Ministério da Saúde iniciou nesta segunda-feira (3) a Campanha de Vacinação contra a Influenza na Região Norte, com a distribuição de cerca de 6,5 milhões de doses para imunizar a população dos sete estados da região. A ação, que segue até 28 de fevereiro de 2026, tem como objetivo antecipar a proteção dos grupos prioritários antes do período de maior circulação do vírus, que coincide com o chamado “inverno amazônico”, época mais chuvosa do ano e marcada pelo aumento das síndromes respiratórias.
Diferente das demais regiões do país, onde as campanhas ocorrem geralmente entre março e maio, a Região Norte apresenta padrões climáticos e epidemiológicos distintos. As temperaturas elevadas e a alta umidade favorecem a transmissão do vírus influenza em meses diferentes, exigindo um calendário próprio de vacinação. O imunizante utilizado tem composição específica recomendada para o Hemisfério Norte (2025–2026), garantindo maior eficácia de acordo com os vírus em circulação.
A vacinação é a forma mais eficaz de prevenir a gripe e suas complicações, que podem incluir pneumonia e o agravamento de doenças crônicas, levando a internações e mortes, especialmente entre crianças, idosos e gestantes. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a vacina trivalente, que protege contra os três subtipos do vírus influenza que mais circularam no hemisfério sul no ano anterior.
O Ministério da Saúde definiu o dia 29 de novembro como o Dia D de mobilização nacional, para ampliar o alcance da campanha e reforçar a importância da vacinação entre os grupos prioritários. A meta é imunizar ao menos 90% de cada um desses públicos, incluindo crianças de 6 meses a menores de 6 anos, gestantes, idosos, puérperas, povos indígenas, quilombolas, pessoas com doenças crônicas e trabalhadores de áreas essenciais, como saúde, educação, segurança e transporte.
Durante os três primeiros meses da campanha, a vacina será ofertada exclusivamente a esses grupos, que apresentam maior vulnerabilidade para complicações da doença. O planejamento prevê concentrar os esforços de imunização no início da estratégia, para garantir proteção antes do pico de transmissão.
Além da vacinação, o Ministério da Saúde reforça medidas simples e eficazes de prevenção, como lavar as mãos com frequência, manter os ambientes ventilados, cobrir o nariz e a boca ao tossir ou espirrar e evitar contato com pessoas que apresentem sintomas gripais.
A pasta também recomenda que a população aproveite a ida aos postos para atualizar a caderneta vacinal, reforçando a importância da proteção conjunta contra as doenças respiratórias que seguem como ameaças à saúde pública.
Amanda Milan
Ministério da Saúde











