Fiscais investigam extração de madeira irregular em Rondônia

Com o início da Operação Verde Brasil 2, homens do Exército, da Polícia Federal e fiscais do meio ambiente chegaram à Floresta Nacional de Jacundá, em Rondônia (RO), logo nas primeiras horas da manhã dessa segunda-feira (11), para uma operação de fiscalização contra a extração irregular de madeira.

A floresta é uma área de preservação ambiental onde atuam madeireiras e serralherias ilegais. “O Batalhão de Polícia Ambiental atua muito nessa área porque constantemente nos deparamos com caminhões trazendo madeira de dentro da Floresta Nacional Jacundá sem procedência”, explicou o comandante Jairo do Batalhão de Polícia Ambiental de Rondônia.

O grupo que foi ao local para inibir as atividades ilegais era formado por 94 homens do Exército, 60 agentes da polícia federal, 30 fiscais da secretaria do meio ambiente do Estado de Rondônia e 30 da Força Nacional de Segurança Pública.

Segundo o comandante Jairo, a atuação constante na região é importante para combater as atividades de organizações criminosas que se formaram para explorar a floresta, ampliando os focos de desmatamento. “Recebemos constantemente denúncias e também conseguimos detectar pelo satélite o desmatamento grande nessa região”, relatou.

Combate ao desmatamento e incêndios

A fiscalização na Floresta Nacional de Jacundá foi uma das ações da Operação Verde Brasil 2 para combater o desmatamento e focos de incêndio na Amazônia Legal. Por meio de um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), o presidente Jair Bolsonaro autorizou o emprego das Forças Armadas contra crimes ambientais da região. A previsão é que os trabalhos durem até o dia 10 de junho.

As ações da operação vão ocorrer na faixa de fronteira, nas terras indígenas, nas unidades federais de conservação ambiental e em outras áreas federais nos estados da Amazônia Legal. De acordo com o Ministério da Defesa, até o momento estão empregados 3,8 mil militares, 110 viaturas, 20 embarcações e 12 aeronaves. O orçamento inicial é de R$ 60 milhões.

Com informações do M Meio Ambiente
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