No início de abril por vídeo conferencia, a FFER – Federação de Futebol do Estado de Rondônia e os presidente de sete das onze equipes que iniciaram o campeonato, após proposta do presidente do Real Ariquemes, Chico Pinheiro, decidiram o retorno do estadual para novembro.

Com a garantia dada pela federação através de portaria que não haveria rebaixamento nem punição para quem optasse em desistir dentro do prazo estipulado, quatro agremiações já haviam desistido, Rondoniense Social Clube, Guajará Esporte Clube, Guaporé Futebol Clube e Barcelona Futebol Clube.

Sete continuavam na disputa: Porto Velho E. C., Sport Club Genus e Real Ariquemes E. C., no grupo A e no grupo B, permaneciam, Vilhenense E. C., S. E. União Cacaolense, C. A. Pimentense e Ji-Paraná F. C.

Nesta segunda-feira, 1º de junho, mais duas equipes deixaram a disputa do estadual. O líder do grupo B, Vilhenense e o 4º colocado Pimentense tiveram os seus pedidos acatados pela FFER. O oficio de solicitação de desistência já havia sido protocolado há algumas semanas, porém após serem analisados pelo departamento jurídico da entidade foi acatado e homologado o pedido de desistência.

AGORA SÃO APENAS CINCO E UM GRUPO COM OS CLASSIFICADOS DEFINIDOS

O grupo A, permanece com três equipes, o líder Porto Velho, com 14 pontos ganhos, Real Ariquemes vice-líder com 13 pontos e o Genus com 4 pontos ganhos, porém sendo homologado vitória por WO EM FAVOR DO Genus contra o Rondoniense e Guajará, o Auri-Grená chega aos 10 pontos e decide a vaga de classificação com o Real.

O Real ainda tem dois jogos, contra o Genus na 9ª rodada e o líder Porto Velho na ultima rodada. O Genus só pode chegar a 13 pontos, o mesmo número que o Furacão do Vale do Jamari tem no momento. O Furacão, mesmo perdendo para o Genus ainda pode chegar aos 14 pontos empatando ou aos 16 se vencer a Locomotiva.

Já no grupo B, os classificados estão definidos. Ao final das rodadas restantes o Ji-Paraná encerra na liderança com 22 pontos, o União Cacoalense com 21 pontos e fica na 2ª colocação.

O popular “Coelho” cabeça ruim dentro de campo, mais fora de campo um baita amigo de todos, até do time adversário de quando jogava os campeonatos amador de Ariquemes. Quem não jogou a favor, jogou contra esse guerreiro, que tem em seu curriculum vários títulos conquistados e também artilheiro na sua história no futebol.

Sidney Pereira dos Santos 47 anos, solteiro, 2 filhos, Mototaxista, pioneiro de Ariquemes, sempre nas resenhas de futebol das antigas não pode esquecer de citar o nome dele, “Coelho”. Uma peça RARA, um Folclore do futebol, podemos citar também um guerreiro dentro de campo, tipo “RAMBO” personagem do ator “Sylvester Stallone”.

Coelho, a sua história no futebol foi de muitas confusões dentro de campo, chegou a passar de 200 expulsões, pode até entrar para o livro do “Guinness Book”. Mesmo com o seu temperamento explosivo, chegou até o profissional do Ariquemes, e títular da equipe, comandava o meio campo e chegou a fazer gols importantes na campanha do time que era praticamente todo prata da casa.

Coelho no Ariquemes, em 1995. Ultimo ano dessa equipe no futebol profissional de Rondônia (Foto: Arquivo Pessoal)

Sidney, começou a jogar futebol em Ariquemes na escolinha do Vasquinho, depois foi uma carreira de sucesso, jogou no Macaúbas, na Gima foi campeão por várias vezes de 1992 até 2000, Time do Setor 9 e campeão em Jarú pelo time da Fazenda Nova Vida e campeão várias vezes no Peladão do 9, e sempre com muita humildade, nesta reportagem o Coelho cita, “Joguei somente nos melhores clubes amador de Ariquemes”. No profissional a sua carreira foi curta, mais com uma polêmica daquelas, jogou em 1995 pela extinta Sociedade Esportiva Ariquemes, disputou o profissional, por falta de pagamento brigou com o presidente na época Wilson Galberto “Fuscão Preto”, tirou a camisa e se reculsou a entrar em campo devido aos sálarios atrasados. No mesmo ano a equipe da Seleção Brasileira Sub-17 veio fazer um amistoso contra o Ariquemes, devido a sua cobrança com o presidente, e também brigou de bate boca com o treinador, ficou de fora do amistoso, não foi relacionado para entrar em campo. Coelho foi encerrou sua carreira no futebol profissional no Cruzeiro de Porto Velho, em 2004, ficou na terceira posição, perdeu para o Ji Paraná, que foi campeão daquele ano.

Torcedor fanático pelo Vasco da Gama, sempre que pode acompanha o seu clube de coração de perto.

Lucas Augusto, grave bem esse nome, apenas 8 anos e já vem herdando do pai o talento de jogar futebol, canhoto, já está se destacando pelas escolinhas de Ariquemes.

Plantão Esportivo/ Alexandre Jabá

Quem teve o auxílio negado poderá contestar por telefone, pelo site ou nas agências dos Correios

O ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, em entrevista ao Planalto nesta terça-feira (2), anunciou a criação de uma ferramenta de contestação para pessoas que tiveram o auxílio emergencial de R$ 600 negado. Lorenzoni afirmou que “para melhorar ainda mais o atendimento, nós estamos constituindo no sistema uma trilha de contestação que deverá estar já funcionando a pleno vapor a partir da próxima segunda-feira, através do telefone 121 do Ministério da Cidadania, ou através do site”.

O auxílio emergencial do Governo Federal é o benefício de R$ 600 mensais (R$ 1,2 mil para mães solteiras) pago a trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados para amenizar os impactos do isolamento social adotado devido à pandemia do novo coronavírus.

De acordo com o ministro, a contestação poderá ser feita por todos que tiveram o auxílio negado. Lorenzoni informou que, dos 120 milhões de CPFs avaliados, em torno de 33 ou 34 milhões são pessoas que não tinham direito. E há um total de 1,5 milhão de pessoas que tinham problemas de grande complexidade nos seus relatos.

Lorezoni afirmou ainda que as contestações são necessárias para analisar cada caso. “O casal se separou, não oficializou, o marido fez o cadastro, a mãe tem as crianças, o marido levou o dinheiro mas não podia; ou alguém fraudou o documento de uma pessoa; ou ela tinha o auxílio, por exemplo, doença, que terminou em abril, então tem que ver no sistema se já baixou, para que a gente possa dar o auxílio emergencial. Todos aqueles que têm direito perante a lei terão o auxílio emergencial e a assistência social” disse o ministro.

O ministro informou também que estão sendo concluídas as avaliações de todos os cadastros ou recadastramentos, do dia primeiro ao dia 26 de maio. A expectativa é que mais 5 milhões de pessoas sejam beneficiadas com a análise.

Correios auxiliam no cadastro

A partir deste mês de junho, as agências dos Correios serão uma opção para quem quer fazer o cadastro para receber o auxílio emergencial, informou o ministro durante a entrevista.

“Nós estamos ajustando e deveremos estar com o contrato assinado com os Correios, na sexta-feira, para permitir que já na segunda-feira as agências do Correio possam atender principalmente aqueles mais vulneráveis, aquele que têm mais dificuldades, para, ou fazer o cadastro ou para refazer o seu cadastro, ou para solucionar e direcionar para essa esteira de contestações. Isso gratuitamente também”, ressaltou Lorenzoni.

Sistema Único de Assistência Social

Em apenas um mês, 4.504 municípios aderiram ao repasse do Governo Federal para reestrutura do Sistema único de Assistência Social (Suas) nos estados e municípios, auxiliando usuários e trabalhadores no combate ao Covid-19. O investimento será de R$ 745 milhões.

O ministro informou que, por determinação do presidente Bolsonaro, foram feitas algumas ações prioritárias de assistência social. “A primeira, equipamentos de EPI, para que todas essas pessoas possam estar protegidas, para poder proteger e levar uma palavra de afeto e de carinho para essas pessoas que estão em instituições, do orfanato ao asilo. Nós também liberamos recursos para a compra de alimentos para todos os que estão em abrigamentos no Brasil, em todas as cidades’, disse Lorenzoni.

“E, por fim, há um acolhimento dos moradores de rua. Qualquer pessoa entra o site do Ministério, tem transparência ativa, bota o nome do seu estado, o nome da sua cidade e sabe exatamente quantos recursos foram, para atender quantas pessoas, na assistência social, quantas instituições vão ser atendidas e quantos moradores de rua vão ser abrigados”, concluiu o ministro.