O encontro com gestores locais teve como objetivo fortalecer as ações do Ministério da Saúde para proteger as comunidades afetadas e apoiar ações de enfrentamento da crise climática
A equipe da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) se reuniu nesta quinta-feira (26), em Ji-Paraná (RO), com gestores da Secretaria de Saúde do Estado e dos municípios de Jaru, Presidente Médici, Alto Floresta, Alto Alegre, Seringueiras, Cacoal e Espigão do Oeste, entre outros da região central do estado. O encontro teve como objetivo reforçar as ações do Ministério da Saúde para proteger as comunidades afetadas pelas queimadas , com foco especial nas populações em situação de maior vulnerabilidade, como trabalhadores ao ar livre e indígenas.
Além dos representantes municipais e estaduais, participaram do encontro membros do Distrito Especial de Saúde Indígena (DSEI) de Vilhena, do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) e da Universidade Federal de Rondônia.
Durante a reunião, os gestores locais apresentaram as principais demandas relacionadas ao agravamento da estiagem e das queimadas. Foi acordado que os municípios elaborarão planos de contingência, detalhando as condições de saúde locais, os impactos das queimadas e a carência de insumos e equipamentos para que o apoio necessário seja definido.
O DSEI Vilhena destacou a situação crítica de 99 aldeias indígenas, classificadas como em risco nos estados de Rondônia e Mato Grosso. As principais demandas incluem kits de higiene pessoal, materiais de limpeza e de saneamento básico, além de maior fornecimento de medicamentos devido ao aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), Doenças Diarreicas Agudas (DDA) e outras doenças respiratórias e gastrointestinais, causadas pela seca e pela fumaça das queimadas.
O Ministério da Saúde tem atuado de forma contínua para apoiar estados e municípios afetados pelas queimadas e pela seca extrema. A principal missão é monitorar a capacidade de assistência e elaborar planos de resposta em caso de emergência de saúde pública.
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Edjalma Borges
Ministério da Saúde