O deputado estadual Jean Carlos Scheffer Oliveira, conhecido como Jean Oliveira, foi condenado pelo Tribunal de Justiça de Rondônia pelo crime de corrupção passiva, previsto no artigo 317 do Código Penal. A decisão foi proferida pelo Pleno das Câmaras Especiais Reunidas em sessão realizada no dia 13 de dezembro de 2024, no âmbito da ação penal nº 0013327-43.2011.8.22.0000.
Segundo a denúncia apresentada pelo Ministério Público, Jean Oliveira teria recebido vantagens indevidas em duas ocasiões distintas no ano de 2011, quando exercia mandato parlamentar. As investigações, desdobradas da conhecida Operação Termópilas, revelaram um esquema liderado pelo então presidente da Assembleia Legislativa, Valter Araújo, que envolvia repasses de propina em troca de apoio político de deputados estaduais.
De acordo com os autos, Jean teria recebido, por meio de Rafael Santos Costa, a mando de Valter Araújo, valores que giravam entre R$ 30 mil e R$ 40 mil, em dinheiro, entregues em frente ao portão da Assembleia Legislativa. Em outra ocasião, o montante teria sido entregue à sua genitora em sua residência. Em ambos os casos, os pagamentos estavam vinculados à promessa de apoio político irrestrito a interesses do grupo criminoso.
Mesmo com a alegação da defesa de ausência de prova material e da efetiva entrega do dinheiro, os desembargadores entenderam que o crime de corrupção passiva é de natureza formal, sendo consumado com a simples solicitação ou aceitação da vantagem, sem necessidade de comprovação da prática do ato funcional.
Por maioria, o tribunal condenou Jean Oliveira à pena de 2 anos, 7 meses e 15 dias de reclusão, além de 50 dias-multa, substituída por duas penas restritivas de direitos: prestação de serviços à comunidade e pagamento de 15 salários mínimos. A decisão ainda impôs a perda do mandato parlamentar.
Contudo, seguindo jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, houve divergência parcial quanto à perda do cargo eletivo, sendo afastado esse efeito da condenação por um dos magistrados.
O processo, que tramita desde 2011, possui mais de 100 laudas e envolveu diversos réus com prerrogativa de foro, desmembramentos processuais e provas oriundas de interceptações telefônicas e delações premiadas. O nome de Jean Oliveira apareceu nos autos após diálogos captados durante as investigações apontarem possível participação no esquema.
Com a condenação, Jean Oliveira se junta a outros parlamentares rondonienses que enfrentaram denúncias de corrupção no âmbito da Operação Termópilas, considerada um marco no combate à corrupção no estado.
Por determinação do governo do Estado, a Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania, iniciou, neste mês de abril, em conjunto com diversas forças de segurança pública, a Operação de Enfrentamento aos Crimes Violentos no município de Vilhena-RO. A ação conta com a participação da Polícia Militar, Polícia Civil e POLITEC, além do apoio da Secretaria de Estado da Justiça (SEJUS) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
A iniciativa visa intensificar o policiamento ostensivo e repressivo, com a realização de abordagens, cumprimento de mandados de prisão, buscas e apreensões, além de revistas pessoais. O principal objetivo da operação é combater as facções criminosas e reforçar a sensação de segurança da população.
Com 95.832 habitantes, conforme o Censo 2022 do IBGE, Vilhena é atualmente a quarta cidade mais populosa de Rondônia. O crescimento populacional e a consequente ampliação dos desafios na segurança pública levaram à necessidade de uma resposta firme por parte das autoridades.
A operação reforça o compromisso das forças de segurança em garantir a ordem pública e combater a criminalidade organizada no município. As ações devem seguir nos próximos dias, com a intensificação do policiamento e novas diligências para a identificação e captura de criminosos.
A população pode colaborar com a operação repassando informações de forma anônima às autoridades por meio dos canais oficiais de denúncia.
Recurso será aplicado em mobiliário e equipamentos hospitalares para fortalecer serviços de Média e Alta Complexidade (MAC)
A deputada estadual Rosangela Donadon destinou uma emenda parlamentar no valor de R$ 3.547.617,00 (três milhões, quinhentos e quarenta e sete mil, seiscentos e dezessete reais) ao município de Colorado do Oeste, para o fortalecimento da estrutura hospitalar voltada aos serviços de Média e Alta Complexidade (MAC).
O recurso será investido na aquisição de mobiliário e equipamentos hospitalares, contemplando todas, absolutamente todas as unidades de saúde do município. Essa ação representa uma das maiores estruturações da área da saúde da história de Colorado do Oeste, com impacto direto na melhoria do atendimento à população e na eficiência dos serviços prestados.
A medida garantirá a modernização da rede municipal de saúde, proporcionando melhores condições de trabalho aos profissionais e mais dignidade e conforto aos pacientes. Além disso, os reflexos positivos se estenderão para toda a região do Cone Sul, fortalecendo a capacidade de atendimento e reduzindo a sobrecarga de unidades vizinhas.
A solicitação foi apresentada pelo secretário municipal de Saúde, Cleison Passos da Silva, que destacou a importância do investimento para a transformação da saúde pública local.
A deputada Rosangela Donadon afirmou que o compromisso com a saúde é uma das marcas de seu mandato:
“A saúde é prioridade absoluta. Atender a esse pedido com um investimento desta magnitude é garantir que cada cidadão de Colorado do Oeste e da região receba atendimento de qualidade, em unidades bem estruturadas e preparadas. Seguiremos firmes no propósito de fortalecer o SUS e cuidar de quem mais precisa.”
Com esta ação, Rosangela Donadon reafirma seu compromisso com a valorização do sistema público de saúde, promovendo acesso, dignidade e qualidade de vida para toda a população.
O Ministério Público de Rondônia (MPRO) promoveu, entre segunda-feira (7/4) e quarta-feira (9/4), uma série de reuniões institucionais com senadores e deputados da bancada federal de Rondônia, em Brasília. A agenda foi liderada pelo Procurador-Geral de Justiça, Alexandre Jésus de Queiroz Santiago, com a participação do procurador de Justiça Ildemar Kussler; da Chefe de Gabinete da PGJ, promotora de Justiça Flávia Shimizu Mazzini; do Secretário-Geral do MPRO, promotor de Justiça Tiago Lopes Nunes, e do presidente da Associação do Ministério Público de Rondônia (Ampro), promotor de Justiça Éverson Antônio Pini.
Encontros
A comitiva do MPRO esteve nos gabinetes dos Senadores Marcos Rogério; Confúcio Moura e Jaime Bagattoli e dos Deputados Federais Lúcio Mosquini, Fernando Máximo, Silvia Cristina, Maurício Carvalho; Coronel Chrisóstomo; Lebrão e Cristiane Lopes. As reuniões tiveram como foco a apresentação de pautas institucionais e a busca por apoio às ações desenvolvidas pelo Ministério Público em diversas áreas de interesse da sociedade.
Temas tratados
Durante os encontros, foram discutidas diversas pautas institucionais e temas voltados às áreas de atuação do Ministério Público em defesa da sociedade, reforçando o compromisso do MPRO com o diálogo entre instituições e com a construção de parcerias que contribuam para o aperfeiçoamento do serviço público.
Pimenta Bueno, RO – O procurador da Câmara Municipal de Pimenta Bueno, Cristiano Armando Oliveira, denunciou publicamente estar sendo vítima de perseguição política por parte da presidência da Casa de Leis. Em vídeos divulgados nas redes sociais, o advogado relatou que foi afastado de suas funções enquanto estava em licença paternidade, após se recusar a atender ordens consideradas ilegais vindas do presidente da Câmara, vereador Lucas Maciel.
Com mais de uma década de atuação na Procuradoria Legislativa e histórico profissional como bombeiro militar e técnico judiciário, Cristiano afirma que seu afastamento é fruto de retaliação por ter mantido postura independente no exercício do cargo. “É uma perseguição por eu não me curvar”, declarou, emocionado, em apelo público às instituições de controle e defesa do Estado Democrático de Direito.
Foto do presidente da Câmara, Lucas Maciel, ao lado da atual prefeita e do ex-prefeito
Segundo Cristiano, a crise teve início em 30 de janeiro, quando seu assessor jurídico, Dr. Bruno, teria sido intimidado diretamente pelo presidente da Câmara em razão de pareceres emitidos pela procuradoria. No dia seguinte, 1º de fevereiro, o próprio Cristiano teria sido pressionado por Lucas Maciel, em Cacoal, a não recorrer de uma decisão liminar favorável ao ex-prefeito Delegado Araújo – decisão que suspendeu os efeitos da rejeição das contas do ex-gestor pela própria Câmara.
“[O presidente disse] ‘Eu já me sentei com o ex-prefeito, Arismar Araújo, e tá tudo acertado. O meu despacho vai ser, não é para recorrer, eu não vou recorrer, eu concordo com a decisão’”, relatou o procurador, que se recusou a acatar a ordem, afirmando que sequer teve acesso aos autos do processo, que corre sob segredo de justiça. Cristiano questiona inclusive a legalidade do segredo processual.
Diante das pressões, e após questionamentos sobre sua produtividade, formalizou denúncia ao Ministério Público no dia 18 de fevereiro, imputando ao presidente da Câmara práticas como assédio moral, abuso de autoridade, advocacia administrativa e prevaricação.
Afastamento durante licença paternidade e questionamentos jurídicos
Mesmo estando em licença paternidade, Cristiano foi surpreendido com a abertura de um processo administrativo contra si e seu consequente afastamento. Ele contesta a legalidade do procedimento, apontando que a apuração foi delegada a membros do Poder Executivo municipal por meio de um “termo de cooperação” firmado entre a presidência da Câmara e a prefeita do município.
“Isso fere cláusula pétrea da Constituição, a separação dos poderes”, argumentou. “Estão fazendo da Câmara uma secretaria do município”, completou, pedindo que a chefe do Executivo reveja o ato.
A polêmica se agrava com a nomeação do corregedor do processo, Pastor Júnior Vec, que segundo Cristiano ocupa cargo comissionado na prefeitura, foi nomeado pelo ex-prefeito Arismar Araújo (parte interessada no processo das contas), e é irmão do advogado da atual prefeita. “Essa é a pessoa que vai, de forma imparcial, conduzir o meu processo administrativo e garantir a mim ampla defesa e contraditório?”, questionou com ironia.
O procurador também teme que seu afastamento o impeça de realizar sustentação oral em um agravo de instrumento que trata das contas do ex-prefeito, previsto para julgamento entre o final de março e início de abril. Ainda, pediu a suspeição do juiz que concedeu a liminar ao ex-prefeito, alegando que o magistrado seria seu sócio.
Apoio Institucional da OAB e da ASPROM
Em meio às denúncias, o caso mobilizou entidades representativas da advocacia. A ASPROM – Associação dos Procuradores Municipais do Estado de Rondônia, publicou nota pública manifestando “preocupação institucional diante dos graves fatos” envolvendo o Procurador da Câmara de Pimenta Bueno, destacando a violação das prerrogativas profissionais e da independência técnica da advocacia pública.
“A Advocacia Pública deve pautar sua atuação em defesa dos entes e poderes públicos aos quais está vinculada, e não aos exercentes dos respectivos poderes”, diz trecho da nota.
“Qualquer ordem para que um Procurador se abstenha de praticar atos processuais sob sua responsabilidade constitui gravíssima violação à independência técnica e à função institucional da advocacia pública”, complementa a entidade.
A ASPROM reafirma que a advocacia pública possui natureza técnica e indelegável, alertando para os riscos de controle político ou intimidação aos procuradores, e promete acompanhar os desdobramentos do caso.
Além disso, a Comissão de Prerrogativas da OAB Cacoal também se posicionou. O advogado José Silva, presidente da Comissão, declarou:
“A OAB e a Comissão de Prerrogativas da Subseção Cacoal estão solidárias com o Cristiano”.
A manifestação reforça a defesa do livre exercício profissional dos advogados públicos e a preocupação com possíveis violações das garantias fundamentais no desempenho da função pública.
Em seus vídeos, Cristiano fez um apelo direto e emocionado:
“Preciso da ajuda da OAB […] É um pedido de socorro […] Eu tô sem força pra me defender […] Eu tenho que cuidar da minha família”.
Ele solicitou apoio das subseções da OAB de Pimenta Bueno e Cacoal, da Seccional de Rondônia, do Conselho Federal da OAB, do Ministério Público, associações de classe e dos vereadores locais, destacando que sempre foi tratado com respeito por presidentes anteriores da Câmara.
O outro lado
Nossa equipe entrou em contato com o presidente da Câmara Municipal de Pimenta Bueno, vereador Lucas Maciel, que respondeu às denúncias confirmando a abertura do processo administrativo contra o procurador Cristiano Oliveira. Segundo ele, o procedimento foi instaurado com base em uma representação e em alegadas decisões tomadas pelo servidor “sem a [sua] ciência, sem a [sua] autorização”.
Lucas Maciel reconheceu que o ponto mais questionado foi o “termo de cooperação” que delegava a análise do processo à Prefeitura, e informou que já revogou o referido termo. Com essa decisão, garantiu que a investigação não utilizará mais a estrutura do Poder Executivo, sendo conduzida internamente por comissões da própria Câmara Municipal.
O que diz a prefeitura
Nossa reportagem entrou em contato com a prefeita de Pimenta Bueno, Marcilene Rodrigues, que confirmou a informação do cancelamento do Termo de Cooperação entre o Município e a Câmara Municipal, corroborando com as informações do chefe do Legislativo.
A Polícia Militar (PM) realizou a apreensão de uma quantidade significativa de maconha, pesando cerca de 1,5 kg, durante uma abordagem de rotina a uma motocicleta no município de Nova Brasilândia do Oeste. A ação ocorreu quando uma guarnição da PM avistou uma motocicleta Honda/CG 125 FAN KS transitando pela área urbana.
O veículo chamou a atenção dos policiais devido ao barulho excessivo proveniente de seu escapamento. Ao realizar a abordagem, o condutor da motocicleta acatou a ordem de parada, sendo prontamente identificado e revistado, assim como o passageiro, que carregava consigo um saco plástico de cor preta.
Durante a revista, o passageiro informou espontaneamente aos policiais que o saco continha substância entorpecente, que posteriormente foi identificada como maconha (Cannabis Sativa). Ele também relatou que a droga havia sido adquirida na cidade vizinha de Rolim de Moura.
Diante dos fatos, o condutor e o passageiro foram detidos e encaminhados à Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP) para a realização dos procedimentos legais cabíveis. A droga apreendida, com peso estimado em 1,5 kg, foi devidamente recolhida pelas autoridades.
Justiça Eleitoral condena Mariana Carvalho por “derrame de santinhos” e impõe multa superior a R$ 250 mil
Porto Velho, RO – A Justiça Eleitoral de Rondônia condenou a ex-deputada federal e candidata à Prefeitura de Porto Velho nas eleições de 2024, Mariana Fonseca Ribeiro Carvalho de Moraes, e o diretório municipal do União Brasil ao pagamento de uma multa que ultrapassa R$ 253 mil. A decisão, assinada pelo juiz Guilherme Ribeiro Baldan, da 6ª Zona Eleitoral, diz respeito à prática de propaganda eleitoral irregular no primeiro turno do pleito, ocorrido em 6 de outubro de 2024.
A representação foi movida pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) após a constatação de “derrame de santinhos” — materiais gráficos de campanha jogados nas proximidades de locais de votação. Segundo o relatório técnico apresentado pela Coordenação de Segurança das Eleições (COSE) do Tribunal Regional Eleitoral de Rondônia (TRE-RO), a ação ocorreu em pelo menos 77 locais de votação ou vias próximas, envolvendo a coleta de exatos 18.684 santinhos.
A limpeza do material foi realizada durante a madrugada, com o auxílio de 67 garis da prefeitura, seis servidores do TRE, 18 policiais militares e outros colaboradores. A operação cobriu 80 pontos previamente mapeados e foi documentada em vídeos e fotos anexados ao processo.
Defesa contestou vínculo com o material
Em sua defesa, Mariana Carvalho argumentou que não havia provas de que os santinhos recolhidos fossem de sua campanha, destacando a ausência do número do CNPJ nas imagens. A defesa também sugeriu que a infração deveria ser tratada como um ato único de menor gravidade, com aplicação de multa mínima.
O diretório do União Brasil apresentou tese semelhante e chegou a alegar a perda de objeto, defendendo que, como as eleições já haviam terminado, não caberia mais a penalidade. A Justiça rejeitou a argumentação.
Segundo o juiz Baldan, a prática de derramamento de santinhos “pode ser perfeitamente apurada após o pleito”, conforme previsto na Resolução TSE nº 23.610/2019. Ele afirmou ainda que o relatório técnico tem fé pública e individualizou a propaganda como sendo de responsabilidade da candidata e do partido.
Multa foi calculada conforme audiência prévia
A sentença detalha que a dosimetria da multa foi baseada em parâmetros estabelecidos em audiência pública realizada em novembro de 2024, com participação do MPE e dos candidatos. Os critérios definem os valores conforme a quantidade de santinhos encontrados por local:
Até 15 unidades: isenção
De 16 a 100 unidades: R$ 2.000
De 101 a 200 unidades: R$ 3.500
Acima de 200 unidades: R$ 5.000
Com base nesses critérios, foram aplicadas 9 isenções, 18 multas de R$ 2.000, 22 de R$ 3.500 e 28 de R$ 5.000, totalizando R$ 253.000.
Entre os pontos com maior concentração de propaganda irregular estão as escolas Capitão Cláudio Manoel (1.113 unidades), Francisco Erse (835), São Marcelina (199) e Duque de Caxias (244).
O juiz concluiu que a grande quantidade e visibilidade do material “revela a impossibilidade de os beneficiários não terem tido conhecimento da propaganda”, baseando-se em precedentes do TSE e de outros tribunais regionais eleitorais.
Representados têm 10 dias para pagamento
Após o trânsito em julgado, Mariana Carvalho e o diretório municipal do União Brasil terão 10 dias para quitar a multa. Caso o pagamento não ocorra no prazo, o Ministério Público será intimado para tomar as providências cabíveis.
A decisão foi publicada nos autos do processo nº 0600455-37.2024.6.22.0006.
Duas jovens de 18 anos morreram na noite desta quarta-feira (9), após serem atropeladas enquanto atravessavam uma faixa de pedestres na Avenida Goiás, no centro de São Caetano do Sul, na região metropolitana de São Paulo. O acidente, que aconteceu por volta das 23h, foi registrado por câmeras de segurança e chocou moradores da cidade.
De acordo com testemunhas, o veículo trafegava em alta velocidade e não reduziu ao se aproximar da faixa de pedestres. As vítimas foram violentamente atingidas e arremessadas a cerca de 50 metros. Ambas sofreram múltiplas fraturas e morreram ainda no local, antes da chegada do socorro.
O motorista, de 26 anos, afirmou à polícia que voltava da faculdade no momento do atropelamento. Ele permaneceu no local, acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e realizou o teste do bafômetro, que deu negativo para a presença de álcool.
Apesar da negativa no teste de embriaguez, o condutor foi preso em flagrante por homicídio. Imagens de câmeras de monitoramento da região analisadas pela Polícia Civil confirmam que o veículo estava acima da velocidade permitida na via, que é de 60 km/h.
A Polícia Militar foi acionada logo após o acidente e isolou a área. O caso foi registrado na Delegacia Sede de São Caetano do Sul. O motorista será submetido a audiência de custódia ainda nesta quinta-feira (10), que deve determinar se ele responderá ao processo em liberdade ou permanecerá preso.
Em nota, a Polícia Civil informou que as investigações seguem em andamento para esclarecer todos os detalhes do ocorrido. A tragédia reacende o debate sobre a imprudência no trânsito e a necessidade de maior fiscalização em vias urbanas de grande movimento.
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Um corpo de homem foi encontrado em um Rio na tarde desta quarta feira (09), em um Rio localizado na linha 180, sul km 05, zona rural de Rolim de Moura.
O corpo foi encontrado pela equipe do PATAMO com corte na cabeça e mãos e pés amarrados, a PM está no local aguardando a perícia criminal para procedimentos de praxe.
Um homem apontado pelas autoridades como o principal suspeito de envolvimento na morte do ex-prefeito de Vale do Anari, Edimilson Maturana, conhecido popularmente como Nego Maturana, foi preso na manhã desta quarta-feira (9) durante uma operação conjunta das polícias Civil e Militar de Jaru, em Rondônia.
A prisão ocorreu em cumprimento a um Mandado de Prisão expedido pela Justiça no âmbito das investigações que apuram o homicídio ocorrido em 22 de novembro de 2024, na cidade de Ariquemes. Na ocasião, Edmilson foi executado, o que gerou grande repercussão na região e causou comoção entre moradores e autoridades locais.
O suspeito, identificado como Jailton do Esporte — figura conhecida na região e ex-candidato a vereador em Jaru — foi localizado pelas equipes policiais e conduzido inicialmente ao Hospital Municipal para a realização do Exame de Corpo de Delito. Em seguida, foi encaminhado à Unidade Integrada de Segurança Pública (UNISP) de Jaru, onde permanecerá à disposição da Justiça.
As investigações seguem em andamento e buscam esclarecer todas as circunstâncias do crime. Embora Jailton tenha sido apontado como principal suspeito, sua responsabilidade penal só poderá ser determinada após o devido processo legal, conforme estabelece o princípio constitucional da presunção de inocência.
A Polícia Civil não descarta novas diligências e prisões relacionadas ao caso, e novas informações poderão ser divulgadas nos próximos dias.