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Audiência na Câmara dos Deputados debate a criação do Dia do Frentista

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A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados realizará, na terça-feira (6), uma audiência pública para discutir a criação do dia nacional do frentista.

O debate, solicitado pelo deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), ocorrerá a partir das 16h30, em plenário a ser definido.

Daniel Almeida afirma que os frentistas desenvolvem uma atividade de risco. “Uma ação ineficiente pode ser o estopim para acidentes de graves consequências”, afirmou.

Ele calcula que existam aproximadamente 500 mil profissionais atuando no Brasil. “Muitas vezes em situações precárias, e que merecem o nosso reconhecimento”, defende o deputado.

Debate obrigatório
A criação de dias comemorativos precisa ser precedida de debate público. Isso porque a Lei 12.345/10 exige que o projeto que sugerir a instituição da data comprove a realização de consultas com amplos setores da população.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Comissão aprova pena maior para crime cometido com uso de IA contra idoso e pessoa com deficiência

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A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que estabelece aumento de pena para crimes contra pessoa idosa ou com deficiência quando cometidos com uso de inteligência artificial.

Atualmente, o Estatuto da Pessoa Idosa já pune com detenção de um a três anos e multa quem exibir ou veicular, por qualquer meio de comunicação, informações ou imagens depreciativas ou injuriosas à pessoa idosa. O projeto prevê aumento de pena à metade se o crime for cometido com uso de inteligência artificial ou de qualquer outro recurso tecnológico para criar ou alterar a imagem, a voz ou a identidade da vítima.

O projeto altera ainda o Estatuto da Pessoa com Deficiência para prever reclusão de 2 a 5 anos e multa para o crime de discriminação de pessoa em razão de sua deficiência cometido mediante o uso de inteligência artificial. Atualmente, essa pena já é prevista para o crime cometido por intermédio de meios de comunicação social.

Nova versão
O texto aprovado foi a versão (substitutivo) apresentada pelo relator, deputado Bruno Farias (Avante-MG), para o Projeto de Lei 1783/24, do deputado Benes Leocádio (União-RN).

Originalmente, a proposta criava um novo tipo criminal para o ato de simular participação de pessoa idosa ou com deficiência em cena de violência por meio de adulteração, montagem de fotografia ou vídeo, ou encenação. O substitutivo, por outro lado, cria agravante para crimes já existentes.

“A manipulação de imagens ou vídeos com o intuito de colocar pessoas com deficiência em contextos de violência constitui uma forma de exploração que transcende a questão da privacidade. Essa prática perpetua estereótipos prejudiciais e desumaniza suas vítimas”, afirmou Bruno Farias.

“O projeto contribui para a implementação de princípios fundamentais consagrados em normas internacionais e nacionais, como a promoção da dignidade humana, a inclusão social e a não discriminação”, disse deputado.

Próximos passos
A proposta ainda será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, seguirá para o Plenário da Câmara. Antes, o texto foi aprovado também pela Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa. Para virar lei, a medida precisa ser aprovada pelos deputados e pelos senadores.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Mais Médicos: Rondônia recebe três profissionais para reforçar atendimento no estado

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Os profissionais atuarão em três municípios rondonienses; ação integra envio nacional de 407 médicos a 22 estados

Os municípios de Chupinguaia, Corumbiara e Costa Marque, em Rondônia, vão receber novos profissionais por meio do Programa Mais Médicos. Os profissionais integram um grupo de 407 médicos formados no exterior que concluíram, no último dia 11, o Módulo de Acolhimento e Avaliação (MAAv). Ao todo, eles serão distribuídos em 180 municípios e 15 Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs), abrangendo 22 estados do país.

Com a chegada desses médicos, o Ministério da Saúde espera impactos positivos nas comunidades atendidas, como a ampliação do acesso aos serviços de saúde na atenção primária, a redução do tempo de espera por atendimento com a utilização do prontuário eletrônico do SUS (e-SUS APS), além de avanços significativos na saúde indígena. Um exemplo concreto é a diminuição das remoções de pacientes no território Yanomami.

Antes de iniciarem suas atividades, os médicos passaram por um treinamento específico para atuar em situações de urgência, emergência e no enfrentamento de doenças prevalentes nas regiões de atuação, a exemplo da malária.

O secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), Felipe Proenço, destaca a importância do programa Mais Médicos para o Sistema Único de Saúde (SUS) e para a população brasileira. “Hoje, 12 anos após a criação do programa, é possível ver como ele contribuiu para a redução da mortalidade infantil e para a melhoria do acesso à saúde, que é justamente o papel da atenção primária: atender pessoas com problemas de saúde que poderiam se agravar e demandar hospitalização. O programa evita essas hospitalizações e cuida das pessoas perto de suas famílias, junto de suas comunidades”, pontua.

Com o objetivo de assegurar a eficácia do programa e a qualidade do atendimento prestado à população, o ministério pasta acompanha de perto o desempenho dos profissionais. Um dos principais instrumentos de monitoramento é o e-SUS APS, que permite registrar e acompanhar o histórico dos pacientes, facilitando a integração entre a atenção primária e os demais níveis de cuidado.

Quase 25 mil médicos em atuação

Com a meta de alcançar 28 mil profissionais até o final de 2025, o Programa Mais Médicos já assegura assistência a mais de 64 milhões de pessoas em todo o Brasil. Atualmente, cerca de 24,9 mil médicos atuam em 4,2 mil municípios, o que corresponde a 77% do território nacional. Dentre essas cidades, 1,7 mil apresentam altos níveis de vulnerabilidade social. Em dezembro de 2024, o programa registrou um marco ao atingir o maior número de médicos em atividade nos Distritos Sanitários Indígenas (DSEIs), com 601 profissionais atuando nessas regiões.

Ministério da Saúde

Carreta do Amor realiza atendimentos gratuitos à saúde da mulher na sede da OAB Rondônia

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Os agendamentos devem ser realizados pelo número (69) 99220-1729

Ascom OAB/RO
Carreta do Amor realiza atendimentos gratuitos à saúde da mulher na sede da OAB Rondônia

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A sede da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rondônia (OAB RO), em Porto Velho, será ponto de parada da Carreta do Amor no próximo dia 30 de abril, das 8h às 18h. A ação, que será aberta ao público, oferece atendimentos gratuitos voltados à prevenção e ao diagnóstico precoce do câncer de colo do útero e de mama, com a realização dos exames Papanicolau e Mamografia.

Realizada em parceria com a OAB Rondônia, a iniciativa busca facilitar o acesso de mulheres aos exames preventivos, especialmente daquelas que enfrentam dificuldades para realizá-los na rede pública de saúde. Além dos exames, haverá triagem, orientações e acolhimento à população.

Público-alvo e critérios para atendimento:

Papanicolau

Mulheres entre 25 e 64 anos, com vida sexual ativa
Não estar menstruada no dia do exame
Evitar relações sexuais e uso de pomadas ginecológicas nos dois dias anteriores

Mamografia

Mulheres entre 40 e 69 anos
Entre 40 e 49 anos: exame anual
Entre 50 e 69 anos: a cada dois anos
Não ter realizado mamografia no último ano

Documentos obrigatórios:

RG
CPF
Cartão do SUS
Comprovante de residência atualizado

Agendamento:

Os agendamentos devem ser realizados pelo número (69) 99220-1729.

A ação reforça o compromisso da OAB Rondônia com a responsabilidade social e a promoção da saúde, ampliando o acesso da população feminina a serviços essenciais. A expectativa é atender um grande número de mulheres ao longo do dia, em um ambiente seguro, humanizado e gratuito.

Café, em mais uma alta, custa R$ 2.658,07

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Saca de 60 kg tem nova alta, de 1,80%

Brasil 61/Foto: Freepik
Publicada em 29 de abril de 2025 às 09:27
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Café, em mais uma alta, custa R$ 2.658,07

Nesta terça-feira (29), a saca de 60 quilos do café arábica custa R$ 2.658,07 em São Paulo, registrando alta de 1,80%. O café robusta segue a tendência oposta e cai 0,09%, cotado a R$ 1.714,84.

O açúcar cristal, em queda de 0,54%, custa R$ 143,04 na capital paulista. No litoral, em queda de 2,36%, vale R$ 133,83.

Já a saca de 60 kg do milho fechou em leve baixa de 0,06% e é negociada a R$ 80,49,para a região de referência de Campinas (SP).

Os valores são do Cepea.

https://brasil61.com/n/cafe-em-mais-uma-alta-custa-r-2-658-07-pagr255487

Deputada Rosângela Donadon inaugura unidade do Laboratório Marcos Donadon em Ji-Paraná

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Nova unidade oferece exames laboratoriais a preços populares e reforça o acesso à saúde na região.
A deputada estadual Rosângela Donadon inaugurou, neste domingo, 26 de abril de 2025, a nova unidade do Laboratório Marcos Donadon na cidade de Ji-Paraná. A cerimônia de inauguração aconteceu às 16h e contou com a presença dos proprietários, equipe de trabalho e fornecedores.

Reconhecido por oferecer preços imbatíveis no estado de Rondônia, o Laboratório Marcos Donadon chega a Ji-Paraná com a proposta de ampliar o acesso da população a exames de qualidade com valores populares. Além dos exames laboratoriais de rotina, a unidade disponibiliza serviços como MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial), Holter 24 horas, Eletrocardiograma, Exame Toxicológico, Exames Genéticos, entre outros.

Um dos grandes diferenciais é a oferta de diversos marcadores laboratoriais de alta demanda, que serão disponibilizados por apenas R$ 6,00 cada, promovendo o cuidado preventivo da população e fortalecendo o acesso à saúde para quem mais precisa.

Durante a cerimônia, a deputada Rosângela Donadon destacou a importância do novo empreendimento para Ji-Paraná. “A saúde preventiva é essencial para garantir qualidade de vida. Inaugurar esta nova unidade, que oferece exames de alta qualidade com preços acessíveis, é uma grande conquista para a nossa população”, afirmou.

A nova unidade reforça o compromisso do Laboratório Marcos Donadon em democratizar o acesso a exames médicos, oferecendo preços acessíveis, estrutura moderna e atendimento humanizado, beneficiando diretamente milhares de moradores da região central de Rondônia.

Por Assessoria

Novo Código Eleitoral: debatedores criticam banimento de contas

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Relator do projeto de Novo Código Eleitoral, Marcelo Castro acompanhou a audiência e disse estar com texto pronto

Agência Senado/Foto: Saulo Cruz/Agência Senado
Publicada em 29 de abril de 2025 às 17:20
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Novo Código Eleitoral: debatedores criticam banimento de contas

A utilização de recursos do mundo virtual — internet, redes sociais, influenciadores digitais, inteligência artificial, entre outros — nas campanhas e propagandas eleitorais dominou a segunda parte da última audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) para instruir o projeto do novo Código Eleitoral (PLP 112/2021). Questões como o banimento de contas e conteúdos on-line suscitaram críticas durante o debate nesta terça-feira (29).

O texto em análise, que está sendo relatado pelo senador Marcelo Castro (MDB-PI) na CCJ, define que as ordens judiciais de remoção de conteúdo divulgado na internet serão limitadas aos casos em que sejam constatadas violações às regras eleitorais ou ofensas a direitos de pessoas que participam do processo eleitoral. Fica proibido o banimento, o cancelamento, a exclusão ou a suspensão de conta de candidato a cargo eletivo durante o período eleitoral, salvo por decisão judicial ou em caso de publicações por pessoas não identificadas.

O senador Rogério Marinho (PL-RN) destacou que a previsão legal de banimento de contas é “flagrantemente inconstitucional, uma censura prévia”.

— Ora, se eu estou banindo a conta de alguém, eu estou impedindo que ele se manifeste sem saber qual o teor da sua manifestação, o que ele pretende falar. Não é o que ele falou e que pode ser gravoso para alguém, e que eventualmente poderia ser arguido juridicamente por uma calúnia, uma difamação, uma injúria, ou até pela velocidade que o próprio sistema eleitoral determina para que não haja injustiça, assim, um certo fast track no processo legal. Não, nós estamos falando aqui de banimento da conta e isso me parece tão grave — afirmou Marinho.

Carlos Portinho (PL-RJ) ratificou que o banimento é a pena mais odiada “porque traz consigo uma certa censura”.

— Mas uma gradação, com multa e, nos casos mais imediados, com a suspensão do post, ainda que sujeito a uma defesa, a análise, etc., parece-me mais recomendada — afirmou Portinho.

A coordenadora de Regulatório do Conselho Digital, Roberta Benatti salientou que o texto trata de banimento, cancelamento, supressão e exclusão de contas como se fossem praticamente equiparados, “como medidas que estivessem todas no mesmo nível e isso não é verdade”. No caso de supressão de contas e cancelamento existe um grau de reversibilidade e de exigências a serem adotadas, seja pelo usuário ou plataformas, segundo a debatedora.

— Já, por exemplo, o banimento, de fato, tem um efeito muito ruim, porque ele exclui os dados, ele tira essa pessoa, essa conta do ar e, de fato, teria o efeito de censura, ou mesmo uma exclusão, que poderia ser até motivada por um pedido do interessado, da pessoa que possui a conta no provedor de aplicação, normalmente isso se motiva por fatos gravosos ou condutas reiteradas, bastante gravosas, e o fato de você não poder aplicar nenhum tipo de sanção tornaria muito perigoso o ambiente digital — disse Roberta.

Plataformas

Roberta também chamou a atenção para a regra no novo Código Eleitoral que determina que as políticas de moderação das plataformas devem estar publicadas até 1º de junho do ano eleitoral. E que toda vez que houver uma alteração extemporânea dessas regras, as plataformas devem se retratar publicamente.

— Acredito que o objetivo dessa regra seja dar transparência, de fato, às regras de moderação para o período eleitoral. A partir disso, então, se estender esse prazo para todo o período eleitoral e permitir que as plataformas possam, de forma ágil, fazer as alterações, justamente porque o ambiente digital é muito dinâmico. É importante que as plataformas tenham também autonomia e flexibilidade para elas atuarem, justamente para evitar burlas a essas regras que são previamente estabelecidas — disse a coordenadora do Conselho Digital.

Para o cientista político Alexandre Arns Gonzales, devem ser estabelecidas obrigações às plataformas digitais para que apresentem relatórios de suas ações sobre contas e conteúdos ao longo do ano eleitoral. Ele também afirmou que devem ser estabelecidos meios para que as instituições de pesquisa possam auditar estes relatórios ou produzir avaliações próprias.

— Existe uma discussão de se atribuir certas responsabilidades e obrigações de como essas empresas devem tratar determinados conteúdos e contas. (…) Quando se fala em relatórios e suas ações, moderação de conteúdos e contas, não é apenas [discutir] ascensão e remoção, mas é justamente o tipo de tratamento que elas fazem.

Influenciadores digitais

Coordenadora de Pesquisa do InternetLab, Iná Jost afirmou que o novo Código Eleitoral traz um arranjo para tentar conter o peso indevido de influenciadores digitais na propaganda eleitoral. Para Iná, influenciadores que não são candidatos não podem ser proibidos de falar sobre política, mas não deveriam ser contratados para apoiar candidatos.

— Existe uma preocupação muito legítima com o desequilíbrio da disputa e a igualdade de chances entre candidatos. A gente precisa reconhecer que as redes sociais viraram um lócus importante de campanha e é muito diferente você começar a fazer uma propaganda política com 10 mil seguidores versus a hipótese em que você começa a fazer uma propaganda política com um milhão de seguidores.

Para Iná, no caso de apoio às candidaturas, as atuais regras de propaganda eleitoral já dão conta de resolver eventuais desequilíbrios, porque elas determinam que só os próprios candidatos ou partidos poderiam impulsionar conteúdo político eleitoral.

Mas e se influenciadores famosos decidem se candidatar? A coordenadora da InternetLab sugere que durante o período eleitoral seja vedado aos candidatos e aos partidos políticos quaisquer impulsionamentos que não sejam de cunho político eleitoral.

— A ideia é impedir que influenciadores candidatos sigam fazendo propaganda de outros produtos ou serviços — disse.

Inteligência artificial

Representante da Força-Tarefa Eleições da Coalizão Direitos na Rede, Bruna Martins dos Santos disse ser fundamental que o Código Eleitoral traga regras de transparência para o uso de IA.

As atuais ferramentas de IA ainda parecem inadequadas porque a disseminação dessa tecnologia não é feita de maneira equitativa entre o Norte e Sul globais, segundo a debatedora. Ela salientou que mulheres na política e o “midiativismo” estão sendo desproporcionalmente alvo de desinformação gerada por inteligência artificial e assédio on-line, “o que é um ponto que ajuda a desencorajar a nossa participação na vida pública”

— Apesar dos riscos, a gente sabe também que a adoção de ferramentas conectadas com a inteligência artificial por campanhas e partidos tem sido feita de forma muito significativa. No entanto, a Coalizão entende ser importante que a lei perceba a utilização dessas tecnologias, acima de tudo, de uma maneira responsável, estabelecendo salvaguardas para evitar o maior impacto no ecossistema informacional e promovendo maiores níveis de proteção dos eleitores.

Quanto à inteligência artificial, a coordenadora de Pesquisa do InternetLab corroborou que é importante haver regras. Para Iná, qualquer modalidade com o uso de IA deve ser rotulado, ao não ser que seja um uso meramente técnico, como melhorar a imagem ou o som.

Pré-campanha

O novo Código Eleitoral estabelece que candidatos e partidos poderão impulsionar conteúdo em meio digital para divulgação de pré-campanha, a partir do início do ano eleitoral, com valor limitado a 10% do limite de gastos do cargo pretendido. Esse valor contará para aferição do limite total de gastos do candidato.

Para o advogado e membro da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep) André Garcia Xerez Silva, deveria ser estabelecido um marco temporal que dispusesse que, até três meses ou seis meses antes do pleito, “seriam insindicáveis pela Justiça Eleitoral essas expressões análogas ao pedido explícito de voto, para que, somente nesse período mais crítico, como já acontece na prática na Justiça Eleitoral, haja fiscalização e punição dessas mensagens”.

— O período temporal bem marcado talvez contribuísse para dar esse cenário de segurança jurídica e preservar, na extensão que o legislador pretendeu, essa manifestação de apoio no período da pré-campanha — expôs Silva.

O senador Marcelo Castro disse ao final da audiência que “pensava estar com o relatório completo”:

— Estou vendo que nós temos uma longa tarefa ainda pela frente, por tantas sugestões, mas a gente não pode atrasar demais a votação desse Código Eleitoral — afirmou o relator.

Também presente à audiência, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) reforçou que sempre defendeu uma reforma política, mas que acredita que ela nunca vai acontecer se for feita para a próxima eleição.

— Porque — eu sempre digo — os deputados e os senadores pensam: “Eu fui eleito dessa forma, eu vou manter dessa forma”. Eu acho que nós deveríamos fazer uma reforma política para eleições subsequentes.

Senado discutirá concessão da BR-364 em audiência pública na CI

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Senadores durante reunião da Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) nesta terça-feira

Agência Senado/Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Publicada em 29 de abril de 2025 às 15:49
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Senado discutirá concessão da BR-364 em audiência pública na CI

A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) fará uma audiência pública sobre a modelagem da concessão da rodovia BR-364 no trecho entre Rondonópolis (MT) e Jataí-Rio Verde (GO). Um requerimento com esse objetivo foi aprovado pela comissão nesta terça-feira (29). A data do debate ainda será definida.

O requerimento (REQ 38/2025 – CI) foi apresentado pelo senador Wellington Fagundes (PL-MT).

Durante a audiência, devem ser discutidas questões como a tarifa de pedágio, o cronograma de obras, a manutenção e a ampliação da capacidade da via. Também serão abordados assuntos como travessias urbanas, internet 5G, instalação de dispositivos de segurança e outras melhorias previstas no Plano de Exploração da Rodovia (PER).

Ao justificar seu requerimento, Wellington destacou a importância estratégica da BR-364 para o escoamento da produção agrícola, o transporte de passageiros e o desenvolvimento econômico da região Centro-Oeste. O senador alertou para a necessidade de que a concessão contemple obras em curto e médio prazos para atender às expectativas da população.

— No estado do Mato Grosso, isso nos causa preocupação, porque não temos praticamente nada de duplicação. A concessão será feita em um trecho relativamente grande, e isso pode causar uma frustração na população, que começará a pagar pedágio e praticamente não verá obras. Não queremos atrapalhar, mas precisamos cobrar para que mais obras sejam planejadas — declarou ele.

Wellington ressaltou ainda que a audiência pública será essencial para garantir a transparência do processo de concessão e possibilitar a participação da sociedade na formulação de sugestões ao projeto.

Legislativo não é local adequado para revisão de pena, diz Marcos Rogério

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O parlamentar criticou a suposta “costura”, que vem sendo divulgada pela imprensa, em torno de um acordo político para revisão das penas dos réus condenados pelos atos antidemocráticos do 8 de janeiro

Agência Senado/Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Publicada em 30 de abril de 2025 às 10:05
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Legislativo não é local adequado para revisão de pena, diz Marcos Rogério

Em pronunciamento nesta terça-feira (29), o senador Marcos Rogério (PL-RO) disse que o foro adequado para revisão de pena é o Poder Judiciário e, não, o Legislativo. O parlamentar criticou a suposta “costura”, que vem sendo divulgada pela imprensa, em torno de um acordo político para revisão das penas dos réus condenados pelos atos antidemocráticos do 8 de janeiro.

— O Legislativo não é instância, não é foro adequado para revisão de pena. Revisão de pena acontece e deve acontecer dentro do próprio Judiciário. (…) Agora, quando nós estamos diante de uma situação em que, no nível mais alto, na mais alta Corte do país, se pratica injustiça, em vez de condenar com respeito às regras, com respeito à legalidade, com respeito ao devido processo legal, se pratica a vingança  — afirmou Marcos Rogério.

O senador afirmou ainda que “não defenderia a anistia se as penas fossem proporcionais. Porque se quem invadiu os prédios públicos de Brasília, em 8 de janeiro, tivesse sido condenado por crimes como vandalismo, destruição qualificada de patrimônio. (…) Mas a via própria para enfrentar uma questão como essa é a via da anistia”.

Para Marcos Rogério, o Parlamento pode aprovar o projeto de lei que trate de anistia, a qual, segundo ele, não se deve confundir com revisão de pena.

— Daqui a pouco, nós validaremos algo que simplesmente ofende de morte o Estado de direito e o princípio da confiança — afirmou.

MPRO obtém a maior condenação já registrada no estado por sonegação fiscal

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Foto acessível: ilustrativa

MPRO obtém a maior condenação já registrada no estado por sonegação fiscal

 29, abr, 2025  Atualizado há 21 horas

Um empresário de Porto Velho foi condenado a 10 anos de prisão, em regime fechado, por sonegação de tributos estaduais. Uma pena nunca registrada em processo de crime contra a ordem tributária em Rondônia.

O caso foi investigado pelo Ministério Público de Rondônia (MPRO), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal (GAESF). A sentença foi proferida pela 3ª Vara Criminal da capital nesta semana.

Segundo a investigação, o empresário era sócio-administrador de uma empresa local e utilizou dois métodos ilegais para pagar menos ICMS, o imposto estadual sobre a circulação de mercadorias e serviços, durante o ano de 2014.

Ele alterava os documentos fiscais para aplicar alíquotas mais baixas do que as corretas, além de omitir parte das vendas nos relatórios mensais obrigatórios enviados ao fisco estadual.

Prejuízo

Auditores da Receita Estadual analisaram os documentos e apontaram que as fraudes causaram prejuízo superior a R$ 2 milhões aos cofres públicos. Recurso que poderia ter sido usado em áreas como saúde, educação e segurança.

A Justiça entendeu que houve grave dano à coletividade. Por isso, aumentou a pena, fixando 10 anos de prisão, sem possibilidade de substituição por outras punições.

Combate à sonegação

A atuação do GAESF/MPRO demonstra o compromisso do Ministério Público com o combate aos crimes fiscais. O objetivo é garantir a arrecadação correta de impostos e proteger o bem coletivo da população. Ainda cabe recurso da decisão.

Gerência de Comunicação Integrada (GCI)