30 de abril. 

Durante o lançamento da plataforma, o secretário-executivo do MEC, Leonardo Barchini, reforçou que a reunião de informações é fundamental para o desenho de políticas públicas para o país. “Há 20 anos, o MEC lançou um projeto para melhorar a coleta de dados do Censo Escolar. À época, era um desafio muito grande coletar esses dados, e evoluímos muito na gestão da informação nesses 20 anos, até que chegamos nesse dia que é um marco, um divisor de águas para a educação brasileira”, afirmou. 

Diretrizes – Entre as diretrizes, a norma aponta a troca de informações entre os sistemas de gestão educacional; o uso da tecnologia para otimização dos processos de trabalho; a assistência técnica da União aos entes federativos, a fim da equalização da gestão educacional; e a capacitação e a troca de conhecimento das redes de educação para a utilização de plataformas e serviços digitais.  

A Portaria ainda estabelece que o MEC Gestão Presente busca a atuação integrada entre os órgãos e as entidades da política de educação, com o compartilhamento de dados, além do monitoramento contínuo e permanente de dados educacionais para aprimoramento da política de educação básica, inclusive por meio de coleta, análise e disseminação pela União. 

Outra novidade trazida no texto é a criação do Comitê Tripartite do MEC Gestão Presente, composto por representantes da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal, com o objetivo de apoiar e coordenar a implementação e a gestão do MEC Gestão Presente. Algumas atribuições são: promover a integração e a colaboração entre os entes federativos nos temas pertinentes ao programa; coordenar a implementação das diretrizes e ações; monitorar e avaliar continuamente as atividades e os resultados do MEC Gestão Presente; e propor melhorias e ajustes nas políticas e práticas, em busca da eficácia e eficiência do MEC Gestão Presente.  

Leia a íntegra do texto com todas as regras e as informações sobre o MEC Gestão Presente. 

Assessoria de Comunicação Social do MEC