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Preço da cesta básica cai em 15 de 17 capitais pesquisadas

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O preço da cesta básica de alimentos diminuiu em 15 capitais do país no mês de maio, em comparação a abril. As maiores quedas foram registradas no Recife (-2,56%), em Belo Horizonte (-2,50%) e Fortaleza (-2,42%). As duas altas foram registradas em Florianópolis (0,09%) e Belém (0,02%).

Os dados, divulgados nesta sexta-feira (6), são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), que pesquisa mensalmente o preço da cesta de alimentos em 17 capitais.

São Paulo foi a capital em que o conjunto dos alimentos básicos apresentou o maior custo: R$ 896,15, seguida de Florianópolis (R$ 858,93), Rio de Janeiro (R$ 847,99) e Porto Alegre (R$ 819,05). Os menores valores foram registrados em Aracaju (R$ 579,54), Salvador (R$ 628,97), Recife (R$ 636,00) e João Pessoa (R$ 636,73). Nas regiões Norte e Nordeste, a composição da cesta é diferente, geralmente com produtos mais baratos.

Comparando o preço da cesta básica de maio deste ano com a do mesmo mês de 2024, houve alta em 16 das 17 capitais pesquisadas, com variações que oscilaram entre 0,77%, em Natal, e 8,43%, em Vitória. Na capital sergipana, não houve variação.

No acumulado dos cinco primeiros meses do ano (de janeiro a maio), o custo da cesta básica aumentou em todas as capitais pesquisadas, com taxas que oscilaram entre 2,48%, em Campo Grande, e 9,09%, em Belém.

São Paulo registrou a cesta mais cara em maio. E, levando em consideração a determinação constitucional de que o salário mínimo deveria ser suficiente para suprir as despesas de uma família, de quatro pessoas, com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese estimou que o valor do salário mínimo necessário, no quinto mês do ano, deveria ser de R$ 7.528,56 ou 4,96 vezes o mínimo reajustado em R$ 1.518.

Produtos

Em maio de 2025, o preço da carne de primeira subiu em 14 das 17 cidades pesquisadas, com destaque para Curitiba (alta de 3,91% em comparação a abril) e Florianópolis (2,68%).

Houve redução de preço em três cidades: São Paulo (-0,82%), Fortaleza (-0,65%) e Porto Alegre (-0,04%). No acumulado de 12 meses, o preço da carne subiu em todas as 17 capitais pesquisadas. As elevações ficaram entre 7,43%, em Aracaju, e 28,86%, em Brasília.

O preço do quilo do café em pó aumentou em 16 capitais em maio, na comparação com o mês anterior. Destaque para as variações de Aracaju (10,70%), São Paulo (8,49%) e João Pessoa (7,98%). Houve redução de valor em Goiânia (-1,71%). No acumulado de 12 meses, o preço do café apresentou alta em todas as 17 cidades pesquisadas. As elevações ficaram entre 75,5% (em São Paulo) e 127,89% (em Vitória).

O preço do arroz agulhinha caiu nas 17 capitais pesquisadas. As baixas variaram entre -12,91%, em Vitória, e -1,80%, em Belo Horizonte. No acumulado de 12 meses, houve, também, diminuição do preço em todas as capitais pesquisadas, com variações entre -29,17%, em Vitória, e -3,57%, em São Paulo.

O preço do tomate também ficou menor nas 17 capitais da pesquisa. As quedas variaram entre -20,85%, em Belo Horizonte, e -1,64%, em Aracaju. No acumulado de 12 meses, apenas Vitória (11,41%) apresentou taxa positiva. Nas demais capitais, o valor caiu, com destaque para João Pessoa (-32,22%), Natal (-27,87%) e Recife (-25,33%).

 

Fonte/Agência Brasil

Licenciamento Anual de veículos com placa final 6, encerra em 30 de junho

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Os proprietários de veículos com placas final 6, têm até o dia 30 de junho, para regularização do Licenciamento Anual de 2025. Assim, evita-se multas e outras penalidades, conforme informação do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RO). Para emitir a guia de pagamento do Licenciamento Anual, os proprietários podem acessar a Central de Serviços no site do Detran-RO, informando a placa e o número do Renavam do veículo.

Para realizar o licenciamento, é necessário quitar todos os débitos pendentes do veículo, incluindo o Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), a taxa de licenciamento e possíveis multas de trânsito. Além disso, quaisquer pendências administrativas ou jurídicas também devem ser regularizadas.

Após a quitação dos débitos, o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) poderá ser emitido online pelo próprio dono, por meio do site do Detran-RO, ou através do aplicativo da Carteira Digital de Trânsito (CDT).

O não cumprimento do prazo de licenciamento acarreta infração gravíssima, com 7 pontos na carteira de habilitação, multa e a remoção do veículo para o pátio do Detran-RO.

Portaria do Detran-RO nº 30, de 5 de janeiro de 2017, estabelece os prazos anuais para o licenciamento de veículos registrados no estado, seguindo o último dígito da placa. O licenciamento é um procedimento obrigatório, conforme o Artigo 130 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), e sua renovação anual garante que o veículo esteja em conformidade com as normas de segurança.

CALENDÁRIO DE LICENCIAMENTO

Confira o calendário completo de licenciamento 2025 em Rondônia, conforme o final da placa:

  • Finais 1, 2 e 3: até 31 de março
  • Final 4: até 30 de abril
  • Final 5: até 30 de maio
  • Final 6: até 30 de junho
  • Final 7: até 31 de julho
  • Final 8: até 29 de agosto
  • Final 9: até 30 de setembro
  • Final 0: até 31 de outubro

Governo do estado informa sobre o início do vazio sanitário da soja em Rondônia

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O Governo de Rondônia informa os produtores rurais para o início do vazio sanitário da soja no estado. O período, que vai de 10 de junho a 10 de setembro, estabelece a proibição do cultivo e da manutenção de plantas vivas de soja no campo, como medida de prevenção e controle da ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi), uma das doenças mais severas que afetam a cultura.

Durante os 90 dias do vazio sanitário, é obrigatória a eliminação de plantas voluntárias — conhecidas como “plantas guaxas” ou “tigueras” — que nascem espontaneamente após a colheita. A medida visa interromper o ciclo do fungo causador da doença e reduzir a quantidade de esporos no ambiente, retardando sua reintrodução nas lavouras na próxima safra.

O gerente de inspeção e defesa sanitária vegetal da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron), Jessé de Oliveira explica sobre o período. “O vazio sanitário é uma estratégia fundamental para conter o avanço da ferrugem asiática. Mesmo em áreas irrigadas ou sob cultivo fora da época, a presença de soja viva está proibida, salvo em casos autorizados pela Idaron para fins de pesquisa científica ou exposição em eventos”.

A ferrugem asiática pode provocar perdas de 10% a 90% na produtividade das lavouras. A ação preventiva segue as diretrizes do Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja (PNCFS), coordenado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que estabelece medidas fitossanitárias em todo o território nacional.

“O descumprimento da norma representa risco não apenas fitossanitário, mas também econômico. A soja é uma das principais culturas do estado e movimenta grande parte da balança comercial de Rondônia”, destaca o presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres.

O governador de Rondônia, Marcos Rocha, reforça a importância da medida. “A soja é um dos motores da economia rondoniense. A atuação da Idaron na prevenção de pragas como a ferrugem asiática protege a produção e fortalece a competitividade do estado no cenário nacional e internacional”, afirmou.

A ferrugem asiática compromete a capacidade fotossintética das plantas, resultando em queda na produtividade por hectare. Por sua rápida disseminação e difícil controle, o vazio sanitário tem se consolidado como a principal ferramenta para evitar o avanço da doença no Brasil.

Casos de síndrome respiratória em idosos e crianças continuam em alta

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O Boletim InfoGripe, divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira (5), alerta que os casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) por Influenza A e pelo vírus sincicial respiratório (VSR) continuam em alta no país. A mortalidade por SRAG nas últimas oito semanas foi semelhante entre crianças e idosos. Na população idosa, destacam-se os óbitos associados à Influenza A. Nas crianças, predominam a incidência e a mortalidade pelos rinovírus e Influenza A. A análise é referente à semana epidemiológica entre os dias 25 e 31 de maio.

Pesquisadora do InfoGripe, Tatiana Portella avalia que, apesar da elevação de ocorrências de SRAG em crianças na maior parte do país, já é possível verificar sinais ou manutenção de interrupção desse aumento em alguns estados das regiões Centro-Sul e Norte, além do Ceará, mas os índices da doença ainda seguem elevados nessas regiões. “Reforço a importância da vacinação contra o vírus da influenza A, especialmente nas populações mais vulneráveis, como idosos, crianças, pessoas com comorbidades e gestantes.”

Ela ainda aponta que os casos de SRAG em crianças de até 4 anos têm sido impulsionados principalmente pelo VSR. “O rinovírus e a influenza A também têm contribuído para o aumento dos casos de SRAG nessa faixa etária e em adolescentes até 14 anos.” A especialista destaca ainda que “os dados laboratoriais por faixa etária indicam que a influenza A é responsável pelo aumento das hospitalizações por SRAG entre idosos a partir dos 65 anos, adultos e jovens a partir dos 15 anos”.

Estados e capitais

O boletim aponta que 25 das 27 unidades da federação apresentam incidência de SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco, com sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

O Infogripe informa ainda que 15 das 27 capitais apresentam nível de atividade de SRAG em alerta, risco ou alto risco com sinal de crescimento de longo prazo: Aracaju, Belo Horizonte, Boa Vista, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, João Pessoa, Maceió, Porto Alegre, Rio Branco, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís e São Paulo.

https://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2025-06/casos-de-sindrome-respiratoria-em-idosos-e-criancas-continuam-em-alta

 

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Mais três marcas de azeites clandestinos são proibidas pela Anvisa

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Produtos têm origem desconhecida e não devem ser consumidos. Confira as marcas e outras informações.

A Anvisa publicou, nesta sexta-feira (6/6), a proibição de três marcas de azeites. Com a medida, que atinge todos os lotes das marcas, os produtos devem ser apreendidos pelas autoridades locais e retirados das prateleiras do comércio, não devendo ser utilizados pelos consumidores.

Confira as marcas irregulares:

  • Azeite de oliva da marca SERRANO, que traga em sua rotulagem como importadora a empresa INTRALOGÍSTICA DISTRIBUIDORA CONCEPT LTDA. – CNPJ: 72.726.474/0002-07.
  • Azeite de oliva extravirgem da marca MÁLAGA, que traga em sua rotulagem como importadora a empresa CUNHA IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA. – CNPJ: 34.365.877/0001-06.
  • Azeite da oliva extravirgem da marca CAMPO OURIQUE, que traga em sua rotulagem como importadora a empresa JJ – COMERCIAL DE ALIMENTOS LIMITADA – CNPJ: 37.815.395/0001-90.

Motivos da proibição

Nos três casos, os produtos foram proibidos por motivos semelhantes, que envolvem ausência de CNPJ válido e resultado laboratorial insatisfatório.

Saiba quais as irregularidades dos azeites proibidos:

  • Resultado insatisfatório nos ensaios físico-químicos e de rotulagem feitos pelo Laboratório Central de Saúde Pública Noel Nutels (Lacen-RJ).
  • CNPJ encerrado, inexistente ou com inconsistência cadastral.
  • Origem desconhecida ou ignorada dos azeites.

A proibição atinge a comercialização, a distribuição, a fabricação, a importação, a propaganda e o uso de todos os lotes desses azeites. Os consumidores não devem utilizar esses produtos. Como se trata de alimentos com origem desconhecida, não é possível ter nenhuma garantia da qualidade e da própria composição dos produtos.

Acesse a publicação da proibição no Diário Oficial da União.

Outros azeites proibidos

A Anvisa tem publicado uma série de ações de fiscalização relacionadas a azeites.

Confira: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/noticias-anvisa/2025/novos-lotes-de-azeites-clandestinos-estao-proibidos-e-devem-ser-recolhidos

Para consultar produtos irregulares, acesse https://consultas.anvisa.gov.br/#/dossie/

Saúde e Vigilância Sanitária
Fonte/Anvisa

Senadores defendem negociação com os EUA para derrubar sobretaxa ao aço

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Em resposta à nova tarifa de 50% dos Estados Unidos sobre as importações de aço e alumínio, o presidente da Comissão de Relações Exteriores (CRE), senador Nelsinho Trad (PSD-MS), defendeu que o Brasil insista na retomada de uma cota livre do tarifaço, como aconteceu em 2019. Já o líder do PT, senador Rogério Carvalho (PT-SE), afirmou que se as negociações diplomáticas não prosperarem, o país pode se valer da Lei de Reciprocidade, que permite ao Brasil aplicar as mesmas tarifas de outros países. Os empresários do setor já revelaram uma queda de 15% das exportações desde abril.

Fonte: Agência Senado

Aprovados no Concurso Nacional ganharão duas vezes mais que em empregos anteriores

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Mulheres pretas, pardas e indígenas ganharão 2, 5 vezes mais. Análise do Ipea mostra ainda que concorreram ao “Enem dos Concursos” moradores de todos os 5.555 municípios brasileiros

Aprovados no Concurso Nacional ganharão duas vezes mais que em empregos anteriores

Paulo Pinto/Agência Brasil
Candidatos ingressam em local de prova em etapa do Concurso Nacional Unificado

As pessoas aprovadas no Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), conhecido como “Enem dos Concursos”, vão ter salários 2,1 vezes maiores, em média, do que recebiam em seus empregos anteriores. Entre os aprovados, o incremento salarial será levemente maior para mulheres pardas/pretas/indígenas (+2,48x), bem como para homens pretos/pardos/indígenas (+ 2,35x).

O concurso também contou com a participação de ao menos um representante de cada um dos 5.555 municípios brasileiros.

Os dados foram apresentados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), durante Seminário Internacional de Concursos Públicos – Pessoas e Inovação: Novos Paradigmas da Seleção no Setor Público, promovido pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), realizado entre segunda e terça, 2 e 3 de junho, em Brasília.

Carlos Corseuil, técnico de planejamento e pesquisa da Diretoria de Estudos e Políticas Sociais do Ipea, apresentou os dados sobre impacto salarial e mobilidade social da primeira edição do Concurso Público Nacional Unificado, processo seletivo pioneiro que contou com a participação efetiva de 970.037 pessoas, com provas aplicadas em 228 cidades.

As provas do Concurso Nacional Unificado foram realizadas em agosto de 2024 e os resultados foram divulgados em fevereiro deste ano. Os salários oferecidos variam de R$ 4.008 a R$ 22.921. O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos anunciou a segunda edição, cuja realização é prevista para outubro de 2025.

“Para boa parte dos candidatos aprovados, a mobilidade social é expressiva – em especial – para pretos/pardos/indígenas e do sexo feminino, que conseguem avançar de modo significativo, considerando sua remuneração anterior no mercado laboral”, detalhou o pesquisador.

Para 71,8% dos candidatos, a aprovação no CPNU representa a possibilidade de auferir uma remuneração superior àquela antes recebida. Na comparação entre valores, considerando o salário médio recebido anteriormente pelos aprovados no concurso, de R$ 7.657,37 (equivalente a R$ 214,38/hora trabalhada), as novas remunerações são 2,1 vezes maiores (valores padronizados para janeiro de 2025). Os candidatos com maior incremento de remuneração com aprovação no CPNU foram mulheres pardas/pretas/indígenas (+2,48x), bem como homens pretos/pardos/indígenas (+ 2,35x).

“Ou seja, além de fomentar a mobilidade dos candidatos, o CPNU desempenha um papel distributivo, favorecendo o avanço da remuneração daqueles que, anteriormente, contavam com uma inserção menos favorecida no mercado laboral”, completou o técnico do Ipea.

A amostra contou com análise de 6.719 candidatos que, a depender dos cargos disputados, foram aprovados dentro do número de vagas (64,9%), foram convocados para cursos de formação (34,9%) ou, ainda, foram habilitados às provas didáticas (0,2%). Estes 6,7 mil candidatos disputaram vagas vinculadas a 173 cargos distintos, distribuídos por 8 blocos temáticos diferentes – sendo 7 para nível superior e 1 para nível médio.

O seminário, que aconteceu na Escola Nacional de Administração Pública (Enap), contou com a presença também da ministra do MGI, Esther Dweck. “Conseguimos o preenchimento das vagas de cotas acima do piso. Entre pessoas negras, com deficiência e indígenas, tivemos 33% de aprovados, que é acima do percentual mínimo”, destacou a ministra.

Em 2024, o MGI e o Ipea firmaram um acordo ainda no estágio de planejamento do CPNU. Em seguida, o MGI formou um comitê de avaliação do concurso, com a participação do Ipea. “Há a intenção de aproveitar a base de dados para análises mais detidas sobre a questão da mobilidade social, bem como de outros temas de comum interesse”, finalizou Corseuil.

Brasil inteiro no concurso público

“Desde o início [da elaboração do CPNU] trabalhamos com a ideia de burocracia representativa, no sentido de que a gente entende ser importante transformar, do ponto de vista socioeconômico, demográfico e territorial, o perfil da burocracia brasileira, para que ele seja o mais aderente possível ao perfil como um todo da população. Ao longo do tempo, uma vez que isso se implemente, podemos ter mais e melhores políticas públicas”, afirmou José Celso Cardoso Júnior, secretário de Gestão de Pessoas do MGI na abertura do encontro.

Dos 2,1 milhões de inscritos no concurso unificado, houve pelo menos 1 inscrito em cada um dos 5.555 municípios brasileiros, destacou José Celso. Dos aprovados, há representantes de 908 cidades do país, algo pioneiro na história dos concursos no Brasil. “Os resultados iniciais mostram que demos um passo para construir uma burocracia mais representativa”, completou.

Na última terça-feira (3), a nova Lei de Cotas no Serviço Público foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A legislação atualizada amplia de 20% para 30% a reserva de vagas em concursos públicos para pretos e pardos, além das populações indígenas e quilombolas. Roberta Eugênio, secretária-executiva do Ministério da Igualdade Racial, reforçou a parceria com o MGI.

“Há uma responsabilidade que o Ministério [da Igualdade Racial] também reconhece sobre a realização de campanhas educativas, de processos que sejam para fortalecer uma comunicação mais acessível na sociedade em relação a essas políticas que transformaram e seguirão transformando a realidade das universidades e do serviço público e, com isso, contribuindo não apenas para diminuir as desigualdades, mas sim para um serviço público mais eficiente”, declarou.

 

Agência Gov | via Ipea

Consolidado programa de proteção a defensores ambientais na região do crime

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Ação do MDHC garante apoio a defensores de direitos humanos, comunicadores e ambientalistas; União criou modalidade coletiva para contemplar Vale do Javari; experiência é bem-sucedida e deve ser replicada em outras localidades

Agência Gov | Via MDHC
06/06/2025 18:38

Consolidado programa de proteção a defensores ambientais na região do crime

Três anos após o brutal assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista britânico Dom Phillips, ocorrido em 5 de junho de 2022, no Vale do Javari (AM), o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) renova o compromisso com a reparação e a não repetição da violência sofrida por defensores de direitos humanos, comunicadores e ambientalistas na região.

A Assessoria Internacional do MDHC coordena a mesa de seguimento que monitora o cumprimento das medidas cautelares determinadas pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) no caso, com apoio do Ministério das Relações Exteriores (MRE) e do Ministério dos Povos Indígenas (MPI). A mesa, instalada em 2023, conta com a participação de peticionários da ação na CIDH, representantes da sociedade civil e de órgãos do Governo Federal. Após o assassinato, a instituição internacional determinou que o Estado brasileiro adotasse uma série de ações de reparação e garantias de não repetição para as comunidades da região.

Ações do MDHC

No âmbito do MDHC, o Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas (PPDDH) consolidou um plano de proteção coletiva no território. “Nunca antes havíamos formalizado um plano coletivo de proteção. Eram sempre medidas individuais. Isso foi possível por meio de uma parceria com a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (UNIVAJA), com ampla escuta e participação das lideranças locais”, destaca o coordenador-geral do programa, Igo Martini.

O plano coletivo abrange mais de 100 pessoas ligadas à UNIVAJA. Além disso, também estão em vigor planos de proteção individual voltados a 27 lideranças indígenas beneficiárias da medida cautelar concedida pela Corte Interamericana de Direitos Humanos.

Investimentos e resultados

Em 2024, o PPDDH destinou R$ 1 milhão à UNIVAJA para estruturação e execução das ações de proteção. Já neste ano, R$ 500 mil adicionais estão em processo de liberação, com aprovação orçamentária concluída. “Esse novo aporte vai permitir, por exemplo, que as lideranças indígenas tenham acesso a assessoria jurídica para responder a eventuais processos de criminalização ou perseguições”, explica Martini.

Entre os resultados já consolidados estão a aquisição de equipamentos de segurança e comunicação, reformas de barcos, realização de curso de formação de monitoramento do território, viagens para troca de experiencias com outras comunidades indígenas, além da estruturação da sede da associação e do fortalecimento da Unidade de Vigilância da UNIVAJA (UVA), grupo indígena originalmente criado por Bruno Pereira para a fiscalização territorial. “Essas medidas foram todas pactuadas com as comunidades locais e respeitam as especificidades culturais dos povos indígenas do Vale do Javari, como exige a CIDH”, enfatizou Igo Martini.

A atuação do PPDDH no território tem como princípio a escuta e o protagonismo das comunidades protegidas, segundo o coordenador do programa. “Nenhuma ação de proteção é feita sem o diálogo direto com quem vive a situação de risco. Por isso, realizamos oficinas de autoproteção na região e construímos os planos a partir das demandas das próprias lideranças”, detalhou.

“O que há de mais importante nessa estruturação é que as lideranças hoje têm canais claros para acionar a rede de proteção, sabem como se comunicar com os órgãos responsáveis e contam com condições reais para atuar em ações de advocacy, seja em Manaus, seja em Brasília”, conclui Martini.

UNIVAJA

O coordenador-geral da UNIVAJA, Bush Matis, relatou que os equipamentos de proteção já estão sendo utilizados. “Nós começamos a receber, nesta semana, câmeras que estão sendo instaladas nas casas das pessoas que sofrem ameaças desde a tragédia que aconteceu no Vale do Javari. Fomos informados sobre a chegada de outros equipamentos”, contou.

De acordo com ele, as comunidades que vivem no território estão em constante alerta. “Estamos sempre sendo envolvidos na proteção e preservação da Terra Indígena e isso sempre nos deixa sob ameaças de pessoas envolvidas com o crime organizado na região ou com interesses escusos, pois elas querem explorar a floresta a qualquer custo, e isso elas sabem que nós não vamos permitir”, disse.

Apesar do apoio à autonomia das lideranças indígenas para práticas de autoproteção, Igo Martini reforçou que a política pública é de responsabilidade do Estado. “O Brasil é signatário de tratados internacionais, e a premissa do programa é clara: a proteção dos defensores e defensoras de direitos humanos deve ser garantida pelo poder público. Por isso, seguimos com o compromisso de fortalecer essas ações com presença, recursos e escuta ativa”, assegura Martini.

Reconhecimento internacional

Recentemente, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) divulgou um balanço positivo sobre a implementação das medidas cautelares em favor de Bruno Pereira, Dom Phillips e membros da UNIVAJA. O relatório destaca avanços nas medidas de segurança pactuadas com os beneficiários, respeitando sua autonomia e especificidades culturais, como a inclusão de membros da organização no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos e melhorias na infraestrutura de comunicação e segurança no território. A CIDH também reconheceu o fortalecimento da fiscalização na Terra Indígena Vale do Javari e a intensificação do diálogo entre o Estado e representantes indígenas.

Sobre os assassinatos de Bruno e Dom, o relatório da CIDH reconhece avanços nas investigações, com indiciamentos dos suspeitos, e elogia a atuação coordenada de órgãos como o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), o MPI, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). A CIDH reforçou a importância da transparência nas apurações, a valorização dos defensores de direitos humanos, sobretudo na Amazônia, e manifestou interesse em realizar uma visita ao Vale do Javari.

A coordenadora-geral dos Sistemas Internacionais de Direitos Humanos do MDHC, Juliana Leimig, frisou que o governo brasileiro tem envidado esforços de maneira muito concreta para responder às recomendações da Comissão Interamericana de Direitos Humanos sobre o caso. “Instauramos uma mesa de seguimento para o cumprimento das medidas cautelares. E essa mesa se funda em quatro eixos: verdade e memória, proteção territorial, proteção aos defensores de direitos humanos e a justiça, que é o julgamento, a investigação do ocorrido”, explicou.

Acordo de Escazú

Ao fazer um balanço sobre o caso, a CIDH também destacou a importância de que o Brasil aprove o Acordo de Escazú no Poder Legislativo. O documento tem o objetivo de garantir mais transparência de informações ambientais, acesso a mecanismos de justiça, maior participação social na construção de políticas e proteção a defensores do meio ambiente.

Apesar de o Brasil ter assinado o pacto em 2018, o texto precisa do aval dos parlamentares para entrar em vigor. Atualmente, o acordo aguarda apreciação na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados, e já recebeu parecer favorável do relator, deputado Amon Mandel.

Ministério dos Povos Indígenas

As ações do MDHC integram o Plano de Proteção Territorial do Vale do Javari é coordenado pelo MPI. A diretora de Departamento de Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato da pasta, Beatriz Matos, viúva de Bruno, lidera a iniciativa.

Conforme o ministério, entre junho de 2023 e março de 2025, foram realizadas 42 operações que resultaram em 211 ações fiscalizatórias. O balanço final aponta que foram aplicadas multas no valor de R$ 27 milhões, além da realização de apreensões de toneladas de animais capturados ilegalmente, por meio de pesca ou caça ilegais, minério extraído por meio de garimpo ilegal, insumos e equipamentos apreendidos, entre outros resultados.

A iniciativa é uma ação de caráter contínuo que visa a garantia dos direitos indígenas à posse plena e ao usufruto exclusivo das terras que tradicionalmente ocupam, conforme o Art. 231 da Constituição Federal. As ações coordenadas entre os órgãos federais participantes são uma resposta do governo federal para o cumprimento de decisões judiciais: à Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 991, no âmbito do Supremo Tribunal Federal (STF), a uma Ação Civil Pública da Justiça Federal do Estado do Amazonas, e a Medidas Cautelares da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH).

MPI divulga avanços no Vale do Javari no 2º Relatório de Execução do Plano de Proteção Territorial da Terra Indígena

Além do MPI, também participam do Plano, a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (FUNAI); o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio); o Ministério da Justiça e Segurança Pública, com a Força Nacional de Segurança Pública (FNSP), a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal; o Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), com o PPDDH; o Ministério da Defesa, com o Exército Brasileiro, o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM); e a Polícia Militar do Estado do Amazonas.

 

Link: https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2025/junho/bruno-e-dom-governo-consolida-programa-coletivo-de-protecao-a-defensores-ambientais-e-de-direitos-humanos-na-regiao-do-crime

Enem 2025: inscrições são prorrogadas até 13 de junho. Confira

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Inscrições devem ser feitas exclusivamente pela Página do Participante. Com a mudança, outros prazos também foram atualizados. Datas das provas permanecem as mesmas.

Agência Gov | Via Inep
07/06/2025 00:00
Enem 2025: inscrições são prorrogadas até 13 de junho. Confira

Divulgação
Programa Pé-de-Meia prevê uma parcela bônus de R$ 200 para os estudantes do último ano do Ensino Médio que realizarem os dois dias de provas do Enem 2025, paga após a conclusão da etapa

Os interessados em fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2025 terão um tempo a mais para se inscreverem no exame. O Ministério da Educação (MEC), por meio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ampliou o prazo para até o dia 13 de junho. O novo período também se aplica aos pedidos de atendimento especializado e de tratamento por nome social. As inscrições devem ser feitas exclusivamente pela Página do Participante.

Com a ampliação do período de inscrições, as demais datas do cronograma do Enem 2025 também foram atualizadas. Confira:

– Inscrições: até 13 de junho

– Pagamento da taxa de inscrição: até 18 de junho

– Pedidos de tratamento por nome social: até 13 de junho

– Solicitações de atendimento especializado: até 13 de junho

– Resultados das solicitações: 20 de junho

– Interposição de recursos sobre as solicitações: 23 a 27 de junho

– Resultado dos recursos: 4 de julho

As datas de aplicação das provas estão mantidas: 9 e 16 de novembro.

A aprovação da isenção da taxa no Enem 2025 ou da justificativa de ausência na edição de 2024 não garante a inscrição automática. Todos os interessados precisam acessar a Página do Participante e concluir o processo. Quem esqueceu a senha da conta Gov.br pode recuperá-la seguindo as instruções da plataforma.

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Cursinhos populares preparam estudantes para o Enem

Certificação

O Enem 2025 poderá ser usado para certificação do Ensino Médio ou comprovação de proficiência parcial por estudantes com 18 anos ou mais. Para isso, o participante deve manifestar essa intenção no momento da inscrição.

Para obter o certificado de conclusão do Ensino Médio, é preciso atingir o mínimo de 450 pontos em cada área de conhecimento e 500 pontos na redação.

Inscrição simplificada

Nesta edição, estudantes concluintes da rede pública contam com inscrição pré-preenchida. Basta acessar a Página do Participante, confirmar os dados, escolher a língua estrangeira (inglês ou espanhol) e concluir o processo. O sistema não emitirá boleto para esses participantes, mesmo que eles não tenham solicitado isenção.

Pará

O MEC, por meio do Inep, realizará o Enem 2025, de forma excepcional, em 30 de novembro e 7 de dezembro, nas seguintes cidades do Pará: Belém, Ananindeua e Marituba. A medida visa atender ao público desses municípios, em função dos impactos logísticos relacionados à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada na capital paraense, no período da aplicação regular do exame.

Quem pretende fazer o Enem em 9 e 16 de novembro e reside em alguma dessas cidades ainda pode optar por realizar as provas na aplicação regular. Para isso, é necessário optar por outro município de aplicação no momento da inscrição.

Pé-de-Meia

O programa Pé-de-Meia prevê uma parcela bônus de R$ 200 para os estudantes do último ano do Ensino Médio que realizarem os dois dias de provas do Enem 2025, paga após a conclusão da etapa. Todos os participantes do Pé-de-Meia tiveram direito à isenção da taxa de inscrição do Enem 2025.

Taxa

A taxa de inscrição no valor de R$ 85 (para quem não é isento) deve ser paga até 18 de junho. É possível pagá-la por boleto (gerado na Página do Participante); Pix; cartão de crédito e débito em conta corrente ou poupança (a depender do banco). Para pagar por Pix, basta acessar o QR Code que consta no boleto.

Orientações

O portal do Inep conta com uma página em que é possível encontrar as principais orientações para os participantes do Enem. Há também uma seção destinada às perguntas frequentes sobre o exame. Com isso, os interessados podem conferir os questionamentos mais comuns e os respectivos esclarecimentos.

Enem

O Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica. Ao longo de mais de duas décadas de existência, o Enem tornou-se a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), do Programa Universidade para Todos (Prouni) e do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Instituições de ensino públicas e privadas também utilizam o Enem para selecionar estudantes, como critério único ou complementar aos processos seletivos. Os resultados individuais do Enem podem, ainda, ser aproveitados nos processos seletivos de instituições portuguesas que possuem convênio com o Inep. Os acordos garantem acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior em Portugal.

Link: https://www.gov.br/inep/pt-br/assuntos/noticias/enem/mec-e-inep-ampliam-prazo-de-inscricoes-para-13-de-junho

MPRO destaca parceria institucional no lançamento da Operação “Verde Rondônia V”

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Promotora de Justiça falando no evento militar

 O Ministério Público de Rondônia (MPRO), por meio do Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (Gaema), participou, nesta segunda-feira (2/6), da cerimônia de lançamento da Operação “Verde Rondônia V”. O evento foi realizado no Centro de Educação, Ensino e Instrução do Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia, em Porto Velho.

Representando o Procurador-Geral de Justiça, Alexandre Jésus de Queiroz Santiago, a promotora de Justiça Valéria Giumelli Canestrini destacou a parceria entre as instituições no combate aos incêndios florestais e às queimadas ilegais no estado.

A cerimônia foi conduzida pelo comandante do Corpo de Bombeiros, coronel BM Nivaldo de Azevedo Ferreira, que anunciou o início da operação e a mobilização de equipes para regiões com maior incidência de queimadas no ano passado.

Planejamento antecipado

Durante sua fala, a promotora Valéria Canestrini ressaltou que o planejamento para este ano foi iniciado com antecedência após os prejuízos registrados em 2024. Segundo ela, o MPRO tem atuado de forma integrada com outras instituições em reuniões e ajustes prévios para fortalecer as ações preventivas e a responsabilização de infratores.

Início imediato

Logo após a solenidade, 17 equipes do Corpo de Bombeiros, juntamente com homens da Força Nacional de Segurança, seguiram para áreas rurais do estado. O objetivo principal é a prevenção e conscientização das comunidades locais, além do combate direto a focos de incêndio, caso ocorram.

As localidades que receberão as equipes foram selecionadas com base nos dados de 2024, priorizando as regiões mais afetadas por queimadas naquele período.

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)