A jovem Aline Motta Dalla Riva, 17 anos, conseguiu a aprovação em cinco processos seletivos para ingressar no curso de Direito nas mais reputadas faculdades do país, entre elas as PUCs e o Mackenzie. Mas, dentre as opções disponíveis, a estudante que reside em Jaru – no interior de Rondônia e distante cerca de 300 km de Porto Velho que é a capital do Estado – optou por seguir os estudos na tradicional Universidade de Coimbra, instituição em que aceita a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como seleção.
Desde que começou a prestar o ENEM no primeiro ano do Ensino Médio, a estudante soube da possibilidade de conseguir se inscrever nas seleções das instituições de ensino da Europa, mas até então nunca acreditou que seria possível obter aprovação devido à grande procura pelos cursos, sobretudo, a concorrência com outros estudantes estrangeiros. No entanto, ao tomar ciência da nota final obtida este ano, Aline procurou se informar sobre as universidades portuguesas e as oportunidades de estudo fora do Brasil. O apoio da família foi fundamental, pois a jovem sempre contou com o incentivo do pai que também cogitou a possibilidade de a filha cursar o mestrado ou o doutorado após a graduação. Assim, a estudante encontrou o curso que melhor representa aquilo que planeja seguir que é a atuação no Direito Luso-Brasileiro, ou seja, uma dupla diplomação para a licenciatura tanto na Europa quanto no Brasil. O que confere maior abertura de oportunidades e inserção no mercado de trabalho.
“Sempre quis prestar concurso e ainda almejo essa possibilidade, porém com a oportunidade de me formar em outro país, creio que portas em advocacias ou empresas internacionais se abrirão, o que chama minha atenção. Ademais, a duração do curso luso-brasileiro é de quatro anos, sendo período integral. Além da graduação, pretendo fazer a pós fora do país, adiando minha volta para minha terra conterrânea”, afirma a estudante que deve embarcar para a Europa no segundo semestre deste ano. A jovem não esconde a ansiedade de iniciar os estudos em uma Universidade secular e ainda conta com o cenário favorável de vacinação contra a COVID-19 em estágio avançado no Velho Continente.
Assessoria de Comunicação/Ameron