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Câmara de Vereadores aprova 1,2 milhão para Educação de Vilhena

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Recurso será utilizado para pagamentos na área da Educação Infantil.

A Câmara de Vereadores de Vilhena aprovou o Projeto de Lei 5.969/2020, que destina 1.254.169,32 para a Secretaria Municipal de Educação (Semed). A votação aconteceu na manhã desta terça-feira (20), durante a 26ª sessão ordinária da Casa.

O projeto, de autoria do Poder Executivo, pede autorização para abertura de crédito adicional especial no orçamento da Semed. O valor será utilizado para o pagamento de vencimentos e vantagens fixas, obrigações patronais, auxílio-alimentação e auxílio-transporte para servidores da Educação Infantil, até o final do exercício 2020.
Para dar cobertura ao crédito, serão utilizados recursos provenientes de anulações parciais/totais de dotações orçamentárias de outras áreas da Semed, entre elas, a manutenção do transporte escolar. O projeto foi aprovado por unanimidade e segue para sanção do Poder Executivo.

Mais detalhes sobre esse e outros projetos que tramitam na Câmara de Vereadores, podem ser acessados por meio do Sistema de Apoio ao Processo Legislativo (SAPL).

Câmara de Vereadores de Vilhena

FFER divulga IMT alterando datas e horários das semifinais do Rondoniense 2020

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O Departamento de Competições da Federação de Futebol do Estado de Rondônia, publicou a  IMT – 014/FFER /2020  modificando as datas e horários das partidas referente a reta final do Campeonato Rondoniense de Futebol Série A 2020.

JOGO: 2º do Grupo “A” X Ji-Paraná – Semifinal – Jogo de Ida

DATA: 14-11-2020 (sábado) para 17/11/2020 (terça-feira)

HORÁRIO: 16h00 – mantido

ESTÁDIO: a definir.

JOGO: 1º do Grupo “A” X Cacoalense – Semifinal – Jogo de Volta

DATA: 21/11/2020 (sábado) para 18/11/2020 (quarta-feira)

HORÁRIO: 16H00 – mantido

ESTÁDIO: a definir.

JOGO: Ji-Paraná X 2º do Grupo “A” – Semifinal – Jogo de Volta

DATA: 21-11-2020 (sábado) para 25/11/2020 (quarta-feira)

HORÁRIO: 15H00 – mantido

ESTÁDIO: Biancão – Ji-Paraná.

SOLICITANTE: DCO DA FFER

MOTIVO: Haja vista a disponibilidade de datas por razão da Tabela do Campeonato Brasileiro Série “D”.

 

Assessoria FFER

Zagueiro Alemão confirma a sua volta ao futebol de Rondônia em 2021

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O Xerifão zagueiro Alemão está de volta ao Guaporé, de Rolim de Moura em janeiro, com contrato até 2022. Segundo o jogador, ele irá disputar a segunda divisão esse ano 2020, pelo Samambaia de Brasília e retornará a Rondônia assim que encerrar o campeonato Candango.

“Alemão participou da equipe do Guaporé neste ano e é considerado um xodó da torcida pela raça em campo”.

Neste ano, o defensor atuou pelo Guaporé no Campeonato Rondoniense e, em seguida, vestiu a camisa do Genus na Copa Verde. Atualmente, o jogador está se preparando para a disputa da Segunda Divisão do Campeonato Candango pelo Samambaia-DF.

Celso Rafael de Oliveira, popular “Alemão”, 31 anos, é natural de Lins, no interior de São Paulo, e chegou a defender o América-SP, Atlético Sorocaba-SP, Elosport-SP, Ferroviária-SP, Genus-RO, Jacutinga-MG, Vilhenense-RO e Guaporé-RO.

 

Plantão Esportivo

Após meses de testes, medicamento Nitazoxanida mostra eficácia na redução da carga viral da Covid-19

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Resultado do ensaio clínico revela que uso do remédio vermífugo na fase precoce pode reduzir a gravidade da doença

Estudo clínico comprovou, de forma científica, a eficácia do medicamento Nitazoxanida na redução da carga viral na fase precoce da Covid-19. A redução da carga viral implica menor gravidade da doença e menor transmissibilidade do vírus. O resultado dos estudos foi divulgado nesta segunda-feira (19) pelo Ministério da Ciência,

Tecnologia e Inovações (MCTI) em cerimônia no Palácio do Planalto.

“Vantagens desse medicamento, ele é de baixo custo, não tem efeitos colaterais sérios, pode ser usado com segurança. Ele não pode ser usado para fazer a prevenção, só depois da detecção do vírus. Temos agora uma ferramenta que o Ministério da Saúde pode utilizar para ajudar a salvar vidas”, disse o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes.

Pontes explicou que, em fevereiro, foi criada a RedeVírus MCTI com pesquisadores e cientistas para que dessem diretrizes para o combate à Covid-19. Uma delas foi a busca de um medicamento de reposição, ou seja, um remédio que já existe na farmácia para tratamento de outra doença.

“Foi um trabalho incansável de cientistas, desde fevereiro, testando dois mil medicamentos, inteligência artificial, usando modelamento matemático, computação gráfica, desse dois mil foram escolhidos cinco para testes em laboratório. Dos cinco, a Nitazoxanida mostrou 94% de capacidade de inibir o vírus, então, foi para os testes clínicos”, relatou Pontes.

A pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Patricia Rocco, conduziu o estudo clínico com pacientes diagnosticados com a Covid-19 na fase precoce da doença e disse que é papel dos médicos e cientistas trabalharem para conter a disseminação do vírus.

“Esse resultado é de extrema importância, já que a Nitazoxanida é uma medicação que tem ampla distribuição no território nacional, podendo ser utilizada por via oral, não necessitando internação hospitalar. Na dose utilizada, não apresenta reações adversas graves. A redução da carga viral implica em menor gravidade, em menor transmissibilidade do vírus”, afirmou.

Voluntários

Para atrair de forma mais rápida os voluntários e acelerar o retorno dos resultados da pesquisa, o MCTI realizou a campanha #500Voluntários com ações de divulgação nas cidades onde o protocolo era realizado.

Um total de 1.575 voluntários foram admitidos. O estudo ocorreu no estado de São Paulo, em hospitais de São Caetano do Sul, Barueri, Guarulhos, Bauru e Sorocaba; em Minas Gerais, na cidade de Juiz de Fora; e no Distrito Federal, em Ceilândia.

Os voluntários precisavam apresentar sintomas iniciais de gripe, como febre, tosse e fadiga. Eram então testados para o novo coronavírus e, em caso positivo, recebiam os remédios para tomar em casa, recebiam acompanhamento da equipe médica durante dias e, depois, retornavam para fazer novos exames.

Saúde e Vigilância Sanitária

Divulgada lista do Bolsa Pódio que vai apoiar 274 atletas garantindo condições para treino

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O recurso vai para esportistas dos 15 aos 62 anos com bolsas que variam entre R$ 5 mil e R$ 15 mil

Para apoiar atletas de ponta, com chances de disputar finais e medalhas olímpicas e paralímpicas, foi divulgada a lista de contemplados com a Bolsa Pódio, principal categoria do programa Bolsa Atleta, do Ministério da Cidadania. São 274 atletas, sendo 107 olímpicos e 167 paralímpicos.

Os esportistas vão receber bolsas que variam entre R$ 5 mil e R$ 15 mil para que possam se dedicar mais tempo aos treinos e investir na preparação. A lista completa com os atletas beneficiados está publicada no Diário Oficial da União do último dia 14.

“Os atletas beneficiados são contemplados durante um ciclo olímpico inteiro. Só são contemplados com o Bolsa Pódio os que estão entre os vinte melhores atletas do mundo. E eles são divididos entre categorias que variam de cinco mil reais a 15 mil reais, chegando a ganhar 15 mil reais os atletas que estão entre os três primeiros ranqueados no mundo”, explicou o secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério da Cidadania, Bruno Souza.

Com o recurso do Bolsa Pódio, os esportistas podem pagar técnico particular, fisioterapeuta e ter uma alimentação mais adequada, como conta Edênia Garcia, da natação paralímpica, que recebe R$ 15 mil e, novamente, foi contemplada.

“Com a categoria Bolsa Pódio, a gente pode ter uma tranquilidade maior para treinar melhor para as Paralímpiadas, para competições internacionais.”, disse.

Segundo Edênia, a renovação do benefício foi importante, principalmente neste momento que o mundo enfrenta os efeitos da Covid-19. “Ter saído essa lista de contemplados é muito importante nesse momento que a gente vive no mundo inteiro, nesse caos que a gente tá vivendo”, avaliou a atleta.

Apoio ao esportista de todas as idades

A lista de bolsistas tem atletas dos 15 aos 62 anos. A mais jovem da relação é a skatista Isadora Pacheco, de 15 anos, titular da Seleção Brasileira no Skate Park. Na outra ponta, com 62 anos, está Sônia Gouveia, do atletismo paralímpico, que é a terceira colocada no ranking mundial do lançamento de dardo da classe F53, para cadeirantes.

De acordo com dados do Ministério da Cidadania, a média de idade dos atletas contemplados é de 29,3 anos. E há mais homens (60,6%) que mulheres (39,4%).

A maioria são bolsistas paralímpicos do atletismo. Logo em seguida, vem a natação paralímpica.

Dos 274 esportistas que integram a lista do Bolsa Pódio, 29,9% vão receber R$ 15 mil. Outros 39,8%, a bolsa de R$ 11 mil e 26,3%, a de R$ 8 mil. Quatro por cento, vão receber um benefício mensal de R$ 5 mil.

Evolução dos atletas

Segundo o Ministério da Cidadania, é possível perceber a evolução técnica dos atletas brasileiros beneficiados com a Bolsa Pódio nas modalidades olímpicas e paralímpicas na comparação entre os Jogos Rio 2016 (2013 a 2016) e Tóquio 2020 (2017 a 2020).

Para ter uma ideia, na faixa dos que recebem R$ 15 mil, entre 2013 a 2016, 256 atletas se posicionaram entre primeiro e terceiro lugar do ranking mundial. Já entre 2017 e 2020, esse número foi de 335.

No grupo dos que recebem R$ 11 mil mensais, de 2013 a 2016, 196 atletas se posicionaram entre o quarto e o oitavo lugar do ranking mundial. De 2017 a 2020, esse número subiu para 449.

“Esse benefício é um reconhecimento do Governo Federal a esses atletas, principalmente da grande elite do esporte nacional que conseguiram resultados incríveis. E a gente quer continuar apoiando nos próximos ciclos”, acrescentou o secretário Nacional de Esporte de Alto Rendimento do Ministério da Cidadania, Bruno Souza.

Cultura, Artes, História e Esportes

Governo espera oferecer pelo menos três vacinas contra a Covid-19 para a população

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Ainda neste ano, serão compradas 46 milhões de doses da vacina CoronaVac, desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan

O governo espera oferecer pelo menos três vacinas contra a Covid-19 à população brasileira. Representantes do Ministério da Saúde e do Instituto Butantan afirmaram nesta terça-feira (20), em reunião da comissão mista que acompanha as ações de combate à doença, que ainda neste ano serão compradas 46 milhões de doses da vacina chinesa da Sinovac.

Essas doses devem se somar ao acerto com a aliança Covax, que prevê duas doses para 10% da população brasileira; e à parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a Universidade de Oxford com o laboratório AstraZeneca.

O vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fiocruz, Marco Krieger, disse que a vacina da parceria com Oxford deverá estar pronta para distribuição em fevereiro, com produção nacional de 100 milhões de doses até o final de junho. O objetivo é obter 200 milhões de doses, ao custo de 3,16 dólares a dose, até o final de 2021.

O vice-presidente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Guilherme Werneck, disse que, por causa da necessidade de registros emergenciais, é importante trabalhar com o maior número de vacinas possível, pois cada uma pode ter efeitos diferentes, inclusive por faixa etária.

“Uma vacina pode ser melhor para indivíduos mais jovens, outras podem ser melhores para indivíduos mais idosos. Portanto, investir em uma ou duas vacinas pode limitar, digamos assim, o alcance do nosso programa de prevenção”, disse Werneck.

Redução da eficácia
Os especialistas presentes na comissão também manifestaram preocupação no sentido de que a população seja informada sobre a redução dos testes de eficácia da vacina em razão da aceleração do processo de produção.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sinalizou para a possibilidade de uma redução da eficácia necessária para aprovação de 70% para 50%.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Imunologia, Ricardo Gazzinelli, não será possível ter avaliações sobre a duração da resposta imune. “Uma vacina que pode ter 80% ou 60% de proteção com quatro meses, pode ser que, com oito meses, tenha uma eficácia de 30%. Isso nos deixa muito preocupados com a aprovação muito precoce da vacina, especialmente se a eficácia for baixa, entre 50% e 70%, porque a população brasileira pode ter uma ideia errada de que nós temos uma vacina real contra a Covid-19”, afirmou.

Reprodução TV Senado
Presidente da Sociedade Brasileira de Imunologia, Ricardo Gazzinelli
Ricardo Gazzinelli: não será possível ter avaliações sobre a duração do efeito das vacinas

Para Gazzinelli, a necessidade de mais estudos pós-vacinação indica que a sociedade não vai poder abandonar o distanciamento social e o uso de máscaras.

O representante da Anvisa na reunião, Juvenal Brasil Neto, disse que a eficácia de 70% é a usual, mas que não existe uma regra fixa. Ele explicou que a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o órgão regulador americano também estão trabalhando com 50%.

Juvenal disse que a agência tem até agora quatro vacinas em análise: a de Oxford e a da Sinovac, que preveem transferência de tecnologia; e as dos laboratórios Pfizer e Janssen, que não têm essa transferência. Ele lembrou que a vacina da Janssen (braço farmacêutico da Johnson & Johnson) está interrompida por efeitos adversos.

Krieger, da Fiocruz, disse que os testes feitos até agora com a vacina de Oxford mostraram respostas tanto celulares quando de produção de anticorpos com apenas uma dose. Ele disse que a ideia é ter um registro emergencial da Anvisa em novembro para que a produção industrial no Brasil seja feita a partir de janeiro.

Obrigatoriedade
O deputado Felício Laterça (PSL-RJ) abordou a discussão sobre a obrigatoriedade ou não da vacinação. “Há quem entenda que todos deveriam ser vacinados, independentemente de sua própria vontade, dado que isso protegeria toda a sociedade. Por outro lado, há quem entenda que o indivíduo deve ser livre para arcar com os riscos de não ser vacinado. Não podendo ter sua liberdade de ir e vir cerceada, como a própria liberdade de o que fazer com o seu próprio corpo”, afirmou.

A coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Adriana Lucena, disse que a ideia é fazer campanhas sobre a importância da vacinação para a saúde coletiva. Ela explicou que os grupos criados para planejar a campanha de vacinação da Covid-19 deverão ter respostas sobre grupos prioritários e logística até o final deste mês. Adriana disse ainda que cada pessoa vacinada será identificada para evitar até que tome mais de uma dose de vacinas diferentes.

A comissão mista que acompanha as ações de combate à Covid-19 fará mais quatro audiências até dezembro, sendo que a próxima será com o ministro da Economia, Paulo Guedes, no dia 26. O relatório do deputado Francisco Jr. (PSD-GO) deverá ser apresentado no dia 16 de dezembro para ser votado no dia 18.

 

Reportagem – Sílvia Mugnatto
Edição – Pierre Triboli

Fonte: Agência Câmara de Notícias

PMRO e DETRAN discutem medidas para redução de acidentes de trânsito em Vilhena

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Na última quinta-feira (15), aconteceu uma reunião entre agentes da Ciretran (DETRAN-RO) e Polícia Militar em Vilhena. No encontro foram discutidas ações para reduzir o número de ocorrências como acidentes de trânsito, embriaguez na direção de veículo e outras infrações recorrentes na cidade.

A Polícia Militar apresentou números de registros de janeiro a setembro de 2020, sendo, 210 acidentes com danos materiais, 441 acidentes com vítimas lesionadas e 3 acidentes com vítimas fatais, totalizando 654 acidentes registrados pela PM no perímetro urbano de Vilhena. Dentro desse contexto foram registradas 58 desobediências à sinalização e 3 ocorrências de desrespeito a faixa de pedestre.

O maior número de infrações cometidas em Vilhena foram, conduzir veículo sem possuir Carteira Nacional de Habilitação (CNH), totalizando 438 infrações e conduzir veículo sob efeito de álcool, totalizando 149 autuações. A partir das estatísticas, a Polícia Militar e a Ciretran circunscrição de Vilhena realizam estudos técnicos em parceria a fim de reduzir esses números e proporcionar maior segurança ao trânsito da cidade.

Assessoria do 3º BPM

Polícia Militar prende suspeito com ferramentas provenientes de furto em Vilhena

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No início da tarde da última segunda-feira (19) policiais militares do 3º BPM localizaram em um hotel e conduziram à Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp) um homem suspeito de furtar ferramentas de uma empresa em Vilhena.

Os militares foram acionados via Central de Operações a comparecer em um hotel no bairro Jardim Eldorado, próximo à rodoviária, para averiguar uma ocorrência de furto de ferramentas de uma empresa do ramo de construção civil.

Ao chegarem no local, depararam-se com funcionários da empresa furtada segurando o suspeito C. S. S., que confirmou o crime e ainda falou que havia vendido uma máquina poli corte, uma lixadeira e uma chave de fendas a G. C. P. pela quantia de R$300.

A vítima J. C. F. S disse que foram subtraídos ainda aproximadamente 100 metros de cabos de energia,100 metros de cabos elétricos do tipo PP e 02 porta eletrodos, porém os objetos não foram localizados.

Diante dos fatos, os suspeitos C. S. S. e G. C. P foram conduzidos à Unisp juntamente com os objetos apreendidos.

Assessoria do 3º BPM

Projeto do governo cria marco legal das startups e do empreendedorismo inovador

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O Projeto de Lei Complementar 249/2020 institui o marco legal das startups e do empreendedorismo inovador. Apresentado pelo Poder Executivo na terça-feira (20), o texto começa a tramitar pela Câmara dos Deputados. Os objetivos do governo com a proposta incluem fomentar esse ambiente de negócios; aumentar a oferta de capital para investimento em startups; e disciplinar a licitação e contratação de soluções inovadoras pela administração pública.

Em mensagem enviada ao Congresso Nacional, os ministros da Economia, Paulo Guedes; e da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, explicam que as startups são empresas nascentes ou em operação recente voltadas à aplicação de métodos inovadores a modelo de negócios, produtos ou serviços ofertados.

Segundo eles, são empresas que tendem a operar com bases digitais, com grande potencial econômico, inclusive de atração de investimentos estrangeiros, e predispostas à internacionalização.

O projeto fixa outros requisitos para a empresa ser considerada startup:

  • ter faturamento bruto anual de até R$ 16 milhões no ano-calendário anterior ou de R$ 1,3 milhão multiplicado pelo número de meses de atividade no ano-calendário anterior, quando inferior a um ano;
  • com até seis anos de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ);
  • e que atendam a um dos seguintes requisitos, no mínimo: declaração, em seu ato constitutivo ou alterador, de utilização de modelos de negócios inovadores; ou enquadramento no regime especial Inova Simples.

Segundo os ministros, tanto atores do setor público quanto do setor privado poderão se beneficiar, direita ou indiretamente, dos resultados do projeto, caso aprovado pelos parlamentares. Os ministros esclarecem que a proposta não traz impactos orçamentários ou financeiros ao governo.

Investidores anjos

Para incentivar as atividades de inovação e os investimentos, as startups poderão admitir aporte de capital, por pessoa física ou jurídica, que não integrará o capital social da empresa — os chamados “investidores anjos”.

Eles não se tornarão sócios da empresa nem possuirão direito à gerência ou a voto na administração da empresa, mas poderão participar nas deliberações em caráter estritamente consultivo, conforme contrato. O investidor anjo também não responderá por qualquer dívida da empresa, inclusive em recuperação judicial.

O texto também autoriza as empresas que possuem obrigações legais de investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação a cumprir seus compromissos com aporte de recursos em startups.

Contratações pelo Estado

A proposta autoriza os órgãos e as entidades da administração pública a instituir os chamados programas de ambiente regulatório experimental, com um conjunto de condições especiais simplificadas e temporárias para que as empresas participantes desenvolvam modelos de negócios inovadores e testem técnicas e tecnologias experimentais.

A administração pública poderá contratar pessoas físicas ou jurídicas, isoladamente ou em consórcio, para o teste de soluções inovadoras por elas desenvolvidas ou a ser desenvolvida, com ou sem risco tecnológico, por meio de licitação na modalidade especial.

Esse tipo de licitação tem como objetivo, conforme o projeto, resolver demandas públicas que exijam solução tecnológica inovadora; e promover a inovação no setor produtivo por meio do uso do poder de compra do Estado.

Após homologação do resultado da licitação, a administração pública celebrará o chamado Contrato Público para Solução Inovadora (CPSI) com as empresas selecionadas, com vigência limitada a um ano, prorrogável por mais 12 meses.

Os pagamentos à contratada — de valor máximo de R$ 1,6 milhão por contrato — serão feitos após a execução dos trabalhos, mas a administração pública poderá prever em edital o pagamento antecipado de uma parcela do preço, mediante justificativa expressa, para garantir os meios financeiros para que a contratada implemente a etapa inicial do projeto.

Encerrado esse contrato, o ente público poderá celebrar com a mesma contratada, sem nova licitação, novo contrato de no máximo 24 meses, prorrogável por mais 24 meses, para o fornecimento do produto, do processo ou da solução resultante do CPSI.

Sociedades anônimas

Nas disposições finais, o projeto de lei simplifica as sociedades anônimas, não só para startups, mas para todas as SAs que faturem menos que R$ 78 milhões anuais. Essas empresas passarão a poder, por exemplo, realizar a publicação de convocações, balanços anuais e outros documentos de forma eletrônica, e não mais em periódicos de grande circulação.

Tramitação

A proposta foi apensada ao Projeto de Lei Complementar 146/2019, que também estabelece medidas de estímulo à criação de startups. A proposta foi apresentada pelo deputado JHC (PSB-AL) e outros 20 parlamentares de dez partidos e aguarda análise de uma comissão especial.

Da Agência Câmara de Notícias

Agência Senado

Escola Aurélio avança na qualidade de ensino e supera índice do IDEB

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A Escola Estadual Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, localizada no Bairro Teixeirão, em Cacoal, foi uma das que avançou na qualidade de ensino e superou a meta do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica). Atingiu a nota de 5.4, enquanto a meta era a de 5.3. É a primeira vez que a escola consegue superar o objetivo estabelecido pelo Ministério da Educação.

Com aproximadamente 1.200 alunos, sendo cerca de 800 do 6 ao 9 ano e os demais do ensino médio em sistema de seriado, a escola é uma das maiores e mais antigas da cidade. O professor Gildeon Alves da Cruz, diretor da instituição há 9 anos, disse que quando assumiu o cargo, a nota do IDEB era 2.2. Posteriormente subiu para 3.4 e hoje é de 5.4.

O diretor atribui o avanço na qualidade de ensino ao comprometimento da equipe pedagógica em conjunto com o empenho dos professores e dos alunos. “Firmamos parcerias com outras instituições de ensino, como o IFRO, promovemos aulões e outras atividades, inclusive momentos de lazer para os estudantes”, explicou ele, afirmando que “o foco realmente foi o aprendizado do aluno”.

Segundo o diretor, o apoio recebido da Coordenação Regional de Educação de Cacoal e da Seduc também foi decisivo no avanço da qualidade de ensino da escola. Outro ponto positivo destacado pelo diretor foi a participação da família. “Conseguimos aproximar a família da escola, trazer a comunidade para próximo de nós”, explicou.

O diretor afirmou também que o resultado do IDEB foi recebido com muita satisfação por toda a equipe. “Nossa escola deixou de ser vista como uma instituição da periferia que não avançava e conseguiu mostrar o quanto nossos alunos são capazes”, disse.

A partir do próximo ano a Escola Aurélio deverá funcionar em sistema militar, passando a adotar o nome de CTPM IX (Colégio Tiradentes da Polícia Militar- unidade IX).

Por Eli Batista