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Deputado Alex Redano esclarece fake news sobre pedido de cassação do governador e vice

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Não existe nenhum pedido de cassação contra o vice-governador Sérgio Gonçalves e nem contra o governador Marcos Rocha

Deputado Alex Redano presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia (Foto: Rafael Oliveira | Secom ALE/RO)

O presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, deputado estadual Alex Redano, veio a público nesta quarta-feira (10) para esclarecer boatos que circulam nas redes sociais e em alguns veículos de comunicação sobre um suposto pedido de cassação do governador Marcos Rocha e do vice-governador Sérgio Gonçalves.

Segundo Redano, não existe nenhum tipo de pedido formal ou articulação nesse sentido dentro da Assembleia. “Meus amigos, passando aqui pra esclarecer de forma bem direta. Não existe nenhum pedido de cassação contra o vice-governador Sérgio Gonçalves e nem contra o governador Marcos Rocha”, afirmou o parlamentar.

O deputado ressaltou ainda que tem acompanhado diversas matérias e recebeu mensagens e ligações sobre o assunto, o que o motivou a se pronunciar. “Quero reforçar: isso é mentira. São boatos, fake news. Não existe protocolo, não existe articulação, nenhum deputado conversou sobre isso. Nada disso está acontecendo”, declarou.

Para Redano, é fundamental que a verdade prevaleça e que informações falsas sejam combatidas com responsabilidade. “Informação séria a gente trata com responsabilidade. E é isso que estou fazendo aqui”, finalizou.

A Assembleia Legislativa segue firme em seu papel institucional, respeitando a legalidade e o equilíbrio entre os poderes.

 

 

 

Texto: Mateus Andrade | Jornalista Foto: Rafael Oliveira | Secom ALE/RO

Cidades do Cone Sul de Rondônia receberão 10ª edição do projeto MP Itinerante

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O Ministério Público de Rondônia (MPRO) promove, de 29 de julho a 1º de agosto, a 10ª edição do projeto MP Itinerante – Cidadania em Todos os Lugares, que levará atendimentos e serviços públicos a quatro municípios do interior do estado, na região do Cone Sul. A ação ocorrerá em Cabixi, Pimenteiras, Corumbiara e Chupinguaia, das 8h às 17h, e tem como objetivo garantir o acesso a direitos fundamentais, especialmente para quem vive em regiões mais distantes dos centros urbanos.

Durante o evento, equipes do MPRO estarão disponíveis para acolher denúncias e oferecer orientações jurídicas nas áreas de infância e juventude, saúde, educação, segurança pública, direitos da pessoa idosa, assistência social, meio ambiente e violência doméstica.

Moradores terão acesso à emissão de documentos pessoais, como a nova Carteira de Identidade Nacional (CIN), CPF, certidões de nascimento, casamento e óbito, além de serviços como emissão de Carteira de Trabalho digital e certificado de reservista. Também haverá atendimentos voltados a microempreendedores, informações sobre seguro-desemprego e FGTS, educação fiscal e regularização de IPVA e CNH.

Além do MPRO, participam da ação órgãos estaduais, federais e instituições parceiras, como a Defensoria Pública, Corpo de Bombeiros, Cartório de Registro Civil, Receita Federal, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público do Trabalho, Sine, Emater, Sedam, Idaron, Energisa, Detran, Procon e Correios, entre outros.

Cidadania em todos os lugares

De acordo com o coordenador do Centro de Apoio Operacional Unificado (Caop), procurador de Justiça Marcos Valério Tessila de Melo, o MP Itinerante busca enfrentar desigualdades no acesso a serviços básicos e garantir que direitos fundamentais cheguem a todas as regiões. “A proposta é superar barreiras geográficas e garantir que todos os cidadãos tenham seus direitos respeitados, onde quer que estejam”, afirmou.

Segundo o procurador, a iniciativa também tem caráter educativo e preventivo. “Ela aproxima o Ministério Público da realidade das comunidades e fortalece a confiança da população nas instituições públicas”, completou. Antes do início das atividades, o MPRO visitou os municípios para alinhar a organização com as lideranças locais.

Cronograma

Cabixi – Terça-feira (29/7), na escola José de Anchieta
Pimenteiras – Quarta-feira (30/7), na escola Inácio de Castro
Corumbiara – Quinta-feira (31/7), na escola Doutor Oswaldo Pianna
Chupinguaia – Sexta-feira (1/8), na escola Moacyr Caramello

Direito Protegido

MP Itinerante visa garantir o direito à cidadania, por meio do acesso a serviços públicos essenciais e da atuação direta do MPRO nas comunidades. A iniciativa reforça o compromisso da instituição em promover justiça, igualdade e inclusão para toda a população rondoniense.

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)

Após 20 anos, Brasil volta a produzir insulina; primeiro lote é entregue

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Transferência de tecnologia visa garantir produção 100% nacional e abastecimento no país diante de escassez global. Serão 45 milhões de doses por ano

Agência Gov | Via Ministério da Saúde
Após 20 anos, Brasil volta a produzir insulina; primeiro lote é entregue

Walterson Rosa/MS
Padilha inspeciona remessa de medicamentos

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, recebeu dia (11/7), na fábrica da Biomm, em Nova Lima, em Minas Gerais, o primeiro lote de insulinas produzidas por meio de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP). Com a transferência da tecnologia da farmacêutica indiana Wockhardt, o Brasil volta a fabricar o medicamento 100% nacional, sendo viabilizada pelo laboratório público Fundação Ezequiel Dias (Funed) e pela brasileira Biomm.

“Hoje é um dia histórico para a saúde pública brasileira. Depois de mais de duas décadas sem produzir insulina humana, o Brasil retoma essa fabricação para ser entregue ao Sistema Único de Saúde e contribuir com a saúde da população. Estamos vivenciando um momento de celebração com a entrega da insulina humana recombinante ao Ministério da Saúde e ao SUS.”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

É o Brics acontecendo na realidade, mudando a vida da população brasileira e gerando emprego, renda e tecnologia aqui em Minas Gerais”, destaca Padilha, em referência ao bloco econômico em que a parceria foi firmada.

Na ocasião, foram entregues 207.385 mil unidades do medicamento – sendo 67.317 frascos de insulina regular e 140.068 de insulina NPH. Após a transferência total da tecnologia, o Brasil produzirá 50% da demanda relacionada às insulinas NPH e regular no SUS, ou seja, cerca de 45 milhões de doses anuais.

“Uma iniciativa como essa traz segurança aos pacientes de que, independentemente de qualquer crise — como a que vivemos durante a pandemia —, o país tem soberania na produção desse medicamento tão importante. Cerca de 10% da população brasileira tem diabetes, e parte dessas pessoas precisa usar insulina. Isso garante tranquilidade, segurança e estabilidade tanto para o SUS quanto para os cidadãos que dependem do medicamento”, reforça Padilha.

Com investimentos de R$ 142 milhões na aquisição da tecnologia, cerca de 350 mil pessoas com diabetes serão beneficiadas. Os contratos preveem a entrega para a rede pública de 8,01 milhões de unidades de insulina, entre frascos e canetas, em 2025 e 2026.

A iniciativa integra a Estratégia Nacional para o Desenvolvimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde. A medida é fundamental para reduzir a dependência externa na aquisição do medicamento essencial ao tratamento de pacientes com diabetes atendidos pela rede pública.

Transferência de tecnologia e fortalecimento do SUS

A partir dessa aquisição inicial, tem início o processo de transferência de tecnologia, conforme previsto nas diretrizes da PDP. Ao final da transferência, a produção do medicamento será totalmente brasileira, com a Funed e a Biomm plenamente capacitadas para fabricar o medicamento no país e abastecer o SUS de forma autônoma.

Nas PDPs, instituições públicas e empresas privadas compartilham responsabilidades para a produção nacional do insumo farmacêutico ativo (IFA) e do produto objeto de PDP, em um processo de transferência de tecnologia reversa. A transferência é efetivada por meio de etapas que incluem a realização de embalagens, controle de qualidade dos insumos, produção do produto acabado e do Insumo Farmacêutico Ativo no Brasil, possibilitando, assim, a produção local do medicamento que será fornecido ao SUS.

Produção nacional de insulina glargina

Além das insulinas NPH e regular, o Ministério da Saúde aprovou, no início de 2025, uma PDP para a produção nacional de insulina glargina. O projeto reúne Bio-Manguinhos (Fiocruz), Biomm e a farmacêutica chinesa Gan & Lee, com previsão inicial de produzir 20 milhões de frascos, para abastecimento do SUS. O medicamento será destinado ao tratamento de pacientes com diabetes mellitus tipos 1 e 2.

SUS: referência em tratamento integral

O SUS oferece assistência integral às pessoas com diabetes, desde o diagnóstico até o tratamento adequado, de acordo com o quadro clínico de cada paciente. A porta de entrada para o cuidado é a Atenção Primária à Saúde, que realiza o acompanhamento contínuo por meio de equipes multiprofissionais. Atualmente, são ofertados quatro tipos de insulinas: insulinas humanas NPH e regular e insulinas análogas de ação rápida e prolongada, além de medicamentos orais e injetável para diabetes mellitus.

Danielly Schulthais
Ministério da Saúde

Embraer fecha venda de 45 jatos para a Dinamarca em operação de R$ 21,8 bilhões

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Acordo histórico apoia a estratégia de longo prazo que se concentra em aumentar a eficiência e reduzir as emissões, gerando crescimento

Agência Gov | Com Embraer
13/07/2025 08:41
Embraer fecha venda de 45 jatos para a Dinamarca em operação de R$ 21,8 bilhões

Bruna Leiva

A Embraer fechou a venda de 45 jatos E195-E2, com direitos de compra para 10 aeronaves adicionais, para a Scandinavian Airlines (SAS), uma operação de R$ 21,8 bi. O acordo histórico foi divulgado pela companhia aérea no início deste mês.

Esta é a maior encomenda a um único fabricante desde 1996. Mesmo diante dos desafios para o comércio internacional, a Embraer segue abrindo mercados gerando emprego e renda”, comemorou o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, em uma rede socal.

O acordo histórico apoia a estratégia de longo prazo para a renovação de frota da Scandinavian Airlines, aumentando a eficiência, reduzindo as emissões e gerando futuras oportunidades de crescimento a partir de seu hub global em Copenhague, na Dinamarca.

As primeiras entregas estão previstas para o final de 2027, com entregas adicionais ao longo de aproximadamente quatro anos. O modelo de aeronave da família E2 opera com 100% de combustível sustentável de aviação (SAF), e é certificada para voar com blends de até 50% deste mesmo tipo de combustível.

“O E195-E2 é uma aeronave inovadora em termos de eficiência, desempenho e conforto do passageiro. Estamos confiantes de que essas aeronaves desempenharão um papel crucial na estratégia de renovação e expansão da frota da SAS, apoiando seus planos de crescimento e aprimorando suas capacidades operacionais”, afirmou Arjan Meijer, Presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial.

A EMBRAER – Criada em 1969 com apoio do Governo Federal, a Embraer evolui para se tornar uma gigante do setor aeroviário. A empresa é hoje a 3º maior fabricante de jatos comerciais do mundo e líder absoluta no segmento de até 130 assentos. A Embraer contabiliza mais de oito mil aeronaves entregues, conta com 18 mil empregados, e, para atender demandas globais, estabelece unidades industriais, escritórios e centros de distribuição de peças e serviços nas Américas, África, Ásia e Europa.

Safra recorde de milho impulsiona investimentos e geração de empregos

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A safra 2023/2024 marcou um feito inédito para o Tocantins: a maior colheita de milho da história do estado. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), foram produzidas aproximadamente 2,212 milhões de toneladas, o que representa um crescimento expressivo de 56% em comparação à temporada anterior.

O resultado é atribuído a uma combinação de fatores, que vão desde o clima favorável até o uso crescente de tecnologias no campo. A área plantada também aumentou, saltando de 373 mil para 405 mil hectares, enquanto a produtividade média chegou a 5.462 quilos por hectare — o maior índice já registrado no estado.

“Essa performance excepcional tem relação direta com o bom regime de chuvas e temperaturas amenas nos períodos mais sensíveis do ciclo, como o florescimento e o enchimento dos grãos”, explica Thadeu Teixeira Júnior, engenheiro agrônomo da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagro).

Para além das condições climáticas, o avanço da agricultura tocantinense também reflete um processo de modernização acelerada. O uso de sementes geneticamente melhoradas, fertilizantes de alta eficiência e práticas de manejo mais sustentáveis tem garantido safras cada vez mais produtivas.

O investimento em tecnologias voltadas à conservação do solo e à gestão racional da água também tem se tornado parte da rotina nas propriedades rurais, o que contribui para a resiliência e sustentabilidade da produção.

Com a supersafra consolidada, o Tocantins começa a transformar parte dessa produção em produtos de maior valor agregado. Uma das iniciativas em destaque é a implantação de uma usina de etanol de milho no distrito de Luzimangues, em Porto Nacional, prevista para entrar em operação ainda em 2025. Além do biocombustível, a unidade também produzirá DDG (grãos secos por destilação), um insumo proteico utilizado na nutrição animal.

“O aproveitamento do milho para a produção de DDG vai fortalecer diretamente a cadeia da pecuária, com reflexos positivos para todo o setor agropecuário”, observa Teixeira Júnior.

Outro projeto de grande porte já confirmado é a construção da planta industrial da Tocantins Bioenergia, no município de Miranorte. Com investimento estimado em R$ 1,1 bilhão, o empreendimento deve iniciar suas atividades em 2027, gerando cerca de 500 empregos diretos e contribuindo com mais de R$ 100 milhões anuais em tributos estaduais.

Essa movimentação sinaliza o início de um novo ciclo para o estado, no qual a produção de milho vai além da exportação de grão e passa a integrar uma cadeia de transformação mais ampla, com ganhos econômicos e sociais para diversas regiões tocantinenses.

Com uma safra histórica, tecnologia no campo e indústrias em implantação, o Tocantins reforça sua posição como um dos principais protagonistas do agronegócio brasileiro. A sinergia entre produção agrícola e industrialização projeta um cenário favorável de longo prazo, com geração de empregos, aumento de renda e fortalecimento da economia regional.

Pensar Agro

Após alta de até 670% nos tributos, governo vai ajustar regra para o álcool

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Durante a regulamentação da reforma tributária, a substituição do termo “álcool” por “etanol combustível” no texto final resultou em uma distorção que elevou significativamente a carga de PIS/Cofins sobre o álcool não carburante — utilizado em segmentos como cosméticos, bebidas, produtos de limpeza e medicamentos. Como consequência a mudança restringiu o benefício fiscal ao etanol automotivo e deixou as demais aplicações sujeitas a uma alíquota de quase 30%, pressionando os custos do setor produtivo.

Antes da alteração, o regime tributário para o álcool industrial era monofásico e permitia que as usinas recolhessem cerca de R$ 130 por metro cúbico vendido. Com a nova regra, esse valor saltou para aproximadamente R$ 1.000, gerando um aumento expressivo e inesperado na carga tributária incidente sobre um insumo essencial para diversas cadeias produtivas.

Para evitar efeitos colaterais como aumento de preços ao consumidor final e perda de competitividade industrial, o governo federal prepara um decreto que deve reduzir as alíquotas de forma emergencial. A medida está em análise final na Casa Civil e na Receita Federal, e a expectativa é de que o texto seja publicado nos próximos dias.

Embora a correção formal da falha exigisse uma nova lei complementar — o que demandaria maioria qualificada no Congresso e mais tempo de tramitação —, o decreto surge como alternativa viável para mitigar os impactos no curto prazo. O objetivo é devolver equilíbrio fiscal à cadeia do álcool industrial, resguardar setores estratégicos e preservar a estabilidade dos preços ao consumidor.

A medida também busca reduzir o risco de judicialização e disputas tributárias, que podem surgir diante da insegurança jurídica causada pela redação atual da lei. Representantes da indústria e especialistas tributários vêm alertando para os efeitos adversos do novo modelo, que acabou atingindo insumos que não estavam no escopo original da reforma.

A publicação do decreto é aguardada com expectativa pelo mercado, que considera a medida essencial para evitar a perda de competitividade e novos prejuízos à indústria nacional.

Pensar Agro

Governo busca mercados alternativos para exportações

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Com uma possível entrada em vigor da tarifa de 50% sobre produtos agropecuários brasileiros prevista para 1º de agosto, o governo federal já mapeou os principais mercados de destino que podem absorver parte das exportações impactadas. Embora negociações diplomáticas com os Estados Unidos estejam em curso, autoridades admitem que o tempo é curto para evitar prejuízos imediatos aos exportadores.

A medida norte-americana afeta diretamente setores como suco de laranja, carne bovina, café, pescados e frutas — itens com forte presença na pauta exportadora brasileira. A interrupção de embarques destinados ao mercado dos EUA já é realidade para algumas empresas, que suspenderam o processamento de produtos voltados exclusivamente àquele destino.

Diante desse cenário, o Ministério da Agricultura intensificou a atuação da equipe internacional para identificar rotas alternativas. No caso da carne bovina, o foco está em ampliar a habilitação de frigoríficos para exportação ao Vietnã, país que abriu seu mercado recentemente. A expectativa é conquistar de 30% a 50% da demanda vietnamita, que gira em torno de 300 mil toneladas anuais. Paralelamente, está prevista para setembro uma auditoria do México que pode resultar na ampliação de 45% no número de plantas habilitadas para exportação de carne brasileira.

Outros mercados também estão no radar. Para o suco de laranja, produto mais afetado pela nova tarifa, as negociações com a China buscam uma equalização tarifária que permita a entrada do produto com menor custo. Arábia Saudita e países do Oriente Médio também estão entre os potenciais compradores. Para o café, os esforços se concentram na China e na Austrália, esta última com alto volume de importação, mas baixa participação brasileira. No caso das frutas, que têm nos Estados Unidos um importante destino, parte das exportações deve ser redirecionada para a Europa e para o mercado asiático.

Com cerca de 90% dos pescados exportados tendo os EUA como destino, esse setor demanda ainda identificação de novos compradores. A rede de adidos agrícolas no exterior foi mobilizada para intensificar a busca ativa por oportunidades. O governo também planeja ações de promoção comercial nos mercados estratégicos, em parceria com o setor privado.

Embora exista a possibilidade de recuo ou adiamento da medida por parte do governo dos EUA, o cenário permanece imprevisível. O Brasil, por sua vez, já considera utilizar instrumentos de reciprocidade econômica, caso não haja avanço nas tratativas.

A estratégia do governo brasileiro é atuar de forma articulada com os setores afetados, reforçando a diplomacia comercial e buscando soluções práticas para minimizar os impactos econômicos da taxação. Mesmo com a janela curta até 1º de agosto, a atuação conjunta entre o poder público e a iniciativa privada pretende garantir escoamento para os produtos e preservar o espaço do Brasil no comércio agrícola internacional.

Pensar Agro

Mesmo com preços apertados, soja garante rentabilidade

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A boa produtividade média obtida nas lavouras em 2024/25 ajudou os produtores brasileiros a compensar os preços da soja menos favoráveis ao longo do ano, reduzindo o custo por saca e mantendo margens positivas. Mesmo com os custos de produção ainda elevados e juros altos, a área plantada deve crescer 1,2% e levar a produção nacional à marca histórica de 179,875 milhões de toneladas na safra 2025/26, segundo projeções de especialistas.

Apesar do cenário desafiador nos custos, a soja segue como principal cultura do país, impulsionada também pelo bom desempenho no mercado externo. As exportações devem crescer 4% em 2026, passando de 104 milhões para 108 milhões de toneladas. O esmagamento interno também deve aumentar, de 57 para 59 milhões de toneladas, segundo a Safras & Mercado.

A oferta total de soja prevista para 2026 é de 189,35 milhões de toneladas, aumento de 9% em relação ao ano anterior. A demanda interna também deve crescer, alcançando 170,4 milhões de toneladas, enquanto os estoques finais devem dobrar, passando de 9,47 milhões para 18,945 milhões de toneladas.

O avanço esperado em relação à safra anterior, que colheu 171,931 milhões de toneladas, é de 4,6%. A produtividade também deve subir, passando de 3.627 para 3.749 quilos por hectare. Os produtores devem cultivar 48,217 milhões de hectares, ante 47,641 milhões no ciclo anterior, com destaque para o Centro-Oeste e o Matopiba, onde há disponibilidade de áreas e recuperação produtiva.

No Mato Grosso, maior estado produtor, a expectativa é positiva após uma safra de recuperação em 2025. Áreas de pastagens seguem disponíveis para conversão, o que reforça o potencial de crescimento. Já o Rio Grande do Sul enfrenta uma situação mais delicada: as recorrentes adversidades climáticas das últimas safras devem frear investimentos em tecnologia e expansão, deixando as lavouras mais vulneráveis a novas perdas.

Fonte/PensarAgro

Mapa publica preços mínimos para os produtos de verão e regionais da safra 25/26 e 2026

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Os preços são fixados com o objetivo de assegurar uma remuneração mínima aos produtores rurais

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou, nesta quarta-feira (9), a Portaria nº 812, que atualiza os preços mínimos para os produtos de verão e regionais da safra 2025/26 e 2026. Os novos valores foram fixados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e serão utilizados como referência nas operações ligadas à Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM).

Entre as culturas com novo valor estabelecido estão algodão em caroço e em pluma, arroz longo fino em casca, borracha natural cultivada, coágulo virgem a granal, látex de campo, cacau cultivado (amêndoa), feijão em cores e o preto, leite, mandioca, milho, farinha e outras culturas e sementes.

Os preços são fixados com o objetivo de assegurar uma remuneração mínima aos produtores rurais.

A medida abrange todas as regiões do Brasil e é válida entre julho deste ano até maio de 2027 para algumas culturas.

Confira os novos preços e período de vigência aqui.

O QUE É O PGPM?

O preço mínimo é atualizado anualmente e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é responsável por elaborar as propostas referentes aos produtos da pauta da PGPM e da Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio).

Conforme artigo 5° do Decreto-Lei n.° 79/1966, as propostas de preços mínimos devem considerar os diversos fatores que influem nas cotações dos mercados interno e externo, e os custos de produção.

Os preços mínimos são definidos antes do início da safra seguinte e servem para nortear o produtor quanto à decisão do plantio, além de sinalizar o comprometimento do Governo Federal em adquirir ou subvencionar produtos agrícolas, caso seus preços de mercado encontrem-se abaixo dos preços mínimos estabelecidos.

Informação à imprensa
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Vilhena vai inaugurar vitrine tecnológica com clones de café e cacau na Sicoob Agroshow

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Parceria entre Prefeitura, Embrapa, Senar e SPR leva inovação ao campo e impulsiona a agricultura familiar com novas tecnologias e cultivares adaptadas

Visando a difusão de tecnologia e inovação agrícola, estimular a adoção de clones certificados, incentivar a produção de qualidade e capacitar pequenos produtores, a Prefeitura de Vilhena, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura (Semagri), em parceria com a Embrapa, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e o Sindicato dos Produtores Rurais de Vilhena (SPR), lançará, durante a Sicoob Agroshow, a primeira vitrine tecnológica de agronegócio com clones de cacau e café conilon robusta.

O espaço foi idealizado para ser uma importante ferramenta demonstrativa e educativa voltada a produtores, técnicos, estudantes e investidores do setor agrícola. Com o apoio das instituições parceiras, a iniciativa busca apresentar clones selecionados — ou seja, variedades geneticamente idênticas de plantas que possuem características superiores — e evidenciar, na prática, os benefícios dessas cultivares para o desenvolvimento da produção agrícola local.

A Sicoob Agroshow é uma feira de inovação voltada para o agronegócio, promovida pela Sicoob Credisul, com correalização da Prefeitura de Vilhena e parceiros. A edição 2025 ocorre de 23 a 26 de julho, no Parque de Exposições Ovídio Miranda de Brito, aberta ao público para visitação.

De acordo com os responsáveis técnicos, a vitrine destaca-se por seu alto nível de tecnificação e pela diversidade de exemplares apresentados. Como parte das ações integradas à iniciativa, o Senar realizará, em breve, a entrega de cerca de 20 mil mudas de cacau a pequenos produtores rurais, por meio da Associação Cooperfrutos. A ação visa incentivar o cultivo de plantas com maior resistência a pragas, melhor adaptabilidade climática e elevado potencial produtivo.

Para o vice-prefeito Aparecido Donadoni, a iniciativa representa um avanço significativo no fortalecimento da agricultura familiar e no estímulo à modernização do campo. Segundo ele, ações como essa colocam Vilhena em posição de destaque no cenário agropecuário regional, promovendo conhecimento técnico e fomentando uma agricultura mais produtiva e sustentável.

Semcom