A cidade de Guajará-Mirim se prepara para viver dias de emoção, cores e cultura popular com o Duelo na Fronteira 2025. O festival acontece de 12 a 17 de novembro, no Bumbódromo Márcio Menacho, com entrada gratuita, reunindo os bois-bumbás Flor do Campo e Malhadinho, em um espetáculo que exalta a força da cultura amazônica. O evento é realizado pelo governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), em parceria com a Prefeitura de Guajará-Mirim e a Associação Cultural Waraji, detentora do patrimônio cultural.
Reconhecido oficialmente como Patrimônio Cultural Imaterial de Rondônia, no Decreto nº 28.455, de 21 de setembro de 2023, o Duelo na Fronteira é mais que uma competição folclórica, é um símbolo de resistência e orgulho do povo guajaramirense. Criado em 1995, o festival resgata tradições indígenas e caboclas, valorizando a música, a dança e o talento de centenas de brincantes que dão vida aos bois-bumbás. Cada grupo promete encantar o público com alegorias grandiosas, ritmos contagiantes e enredos que destacam a relação entre o homem e a natureza amazônica.
PROGRAMAÇÃO
O Duelo na Fronteira contará com seis dias de programação cultural:
- Nos dias 12 e 13 de novembro, os portões do Sambódromo se abrem às 17h, para os ensaios técnicos abertos ao público.
Duelo na Fronteira, símbolo de resistência e orgulho do povo guajaramirense
- A solenidade oficial de abertura ocorre na sexta-feira (14), a partir das 20h, seguida da apresentação do Boi Mirim e da estreia do primeiro boi às 21h.
- No sábado (15) e domingo (16), o público poderá acompanhar novas apresentações, com encerramento na madrugada de segunda-feira (17), quando ocorrerá a apuração dos resultados a partir das 17h, seguida de show regional de encerramento às 20h.
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o evento evidencia a valorização das manifestações culturais e o apoio às tradições que fortalecem o turismo e a economia criativa. “O Duelo na Fronteira representa a alma de Rondônia. É a expressão viva da nossa cultura, do talento do nosso povo e da união entre gerações. O governo do estado continuará investindo para que a identidade cultural rondoniense seja preservada e celebrada com orgulho”, salientou.
Agremiação reforça tradição e compromisso com a cultura amazônica
Flor do Campo traz o tema “Clamor, o Lamento da Floresta” ao Duelo na Fronteira 2025
Em maio de 1981, na Escola Estadual Almirante Tamandaré nasceu o primeiro boi-bumbá de Guajará-Mirim, o Flor do Campo. A criação foi fruto do trabalho e da dedicação da professora Georgina Ramos da Costa (in memoriam) e de seu esposo Mário Rodrigues Moreira, que transformaram um simples projeto escolar em uma das mais importantes expressões culturais do município.
Em 2025, o Flor do Campo entra novamente na arena com o tema “Clamor, o Lamento da Floresta”, reunindo 300 brincantes e 21 itens oficiais, em uma apresentação que promete emocionar o público e valorizar a relação entre o homem e a natureza amazônica. “Nossa apresentação este ano é a reafirmação de um compromisso com a memória, a arte e a preservação da Amazônia. Cada alegoria, dança e verso é um chamado para cuidarmos da floresta que nos alimenta e nos inspira”, afirmou a diretora administrativa, Rosa Solani.
Boi Malhadinho traz o tema “Somos Amazônidas” ao Duelo na Fronteira 2025
Agremiação segue promovendo inclusão por meio da cultura popular
Com 39 anos de história, o Boi-Bumbá Malhadinho nasceu em 1986, como um projeto social idealizado por Leonilso e Edilza Souza, com o objetivo de envolver crianças e jovens em atividades culturais e educativas. Desde então, a agremiação se tornou um símbolo de resistência, identidade e inclusão, consolidando sua presença no cenário folclórico de Guajará-Mirim.
Atualmente, sob a presidência de Camila Miranda, o grupo mantém viva a essência de usar a arte como ferramenta de transformação social. “Quando dançam e tocam instrumentos, nossos participantes não apenas celebram a cultura, mas fortalecem corpo, mente e autoestima. O Malhadinho é mais do que um espetáculo, é um espaço de acolhimento e transformação”, afirmou a presidente.
O tradicional Boi Bumbá Malhadinho, se prepara para mais uma participação no Festival Folclórico Duelo na Fronteira, apresentando o enredo “Somos Amazônidas”, que exalta a força, a diversidade e a essência do povo da Amazônia. Reconhecido pelas cores azul e branco, o Boi Malhadinho acumula 10 títulos no Duelo da Fronteira, incluindo o bicampeonato nas edições de 2023 e 2024.
Duelo na Fronteira reforça o foco em inclusão e fortalecimento da identidade cultural
VALORIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO CULTURAL
Segundo o presidente da Associação Cultural Waraji, Paulo Santos, o festival de 2025 marca uma nova fase do Duelo na Fronteira, com foco em transparência, inclusão e fortalecimento da identidade cultural. “Estamos preparando uma edição grandiosa, com jurados de fora da Região Norte e uma organização participativa. O Duelo reforça seu papel como a maior manifestação cultural de Rondônia e um motor da economia local”, enfatizou.
O secretário da Sejucel, Paulo Higo, reforça que o evento integra o calendário oficial da cultura rondoniense e que o apoio institucional é fundamental para garantir sua continuidade. “Estamos trabalhando para que o Duelo na Fronteira tenha estrutura, segurança e visibilidade à altura da sua importância. É uma celebração que movimenta o turismo, gera renda e projeta Rondônia no cenário cultural nacional”, ressaltou.


A cidade de Guajará-Mirim se prepara para viver dias de emoção, cores e cultura popular com o Duelo na Fronteira 2025. O festival acontece de 12 a 17 de novembro, no Bumbódromo Márcio Menacho, com entrada gratuita, reunindo os bois-bumbás Flor do Campo e Malhadinho, em um espetáculo que exalta a força da cultura amazônica. O evento é realizado pelo governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), em parceria com a Prefeitura de Guajará-Mirim e a Associação Cultural Waraji, detentora do patrimônio cultural.








