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Desempenho escolar e transparência pública poderão definir distribuição de royalties

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O Projeto de Lei 6244/19 altera as regras de divisão dos royalties arrecadados na exploração de petróleo e gás natural pelos regimes de concessão e de partilha. O objetivo é redistribuir os recursos entre estados, Distrito Federal e municípios de acordo com o desempenho no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e na Escala Brasil Transparente (EBT).

O Ideb é o principal indicador da qualidade da educação básica no Brasil e considera o desempenho dos alunos em exames aplicados pelo governo federal e a taxa de aprovação escolar.

Já a EBT é uma metodologia desenvolvida pela Controladoria-Geral da União (CGU) para medir o grau de cumprimento de estados e municípios brasileiros à Lei de Acesso à Informação (LAI).

“São indicadores objetivos que representam o esforço dos entes federados com a qualidade da educação básica e da transparência de suas informações, razão pela qual merecem ser utilizados como parâmetro para a repartição dos royalties do petróleo”, diz o deputado André Figueiredo (PDT-CE), autor da proposta.

O texto, que altera as leis do Petróleo e do Pré-sal, contém seis anexos redistribuindo os valores dos royalties.

No caso da parcela dos royalties previstos nos contratos de concessão que representar 5% da produção em alto-mar, por exemplo, os estados e o Distrito Federal ficarão com o percentual de 2,7%, que será distribuído da seguinte forma: 0,675% para os que tiverem nota do Ideb relativa aos anos finais do ensino fundamental igual ou superior à meta estabelecida; 0,675% para os que obtiverem nota do Ideb relativa ao ensino médio igual ou superior à meta estabelecida; 0,405% para os que ficaram com nota igual ou superior a 7 na EBT e 0,945% para os que ficaram com nota superior a 9 na EBT.

Tramitação
O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

 

Agência Câmara Notícias’

Usuários podem fazer a comunicação de venda no Detran

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Para fazer a comunicação de venda, basta procurar o Detran com cópia do CRV reconhecida em cartório

A partir de agora, os usuários podem fazer a comunicação de venda do veículo na unidade do Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia (Detran/RO) totalmente de graça, basta levar uma cópia autenticada do Certificado de Registro de Veículo (CRV) e também terá a opção de fazer a comunicação de venda diretamente no cartório no momento em que for fazer o reconhecimento de firma do Documento Único de Transferência (DUT). O convênio entre o Detran e o Tribunal de Justiça de Rondônia foi firmado em dezembro do ano passado e muitos cartórios já estão trabalhando interligados ao sistema do Detran.

O diretor geral do Detran, coronel Neil Gonzaga, explica sobre a importância defazer a comunicação de venda do veículo. “Ao vender o veículo, a pessoa deve informar ao Detran sobre a transferência de propriedade, com essa atitude o vendedor fica isento de toda e qualquer responsabilidade que possa ocorrer com o veículo a partir daquela data”, esclarece Gonzaga.

Caso a comunicação de venda não seja feita, o vendedor continua como proprietário do veículo perante ao Detran, sendo que eventuais multas de trânsito atribuídas ao veículo serão creditadas na carteira de habilitação da pessoa que aparece no sistema como proprietário do veículo.

 

“Sem falar outros problemas ainda mais sérios, como acidentes de trânsito e até envolvimento em crimes, como assaltos, roubos e homicídios, e a pessoa vai responder por algo que não deve porque esqueceu de fazer a comunicação de venda”, alertou o diretor geral do Detran.

A comunicação de venda é obrigação do vendedor, alerta diretor do Detran

Segundo Neil Gonzaga, o Detran percebendo que muitos usuários acabavam esquecendo de procurar uma unidade do Detran para fazer a comunicação de venda do veículo, e tendo em vista que o vendedor tem que ir até o cartório para fazer o reconhecimento do Documento Único de Transferência, buscamos essa parceria com o Tribunal de Justiça de Rondônia para que os cartórios ofereçam esse serviço ao usuário que terá a opção de usar o serviço do cartório mediante pagamento de uma taxa ou fazer de graça junto ao Detran.

 

Assessoria/Detran

Coronavírus não será problema para Olimpíada, diz embaixador do Japão

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Embaixador do Japão no Brasil, Akira Yamada, durante assinatura de acordo de cooperação com quatro agências do Sistema ONU no Brasil para ações de proteção e assistência aos refugiados e migrantes venezuelanos que chegam no país.

A pouco mais de cinco meses dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o número de casos confirmados de contaminação por coronavírus continua crescendo no mundo, sobretudo na China. O número passa de 40 mil casos, com mais de 900 mortes confirmadas naquele país. Para o governo do Japão, entretanto, o maior evento esportivo do mundo não será afetado pela epidemia. Na opinião do embaixador do Japão no Brasil, Akira Yamada, o coronavírus não será um problema.

“Estou observando as notícias do Japão todos os dias e a gente tem muito cuidado com a saúde. A vida é normal, e nossos colegas estão se esforçando muito no preparo dos Jogos Olímpicos. Para mim, ainda que tenha problema de coronavírus, os Jogos Olímpicos e Paralímpicos em Tóquio não terão problemas”, enfatizou o embaixador.

Ele reconhece que o coronavírus tornou-se um problema mundial e tem feito turistas cancelarem viagens para a Ásia. Contudo, Yamada confia no sistema de saúde japonês e nas medidas que o governo tem tomado para evitar que o vírus se espalhe. “O Japão é um país onde o sistema de saúde é muito avançado. Os governos locais e hospitais estão trabalhando para conter a contaminação pelo coronavírus. Não podemos dizer muito [sobre a doença], mas posso dizer que o governo e as autoridades estão tomando medidas máximas para prevenir a contaminação”, disse o embaixador.

Yamada também acredita que, apesar do cenário de gravidade existente hoje, o surto já terá perdido força até os Jogos Olímpicos. “Estamos, bem como a comunidade internacional, empreendendo esforços para lutar contra o coronavírus. Creio que até os Jogos Olímpicos o problema será solucionado.”

Entre as medidas tomadas pelo governo do Japão, está a negativa de visto de entrada no país para estrangeiros com histórico de permanência na província chinesa de Hubei (onde está Wuhan, cidade considerada epicentro do surto), ou passaporte emitido naquela localidade; e a obrigatoriedade de quarentena para pessoas com o vírus. As autoridades locais também têm informado constantemente a população sobre as medidas básicas necessárias para evitar a contaminação, como lavar regularmente as mãos.

De acordo com o Centro de Ciência e Engenharia da Universidade Johns Hopkins, de Baltimore, nos Estados Unidos, o Japão tem atualmente 26 casos de contaminação confirmados, além de 135 pessoas contaminadas no navio Diamond Princess, que está agora sob quarentena no Porto de Yokohama, ao sul de Tóquio. Mais quatro pessoas chegaram a ter vírus, mas estão curadas.

Várias cidades japonesas serão sede de competições olímpicas ou receberão delegações no período de adaptação, antes do início das disputas. Os Jogos Olímpicos começarão em 24 de julho e irão até 9 de agosto. Já os jogos Paralímpicos ocorrerão entre 25 de agosto e 6 de setembro.

 

Agência Brasil

Ariquemense Luanzinho ex-Avaí vai para Emirados Árabes, no Sharjah FC

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Luan Pereira é o novo reforço do Sharjah FC, dos Emirados Árabes. Cria da base do Avaí, o jogador foi oficializado pelo clube do Oriente Médio na semana passada, após assinar contrato por duas temporadas. O valor da negociação envolvendo o Leão da Ilha, que vendeu 60% dos direitos econômicos do meia, não foi revelado.

O Avaí vai permanecer com 40% dos direitos econômicos visando uma venda futura. Essa tem sido uma prática comum desde 2016, quando o presidente Francisco Battistotti assumiu o comando do clube. O Leão da Ilha espera lucrar mais, pois Luanzinho está em processo de naturalização e pode, caso os Emirados Árabes se classifiquem, disputar a Copa do Mundo de 2022, no Catar.

 

Plantão Esportivo/Informações globoesporte.com

Governo publica lista de produtos da agricultura familiar com desconto para fevereiro

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A relação com os produtos e os estados contemplados tem validade de 10 de fevereiro a 9 de março

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento  (Mapa) publicou a relação de produtos do Programa de Garantia de Preços para a Agricultura Familiar (PGPaf), com direito a desconto nas operações de crédito nas instituições financeiras. A lista foi publicada no Diário Oficial da União da sexta-feira (7).

O desconto é aplicado pelo banco que operou o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) sobre o valor a ser pago pelo agricultor do financiamento dos produtos que constam na lista. Com isso, o agricultor tem assegurado, no mínimo, o custo de produção.

Os produtos que registraram queda de preço de mercado terão descontos no momento de amortização ou liquidação do crédito, correspondente à diferença entre o preço de mercado e o de garantia, que tem como base o custo variável de produção.

Os produtos com bônus são: banana, castanha de caju, cebola, feijão caupi, juta/malva, laranja, mamona em baga, manga, maracujá, mel de abelha, pimenta do reino e raiz de mandioca.

Nesse mês, integram a lista os estados do Amazonas, de Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Piauí, Paraná, Pará, Paraíba, Pernambuco, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Sergipe, Santa Catarina, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Tocantins e Espírito Santo.

A relação dos produtos e dos estados contemplados tem validade de 10 de fevereiro a 9 de março deste ano, conforme a Portaria nº 06 da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Os descontos de todos os cultivos são calculados mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e divulgados pela Secretaria de Política Agrícola do Mapa.

 

Com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Municípios brasileiros têm até dezembro de 2022 para elaborar Planos de Saneamento Básico

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A partir de 2023, documento será requisitado para que municípios possam ter acesso a recursos federais para investimentos em obras e desenvolvimento regional

Os municípios brasileiros têm até 31 de dezembro de 2022 para elaborar seus Planos de Saneamento Básico. O novo prazo consta no Decreto n. 10.203/2020, assinado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.

A partir de 2023, o plano será requisito para que municípios de todo o País possam ter acesso a recursos federais do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para obras e ações do setor. A regra se aplica ao Orçamento-Geral da União (OGU) e também a linhas de financiamento que utilizam valores arrecadados pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

A Lei nº 11.445/2007, que estabelece as diretrizes do setor, estipula que todos os municípios devem elaborar este documento. Contundo, segundo dados da Pesquisa de Informações Municipais (MUNIC), publicada pelo IBGE com dados de 2017, apenas 1.599 (28,7%) municípios brasileiros haviam elaborado seus Planos contemplando os quatro componentes do saneamento básico – abastecimento de água; esgotamento sanitário; limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos; drenagem e manejo de águas pluviais.

A Secretaria Nacional de Saneamento, do MDR, auxilia, por meio de seleção pública, municípios e consórcios brasileiros de diversas regiões do País na elaboração de seus respectivos Planos de Saneamento Básico. Esse apoio, além de viabilizar o repasse de recursos destinados à contratação de consultoria para a elaboração do Plano, engloba a capacitação dos servidores e técnicos, abrangendo as diversas etapas do Plano.

 

Com informações do Ministério do Desenvolvimento Regional

Saúde lança campanha de prevenção às infecções sexualmente transmissíveis

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Dados do Ministério da Saúde revelam que o comportamento de risco vem impedindo o Brasil de avançar no combate às infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Chama a atenção a alta taxa de detecção pelo vírus da aids (HIV) entre os jovens de 15 a 29 anos, o aumento da sífilis e a contínua transmissão das hepatites virais.

Para informar principalmente o público jovem sobre os riscos e consequências de contrair uma IST, o Governo Federal lançou a campanha “Usar camisinha é uma responsa de todos”. O lançamento da campanha ocorreu na comunidade da Rocinha, no Rio de Janeiro (RJ), nesse sábado (8). Diferente de outros anos em que o foco foi a prevenção do HIV/aids, neste ano, a ação apresenta um novo conceito voltado para a prevenção de todas as infecções transmitidas por contato sexual. O objetivo é propor uma mudança de comportamento entre jovens, de 15 a 29 anos, quanto ao uso do preservativo para evitar doenças como sífilis, herpes genital, gonorreia e HPV.

Durante o evento, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, lembrou que o uso de preservativos deve ser constante, ou seja, o ano inteiro. “Antes era só uma campanha anual. Agora tem que ser lembrada periodicamente a cada 3 ou 4 meses, para não deixar cair no esquecimento”, pontuou.

A campanha utiliza a linguagem da Poesia Slam (movimento popular entre os jovens que usa a batalha de poesias associadas à conscientização para gerar debates sobre temas diversos). De acordo com o Ministério da Saúde, a ideia é ampliar o acesso às informações sobre esse tema, inclusive sobre as consequências trazidas pelas ISTs, para que os jovens possam tomar decisões mais assertivas na condução da prática sexual, ou seja, protegida contra doenças. Abrir mão do uso do preservativo nas relações sexuais pode expor a pessoa, bem como com quem ela se relaciona, a infecções sexualmente transmissíveis.

A camisinha, distribuída gratuitamente nas unidades de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), é a forma mais simples e eficaz de se proteger não só do HIV/aids, mas, também, da sífilis, da gonorreia, de hepatites virais e até do zika vírus, além de evitar uma gravidez não planejada.

Distribuição de preservativos

Neste ano, o Ministério da Saúde vai distribuir, ao todo, 570 milhões de preservativos e géis lubrificantes para todo o Brasil. A quantidade representa um aumento de 12% em relação ao ano passado, quando foram enviados 509,9 milhões aos estados. Para o Carnaval, todo o País estará abastecido com 128,5 milhões de preservativos, garantindo a proteção dos foliões contra as ISTs.

“Precisamos cada vez mais estimular o uso do preservativo durante o Carnaval para prevenir a transmissão das Infecções Sexualmente Transmissíveis e do HIV, uma vez que muitas dessas infecções possuem fase assintomática e a pessoa nem sabe que tem e, quando apresenta sintomas, como lesões na região genital, elas podem facilitar a infecção pelo HIV”, aponta o diretor de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis, Gerson Pereira.

As infecções transmitidas por relação sexual são causadas por mais de 30 vírus e bactérias através do contato, sem o uso de camisinha, com uma pessoa que esteja infectada. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), todos os dias ocorrem 1 milhão de novas infecções. Doenças antigas, que remontam à Idade Média, como a sífilis, por exemplo, ainda hoje podem ser consideradas uma epidemia pela falta de proteção adequada.

 

Com informações do Ministério da Saúde

EUA é o maior consumidor de café solúvel brasileiro

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O volume de exportações de café solúvel brasileiro chegou a quase 92 toneladas em 2019. Isso equivale a aproximadamente 4 milhões de sacas de 60kg. A marca consiste em um novo recorde para o setor cafeeiro do Brasil, com aumento de 7% em comparação com o ano anterior.

De acordo com ranking divulgado pela Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), os cinco maiores países importadores do café solúvel brasileiro em 2019 foram: os EUA, com 15,30 mil toneladas (16,6% do total exportado); Rússia, com 8,90 mil toneladas (9,7%); Indonésia, com 6,67 mil toneladas (7,3%); Japão, com 6,40 mil toneladas (7%); e a Argentina, com 5,64 mil toneladas (6,1%).

Para 2020, de acordo com relatório da Associação Brasileira da Indústria de Café Solúvel (Abics), a expectativa é de crescimento de 5% em volume de exportações de café solúvel, o que significará novo recorde.

Consumo no Brasil

Em relação exclusivamente ao consumo interno de café solúvel no Brasil, o mercado físico atingiu 21,3 mil toneladas, que corresponde a quase 926 mil sacas de café de 60kg. Com base nessa performance, o consumo de café solúvel no Brasil registrou um crescimento médio de 4,22% ao ano, nos últimos três anos, índice superior ao do café torrado, e ao torrado e moído. Nesse contexto, vale destacar que o consumo de solúvel em 2019 teve um crescimento de 5,6%, se comparado com 2018.

No mercado interno, as perspectivas para 2020 são de crescimento próximo a 8%, o que significará o alcance de um milhão de sacas consumidas no ano, de acordo com a Abics.

 

Com informações da Embrapa e Abics

Inflação desacelera para 0,21%, a menor para janeiro desde o início do Plano Real

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Preços das carnes tiveram deflação de 4,03%, exercendo o maior impacto negativo no IPCA de janeiro

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou na sexta-feira (7), que a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), desacelerou para 0,21% em janeiro, depois de registrar alta de 1,15% em dezembro. É o menor resultado para um mês de janeiro desde o início do Plano Real, em julho de 1994. No acumulado dos últimos 12 meses, o indicador registrou 4,19%. Em janeiro de 2019, a taxa havia ficado em 0,32%.

A variação dos preços no mês passado foi calculada com base na nova cesta de produtos e serviços, que foi atualizada, a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018, para acompanhar mudanças nos hábitos de consumo da população brasileira. O IPCA de janeiro contém ainda preços do transporte por aplicativo, coletados pela primeira vez por um robô virtual.

“A desaceleração no grupo alimentação e bebidas (de 3,38% em dezembro para 0,39% em janeiro) deveu-se, principalmente, ao comportamento dos preços das carnes. Após a alta de 18,06% no mês anterior, as carnes apresentaram queda de 4,03% no IPCA de janeiro, contribuindo com o maior impacto negativo no índice do mês (-0,11 p.p.)”, explicou o gerente de Índice de Preços do IBGE, Pedro Kislanov, se referindo ao recuo dos preços das carnes.

“Tivemos uma alta muito grande no preço das carnes, nos últimos meses do ano passado, devido às exportações para a China e alta do dólar que restringiram a oferta no mercado interno. Agora, percebemos um recuo natural dos preços, na medida em que a produção vai se restabelecendo para atender ao mercado interno”, completou ele.

Outra contribuição negativa partiu de saúde e cuidados pessoais (-0,32%), principalmente por conta de produtos para pele (-6,51%) e dos perfumes (-4,66%). No lado das altas, os destaques foram o plano de saúde (0,60%) e os produtos farmacêuticos (0,33%). Os demais grupos ficaram entre a queda de 0,48% em vestuário e a alta de 0,35% em despesas pessoais.

O maior impacto positivo no índice veio do grupo habitação, que também registrou a maior variação (0,55%) entre os nove grupos de produtos e serviços pesquisados, puxada pelos preços de condomínio (1,39%) e aluguel residencial (0,61%).

O resultado dos transportes (0,32%), que passaram a ter o maior peso na nova cesta, foi puxado pela gasolina (0,89%) e o etanol (2,59%). Os preços dos ônibus urbanos variaram 0,78%, devido aos reajustes nas tarifas em várias regiões. Já o maior impacto negativo (-0,05 p.p.) veio das passagens aéreas (-6,75%), que haviam apresentado alta de 15,62% no índice de dezembro.

Regiões

Três tiveram deflação entre as 16 regiões pesquisadas pelo IBGE: Rio Branco (-0,21%), São Luís (-0,19%) e Brasília (-0,12%). Na capital do Acre, o recuo ocorreu por conta da queda na energia elétrica (-4,77%)

A região metropolitana de Belém e o município de Aracaju apresentaram a maior inflação (0,39%) entre as áreas pesquisadas. No primeiro caso, o índice foi influenciado pela alta nos preços do açaí (13,44%) e da refeição (3,24%). No segundo, os maiores impactos vieram da gasolina (1,55%) e do tomate (20,16%).

Na região metropolitana do Rio de Janeiro, o indicador ficou em 0,05%, e não foi impactado pelo aumento nos preços da água mineral, que provocou uma corrida aos supermercados, em janeiro, devido aos problemas de abastecimento. “O IBGE calcula a variação da água mineral junto com a dos refrigerantes. Em janeiro, o subitem ficou em 2,05%, acima dos -1,32% de dezembro”, comentou o gerente do Índice de Preços.

INPC mostra menor variação para o mês desde 1994

O IBGE também divulgou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), referente às famílias com rendimento de um a cinco salários mínimos. O INPC teve alta de 0,19% em janeiro, abaixo dos 1,22% registrados em dezembro. Esse também foi o maior resultado para um mês de janeiro desde o início do Plano Real. O acumulado nos últimos 12 meses ficou em 4,30%. Em janeiro de 2019, a taxa foi de 0,36%.

Com informações do IBGE

Deputada Jaqueline cobra melhorias na BR-364 entre Vilhena e Porto Velho

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Em oficio enviado DNIT a parlamentar solicitou reparos e contenção da erosão no Km 17 da rodovia que liga os dois municípios.

 

A deputada federal Jaqueline Cassol (PP-RO) cobrou do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT)  melhorias emergenciais na BR- 364 entre Vilhena e Porto Velho. Em oficio enviado ao órgão, a parlamentar solicitou reparos e contenção da erosão no Km 17 da rodovia que liga os dois municípios.

“O trecho é um dos mais preocupantes da rodovia, pois a erosão do solo tem tornado a via perigosa e colocado em risco a segurança dos motoristas e cidadãos que transitam por ali”, disse a deputada.

O diretor-geral do DNIT, Antônio Leite dos Santos Filho, informou que, atendendo a solicitação da deputada, requisitou à empresa Consol Engenheiros, detentora do contrato de supervisão rodoviária, a realização urgente de levantamento e estudos necessários para a correção da erosão e solução do caso.

“Continuarei atenta aos processos para ter a certeza de o DNIT dará uma solução o mais brevê possível”, afirmou Jaqueline Cassol.

Fonte: Assessoria de Comunicação