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Licenciamento Anual de Veículos com placas finais 1, 2 e 3 vence em 31 de março de 2021

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O Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia (Detran-RO), conforme a Portaria nº 30 de 5 de janeiro de 2017, que estabelece os prazos para o Licenciamento Anual de veículos registrados no Estado, divulga o calendário para 2021 de acordo com o algarismo final de identificação, nos limites fixados de março a outubro. Aos veículos com placas finais 1, 2 e 3, o licenciamento vence no próximo dia 31 de março.

O diretor-geral do Detran Rondônia, coronel Neil Aldrin Faria Gonzaga, explica que, conforme o que determina o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), no artigo 131, § 2º, o veículo somente será considerado licenciado estando quitados os débitos relativos a tributos,  Imposto sobre Propriedades de Veículos Automotores (IPVA), encargos e multas de trânsito e ambientais vinculados ao veículo, independente da responsabilidade pelas infrações cometidas.

Calendário de pagamento Licenciamento 2021

ALGARISMO FINAL DA PLACA PRAZO FINAL PARA RENOVAÇÃO
1, 2, 3 Até março
4 Até abril
5 Até maio
6 Até junho
7 Até julho
8 Até agosto
9 Até setembro
0 Até outubro

No Estado de Rondônia, para licenciar o veículo e, consequentemente, baixar o Certificado de Registro e Licenciamento (CRLV-e) ou imprimir na folha de papel sulfite A4, tendo em vista que não existe mais a obrigatoriedade da impressão do documento no papel moeda, o proprietário deverá pagar os seguintes encargos:

  • Taxa de Licenciamento Anual – Única taxa integralmente do Detran e é aplicado nas demandas de custeio e investimentos do órgão;
  • Taxa de Seguro Obrigatório – A cobrança do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Via Terrestre (DPVAT) foi suspensa em 2021 pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), vinculado ao Ministério da Economia. O Depvat é um seguro obrigatório, usado para indenização de vítimas de acidente de trânsito. Com a decisão, o seguro continua existindo, mas o motorista não precisará pagar o DPVAT. Uma eventual decisão sobre 2022 ainda terá de ser tomada pelo Conselho.

Do valor arrecadado pelo pagamento do seguro obrigatório:

  1. 50% são destinados ao pagamento das indenizações;
  2. 45% vão para o Ministério da Saúde (pagamento do atendimento médico de vítimas);
  3. 5% vão para programas de prevenção de acidentes.
  • Taxa de Bombeiros – A taxa do Corpo de Bombeiros Militar é destinada em sua totalidade (100%) à corporação, sendo depositada em conta específica, que usa o recurso em serviços e aquisições de equipamentos, conforme a Lei n. 853, de 30 de novembro de 1999.
  • IPVA – Tributo estadual, recolhido pela Secretaria de Estado de Finanças (Sefin) e distribuído entre os municípios. De 100% dos valores do IPVA, 50% ficam nos cofres do Estado, que são utilizados pelo Governo de Rondônia para investir na execução de serviços e obras importantes de infraestrutura, e os outros 50% são repartidos com os municípios, obedecendo às normas da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). É possível saber quanto o município recebe de IPVA por mês:  https://www.sefin.ro.gov.br/conteudo.jsp?idConteudo=41177
  • Multa de trânsito (quando houver) – O Código de Trânsito Brasileiro (Lei Federal nº 9.503/1997) estabelece onde os recursos arrecadados com multas de trânsito devem ser aplicados. A legislação determina que todo o valor arrecadado por meio de multas deve ser destinado à sinalização, à educação no trânsito, à engenharia de tráfego, ao policiamento e à fiscalização. A quantia de 5% do valor total deve ser empregada no Fundo Nacional de Segurança e Educação no Trânsito (Funset). O artigo n. 320 do CTB, diz que toda a verba originada de multas deve obrigatoriamente voltar para o trânsito.

O Código de Trânsito também prevê, que além do pagamento dos tributos, o veículo automotor deve estar em condições de trafegabilidade e não possuir em seus registros qualquer pendência administrativa e/ou judicial restritiva de licenciamento.

Após efetuar o pagamento dos encargos e eventual regularização do veículo, o proprietário poderá imprimir o Certificado de Registro e Licenciamento (CRLV) em sua casa no papel A4. Não é mais exigido o documento em papel moeda. Para se cadastrar e fazer a impressão do documento, o proprietário deve acessar a Central de Serviços do Detran Rondônia: https://centralservicos.detran.ro.gov.br e informar o CPF e a placa do veículo para se cadastrar e criar um perfil.

Os veículos que estão circulando fora da sua Unidade Federativa de registro não seguem o calendário de licenciamento do seu Estado de origem e nem do calendário em que está trafegando, mas sim o calendário de licenciamento nacional estabelecido através da  Resolução n. 110, de 24 de fevereiro de 2000 do Conselho Nacional de Trânsito.

Para maiores informações sobre IPVA, é possível acessar a página da Sefin no endereço: https://www.sefin.ro.gov.br/

Calendário de pagamento IPVA 

O IPVA vence no último dia útil do mês

Escolas estaduais iniciam ano letivo com aulas remotas em Rondônia

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Nesta segunda-feira (22), o governador de Rondônia, coronel Marcos Rocha, declarou aberto o Ano Letivo 2021 na Rede Estadual de Ensino em transmissão feita diretamente da Escola de Mediação Tecnológica, em Porto Velho, onde são produzidas e transmitidas aulas de forma virtual. As aulas nos estabelecimentos de ensino do Estado acontecerão de forma remota em virtude da pandemia do coronavírus.

A Escola de Mediação Tecnológica conta com três estúdios para que os professores produzam conteúdos dinâmicos. Essa é uma estratégia do Governo de Rondônia, para manter os estudantes conectados com o ensino de excelência, que se mostrou essencial neste período que as aulas presenciais foram suspensas para preservação da vida da comunidade escolar e seus familiares.

Desde março de 2020, o Poder Executivo adotou a medida de suspender as aulas presenciais e investiu no ensino por meio da mediação tecnológica. Para 2021, ainda é necessário adotar a mesma postura, mas a equipe técnica da Educação já estuda novas estratégias para que o retorno das aulas presenciais aconteça de forma segura, o que depende do avanço da vacinação contra a Covid-19 em Rondônia.

Governo do Estado estuda novas estratégias para que o retorno das aulas presenciais aconteça de forma segura

 

MELHOR EDUCAÇÃO DA REGIÃO NORTE

‘‘Eu confio na Educação de Rondônia, que conquistou o melhor desempenho do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) da região Norte. Em 2020, ano de pandemia, foi preciso adotar os cuidados devidos e agir rapidamente, suspendendo as aulas presenciais. Nós estamos ansiosos para que as aulas presenciais retornem, mas isso só vai acontecer de forma segura, enquanto isso estamos preparando nossas escolas e contando com a tecnologia para levar o ensino aos nossos estudantes’’, afirma o governador.

Os investimentos na Escola de Mediação Tecnológica são constantes. Foram adquiridos 480 notebooks para profissionais da Educação, 200 computadores de mesa, 200 televisores de 55 polegadas, além de ter sido contratada uma produtora para os estúdios de TV. Os desafios da pandemia não inibiram os projetos para que Rondônia ofereça a melhor estrutura e qualidade de ensino aos estudantes, por meio de reformas, aparelhamento e aquisições inéditas.

O Governo de Rondônia investiu mais de 26% do orçamento em Educação no ano passado. ‘‘Fizemos muito nesta pandemia, dei ordem para acabar com as salas de aulas de lata, as de contêineres, e construir salas de aulas de concretos, adequadas para o ensino, dando dignidade aos nossos professores e alunos. Compramos ônibus interestaduais para que nossos alunos aprendam mais, conhecendo pontos históricos do nosso Estado. Adquirimos laboratórios e ainda pensamos em nossos estudantes, que têm na merenda escolar a principal refeição, e criamos o Cartão Alimentação Escolar’’, disse Marcos Rocha.

Somado a isso, são inúmeros reparos, reformas e construções acontecendo em escolas da rede estadual de ensino em Rondônia.

PLANO DE RETORNO ÀS AULAS PRESENCIAIS

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) planeja de forma estratégica o retorno das aulas presenciais com critérios seguros. De acordo com o secretário da Seduc, Suamy Vivecananda, neste primeiro momento, as aulas retornam de forma remota, mas o planejamento é que, a partir de março, uma turma de estudantes, de forma escalonada, tenha aulas presenciais com professores que não estão em grupo de risco.

A inciativa deve ganhar mais força a partir do segundo semestre. Atualmente, 90% das escolas já implantaram lavatórios para higienização das mãos e 13 carretas fazem a distribuição de álcool em gel nas escolas estaduais. ‘‘É um planejamento aliado à proporção que a população for vacinada’’, assegura o secretário.

Embrapa lança documentário sobre a produção de café Robusta fino em terroir Amazônico

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O vídeo retrata uma verdadeira  revolução no campo, baseada em tradição, tecnologia e sustentabilidade.

O documentário “Robustas Amazônicos – Aroma, sabor e histórias que vêm das Matas de Rondônia”, retrata a realidade de uma cafeicultura única, emblemática e sustentável. São quase 50 minutos de uma imersão neste terroir amazônico, conduzida por meio das histórias de vida e de valores culturais e agronômicos desta região. Apresenta o perfil de produção de um café com qualidade que preserva a tradição dos pioneiros, a cultura do indígena e que mantém vivo o sonho de homens, mulheres e jovens no campo.

Estes cafés não refletem apenas a sua genética única, que se adaptou em terras amazônicas. São grãos especiais que agregam riqueza, tecnologia e preservação. Têm, em seus aromas e sabores, a complexidade e a mistura de sua gente. O documentário completo está disponível no canal da Embrapa no Youtubehttps://youtu.be/tG1xUSKZwbw

 

Todo o enredo se desenvolve na região que possui mais de 60% das áreas com lavouras de café em Rondônia, responsável por 83% dos mais de 2 milhões de sacas produzidas anualmente no estado. Trata-se da região Matas de Rondônia, o terroir dos Robustas Amazônicos, que está em processo final de reconhecimento da sua Indicação Geográfica – IG. Esta será a primeira IG de cafés canéforas (robusta e conilon) sustentáveis do mundo, com a chancela da Global Coffee Plataform – GCP.

 

 

Indicação Geográfica: origem, história e o saber fazer

A IG serve para distinguir um produto ou serviço que apresenta características diferenciadas e que podem ser atribuídas à sua origem geográfica, configurando o reflexo do ambiente. Isto quer dizer que, além das condições naturais, os fatores humanos e culturais importam. O reconhecimento formal da IG no País e responsabilidade Geográfica cabe ao Instituto Nacional de Propriedade Intelectual – INPI, autarquia do Governo Federal. No campo, a Indicação Geográfica dos Robustas Amazônicos pode fortalecer e valorizar o que os produtores já vêm realizando há alguns anos. Premiados pela qualidade e sustentabilidade dos cafés que produzem, eles já usam o diferencial e a denominação de Robustas Amazônicos para agregarem mais valor ao seu produto e, consequentemente, mais renda. Um dos resultados imediatos no processo de IG é a identificação, o reconhecimento e a divulgação de atributos do café da região à sociedade e à indústria. A aproximação da indústria com a cadeia produtiva e sua organização traz inúmeros benefícios, como a percepção da qualidade e valor do café. Isso pode gerar novos produtos que estarão disponíveis aos consumidores. O processo de Indicação Geográfica acontece em um momento muito apropriado, em que os consumidores querem saber de onde vêm os produtos que eles consomem, de que maneira está sendo produzido, se é sustentável e se agrega valor para a comunidade.

Rondônia é o quinto maior produtor de café do país, segundo da espécie canéfora e responsável por 97% de todo o grão produzido na Amazônia. Nos últimos anos, as lavouras do estado vêm passando por uma contínua evolução tecnológica, tornando-se mais produtiva, sustentável e com aprimoramento da qualidade dos grãos. Em quase duas décadas, a produtividade evoluiu de 8 para 38 sacas por hectare e a qualidade de bebida dos Robustas Amazônicos e suas características sensoriais vêm conquistando concursos e novos consumidores.

A cafeicultura é uma das principais atividades agrícolas geradoras de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS para o Estado de Rondônia. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cultura é conduzida por cerca de 17 mil empreendimentos rurais. São módulos produtivos com média de quatro hectares plantados com a cultura. A base de toda a mão de obra é familiar e o processo de colheita é manual.  A exceção fica para um pequeno grupo de produtores que possui equipamentos para a colheita semimecanizada.

Identidade do café que promove transformação social na Amazônia

Trabalhos realizados pela Embrapa e parceiros já demonstraram que o Estado de Rondônia, devido às suas características de clima, solo e seleção genética, é produtor de cafés robustas ou “arrobustados” – cruzamentos de cafés da espécie canéfora, das variedades botânicas robusta e conilon. Nestes híbridos naturais, predominam as características agronômicas e sensoriais da variedade botânica robusta.

Como o estado é o principal responsável pelo café produzido na Amazônia, não demorou muito para que a alcunha de ‘Robusta’ e ‘Amazônia’ fizesse parte do mesmo nome e passassem a representar o grão produzido em Rondônia e em toda a região Amazônica.

Mais que um nome tecnicamente apropriado, esta identidade carrega informações e agrega valores. É o reconhecimento de um café que tem características únicas em uma região que não tem igual no mundo. “A Embrapa foi audaciosa ao propor para o setor cafeeiro nacional uma nova identidade para os cafés amazônicos. A aceitação do mercado e os resultados obtidos até o momento demonstram que esta foi uma atitude acertada”, comenta o pesquisador da Embrapa Rondônia, Enrique Alves.

Além da genética única de seus cafezais, que foram selecionados em solos Amazônicos, ao longo de quatro décadas, representa a mistura de um povo que veio em busca de vidas melhores no Eldorado Amazônico. Hoje, estes cafeicultores, descendentes de mineiros, capixabas e paranaenses, se juntaram aos indígenas para produzir grãos finos e com características sensoriais muito especiais. Tem os aromas e sabores das florestas com castanhas, chocolates e frutas exóticas.

O documentário retrata a história de lutas e conquistas destes pioneiros, sua relação com a terra, a natureza e o café. Conta a saga dos que se apropriaram do conhecimento e da tecnologia, multiplicaram e estão ajudando a promover a evolução da cafeicultura do campo à xícara e a transformação de todo um setor.

Para o pesquisador Enrique Alves, o conhecimento tecnológico desenvolvido na área da pesquisa só faz sentido se for apropriado no campo, servindo de ferramenta para transformações positivas de cenários, geração de renda, melhoria da qualidade de vida e inclusão social. “Acredito no poder de transformação que o uso de tecnologias de produção sustentável pode ter na realidade da agricultura familiar e de comunidades tradicionais amazônicas”, afirma Alves.

O reconhecimento que a cafeicultura do estado tem conquistado nos últimos anos é reflexo da união de esforços entre produtores, instituições de pesquisa, extensão rural e órgãos governamentais.

Adoção de tecnologias e agregação de valor

Com o uso de tecnologias há uma nova gama de possibilidades na produção de cafés canéforas com qualidade. O trabalho da Embrapa Rondônia tem sido o de motivar e subsidiar as boas práticas no campo. Na pós-colheita, os maiores avanços estão na busca do ponto ideal de colheita, na validação de equipamentos para a colheita semimecanizada e nos processos de secagem lenta e cuidadosa dos frutos para atingir a qualidade desejada.

Com a evolução dos materiais genéticos e lançamento de clones individuais, os pesquisadores recomendam que, apesar de serem plantados em linhas sucessivas – seis ou mais clones – no momento dos tratos culturais, adubação, poda e, principalmente, durante a colheita e pós-colheita, cada clone receba uma atenção individual (planta) e coletiva (lavoura). A pesquisa tem demonstrado que, cada clone tem características genéticas distintas e isso reflete em seu ciclo de maturação, conferindo características sensoriais próprias.

Diversos tipos de secadores solares também foram validados e recomendados para a melhoria da qualidade dos frutos em temperatura ideal (35 °C a 45°C) e de forma sustentável. Estes métodos são adequados para a produção de microlotes ou em pequenas áreas, como acontece em Rondônia. Técnicas mais elaboradas de processamento dos frutos são constantemente desenvolvidas e validadas nos campos experimentais da Embrapa ou áreas de produtores.

Os processos de fermentações controladas, ou positivas, também validados pela Embrapa, estão sendo cada vez mais adotados pelos cafeicultores. Resultado disso são os cafés premiados em concursos e que já fazem parte de um processo de transformação do perfil sensorial dos Robustas Amazônicos, deixando-os ainda mais exóticos e diferenciados. “O efeito da ação dos microrganismos nos frutos e grãos evidenciam e tornam mais intensas características de acidez e doçura, deixando a bebida bastante equilibrada e interessante aos mais exigentes paladares”, explica Enrique Alves.
Fermentação positiva do café                         Poda para colheita semimecanizada

       

Os donos da história: qualidade, inclusão e reconhecimento

O documentário é apresentado por seis famílias de cafeicultores que representam a diversidade e as riquezas culturais na produção dos Robustas Amazônicos especiais na Região Matas de Rondônia. Estas famílias resgatam a sua história e carregam o legado dos pioneiros visionários que vieram para a Amazônia em busca de um sonho. A origem de uma cafeicultura que resultou da mistura do conilon capixaba com os robustas levados para Rondônia, pela Embrapa em parceria com o Instituto Agronômico de Campinas – IAC.

São produtores parceiros da Embrapa Rondônia que empregam tecnologias geradas, validadas e preconizadas por meio da pesquisa científica.  “Ainda há muito que fazer, mas já é possível ver que a Amazônia está no rumo certo, com uma cafeicultura cada vez mais preocupada em se fazer sustentável, inclusiva, eficiente e com qualidade”, conclui o pesquisador.
         

 

Renata Silva (MTb 12361/MG)

Embrapa Rondônia

Projeto acaba com saída temporária de presos em regime semiaberto

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O Projeto de Lei 360/21 acaba com a possiblidade de concessão de saída temporária para os condenados que cumprem pena em regime semiaberto. O texto tramita na Câmara dos Deputados.

O benefício da saída temporária é previsto na Lei de Execução Penal. Ele é concedido aos presos que preenchem alguns requisitos, como bom comportamento, e apenas em algumas situações, como visita à família ou para estudar.

Autor do projeto, o deputado Neucimar Fraga (PSD-ES) critica a saída temporária. Para ele, o benefício já se mostrou ineficiente para reintegrar o preso à sociedade.

“Isso porque, com sua concessão pelo juiz de execução penal, os apenados têm a possibilidade de sair dos presídios sem qualquer vigilância do poder público e com isso voltam a delinquir”, argumentou.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Internado nesta semana após ser diagnosticado com a Covi-19, servidor público pioneiro morre aos 61 anos

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Ademar Diniz da Costa já comandou a Sedam em Vilhena

Faleceu no início da noite deste domingo, 21, no Hospital Regional de Vilhena, o servidor público Ademar Diniz da Costa. Ele tinha 61 anos e havia sido diagnosticado com a Covid-19.

De acordo com a filha de Diniz, entrevistada pelo FS, no início deste mês ele começou a tossir e sentir sintomas do que parecia ser uma gripe fraca.

Nesta semana já dando sinais de que poderia ter contraído o novo Coronavírus, Ademar foi atendido num hospital particular. Uma tomografia mostrou que o vírus havia atingido 65% de seus pulmões.

Na quinta-feira, 18, o servidor foi transferido para o Regional e intubado no dia seguinte. Seu quadro só foi se agravando e, por volta das 18:00h de hoje, ele foi a óbito.

Funcionário concursado da prefeitura como agente de saúde, Ademar, que morava em Vilhena havia mais de 30 anos e já comandou a Sedam na cidade, será sepultado amanhã, em cerimônia restrita.

 

Folha do Sul

Geração de emprego na agropecuária bate recorde em 2020

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Novas vagas de emprego na agropecuária em 2020 ficaram concentradas na Região Sudeste, de acordo com dados levantados pela Secretaria do Trabalho

NOTÍCIAS DO CAMPO

Conheça o mais relevante evento sobre agronegócio do País

A agropecuária brasileira quebrou vários recordes em 2020, apesar de o mundo viver uma crise econômica provocada pelo coronavírus e uma queda do PIB nacional de 4,5%. Depois do balanço de exportações, com a marca histórica de US$ 100,8 bilhões embarcados, o agronegócio apresenta agora o maior número de novas vagas de emprego dos últimos 10 anos.

agronegócio é o terceiro segmento que abriu mais vagas, ficando atrás apenas da Construção e da Indústria. O setor gerou mais de 61 mil novas vagas formais de emprego no último ano, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgados pela Secretaria do Trabalho.

De forma geral, o Brasil teve 142 mil carteiras assinadas com novos postos de trabalho. O melhor resultado tinha sido em 2011, quando o setor criou 81 mil dos 2 milhões de empregos formais daquele ano.

Emprego por região

A  Região Sudeste concentrou quase 80% dos novos postos de trabalho no campo, com destaque para São Paulo que abriu 46 mil vagas de empregos, ou seja, três de cada quatro empregos rurais do Brasil. Os cinco estados com maior número de vagas formais foram:
  • São Paulo: 46.475.
  • Goiás: 2.932.
  • Minas Gerais: 2.693.
  • Paraná: 2.180.
  • Bahia: 2.026.

Apenas 6 das 27 unidades federativas apresentaram saldo negativo ao longo do ano. Os estados de Pernambuco e Espírito Santo foram os que perderam mais vagas. Os pernambucanos tiveram 857 demissões a mais do que contratações, enquanto os capixabas perderam 720 postos de trabalho.

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O agronegócio do Rio de Janeiro e do Distrito Federal (DF) chamam atenção, pois conseguiram manter a estabilidade do mercado de trabalho formal, mesmo quando os demais setores acumularam forte perda de empregos de carteira assinada.

O mercado formal do DF perdeu 11 mil vagas em 2020, mas o campo teve um saldo positivo no ano com 151 novos postos de trabalho. Já o Rio teve o saldo negativo de 127 mil vagas, entretanto o trabalho na agropecuária se manteve estável com 30 novos empregos.

Balanço por produto agropecuário

Soja foi o produto que mais gerou vagas formais de trabalho durante o ano. (Fonte: Shutterstock/Fotokostic/Reprodução)
Soja foi o produto que mais gerou vagas formais de trabalho durante o ano. (Fonte: Shutterstock/Fotokostic/Reprodução)

A grande maioria dos produtos tiveram saldo positivo, principalmente a soja, o café e as carnes bovinas e de aves. Dentro do agro, apenas as atividades de apoio à produção florestal tiveram um resultado negativo, com perda de 1.292 vagas formais.

Confira os produtos que mais geraram empregos de carteira assinada em 2020:

  • Soja: 13.396.
  • Bovinos: 11.598.
  • Café: 6.284.
  • Aves: 5.993.
  • Atividades de apoio à agricultura: 4.805.
  • Cereais: 3.873.
  • Frutas de lavoura permanente (exceto laranja e uva): 3.633.
  • Laranja: 3.175.
  • Plantas de lavoura temporária não especificadas anteriormente: 3.030.
  • Suínos: 2.444.

Fonte: Agência Brasil, Confederação Nacional de Agricultura.

Canal Agro

Laranja: produção de suco será 20% maior em 2020/21

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A produção da laranja deve ter bons números no Brasil e na Europa, mas sofre com a queda nos Estados Unidos

A produção da laranja deve ter bons números no Brasil e na Europa, mas sofre com a queda nos Estados Unidos

NOTÍCIAS DO CAMPO

Conheça o mais relevante evento sobre agronegócio do País

A produção mundial de suco de laranja deve atingir proporções altas em várias regiões do planeta na safra 2020/21. A expectativa apresentada pelo último relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) mostra um crescimento no Brasil e na União Europeia, enquanto os Estados Unidos apresentaram queda no valor total.

Bons números no Brasil

O relatório semestral do USDA mostra que, para a produção brasileira, a estimativa é de um crescimento de 14% no total de laranjas, atingindo cerca de 16,9 milhões de toneladas da fruta. Desse número, o volume destinado ao processamento deve aumentar para 12,2 milhões de toneladas, um crescimento de 2 milhões de toneladas.

Além disso, 1,2 milhão de tonelada de suco da fruta devem ser produzidos no Brasil, dessa forma o País deve continuar sendo o principal produtor e exportador da laranja,  responsável por 75% das exportações globais nessa safra.

Crescimento na União Europeia

Além do Brasil, a União Europeia deve ter números altos na safra de laranja para a temporada 2020/21. O USDA apresentou uma expectativa de crescimento de 5,6% na produção da fruta, alcançando 160 milhões de caixas de 40,8 quilos. O rendimento é o melhor dos últimos dez anos no bloco europeu. A produção de suco deve crescer 8%.

No continente, os principais responsáveis pelo sucesso da safra 2020/21 são a Espanha e a Itália. Os espanhóis devem ter um crescimento de 5,6% na produção, com 83 milhões de caixas de 40,8 quilos, enquanto os italianos chegam a 45 milhões de caixas, apresentando um crescimento de 12% na produção.

Como consequência dessa forte demanda doméstica da produção da fruta, a União Europeia está passando, segundo a Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos do Brasil, por um período de alto consumo do sumo.

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Mesmo não sendo a fruta favorita na Europa, o consumo tem crescido junto à produção. (Fonte: Shutterstock/Lucky Business)
Mesmo não sendo a fruta favorita na Europa, o consumo tem crescido junto à produção. (Fonte: Shutterstock/Lucky Business)

Estados Unidos em queda

A nova previsão do USDA apresentou também uma queda na produção total de laranja nos Estados Unidos, com um resultado total de 106,5 milhões de caixas. O valor é 15 milhões de caixas menor que o da safra anterior.

A queda é uma consequência da baixa produtividade na Califórnia e na Flórida. O último estado, que é o responsável pela maior produção do suco da fruta cítrica no país, deve ter um declínio de 20%.

Fonte: Citrus BR.

Milho: dólar e atraso de plantio sustentam altas desta 2ªfeira na B3

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A segunda-feira (22) segue com os preços futuros do milho subindo na Bolsa Brasileira (B3). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,76% e 1,18% por volta das 11h49 (horário de Brasília).

O vencimento março/21 era cotado à R$ 87,27 com alta de 0,76%, o maio/21 valia R$ 86,88 com elevação de 1,04%,, o julho/21 era negociado por R$ 81,15 com ganho de 1,07%, e o setembro/21 tinha valor de R$ 77,40 com valorização de 1,18%,.

De acordo com a análise da Agrifatto Consultoria, a divulgação do Imea sobre a semeadura do milho segunda safra ainda atrasada no Mato Grosso continua a preocupar o mercado, que encerrou a última semana com leve aceleração observada nos contratos mais longos, enquanto o contrato para setembro/21 bateu sua máxima.

Outro fator que segue dando suporte aos contratos de cereal brasileiro é a movimentação cambial neste início de semana, uma vez que o solar subia 2,35% e era cotado à R$ 5,50 por volta das 11h52 (horário de Brasília).

Cotações futuras começam a semana subindo tanto no Brasil quanto em Chicago

Mercado Externo

Os preços internacionais do milho futuro também se mantiveram altistas nesta segunda-feira na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam movimentações positivas entre 6,00 e 7,00 pontos por volta das 11h38 (horário de Brasília).

O vencimento março/21 era cotado à US$ 5,48 com ganho de 6,00 pontos, o maio/21 valia US$ 5,48 com valorização de 7,00 pontos, o julho/21 era negociado por US$ 5,39 com elevação de 6,75 pontos e o setembro/21 tinha valor de US$ 4,88 com alta de 6,50 pontos.

Segundo informações do site internacional Farm Futures, os futuros do milho cobraram alta esta manhã depois que as projeções atualizadas da última sexta-feira do USDA descobriram que o aumento da demanda por ração, exportação e etanol reduziria os estoques em 2022, apesar das previsões de safra recorde em 2021.

“O milho tem que competir com a soja cara para atrair plantações dos agricultores dos EUA, o que é um fator de apoio hoje”, disse Matt Ammermann, gerente de risco de commodities da StoneX, à Reuters esta manhã.

A nova projeção do USDA para 2021 área plantada com milho de 92 milhões de acres plantados é muito melhor do que o esperado pela maioria, escreve Matt Bennett da AgMarket.Net. Porém, mesmo em meio a uma grande safra de milho projetada em 2021/22, Bennett aponta na última coluna da Ag Marketing IQ que um aumento substancial na demanda de milho após uma recuperação nos setores de ração e etanol, além do aumento das exportações, manterá os estoques de milho apertados época de colheita do próximo ano.

Por:

Guilherme Dorigatti

Fonte:

Notícias Agrícolas

Polícia Federal deflagra a maior ação de combate a fraudes contra benefícios emergenciais

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Mais de 200 policiais federais cumprem 73 mandados de busca e apreensão em Minas Gerais e outros três estados

A ação é fruto do trabalho conjunto da Polícia Federal, Ministério Público Federal, Ministério da Cidadania, CAIXA, Receita Federal, Controladoria-Geral da União e Tribunal de Contas da União, que participam da Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE), cujos principais objetivos são a identificação de fraudes massivas e a desarticulação de organizações criminosas voltadas ao cometimento deste tipo de delito.

Nesta primeira etapa da investigação, são alvos os beneficiários de pagamento de contas com valores obtidos com o desvio de auxílios emergenciais.

O objetivo da operação é desestruturar ações que causam prejuízo ao programa assistencial e, por consequência, atingem a parcela da população que necessita desses valores.

Em Minas Gerais, aproximadamente 200 policiais federais foram destacados para o cumprimento de 66 mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte e outros 38 municípios do Estado. Também estão sendo cumpridos sete mandados de busca e apreensão nos estados da Bahia, Tocantins e Paraíba.

Seguindo todos os protocolos de cuidados do Ministério da Saúde, a Polícia Federal prossegue com seu trabalho.

 

Comunicação Social da Polícia Federal

Polícia Militar devolve à natureza 10 pássaros que se encontravam presos em gaiolas

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A Polícia Militar de Rondônia (PMRO) encontrou dez pássaros da fauna silvestre que se encontravam em cativeiro, na tarde de domingo, 21 de fevereiro, no município de Urupá,

A equipe de policiais ambientais realizavam patrulhamento pelo bairro Sumaúma, quando observou várias gaiolas expostas na área de uma residência e, ao entrar em contato com o proprietário, ele informou que é criador de pássaros a muitos anos, porém não possuía autorização do órgão competente.

No total, eram 08 Curiós e 02 Coleirinhas que se encontravam presos em gaiolas de madeira expostas na frente, lateral e fundos da residência. O proprietário disse que havia comprado os pássaros de vários criadores e alegou não saber o nome desses criadores.

O infrator irá responder criminalmente por manter em cativeiro pássaros da fauna silvestre, além das sanções administrativas. Todas as aves foram soltas em local adequado, retornando ao seu habitat natural.