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Em 2020, casos de dengue aumentaram mais de 300% com relação ao mesmo período de 2019 em RO

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Os casos de dengue, chikungunya e zika aumentaram cerca de 399% em 2020, com relação ao mesmo período de 2019 em Rondônia (1º de janeiro a 29 de dezembro). Segundo dados divulgados pela Agência de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa) na segunda-feira (11), os objetos que servem de berçário para o mosquito podem estar em terrenos baldios, quintais, ferro-velhos e em outras áreas mal cuidadas.

Em Rondônia, os dados do Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAa) apontam que seis municípios tem o maior risco de infestação do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika. São eles:

  • Jaru,
  • Ouro Preto do Oeste,
  • Alto Paraíso,
  • Candeias do Jamari,
  • Itapuã do Oeste e
  • Cabixi.

Nestas cidades foram encontradas larvas do mosquito no lixo.

Casos confirmados:

Em 2019:

  • Dengue: 659
  • Chikungunya: 64
  • Zika: 55
  • Não houve registro de óbitos.

Em 2020:

  • Dengue: 3.286
  • Chikungunya: 54
  • Zika: 70
  • Não houve registro de óbitos.

O que é o LIRAa?

O LIRAa é um método de amostragem, com o objetivo de conhecer indicadores entomológicos de forma rápida e oportuna que observa índices de infestação predial, de densidade nos criadouros inspecionados e quais os criadouros predominantes.

Por meio deste método, descobriu-se que o lixo é o principal criadouro do Aedes Aegypti, lugar onde são facilmente encontrados latas, copos plásticos, garrafas pets, pneus, tampinhas, entres outros recipientes propícios a fêmea do mosquito depositar os ovos.

Lixo é o principal criadouro do Aedes Aegypti — Foto: Reprodução EPTV

Lixo é o principal criadouro do Aedes Aegypti — Foto: Reprodução EPTV

Sintomas da dengue

  • Febre alta;
  • Dor de cabeça intensa;
  • Manchas vermelhas;
  • Dor intensa nos músculos;
  • Dor nas articulações;
  • Coceira leve;
  • Inchaço nas articulações (raramente);
  • Conjuntivite (raramente);
  • Dor atrás dos olhos;
  • Náuseas e vômitos;

A dengue também pode causar hemorragias, encefalopatia, choque circulatório, problemas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural, além de poder levar a óbito.

Como evitar

  • Usar tampas adequadas para manter caixas-d’água, cisternas, tonéis e outros recipientes que podem acumular água bem fechados.
  • Trocar diariamente a água dos bebedouros de animais e lavá-los. Se tiver plantas aquáticas, troque a água e lave, principalmente por dentro, com escova e sabão, assim como outros utensílios usados para guardar água em casa, como jarras, garrafas, potes e baldes.
  • Limpar com frequência a piscina, a laje e as calhas removendo tudo que possa impedir a passagem da água. Ficar de olho no telhado e no terraço, caso more em apartamento, para evitar o acúmulo de água.
  • Usar água sanitária ou desinfetante semanalmente para manter os ralos limpos e verificar se estão entupidos. Não vai utilizá-los? Mantenha-os vedados.
  • Jogar no lixo todo objeto que possa acumular água.
  • Instalar a caixa do ar-condicionado de forma que não acumule água.
  • Preencher as depressões em terrenos que podem se tornar possíveis poças de água parada.
  • Ficar atento aos cuidados com bromélias, babosas e outras plantas que podem acumular água. É indispensável tratá-las com água sanitária na proporção de uma colher de sopa para um litro de água, regando, no mínimo, duas vezes por semana.
  • Deixar lonas usadas para cobrir objetos bem esticadas, para evitar formação de poças d’água.
  • Retirar água acumulada na área de serviço, principalmente atrás da máquina de lavar roupa.

Por G1 RO 

Ambulatório Covid-19 em Vilhena atende quase 600 pacientes em dois dias de funcionamento

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Unidade centraliza atendimentos para suspeitos e confirmados do novo coronavírus na cidade

Aberto nesta segunda-feira, o Ambulatório Covid-19, anexo ao CEV (Centro de Especialidades Vilhenense), atendeu 334 pacientes no seu primeiro dia de funcionamento e 262 no segundo, totalizando 596 pessoas. O local agora centraliza as consultas, dispensa de medicação, encaminhamentos para testes, emissão de atestados e pedidos de internação para casos suspeitos ou confirmados do novo coronavírus em Vilhena.

“Estamos fazendo nosso máximo para conter a segunda onda, no entanto, precisamos que a população lembre que apenas a prevenção de cada poderá frear a pandemia. Caso contrário, medidas mais drásticas serão necessárias para protegermos a vida da população, afinal, este é nosso dever último, como profissionais da Saúde e representantes do poder público”, explica o secretário municipal de Saúde, Afonso Emerick.

Os servidores têm orientado com frequência a todos os pacientes do local aquilo que já se sabe importante para evitar a contaminação: que mantenham o distanciamento no aguardo de atendimento no local. “As cadeiras de espera estão dispostas na posição correta e pedimos aos pacientes que não as movam e nem usem os assentos interditados. A prevenção depende de todos nós. A força de trabalho dos nossos servidores será mais bem aproveitada no combate à doença se eles não tiverem de investir seu tempo em alertar os cuidados básicos que já estão sendo divulgados há um ano”, comenta o coordenador da unidade, João de Castro.

Dezenas foram encaminhados para a Central de Atendimento à Covid-19 para atendimento especializado devido a seu quadro de saúde identificado no Ambulatório. O espaço tem quatro médicos que atendem das 7h às 19h, revezando no horário de almoço.

Semcom

Elsinho vê temporada proveitosa no Japão, mesmo sem a vibração do torcedor

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Atuando no Shimizu S-Pulse, atleta acredita que as coisas irão se ajeitar em 2021

Lateral rondoniense na Liga Japonesa, Elsinho está passando férias em Rondônia. Aos 31 anos, o atleta entrou em campo 20 vezes na temporada. Ele recebeu a equipe do ge.globo/ro, com todas as medidas de segurança, e analisou o que se pode tirar de 2020.

– Sem o apoio da torcida ficou bem mais diferente. Mais morno no inicio. Mas com muita responsabilidade procuramos nos adaptar. Foi diferente, mas depois de um certo período, voltaram com parte da carga, mas sem gritar, só batendo palmas. Mas já deu de sentir um certo calor do torcedor – disse o lateral.

 

Para Elsinho, a época é de total adaptação e, principalmente, esperar as coisas se organizarem. O jogador afirmou que, mesmo assim, acredita numa temporada proveitosa.

– Foi uma temporada diferente pela pandemia. O campeonato paralisou. Mas depois as coisas começaram a se organizar. A J-League conseguiu levar o planejamento e voltar a atuar. A gente esta se adaptando a esse novo momento. Se Deus quiser as coisas vão começar a se ajeitar. E voltar a ser como era normalmente – afirmou o jogador.

Sobre as ferias, o lateral afirmou que, mesmo estando em Rondônia, a ideia e se guardar nesse período e ter responsabilidade.

Ao todo, Elsinho já esta há seis temporadas no Japão. Passou por Kawasaki Frontale e, atualmente, joga no Shimizu S-Pulse. No Brasil, ele passou por América-MG, Vasco, CRB-AL, Figueirense, Remo, Maringá, Vilhena, Genus e Nacional de Patos-MG.

Elsinho, do Shimizu, tem canto de casa voltado ao futebol — Foto: Gustavo Luz/Rede Amazônica

Elsinho, do Shimizu, tem canto de casa voltado ao futebol — Foto: Gustavo Luz/Rede Amazônica

Por Juan Rodrigues/GE

CBF transfere jogos do Brasileirão Série A de 30 para 31 de janeiro

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Objetivo da entidade é reforçar o protagonismo da final única da Copa Conmebol Libertadores.

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) transferiu para 31 de janeiro, domingo, os três jogos do Brasileirão Assaí 2020 que estavam previstos para o dia 30, sábado, data em que ocorrerá a final da Copa Conmebol Libertadores no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.

A mudança ocorre por iniciativa da CBF e tem por objetivo reforçar o protagonismo da final única da principal competição continental da América do Sul, que pela primeira vez será realizada no Brasil e é considerada como uma grande conquista da entidade, do Governo do Estado do Rio de Janeiro e do futebol brasileiro.

As três partidas do Campeonato Brasileiro da Série A que ocorreriam no dia 30 e que passam para 31 de janeiro, em horários a serem confirmados: Atlético Mineiro X Fortaleza, no Estádio do Mineirão, Ceará X Athletico Paranaense, na Arena Castelão, e Internacional X Red Bull Bragantino, no Estádio Beira-Rio.

Os brasileiros Palmeiras e Santos disputam com os argentinos River Plate e Boca Juniors as duas vagas para a final da Copa Conmebol Libertadores. Os jogos de volta das semifinais ocorrem nestas terça e quarta-feira (12 e 13), tendo as equipes brasileiras como mandantes. Nos jogos de ida, o Palmeiras venceu o River Plate por 3 a 0 e o Santos empatou sem gols com o Boca Juniors.

 

CBF

Marcos Braz diz que Rogério pode saltar de avião e oferece paraquedas. Pressão da torcida é absurda

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Pede-se autocrítica da imprensa, por ter afirmado que Rogério Ceni era o técnico mais promissor do Brasil. É justo. Peçamos um congresso para quem deseja analisar um trabalho de doze jogos. Não é possível mais que gente séria entenda que exista um fracasso ou sucesso de um treinador depois de doze jogos. Por mais que Rogério Ceni tenha estreado no Flamengo em 11 de novembro, há dois meses, doze jogos são doze dias.

Mas que sejam dois meses. Em qualquer empresa do Brasil, período de experiência é equivalente a noventa dias. No futebol, é tempo para trocar dois treinadores.

Domènec Torrent teve 23 jogos. Rogério está há doze.

De fato, é desapontador, mas não é de se avaliar o sucesso ou fracasso por um tempo que não permite a montagem de uma equipe. Nesse cenário, Marcos Braz garante ao blog.

– Estou com o Rogério até o fim. Ele pode saltar do avião sem paraquedas que salto atrás e ofereço a proteção.

O dirigente faz o discurso certo. Mas insiste-se em avaliar um trabalho por doze jogos.

Há erros nestes dois meses. O principal talvez seja acreditar ser possível fazer o mesmo que Jorge Jesus fazia, apenas por executar o mesmo desenho tático e a mesma tentativa de ser ofensivo. Rogério Ceni aprendeu futebol de modo diferente. Jorge Jesus aprendeu a pressionar e subir as linhas na prática. Rogério, na teoria.

Não é ruim. Todos os jogadores e membros da comissão técnica confiam que Rogério será um treinador excelente no futuro. Só o tempo dirá. Mas doze jogos não dizem.

O que parece claro, depois de ouvir depoimentos de quem está perto de Rogério é que ele não conseguirá repetir o que fez Jorge Jesus. O time extraordinário de 2019 acabou. Nada será como antes. Rogério precisa montar o seu time, com seu estilo, com sua maneira de pensar futebol. Pode dar certo rápido, pode demorar, pode ser que não dê tempo…

Os gols de Flamengo 0 x 2 Ceará, pela 29ª rodada do Brasileirão

Quando o trabalho terminar, será possível avaliar seu sucesso ou fracasso.

Não dá para pressionar e dizer que acabou o amor depois de doze jogos.

Como dizia Jorge Jesus: “Isto não é amor.”

Por PVC/GE

Nova versão do catálogo de cursos técnicos orienta na escolha profissional

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O documento traz informações detalhadas sobre mais de 200 opções de nível médio

Fazer um curso técnico profissionalizante pode ser uma forma de ingressar mais rápido no mercado de trabalho. E escolher esse curso ficou mais fácil com a nova versão do Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos. O documento está disponível na internet e conta com 215 cursos de educação profissional técnica de nível médio distribuídos em 13 diferentes eixos tecnológicos.

A nova versão, homologada pelo Ministério da Educação, substitui a edição de 2014. “Temos que trabalhar para que possamos incluir um número maior de pessoas no processo de formação da educação tecnológica e isso é extremamente importante para contribuir com o desenvolvimento econômico e também para que esses profissionais possam acompanhar todo o processo de transformação que o mundo está vivenciando”, afirmou a diretora de políticas e regulação de educação profissional e tecnológica da secretaria de Educação Profissional e Tecnológica, do Ministério da Educação, Marilza Machado Gomes Regattieri.

“A formação técnica ajuda o país a promover sua competitividade, avançar no desenvolvimento econômico, mas, ao mesmo tempo, também é central para que as pessoas possam acessar formações que, de fato, estejam alinhadas com as transformações, com essa dinâmica”, ressaltou.

Informações detalhadas

Ao entrar no site do catálogo, o usuário encontra os eixos tecnológicos. Ao acessá-los, pode selecionar os cursos e encontrar as informações sobre os conhecimentos necessários para aquela profissão, as atividades que o profissional desenvolverá, carga horária mínima do curso, pré-requisitos para ingresso, campo de atuação e instituições ofertantes, entre outros.

No eixo Ambiente e Saúde, por exemplo, o usuário encontrará o curso Técnico em Agente Comunitário de Saúde e será informado que esse profissional é habilitado para acompanhar e orientar, por meio de visita domiciliar, as pessoas em situação de vulnerabilidade social e portadoras de doenças crônicas e agravos. E também saber que a duração estimada do curso é de um ano e meio e ele não poderá ser feito na modalidade a distância.

O catálogo traz ainda informações sobre a legislação de cada curso e os itinerários formativos. Também informa os cursos que mudaram de nome em relação às edições anteriores do catálogo.

O documento tem indicações ainda para orientar quanto ao prosseguimento dos estudos, como explicou Marilza Machado. “Isso ajuda as instituições de ensino a orientarem seus programas, seus cursos de formação e, ao mesmo tempo, também aos estudantes sobre depois que fizer o técnico, quais são as opções para continuar estudando, se uma especialização técnica ou um curso superior de tecnologia.”

Diplomas

Para os estudantes que já ingressaram nos cursos técnicos neste ano e nos anos anteriores, os diplomas serão emitidos com validade nacional nos termos das versões anteriores à nova edição do Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos.

Acesse o Catálogo Nacional dos Cursos Técnicos

Educação e Pesquisa

Começam as aulas do Curso ABC

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A capacitação gratuita é oferecida pelo Ambiente Virtual do MEC (Avamec)

Começaram as aulas do curso on-line Alfabetização Baseada na Ciência (ABC), uma ação do Ministério da Educação (MEC), executada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) em conjunto com a Secretaria de Alfabetização (Sealf).

Com 80 mil vagas já preenchidas, a iniciativa estuda abrir novas oportunidades para capacitar estudantes de licenciatura e profissionais da educação que atuam na alfabetização de crianças. As aulas ocorrem pelo Ambiente Virtual do MEC (Avamec), com vídeos, tarefas de estudo e materiais de leitura, concebidos de acordo com os princípios da gamificação e dos recursos abertos.

Benedito Aguiar, presidente da Capes, avalia que essa capacitação contribui para a atualização dos professores brasileiros sobre o ensino da leitura e da escrita para crianças nos primeiros anos de escolaridade, melhorando a qualidade da alfabetização infantil.

Oferecer, de forma gratuita e com certificação oficial, “um curso de alta qualidade e com padrão internacional é mais um exemplo do compromisso do Governo Federal com a valorização dos profissionais da área da educação, responsáveis pela melhoria da qualidade do ensino no Brasil”, reforça Carlos Nadalim, secretário de Alfabetização do MEC e coordenador-geral do curso.

Tempo de Aprender

A capacitação faz parte do programa de alfabetização Tempo de Aprender, desenvolvido pela cooperação internacional entre a Capes, a Sealf, a Universidade do Porto, o Instituto Politécnico do Porto (IPP) e a Universidade Aberta de Portugal (UAB).

Com informações da Capes

Caixa completa 160 anos e reforça compromisso com a população brasileira

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Ao longo da história, a instituição manteve o foco nas políticas sociais e, em 2020, com ações emergenciais, ajudou a população a enfrentar a Covid-19

Com muito cuidado e usando luvas para conservar o material, a gerente de filial da Caixa Cultural Brasília, Joyce Carvalho, abre o livro de contas dos depositantes de 1861, ano que marca a inauguração do banco por Dom Pedro II. A instituição foi batizada, na época, de Caixa Econômica da Corte Brasileira. É o início de uma viagem pela história, que mais tarde, após a Proclamação da República em 1889, foi rebatizada como Caixa Econômica Federal.

Folheando o livro fica claro para a gerente que a evolução do banco se mistura com a história do Brasil. “Além de ser histórico, é um livro rico em detalhes, por exemplo, a própria caligrafia, ele era todo feito manuscrito”, explicou.

O livro mostra os registros de todos os depósitos feitos na época. Era o começo da conhecida poupança, tradicional forma usada pelos brasileiros para guardar dinheiro. No mesmo livro eram feitas as correções monetárias, o famoso rendimento da poupança. “Os cálculos eram feitos cuidadosamente mês a mês“, revela.

Do passado ao presente

No museu do banco, algumas relíquias são guardadas como as cadernetas de poupança abertas por escravos que juntavam dinheiro para pagar pelas cartas de alforria. E também de brasileiros como a escritora Cecília Meirelles e do diplomata Graça Aranha. “Através dessas cadernetas de poupança, a gente consegue ver historicamente que a Caixa sempre foi o banco de todos os brasileiros”, pontuou Joyce.Caixa 160 anos

E naquela época, nada de grandes cofres para guardar o dinheiro, que era armazenado em um pesado baú protegido por duas trancas. “A famosa caixa forte, um ícone da nossa história aqui na Caixa”.

Com o passar do tempo, as coisas foram mudando e a tecnologia foi tomando conta do banco. Hoje, a caderneta de papel dá lugar ao celular. Os valores atualizados da poupança podem ser conferidos em qualquer lugar com acesso à internet. A tecnologia chega para aprimorar uma missão: atender todos os brasileiros que mais precisam.

Covid-19

Com o novo coronavírus, no último ano mais de 120 milhões de pessoas, oito em cada 10 adultos no Brasil, buscaram na Caixa os benefícios sociais do Governo.

E a Caixa assumiu um conjunto de iniciativas para ajudar os brasileiros, como 535,6 milhões de pagamentos do Auxílio Emergencial para 67,9 milhões de brasileiros.

Segundo o presidente da Caixa Econômica, Pedro Guimarães, foi um grande desafio para a instituição conseguir atender uma demanda tão grande em um intervalo curto de tempo. “Uma semana depois da lei (que criava o Auxílio Emergencial), nós já estávamos pagando mais de 3 milhões de brasileiros, e, durante abril, nós pagamos 50 milhões de brasileiros. Nenhum outro país do mundo, que nós saibamos, realizou um pagamento tão grande em um espaço tão curto.”

A instituição também pagou o crédito de R$ 36,5 bilhões do Saque Emergencial FGTS para 51,1 milhões de trabalhadores, além do pagamento de mais de R$ 16,5 bilhões do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (Bem) para quase cinco milhões de pessoas.

Inclusão

Em 2020, foi promovida a maior operação de inclusão social, digital e financeira da história do país. Das 105 milhões de contas digitais, 35 milhões foram criadas para pessoas que não tinham acesso ao sistema bancário. “Essas pessoas, quando precisavam de crédito, iam numa financeira e pagavam até 20% ao mês”, explicou Guimarães. “É um processo muito grande de inclusão financeira, inclusão digital e inclusão digital.”

“O banco digital Caixa veio para melhorar muito a vida das pessoas e dar agilidade. Então, sim, todos os programas sociais nós vamos pagar pelo banco digital, certamente também podem ser recebidos na lotérica e agências”, ressaltou. “Nós criamos uma possibilidade das pessoas receberem mais rápido com bastante segurança e com menor custo”, explicou o presidente da Caixa.

Em todo o Brasil

Dos 5.570 municípios brasileiros, a Caixa Econômica está presente em 5.564, o que garante atendimento bancário a praticamente toda a população brasileira.

Para isso, conta com 25 mil pontos de atendimento físico direto ao cidadão, 3.372 agências, 788 postos de atendimento, 8,8 mil correspondentes bancários Caixa Aqui, 13 mil unidades lotéricas, além de duas agências-barco e oito agências-caminhão espalhadas pelo Brasil.

A Caixa tem cerca de 82 mil empregados e mais de 240 mil colaboradores.

Finanças, Impostos e Gestão Pública
 Caixa 160 anos Caixa Econômica Federal

Exportações do agro ultrapassam barreira dos US$ 100 bilhões pela segunda vez

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Em relação a 2019, houve crescimento de 4,1% nas vendas externas do setor

As exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 100,81 bilhões em 2020, segundo maior valor da série histórica, atrás somente de 2018 (US$ 101,17 bilhões). Em relação a 2019, houve crescimento de 4,1% nas vendas externas do setor.

Segundo a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a expansão foi resultado do aumento do quantum exportado (+9,9%), uma vez que o índice de preço caiu 5,3%. O agronegócio foi responsável por quase metade das exportações totais do Brasil em 2020, com participação recorde de 48%.

Já as importações de produtos do agronegócio apresentaram queda de 5,2%, chegando a US$ 13,05 bilhões. O aumento das exportações e queda das importações resultou em um saldo superavitário de US$ 87,76 bilhões para o setor.

Produtos mais exportados

O complexo soja (grão, óleo e farelo) foi o principal produto da pauta exportadora, com US$ 35,24 bilhões e 101,04 milhões de toneladas. As exportações do grão representaram 81,1% do valor exportado e alcançaram o segundo maior montante da série histórica, com US$ 28,56 bilhões e 82,97 milhões de toneladas. A exportação foi maior em valor e quantidade do produto apenas em 2018: US$ 33,05 bilhões e 83,25 milhões de toneladas.

As carnes ocuparam a segunda posição no ranking dos setores exportadores do agronegócio em 2020, com US$ 17,16 bilhões. As vendas de carne bovina corresponderam a 49,4% desse montante, com crescimento de 11,1% ante 2019. As exportações de carne bovina in natura registraram recorde em valor (US$ 7,45 bilhões) e quantidade (1,72 milhão de toneladas).

As exportações de carne de frango representaram 34,9% do total exportado pelo setor de carnes nos 12 meses, com US$ 5,99 bilhões. Já as vendas externas de carne suína somaram US$ 2,25 bilhões, do quais 94,1% corresponderam ao produto in natura. O montante registrado nas exportações de carne suína in natura foi recorde histórico, tanto em valor (US$ 2,12 bilhões), quanto em quantidade (901,10 mil toneladas).

Balança comercial em dezembro de 2020

Em dezembro de 2020, as exportações do agronegócio somaram US$ 7,30 bilhões, recuo de 3,8% em relação ao mesmo mês do ano anterior (US$ 7,59 bilhões). A queda ocorreu em função da redução do índice de preço e de quantum dos produtos exportados, que caíram 1,1% e 2,7%, respectivamente. As importações de produtos do agronegócio subiram de US$ 1,21 bilhão em dezembro de 2019 para US$ 1,35 bilhão em dezembro de 2020, alta de 11,5%.

Os destaques do mês foram milho e açúcar. Os embarques de milho foram de 5 milhões de toneladas ou o equivalente a US$ 945,3 milhões (+33,5%). Os três principais compradores de milho foram: Egito (US$ 164,39 milhões; +427,4%); Vietnã (US$ 148,32 milhões; +96,8%) e Irã (US$ 119,57 milhões; +91,2%).

As vendas externas de açúcar em bruto foram de US$ 740,08 milhões (+119,3%) ou 2,6 milhões de toneladas. A China foi a maior importadora de açúcar, com US$ 156,84 milhões (+665,3%). Outros países que importaram foram: Argélia (US$ 98,34 milhões; +72%); Malásia (US$ 69,86 milhões); Nigéria (US$ 56,17 milhões; +15,3%) e Emirados Árabes Unidos (US$ 50,69 milhões).

Com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Agricultura e Pecuária

Aplicativo abre oportunidades de trabalho para ex-bolsistas

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Talentos Capes apresentará às empresas cadastro de informações com a formação e os contatos de pesquisadores

Ex-bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) com formação plena no exterior terão maiores chances de retornar ao Brasil com o novo aplicativo da Fundação, o Talentos Capes. A ferramenta criará um cadastro de informações com a formação e os contatos dos pesquisadores, que poderá ser consultado pelos interessados, com o objetivo de aumentar as oportunidades de inserção.

A estratégia com o aplicativo é apresentar às empresas um conjunto de dados a respeito do trabalho desenvolvido no exterior. O cadastro é feito pelo próprio ex-bolsista que edita o perfil acadêmico e profissional, assim como os contatos, a qualquer momento. É uma forma de manter as informações atualizadas, aumentando as chances de conseguir empregos no Brasil.

O aplicativo amplia as conexões e relacionamentos acadêmicos e profissionais de ex-bolsistas de mestrado e doutorado pleno financiados pela Capes. A plataforma permite a pesquisa por título, área, palavra-chave e país, além de possibilitar a publicação do link de acesso ao currículo Lattes e ao Orcid.

Para empresas, organizações e comunidade acadêmica, a ferramenta facilita a busca de candidatos de acordo com as vagas e perfis. Professores-visitantes, por sua vez, podem ter mais visibilidade para serem contratados por instituições de ensino e pesquisa privadas.

O aplicativo já está disponível na Play Store para equipamentos com sistema Android, e em versão web. Em breve, estará na App Store (iOS).

Com informações da Capes