O Inter venceu o duelo por 2 a 0.
Falha no programa que traça linhas na imagem impede análise da equipe de vídeo
Após Dourado desviar de cabeça para as redes, Flávio Rodrigues esperou a análise do VAR para validar o gol colorado, já que havia suspeita de impedimento. No lance, Moisés cobrou falta para a área do Vasco, e o volante subiu para cabecear. A dúvida era se o colorado estava à frente dos marcadores.
No momento da análise das imagens, a equipe que comanda o VAR percebeu um problema com o programa que traça as linhas no vídeo e determina se o lance estava ou não irregular. Com o erro na tecnologia, a decisão foi de Flávio Rodrigues, sem a ajuda da cabine.

O repórter Edson Viana, que estava no campo, trouxe mais informações:
– Aquela linha não é automática. É um programa de computador para quem está no VAR, e ele estava descalibrada. Então foi decisão de campo para validar o gol do Internacional. Na hora da colocação da linha, foi percebido que estava descalibrado e prevaleceu a decisão do campo – disse Edson Viana, que no início do segundo tempo informou que o problema foi corrigido.

Autor do gol, o volante Rodrigo Dourado comentou o lance.
– A gente falou com o juiz. Ele falou que não estavam conseguindo fazer a linha lá em cima do VAR, por isso que demorou um pouco. Eu estava em condição legal e o gol foi bonito – disse o jogador do Inter.
Na saída para o intervalo, o árbitro Flávio Rodrigues foi cercado pelo técnico Vanderlei Luxemburgo, o preparador físico Antonio Mello e o diretor de futebol Alexandre Pássaro. Houve forte cobrança dos vascaínos pela validação do gol.
– Era uma decisão para os dois times. Inaceitável o erro de arbitragem do jeito que foi no primeiro gol deles. Isso atrapalha, a gente estava com a cabeça boa, lutamos até o fim e infelizmente tomamos o segundo gol. Acho que a gente pode colocar na conta da arbitragem. Vamos continuar trabalhando para ganhar nossos jogos – disse o lateral Neto Borges, do Vasco, no fim do jogo.
Por/Ge