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7 de setembro: ACIV emite nota sobre como o comércio deve agir no feriado

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Diante da aproximação do feriado de 7 de setembro (Independência do Brasil), a Associação Comercial e Empresarial de Vilhena (ACIV) informa aos seus associados, representantes das empresas locais e funcionários do comércio que não houve a conclusão da negociação coletiva com o sindicato laboral SITRACOM – Interior, de modo a autorizar o uso da mão de obra dos trabalhadores no comércio em feriados.

A ACIV reforça o que ficou determinado por decisão liminar judicial movida pelo SITRACOM – Interior (0000252-08.2020.5.14.0092): que a utilização da mão de obra dos funcionários nos dias de feriados (municipal, estadual e federal) não está autorizada enquanto não houver negociação coletiva, sob pena de multa de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) para os sindicatos, associações e empresas que a contrariarem, sendo que este processo aguarda audiência de instrução.

Em nota feita pelo presidente da Associação Comercial, Elói Maria, é informado que a FECOMERCIO ingressou com Dissídio Coletivo (0000407-93.2020.5.14.0000), sem resultado positivo até o momento. Portanto, ainda está proibida a utilização de mão de obra pelo comércio no feriado nacional de 07 de setembro na Capital e no Interior, contudo, não sendo proibido aos donos do seu próprio estabelecimento abri-lo.

Contudo, os sindicatos: SINALIMENTOS-RO (Sindicato do Comércio Varejista De Gêneros Alimentícios do Estado de Rondônia), SINCODIV–RO (Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos no Estado de Rondônia), SINDHOTEL – RO (Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado de Rondônia) estão com seus respectivos acordos coletivos em vigência. Sendo assim, fica ressaltado que cabe às empresas filiadas a estes sindicatos entrar em contato com os mesmo ou com o SINTRACOM, para solicitar autorização de funcionamento.

Sobre o assunto, a Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Rondônia (FACER) emitiu um comunicado no dia 01 de setembro com mais detalhes, para que as empresas saibam a maneira correra de agir, para evitar penalidades, no dia 7 de setembro. Segue abaixo o comunicado na íntegra:

“1. A Lei Federal nº. 10.607/2002, em seu art. 1º, estabelece o dia de 7 de setembro (Independência do Brasil) como feriado nacional.

2. A Lei Federal nº. 10.101/2000, em seu art. 6º-A, estabelece que é permitido o trabalho em feriados nas atividades do comércio em geral, desde que autorizado em convenção coletiva de trabalho e observada a legislação municipal.

3. Tanto na Capital, como no Interior, não houve a conclusão da negociação coletiva com os sindicatos laborais (SINDECOM – Capital e SITRACOM – Interior) de modo a autorizar o uso da mão de obra dos trabalhadores no comércio.

4. Ficou determinado por decisão liminar judicial movida pelo SITRACOM – Interior (0000252-08.2020.5.14.0092) que a utilização da mão de obra dos funcionários nos dias de feriados (municipal, estadual e federal) não está autorizada enquanto não houver negociação coletiva, sob pena de multa de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) para os sindicatos, associações e empresas que a contrariarem, sendo que este processo aguarda audiência de instrução. A FACER ingressou com Mandado de Segurança (0000404-41.2020.5.14.0000) buscando reverter a decisão liminar, porém sem sucesso. A FECOMERCIO ingressou com Dissídio Coletivo (0000407-93.2020.5.14.0000), sem resultado positivo até o momento.

5. Ficou determinado por decisão liminar judicial movida pelo SINDECOM – Capital (0000449-21.2020.5.14.0008) que a utilização da mão de obra dos funcionários nos dias de feriados (municipal, estadual e federal) não está autorizada enquanto não houver negociação coletiva, sob pena de multa de R$ 10.000,00 (dez mil reais) para os sindicatos, associações e empresas que a contrariarem, sendo que este processo aguarda audiência de instrução. A FACER ingressou com Mandado de Segurança (0000359-37.2020.5.14.0000) buscando reverter a decisão liminar, porém sem sucesso.

6. Portanto, ainda está proibida a utilização de mão de obra pelo comércio no feriado nacional de 07 de setembro na Capital e no Interior, contudo, não sendo proibido aos donos do seu próprio estabelecimento abri-lo”.

 

 

Seagri realiza diagnóstico da cadeia Castanha-do-Brasil em Rondônia com apoio do Sebrae

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Estudo servirá para direcionar ações que beneficiem produtores

A Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), por meio da Câmara Setorial do agro extrativismo, está desenvolvendo ações para estruturar o setor no estado, onde atualmente lidera um trabalho de diagnóstico da cadeia de valor da Castanha-do-Brasil em Rondônia. O Sebrae em Rondônia apoiou o estudo no mapeamento dos atores da cadeia produtiva, que resultou em relatório muito importante que balisará ações mais assertivas para beneficiar os produtores rurais.

O diagnóstico tem o objetivo de caracterizar a cadeia produtiva da castanha-do-Brasil no Estado de Rondônia, identificando os principais locais de extração, a produção e os atores envolvidos nessa cadeia produtiva. O estudo foi realizado através de uma extensa pesquisa com representação amostral em todo o estado de Rondônia. Foram aplicados questionários distintos, de forma remota e presencial, para cada ator da cadeia produtiva da castanha (Produtor, Empreendimento comunitário e Indústria). O estudo envolveu populações tradicionais, terras indígenas, quilombolas e produtores rurais que realizam a extração da castanha, tais como, Resex Federal Rio Ouro Preto, Barreiro das Antas e Pacaás Novos (Guajará-mirim), Resex Lago do Cuniã (PVH), Projeto RECA (Nova Califórnia), Resex Estadual Aquariquara e Itaúba (Vale do Anari), Resex Rio Cautário (Costa Marques), Terra Indígena 7 de setembro (Cacoal) e Terra Indígena Rio Branco (Alta Floresta), Comunidade Quilombola Pedras Negras e Comunidade de Jesus (Seringueiras e São Francisco do Guaporé).

A aplicação dos questionários e a elaboração do relatório final do diagnóstico ficaram sob responsabilidade dos membros da Câmara Setorial do Agroextrativismo, tais como, representantes da Seagri, Embrapa, Sedam, Bvrio, Emater, Inpa e Pacto das Águas.

A Câmara Setorial também conta com o suporte e colaboração de outras instituições membros, como Unir, Seas, Icmbio, Representação Indígena/Copir, Reca, Cooperlândia e Ifro. A análise de dados e gráficos ficaram sob responsabilidade do Sebrae em Rondônia, também membro da Câmara.

O diagnóstico realizado é imprescindível para fortalecer um arranjo interinstitucional, articular e promover ações nas áreas de ATER, desenvolvimento organizacional dos empreendimentos comunitários, acesso a linhas de crédito e prospecção de mercados para que, tanto os povos da floresta possam viver com mais dignidade e realizar a conservação e gestão de suas áreas protegidas, quanto possam contribuir para a geração de riquezas para o Estado.

‘Momento Compartilha’: escritor fala sobre seu 1º livro ‘Missão Rondônia’

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O escritor, Anderson Conceição, participou do Momento Compartilha desta segunda-feira (24) — Foto: Reprodução TV Diário

O escritor, Anderson Conceição, participou do Momento Compartilha desta segunda-feira (24) — Foto: Reprodução TV Diário

Anderson comentou com Filipe que, apesar da ficção tratar de temas fortes, ele tenta mostrar que, no meio de tudo isso, existem pessoas boas:

“É claro que no meio de tudo isso eu tento mostrar que existem pessoas boas, pessoas que se preocupam, pessoas que tem empatia pelo próximo”.

Quer saber mais? Confira a matéria na íntegra.

'Momento Compartilha': escritor fala sobre seu 1º livro
ANDERSON SANTOS DA CONCEIÇÃO

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‘Momento Compartilha’: escritor fala sobre seu 1º livro

Momento Compartilha

No programete exibido diariamente durante o intervalo do Diário TV 1ª Edição, o apresentador do Compartilha trará dicas e inspirações no período de isolamento social, como cuidar do corpo e mente, exemplos de solidariedade e empreendedorismo, arte e cultura e tudo o que está rolando na telinha. E, claro, com aquele jeitinho divertido que só ele sabe fazer.

Drogas e dinheiro são apreendidos pela Polícia Militar em Colorado do Oeste

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Policiais militares receberam informações que R.S. de 26 anos estaria comercializando entorpecentes em uma residência na Rua Pariri em Colorado do Oeste.

Os militares passaram a monitorar o suspeito e na manhã da ultima segunda-feira, 31, viram quando ele entrou em um veículo de aplicativo.

O veículo foi abordado e R. tentou esconder em baixo do tapete 10 papelotes de entorpecentes e R$ 453,00 em dinheiro. Durante a prisão, ficou constatado que R. já tinha outras duas passagens por tráfico de entorpecentes.

 

PMRO

Senadores criticam aumento de R$ 22 e cobram valorização do salário mínimo

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A proposta do governo de aumentar o salário mínimo em R$ 22 em 2021 reacendeu o debate sobre a aprovação pelo Congresso de uma política de valorização do piso salarial nacional. Parte dos senadores consideram insuficiente o reajuste proposto pelo governo e defendem a aprovação de alguma das propostas em análise no Congresso para garantir o aumento do poder de compra da população.

Pelo segundo ano consecutivo, o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) apenas repõe a inflação projetada para 2020, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), de 2,09%. O impacto total desse reajuste na despesa líquida do governo está estimado em R$ 6,7 bilhões, especialmente em benefícios previdenciários.

O texto (PLN 28/2020) entregue ao Congresso Nacional na segunda-feira (31) projeta um valor de R$ 1.067 em 2021. O salário mínimo atual é R$ 1.045. O reajuste definitivo só será conhecido em janeiro, já que o ajuste do salário mínimo precisa da aprovação de uma lei específica. Com o fim da vigência da Lei 13.152, de 2015, que previa uma regra de valorização do mínimo com base no Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes e pela variação da inflação até 2019, o governo editou uma Medida Provisória em 2020 (MP 919/2020), convertida em lei por deputados e senadores (Lei 14.013 de 2020).

Valor mais baixo

O valor agora proposto pelo governo é R$ 12 menor do que o previsto em abril, quando encaminhou ao Congresso o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2021. Na regra que orienta a elaboração do Orçamento do próximo ano, o Poder Executivo estimava que o salário mínimo em 2021 chegaria a R$ 1.079. Como a previsão para a inflação oficial deste ano recuou desde então, o salário mínimo também terá um reajuste menor.

— Inflação oficial não é a mesma da real, daquela que pesa na cesta básica da população. Aumentar o salário mínimo em apenas R$ 22 vai empobrecer o trabalhador e diminuir seu poder de compra — disse a senadora Simone Tebet, presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Líder da minoria, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) encara o aumento de R$ 22 como uma “crueldade” com os trabalhadores.

— As consequências da pandemia têm sido para os mais pobres. Uma retração do Produto Interno Bruto em 10% no trimestre. O aumento do número de desempregados. A perda do poder aquisitivo das famílias e, agora, neste momento, o governo reduz a previsão do salário mínimo em R$ 12 para o ano que vem. Em um momento crítico para os trabalhadores chega a ser um ato de crueldade — avaliou Randolfe.

O vice-líder do governo, senador Chico Rodrigues (DEM-RR), afirma que o valor não é o ideal, mas é o possível no atual cenário econômico.

— É um valor não ideal, mas o possível e que vai atender certamente à população trabalhadora — disse o parlamentar.

Por meio de sua conta em uma rede social, o senador Paulo Paim (PT-RS) defendeu a retomada da política formal de valorização do salário mínimo que entre 2007 e 2018 garantiu reajustes reais ao piso salarial. Além da inflação (INPC), o cálculo incorporava a variação do Produto Interno Bruto (PIB) registrada dois anos antes.

“Precisamos retomar a Política de Valorização do Salário Mínimo. É geração de emprego e renda. Cem milhões dependem dele. O comércio gira, todos ganham: trabalhadores, empregadores, aposentados. Para cada R$ 1 a menos no salário mínimo, o governo deixa de arrecadar R$ 0,54 em tributos”, argumentou Paim.

Propostas

Ao menos quatro projetos com regras de valorização do salário mínimo estão em análise no Senado: O PLS 416/2018, do ex-senador Lindbergh Farias (PT-RJ), retoma a política de valorização anterior, e propõe a correção pela inflação do ano anterior mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB), verificada dois anos antes.

O mesmo objetivo tem o PL 605/2019, apresentado pela bancada do PT. Na justificativa, os senadores afirmam que a política de valorização do salário mínimo, adotada nos governos dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, é fator importante na redução da pobreza e da desigualdade de renda.

Com o PL 2.618/2019, o senador Irajá (PSD-TO) busca assegurar que o salário mínimo seja reajustado em pelo menos 6% ao ano e ainda a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

O senador Eduardo Braga (MDB-AM), por sua vez, propõe no PL 3.137/2019 que o índice de reajuste seja a inflação futura projetada pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) em vez do INPC. Para garantir o aumento real, o texto também prevê a variação positiva do PIB per capita dos 24 meses que antecederem o reajuste.

Por tratarem do mesmo assunto, os projetos podem passar a tramitar em conjunto. Requerimentos com esse objetivo foram apresentados por senadores.

Impacto

De acordo com as Consultorias de Orçamento do Senado e da Câmara, órgãos que prestam assessoria aos parlamentares durante a tramitação das propostas orçamentárias, o Poder Executivo estimou que cada R$ 1 a mais no salário mínimo elevará a despesa líquida em R$ 305 milhões em 2021. Isso porque o impacto do reajuste do salário mínimo eleva também benefícios sociais atrelados a ele como aposentadorias, seguro desemprego, Benefício de Prestação Continuada (BPC), entre outros, o que faz subir a despesa do governo.

— Se por um lado o reajuste tem o efeito desejável de garantir renda mínima adequada aos trabalhadores, pode ter o efeito indesejável de ocasionar aumento de preços e/ou ampliação de desemprego. A política de salário mínimo é, na verdade, um grande dilema econômico. Para o lado do Orçamento, como o reajuste impacta aposentadorias e benefícios sociais concedidos pelo governo, amplia seus gastos. Assim, reajustar o salário mínimo significa, imediatamente, aumentar — apontou o consultor de Orçamento do Senado Aritan Maia.

Questionado pela senadora Zenaide Maia (Pros-RN) sobre o reajuste do salário mínimo de apenas R$ 22, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a correção do salário mínimo eleva os custos das empresas e pode gerar desemprego.

— Se der aumento, vai condenar ao desemprego. Milhares e talvez milhões de pessoas serão demitidas — apontou Guedes em reunião por videoconferência na comissão mista que acompanha os gastos na pandemia do novo coronavírus, na terça-feira (1º).

Reajuste do salário mínimo e inflação do ano anterior


Agência Senado

Fonte: Agência Senado

Senado aprova série de mudanças na legislação de trânsito

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O Plenário do Senado aprovou, em sessão remota nesta quinta-feira (3), o PL 3.267/2019, que faz uma série de mudanças no Código de Trânsito Brasileiro (CTB – Lei 9.503, de 1997). Entre as alterações, estão a extensão da validade da carteira de motorista, o aumento do número de pontos na carteira necessários para suspender a habilitação e a regulamentação dos chamados corredores de motos.

De iniciativa do Poder Executivo, a proposta foi aprovada na Câmara dos Deputados no final de junho. Como foi modificado no Senado, o projeto volta para nova votação na Câmara. No Senado, a matéria foi relatada pelo senador Ciro Nogueira (PP-PI). Veja, abaixo, alguns dos principais pontos do projeto.

 Validade da CNH

O candidato à habilitação deverá submeter-se a exames realizados pelo órgão executivo de trânsito. Os exames de aptidão física e mental e a avaliação psicológica deverão ser realizados por médicos e psicólogos peritos examinadores, respectivamente, com titulação de especialista em medicina do tráfego e em psicologia do trânsito.

O texto amplia o prazo de validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), que será de 10 anos para quem tem menos de 50 anos de idade, 5 anos para quem tiver entre 50 e 70 anos e 3 anos para pessoas acima de 70 anos. Hoje, a regra geral é de 5 anos de validade.

Quando houver indícios de deficiência física ou mental, ou de progressividade de doença que possa diminuir a capacidade para conduzir o veículo, esses prazos poderão ser diminuídos pelo perito examinador. Mas não haverá retroatividade: essa extensão só vale para as CNHs que forem emitidas com a nova data de validade. Os Detrans terão que enviar mensagem eletrônica aos condutores, com 30 dias de antecedência, acerca do fim da validade das habilitações.

Pontos na carteira

O projeto aumenta o limite de pontos para suspender a CNH. Para os condutores profissionais, passa a 40 pontos, e, para os demais, depende da quantidade de infrações gravíssimas cometidas nos últimos 12 meses. Será assim: 40 pontos para quem não tiver infração gravíssima, 30 pontos para quem tiver uma infração gravíssima, e 20 pontos para quem tiver duas ou mais infrações dessa gravidade.

Multa

Torna todas as multas leves e médias puníveis apenas com advertência, caso o condutor não seja reincidente na mesma infração nos últimos 12 meses. O texto também determina prazo máximo de 180 dias para a aplicação da penalidade e expedição de notificação de multa ao infrator. Em caso de apresentação de defesa prévia, esse período passa a 360 dias. Se o poder público perder tais prazos, a multa perderá a validade.

Notificação eletrônica

O condutor poderá optar pelo sistema de notificação eletrônica de multas. Nesse caso, se ele não apresentar defesa prévia nem recurso, reconhecendo o cometimento da infração, poderá ganhar desconto de 40% no valor da multa. Mesmo assim, o sistema de notificação eletrônica deve disponibilizar campo destinado à apresentação de defesa prévia e de recurso, quando o condutor não reconhecer o cometimento da infração, na forma regulamentada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Farol baixo

Altera a chamada “lei do farol baixo”, para que a previsão somente se aplique aos casos de rodovias de pista simples. Os veículos novos, tanto nacionais quanto importados, deverão ser fabricados com luzes de rodagem diurna.

Cadeirinha

O uso obrigatório das cadeirinhas infantis passa a fazer parte do texto do CTB e não mais apenas de normas infralegais. Essa disposição afasta definitivamente as dúvidas sobre sua obrigatoriedade. A cadeirinha será obrigatória para crianças com idade inferior a 10 anos que não tenham atingido 1,45 metro de altura. O texto também faz referência ao peso da criança.

Documentação

Cria nova sistemática para a venda de veículos, na qual o comprador terá 30 dias para registrar o veículo em seu nome. Se essa etapa não for cumprida, findo esse prazo, o vendedor terá mais 60 dias para comunicar a venda junto ao Detran. Quem não cumprir esse prazo será penalizado com infração leve.

O texto ainda veda o licenciamento de veículos que não tenham atendido a campanhas de recall pendentes há mais de um ano. E dispensa documentos ou autorizações adicionais para a regularização de veículos blindados além dos já previstos no CTB.

 “Corredores” de moto

O projeto cria regras para o uso dos chamados “corredores” de motociclistas — quando as motos andam entre as faixas das vias. Será admitida essa passagem entre veículos quando o fluxo estiver parado ou lento. Se houver mais de duas faixas de circulação, a passagem somente será admitida no espaço entre as duas faixas mais à esquerda.

A passagem nos corredores terá que ser “em velocidade compatível com a segurança de pedestres, ciclistas e demais veículos”. Os órgãos e entidades com circunscrição sobre a via poderão implementar áreas de espera específicas para as motos, junto aos semáforos, imediatamente à frente dos outros veículos. O texto ainda aumenta a idade mínima necessária para que as crianças possam ser transportadas na garupa das motos — de 7 para 10 anos de idade.

Teste de direção

Passa a exigir titulação específica dos peritos examinadores, ao mesmo tempo em que aumenta o rigor e a fiscalização sobre eles. Os examinadores deverão ser médicos e psicólogos, respectivamente, com titulação de especialista em medicina do tráfego e em psicologia do trânsito, conferida pelo respectivo conselho profissional. Quem não atender a esses requisitos terá o prazo de 3 anos para obter a titulação. Os condutores das categorias C, D e E deverão comprovar resultado negativo em exame toxicológico para obter ou renovar a carteira.

Registro Positivo

Será criado o Registro Nacional Positivo de Condutores (RNPC), para cadastrar os motoristas que não cometeram infração de trânsito nos últimos 12 meses. A abertura de cadastro requer autorização prévia e expressa do potencial cadastrado. O RNPC poderá ser utilizado para conceder benefícios fiscais ou tarifários aos condutores cadastrados, na forma da legislação específica de cada ente da federação.

Bicicletas

O texto cria uma infração específica para a parada sobre ciclovia ou ciclofaixa (será infração grave) e aumenta a pena da infração por não redução da velocidade ao ultrapassar ciclistas. O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) especificará as bicicletas motorizadas e equiparados não sujeitos ao registro, ao licenciamento e ao emplacamento para circulação nas vias.

Atualização

O projeto ainda atualiza o texto do CTB a práticas hoje correntes, tais como: dispensa da necessidade de selar as placas (o que já não é mais feito no novo formato Mercosul); possibilidade de conversões livres à direita, sob sinal vermelho, onde houver sinalização que as permita; autorização de emissão e fiscalização digital de documentos como a CNH, o Certificado de Registro do Veículo (CRV) e o Certificado de Registro de Licenciamento (CRLV), entre outros.

Contran

Pelo texto aprovado, fica alterada a composição do Contran, de forma que passe a ser composto exclusivamente por ministros de Estado. Além disso, esse colegiado deixa de ser instância recursal de multas, e as minutas de suas resoluções passam a ser submetidas a consulta pública prévia. A presidência de suas câmaras temáticas passa a ser exercida exclusivamente por representantes de algum dos ministérios com assento nesses órgãos.

O texto ainda dá aos órgãos e entidades com competência para aplicação de multas, das três esferas de governo, a função de aplicar também a penalidade de suspensão do direito de dirigir. Também faculta às prefeituras atuar diretamente como órgão do Sistema Nacional de Trânsito (SNT), sem terem órgão de trânsito específico para esta finalidade. E permite aos policiais legislativos da Câmara dos Deputados e do Senado Federal atuarem na fiscalização de trânsito no entorno do Congresso. Para tal, eles deverão receber treinamento específico.

Relatório no Senado

O relator em Plenário, senador Ciro Nogueira, informou que foram apresentadas no Senado 101 emendas ao projeto, das quais ele acatou nove. De acordo com Ciro Nogueira, “após quase 23 anos da aprovação do CTB, são necessárias adequações a esse diploma, em função das rápidas mudanças que acontecem no trânsito”.

Ciro destacou, entre as inovações, as mudanças na estrutura do Contran, a criação de regras para o uso dos chamados “corredores” de motos, a inclusão no CTB do uso obrigatório da cadeirinha, a extensão da validade da CNH e a redução de burocracia ao utilizar recursos digitais para apresentação de notificações, recursos contra multas, entre outros.

O relator também defendeu o aumento do número de pontos para suspender a CNH, que poderá ser de até 40 pontos para quem não tiver cometido infração gravíssima. “Embora esse seja um dos aspectos mais polêmicos do projeto, é necessário ponderar que o Congresso vem aumentando a gravidade de algumas categorias de multas, o que tornou o atingimento desse limite fato bem mais trivial”, argumentou o senador.

Depois de sancionada pela Presidência da República, a lei entra em vigor após 180 dias de sua publicação oficial.

Fonte: Agência Senado

Dupla vilhenense é campeã de torneio de futevôlei em Rolim de Moura

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Nesta quarta-feira, 09, um torneio de Futevôlei reuniu na cidade e Rolim de Moura praticantes da modalidade dos municípios de Rolim de Moura, Vilhena, Cacoal e Alta Floresta. No total eram 12 as duplas na disputa.

A competição aconteceu na Arena Rolim e o título ficou com a dupla vilhenense Kaio e Alex, que na decisão venceu a dupla da cidade de Cacoal pelo placar de 18 x 12.

A dupla vilhenense tem a orientação do professor Leonardo Coelho que ministra aulas de Futevôlei em Vilhena. Segundo o profissional, por hora as atividades estão suspensas devido ao cenário de pandemia.

 

Rogério Perucci/FS

Técnico do Nacional elogia empenho do grupo e foca em resultado positivo na ida contra Ji-Paraná

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O Nacional encara o Ji-Paraná-RO no domingo, às 15h, no interior de Rondônia, pelo jogo de ida da fase preliminar da Série D do Brasileiro. Para o técnico do Naça, Mazinho, que cerca de 27 dias de treinos antes do duelo, o grupo tem feito um trabalho satisfatório e está confiante em um resultado positivo.

– O resultado (dos treinos) tem sido positivo até aqui. Tem nos agradado muito a postura do grupo. Tanto aqui no trabalho do dia a dia quanto nos dois amistosos que nós fizemos. Foi uma postura que nos deixou satisfeita e confiante para esses dois jogos com o Ji-Paraná – disse.

– Até antes do jogo vai dar uma faixa de 27 dias de treinos, onde nós podemos aprimorar bem a parte física nas duas primeiras semanas. Para a nossa felicidade o grupo chegou muito bem aqui fisicamente, apesar dos quatro a cinco meses parados. Depois disso a gente começou a trabalhar a parte tática e técnica – completou.

De olho no rival

Mazinho explicou que municiado de informações em relação ao Ji-Paraná. Segundo ele, a equipe rondoniense leva vantagem no quesito entrosamento, mas o Nacional é superior na parte física, já que o rival voltou depois a treinar por conta da Covid-19.

– Pelo que a gente tem pesquisado do time deles, estão mantendo praticamente o mesmo time do estadual. Então eles já têm o conhecimento. Claro que eles estão abaixo um pouco da parte física, mas o conjunto e conhecimento também ajuda. E isso eles estão na nossa frente, porque o grupo foi remontado, só ficaram três jogadores do grupo que estava no estadual. Mas acredito que a gente tem se preparado bem e podemos chegar lá e conseguir um bom resultado no primeiro jogo em Ji-Paraná – explicou.

Governo descarta quebrar patentes para assegurar acesso a vacina contra Covid-19 Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Avaliação foi apresentada em debate sobre mudanças na legislação brasileira para facilitar a quebra de patentes no País em caso emergência nacional em saúde

Avaliação foi apresentada em debate sobre mudanças na legislação brasileira para facilitar a quebra de patentes no País em caso emergência nacional em saúde

 

O diretor do Departamento de Direitos Humanos e Cidadania do Ministério das Relações Exteriores, João Lucas Almeida, disse nesta quarta-feira (2) à Câmara dos Deputados que o governo não trabalha com a possibilidade de quebra de patente para garantir o acesso de toda a população a uma vacina contra a Covid-19.

“Acreditamos que, no momento, as condições estabelecidas nos permitem: atender à expectativa [de preço] do mercado, assegurar a transferência de tecnologia e garantir um preço razoável por doses”, pontuou Almeida, que participou de debate virtual promovido pela Secretaria de Relações Internacionais da Câmara.

O evento faz parte de uma série de reuniões que têm como ponto central o Projeto de Lei 1462/20, que prevê mudanças na legislação brasileira para facilitar a quebra de patentes no País em caso emergência nacional em saúde.

Segundo Almeida, a principal aposta do governo é a vacina que vem sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford e pela farmacêutica AstraZeneca, em parceria com a Fundação Fiocruz.

“O acordo firmado com a Fiocruz prevê a importação de princípios ativos para a produção de 30 milhões de doses no Brasil entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021. Há ainda a expectativa de produzir os princípios ativos [da vacina] no País no próximo semestre, o que elevaria a oferta para 100 milhões de doses”, acrescentou Almeida.

Custo
Secretário de Relações Internacionais da Câmara, o deputado Alex Manente (Cidadania-SP) demonstrou preocupação com o custo da vacina, o que, segundo ele, poderia limitar o acesso de toda população brasileira à imunização. “Dependendo do preço, o SUS não daria conta de vacinar toda a população”, ponderou.

Maryanna Oliveira/Câmara dos Deputados
Olhar Internacional: Vacinas contra a COVID-19. Dep. Alex Manente (CIDADANIA - SP)
Alex Manente demonstrou preocupação com o custo da vacina

Almeida informou que o Instituto Bio-Manguinhos, unidade produtora de imunobiológicos da Fiocruz, estima que a vacina de Oxford custará de US$ 3 a US$ 4 por dose, preço abaixo do de alguns laboratórios que, segundo ele, projetam doses a mais de U$ 20.

O representante do Itamaraty disse ainda que as negociações com a universidade britânica e com o consórcio Covax Facillity – coalisão internacional para acelerar o desenvolvimento e a produção de vacinas contra a Covid-19 –, associadas a medidas internas do governo e à possibilidade de transferência de tecnologia, tornam possível prever a vacinação de até 100% da população.

“Ainda não sabemos se serão necessárias duas doses ou apenas uma por pessoa, isso vai depender dos resultados da fase 3 de testes clínicos. Mas, no primeiro momento, o que nós queremos é vacinar os grupos de risco. Para isso, as primeiras 100 milhões de doses serão suficientes”, disse.

Programas de imunização
Representando a Organização Mundial da Saúde (OMS), Socorro Gross destacou a importância de garantir a eficiência e a segurança da vacina contra a Covid-19 para que os programas de imunização existentes no País sejam fortalecidos. Ela propôs ainda identificar e atender primeiro pessoas mais vulneráveis à Covid-19. “É preciso definir a melhor estratégica para levar a vacina às pessoas que mais precisam de imunização”, disse.

Na segunda-feira (31), o presidente Jair Bolsonaro disse que a descoberta de uma vacina eficaz contra o coronavírus não necessariamente significa que todos no País deverão se vacinar. Ao sinalizar que, em relação à vacinação, a liberdade individual deve prevalecer sobre o interesse público, o presidente afirmou: “Ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina.”

A afirmação contraria a estratégia prevista na Lei Nacional da Quarentena, assinada pelo presidente ainda no início da pandemia. O texto prevê, como medida de saúde pública para o enfrentamento do novo coronavírus, a realização compulsória de vacinação da população.

 

 

 

Reportagem – Murilo Souza
Edição – Rachel Librelon

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Neymar infectado pela covid-19 pode ser o preço por curtir as férias sem máscaras

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Ibiza.

 

“Um pedaço do paraíso na Terra.

 

“Festas, mulheres, festas, mulheres.

 

“E também tem praia.”

 

A definição irônica da cidade espanhola é de Leonardo DiCaprio.

 

E o ‘pedaço do paraíso’ se tornou vilão para o PSG.

 

Neymar, Di Maria e Paredes foram até lá para descansar, depois da derrota para o Bayern na final da Champions League.

 

Ibiza não está propriamente respeitando o isolamento social.

 

Bares, restaurantes e até festas estão acontecendo por lá.

 

De maneira discreta, muito menores.

 

Mas a cidade não perdeu sua essência.

 

As baladas acontecem em mansões.

 

E em barcos.

 

A revelação é do conceituado jornal El País.

 

Figuras públicas evitam fotos nesses eventos.

 

Principalmente jogadores.

 

Mas logo nesta manhã, a constatação.

 

A ‘coincidência’.

 

Neymar, Di María e Paredes estão com a covid.

 

Foi o que acaba de apontar exames no PSG.

 

Eles já estão de quarentena.

 

Deverão ficar duas semanas.

 

Daqui a sete dias farão novos exames.

 

Há inúmeras fotos do brasileiro em Ibiza.

 

A maioria delas sem máscara.

 

Com amigos, na rua, com Anitta.

 

Como se não existisse o coronavírus.

 

Todos estão assintomáticos.

 

Não mostram problemas físicos.

 

Mas deverão perder o primeiro jogo do PSG, contra o Lens, dia 10.

 

O trio não deverá treinar enquanto estiverem infectados.

 

Ibiza é acusada como a vilã pelo trio…

 

Reprodução/Twitter