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Honestidade: Casal encontra carteira com dinheiro e procura a Polícia Militar em Vilhena

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Uma mulher e esposo encontraram uma carteira com dinheiro no bairro Setor 73. Na mesma hora o casal entrou em contato com a Polícia Militar e registraram uma ocorrência de recuperação de objeto. Tudo isso com objetivo de localizar e devolver os pertences à proprietária.

Ocorrência

A senhora Leila Baia e o esposo saíam de um supermercado localizado na avenida Paraná quando avistaram uma carteira cor de rosa caída no chão. Dentro dela havia mais de R$650, documentos pessoais e de um veículo, além de um cartão bancário.

Imediatamente o casal telefonou para a Polícia Militar, que foi até o local, registrou o boletim de ocorrência do objeto recuperado e apresentou os pertences na Unisp para as devidas providências.

 

Assessoria do 3º BPM

Vacina contra coronavírus feita pela Rússia entra em última fase de testes

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A Rússia está mais perto de se tornar o primeiro país a iniciar a distribuição de uma vacina contra o coronavírus para a população. O país anunciou hoje que concluiu parte dos testes clínicos necessários para comprovar a eficácia da imunização desenvolvida por iniciativa do governo russo.

“A pesquisa foi concluída e provou que a vacina é segura”, disse Yelena Smolyarchuk, chefe do centro de pesquisas clínicas da Universidade Sechenov, à agência de notícias estatal TASS.

A vacina aprovada foi desenvolvida pelo Centro Nacional de Pesquisa para Epidemiologia e Microbiologia Gamalei. Segundo o diretor da instituição, Alexander Gintsburg, a previsão é que a vacina “entre em circulação civil” entre 12 e 24 de agosto.

Essa distribuição será equivalente a um teste de fase 3, já que as pessoas que receberem a vacina ficarão sob supervisão, informou a agência de notícias RIA. Os testes de fase 1 e fase 2 normalmente verificam a segurança de um remédio antes de este avançar para a fase 3, que testa sua eficácia em um grupo maior de voluntários.

O Ministério da Saúde russo realizará esses últimos testes bioquímicos da vacina, mas espera finalizar o processo até setembro, mesmo mês para o qual Gintsburg prevê o início da produção em massa por laboratórios privados.

Globalmente, das 19 vacinas experimentais contra a covid-19 em testes com humanos, só duas estão em testes finais de fase 3 —uma da chinesa Sinopharm e outra da AstraZeneca e da Universidade de Oxford, que tem parte do teste realizada no Brasil. A chinesa Sinovac Biotech deve se tornar a terceira no final deste mês, e também com testes no Brasil.

A versão russa

A vacina russa está perto de ser distribuída porque os testes clínicos começaram em junho. A Universidade Sechenov agrupou 38 voluntários remunerados para o estudo. Parte deles já receberá alta nesta quarta-feira (15), quando terão completado 28 dias em isolamento. A intenção foi protegê-los de outras possíveis infecções.

Os voluntários têm entre 18 e 65 anos e ainda serão monitorados por mais seis meses.

Também no mês passado, o exército russo iniciou uma outra frente de testes clínicos da vacina. O estudo vai durar dois meses e segue em andamento.

A Rússia é o quarto país do mundo com o maior número de pessoas contaminadas pelo coronavírus. Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, o país tem mais de 730 mil pessoas infectadas e já passou de 11 mil mortes causadas pela covid-19.

 

UOL.com.br

Atriz Kelly Preston, mulher de John Travolta, morre aos 57 anos

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Ela não resistiu a um câncer de mama depois de dois anos lutando contra a doença. Atriz ficou conhecida por papéis em filmes como “Twins” e “Jerry Maguire”.

A atriz Kelly Preston, mulher de John Travolta e conhecida por seus papéis em filmes como “Twins” e “Jerry Maguire”, morreu neste domingo (12) de complicações por um câncer de mama, informou a edição online da revista People. Ela tinha 57 anos

“Na manhã de 12 de julho de 2020, Kelly Preston, uma amada esposa e mãe, faleceu após uma batalha de dois anos contra o câncer de mama”, disse um representante da família à publicação.

“Depois de decidir realizar sua luta em particular, ela passou por tratamento médico por um tempo, ajudado por sua família e amigos mais próximos”, continuou o representante. “Ela era uma alma brilhante, preciosa e amorosa, que se importava profundamente com os outros e trouxe vida a tudo o que tocou”, acrescentou.

Preston e Travolta têm dois filhos: Ella, 20, e Benjamin, 9 anos. Em janeiro de 2009, eles sofreram a perda de seu filho Jett, aos 16 anos.

Carreira

A carreira de Preston começou em 1985 com um papel no filme “Mischief” e ela ficou famosa em suas aparições em “Twins” (1988), “Jerry Maguire” (1996) e “For Love of the Game” (1999). Mais tarde, ele apareceu em “Battlefield Earth” (2000), “Death Sentence” (2007) e “Old Dogs” (2009).

Sua última interpretação nos cinemas foi em “Gotti” (2018), ao lado de Travolta, onde ela interpretou a esposa do mafioso John Gotti.

Preston e Travolta se casaram em setembro de 1991, quando a atriz estava grávida de Jett, seu primeiro filho.

O próprio Travolta confirmou a morte de sua esposa através do Instagram.

“Lamento muito informar que minha linda esposa Kelly perdeu sua luta de dois anos contra o câncer de mama. Ele lutou com coragem e o amor e apoio de muitos (…) o amor de Kelly e sua vida sempre serão lembrados”, afirmou

 

Foto: Danny Moloshok/Arquivo Reuters

Fonte: G1

Congresso tenta estancar desemprego e discute mercado de trabalho para depois da pandemia

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O próximo ano começará com uma certeza: a pandemia acentuará as desigualdades sociais e a pobreza ao redor do planeta e o número de desempregados poderá atingir recordes históricos. Os prognósticos dos organismos internacionais são desoladores.

Na região da América Latina e Caribe, por exemplo, onde o Brasil ocupa lugar de destaque, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) estima que o número de desempregados vai saltar de 26 milhões, antes da pandemia, para 41 milhões ao final de 2020. A variação para mais ou menos vai depender da retração econômica mundial e seus efeitos sobre a região, conforme estudo da OIT divulgado no início do mês.

As previsões da Organização para o Comércio e Desenvolvimento Econômico (OCDE) apontam uma taxa de desemprego de 9,4% ao final desse ano para o conjunto das 38 nações filiadas. O seu último relatório sobre a evolução do mercado de trabalho mostra um cenário equivalente, e, no caso de alguns países, pior do que o registrado na crise financeira de 2008. Os gráficos do desemprego nos Estados Unidos, Canadá e Austrália apresentam curvas assustadoramente verticais até maio.

PIB em queda e desemprego em alta nos países desenvolvidos

Pandemia pode ter efeitos piores que a crise financeira de 2008-2009

* Organização para o Comércio e Desenvolvimento Econômico. Tem 38 países membros, em sua maioria, desenvolvidos, que se descrevem como comprometidos com a democracia e a economia de mercado
Fonte: OCDE

A partir da previsão de uma catástrofe, organismos internacionais e especialistas recomendam gastos com programas que preservem empregos, ajudem os mais pobres e estimulem de alguma forma a economia que despencou com a crise sanitária mundial.

— Não é hora de vender desgraça. Nós estamos fazendo o dever de casa. É claro que a pandemia preocupa muito. Mas o brasileiro está aprendendo a lidar com as dificuldades — avalia, em entrevista à Agência Senado, o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO), empresário do segmento de alimentação e bebidas não alcóolicas.

Ele foi relator da Medida Provisória 936, publicada em abril desse ano, que viabilizou a redução da jornada de trabalho, dos salários e a suspensão temporária dos contratos trabalhistas. No último dia 6 de julho, depois de aprovada no Congresso, a MP foi sancionada com 13 vetos pelo presidente Jair Bolsonaro e transformada na Lei 14.020/2020, publicada no dia seguinte no Diário Oficial da União (DOU).

Resultados

O Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda (Pemer), como foi intitulado, tem cumprido o seu papel. As regras para os acordos entre empregados e empregadores possibilitaram a preservação de quase 12 milhões de empregos, segundo os últimos dados do Ministério da Economia. Mesmo assim, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) registra que cerca de 1,5 milhão de empregos formais foram perdidos no trimestre terminado em maio.

A deterioração do mercado formal, entretanto, teria sido bem maior sem o Pemer, que vai vigorar até 31 de dezembro de 2020, ou seja, enquanto o estado de calamidade pública (Decreto Legislativo 6/2020) estiver em vigência. É o que avaliam tanto representantes de empresários quanto de trabalhadores:

— A medida surtiu efeito. Não posso quantificar. Mas conheço muitas empresas, especialmente da área de serviços, como restaurantes, academias, salões de beleza, que se utilizaram da MP. Algumas suspenderam os contratos por um a dois meses. Agora, nesse retorno, puderam contar com seus empregados, alguns deles formados e treinados pelas próprias empresas — relata o senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), que foi empresário por 40 anos e se declara otimista com as perspectivas do país.

Quem paga o benefício emergencial instituído pelo Pemer é a União. Em nota técnica divulgada no dia 6 de julho, a Instituição Fiscal Independente (IFI) estima que, pelas regras originais da MP 936 para acordos com duração até no máximo 90 dias, o custo para os cofres federais seria de R$ 26,1 bilhões. O valor liberado ainda está bem abaixo desse montante. Até 9 de julho, era de R$ 15,2 bilhões, pelos dados disponíveis no site do Tesouro Nacional.

Segundo o analista da IFI Alessandro Casalecchi, autor do estudo, há recursos para o governo prorrogar o benefício. O crédito extraordinário aberto no Orçamento da União é de R$ 51,6 bilhões. Se for estendido por mais 30 dias, o custo será de R$ 35 bilhões. Subirá a R$ 43,8 bilhões, se valer por 60 dias. E só ultrapassará os recursos orçados se for estendido a 90 dias, atingindo R$ 52,6 bilhões.

Prorrogação

Tudo indica que o governo deverá estender o benefício. O texto aprovado no Congresso, segundo Vanderlan, autoriza o Executivo a prorrogar por decreto o prazo para novos acordos. Para o senador, a expectativa é de que seja feito em duas etapas: a primeira por mais 60 dias e, posteriormente, por mais 30 dias.

Outra possibilidade é o governo prorrogar direto por mais 90 dias, conforme o secretário de assuntos jurídicos da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Valeir Ertle, que participou de reunião no Ministério da Economia com outras centrais sindicais na última quarta-feira (8 de julho). Na avaliação da CUT, apesar da demora, a MP foi uma proteção social que funcionou para salvar milhões de empregos do mercado formal de trabalho.

O benefício instituído pelo Pemer é calculado em cima do seguro-desemprego ao que o empregado teria direito. Uma parte disso é bancada por recursos da União, o que quer dizer por recursos arrecadados dos contribuintes, no caso dos acordos para reduzir as jornadas de trabalho e os salários em três faixas autorizadas (25%, 50% e 70%).

Apenas para facilitar o entendimento, se o seguro-desemprego for de R$ 1.045,00 (um salário mínimo), a União paga R$ 262,00 no caso da redução de 25%, R$ 523,00 nos acordos de 50% e R$ 732,00 nos de 70%. Quando a suspensão do contrato de trabalho for feita por empresas com faturamento bruto anual até R$ 4,8 milhões, onde estão incluídas as empresas menores enquadradas no Simples (o regime simplificado de tributação), o governo pode pagar o valor integral do seguro-desemprego. Para aquelas com receita bruta acima desse patamar, o governo banca 70% e os empregadores, os 30% restantes.

Outro aspecto importante do programa é a estabilidade para o empregado tanto durante a vigência do acordo quanto para o período subsequente. Portanto, se acordo foi feito, por exemplo, para um período de 60 dias, o empregador não poderá demitir por outros 60 dias, assegurando 120 dias de estabilidade ao empregado.

Vetos

A maior reclamação com relação a nova lei é que o acordo, negociado “exaustivamente” no Congresso, segundo o relator, não foi mantido. Alguns dos 13 vetos presidenciais significaram a ruptura desse entendimento, na avaliação do senador Paulo Paim (PT-RS), em entrevista à Agência Senado. Pelo menos dois deles prejudicam diretamente os trabalhadores e haverá pressão para a derrubada no Congresso.

Paim menciona a chamada “ultratividade das cláusulas das convenções coletivas ou dos acordos coletivos de trabalho vencidos ou vincendos”. Se mantido o veto a esse ponto, benefícios sociais como plano de saúde, vale-refeição, auxílio-creche, entre outros, só estarão garantidos se o sindicato da categoria conseguir renegociar as cláusulas que estavam no acordo coletivo ou na convenção. Se não, fica a critério do empregador cumprir. A outra regra vetada, acrescenta o senador, assegurava o auxílio emergencial para quem estava no final do período de validade do seguro-desemprego.

O veto mais polêmico, na opinião de Vanderlan, cancela, a partir de 2021, a desoneração da folha de pagamento para 17 setores beneficiados. O texto aprovado no Congresso prorrogava o benefício, que termina no final desse ano. As empresas podem escolher pagar percentual que varia de 1% a 4,5% de sua receita bruta como contribuição previdenciária, em vez de calcular o valor sobre 20% da folha de salários. Com isso, podem diminuir a carga tributária.

O relator da MP 936 disse que há muita pressão para incluir outros setores no rol dos beneficiados com a desoneração da folha, principalmente os mais prejudicados com a crise sanitária, como turismo, cultura, restaurantes e bares, e companhias aéreas. Para ele, o governo tem que colocar rapidamente as cartas na mesa, antes que a articulação para a derrubada do veto aumente. As manifestações nessa direção já começaram, inclusive com recentes declarações do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia.

Vanderlan sugere que o governo calcule com menor margem de erro possível o custo dessa renúncia fiscal (estimativas preliminares já divulgadas pela imprensa a situam na faixa de R$ 10 bilhões). E deixe o Congresso avaliar e negociar com as centrais sindicais e com as entidades empresariais as alternativas. Paim também é favorável à desoneração da folha para tentar salvar empresas e empregos.

Na opinião de Oriovisto, há espaço para compensar essa desoneração com um aumento na tributação sobre o lucro das empresas, como na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Mas o parlamentar considera inviável que possa ser reinstituído, como gostaria o ministro da Economia, Paulo Guedes, um tributo sobre transações financeiras, nos moldes da extinta Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF).

Medidas

Apesar da importância do Pemer para sustentar as vagas do mercado formal de trabalho, os três senadores concordam que o programa sozinho não é suficiente para abrandar a grave crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, iniciada em janeiro de 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), conseguiu dimensionar a força de trabalho que vai além do mercado formal, como a enorme variação de micro empreendedores individuais. A pesquisa trabalha com trimestres móveis. (Ver infográfico).

De março a maio de 2020, essa força de trabalho era representada por 98,646 milhões de brasileiros, dos quais 12,710 milhões estavam desocupados. Ou seja, sem trabalho. Com esse grande contingente de cidadãos sem ocupação e outros milhões na informalidade, o auxílio emergencial de R$ 600,00 mostrou sua eficácia.

Na opinião de Oriovisto, ajudou inclusive a reduzir as desigualdades sociais, porque o valor é superior ao do Bolsa-Família, e ativou o consumo de alimentos e bens básicos para as faixas mais carentes da população brasileira. Um balanço divulgado esta semana pelo Ministério da Economia mostra que o auxílio emergencial melhorou o padrão de vida de mais de 23 milhões de domicílios brasileiros e que o benefício está fortemente concentrado nos 30% mais pobres do país.

Evolução da taxa de desocupação (2012–2020)*

Covid-19 teve efeito drástico sobre quadro já bastante difícil

* Série leva em conta trimestres móveis
Fonte: IBGE

A questão agora é encontrar alternativas de transferência direta de renda para socorrer os mais carentes após o término do auxílio emergencial. O governo já sinalizou que quer instituir um programa de renda básica, que absorveria o Bolsa-Família.

De acordo com Paim, o Congresso tem tomado a dianteira nas medidas para amenizar os efeitos da crise nas áreas da saúde e na economia. Mas as medidas, segundo ele, precisam ser viabilizadas, caso do crédito para as micros e pequenas empresas, que emperrou pela exigência de garantias e agora está sendo revisto.

O senador alerta para a perspectiva de um 2021 “difícil”, particularmente no que toca aos trabalhadores e entidades da sociedade civil.

— Vai ser necessária muita mobilização para conter a sanha das medidas que aumentam carga horária de trabalho, reduzem renda e intensificam a desproteção dos direitos dos trabalhadores — adverte Paim.

A visão do lado dos empresários é otimista. Uma das grandes apostas é a reforma tributária que está na Câmara dos Deputados. A expectativa dos parlamentares é de que ela seja votada ainda no segundo semestre e proporcione novo ânimo para os negócios.

O fundamental, na avaliação de Oriovisto, é que a reforma possa realmente simplificar a estrutura tributária do país e dar “previsibilidade” ao empresário, reduzindo burocracia e custos e assegurando que as regras do jogo não serão alteradas no meio do caminho.

O senador não crê ser possível diminuir a carga tributária. Mas defende que ela recaia mais sobre renda e patrimônio do que sobre consumo, como tem sido. Assim beneficiaria os brasileiros mais carentes.

Se esse “dever de casa” for feito, ele aposta que o aumento da atividade econômica proporcione ela própria a retomada dos empregos.

Agência Senado

Desmatamento será tema de debate com Hamilton Mourão na terça-feira

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O Senado vai realizar na próxima terça-feira (14), a partir das 16h, audiência por videoconferência com o vice-presidente da República, Hamilton Mourão. Ele vai debater as ações do governo federal para enfrentar o desmatamento na Amazônia, além de responder a questionamentos dos senadores. O convite partiu dos senadores Eliziane Gama (Cidadania-MA) e Telmário Mota (Pros-RR).

— Em audiência com o vice-presidente, general Mourão, já no início de março, solicitei essa sessão temática para que nós parlamentares possamos conhecer as diretrizes do Conselho Nacional da Amazônia e colaborar naquilo que for possível para aprimorar o plano de trabalho, com a finalidade de preservar a nossa Amazônia e, ao mesmo tempo, garantir o desenvolvimento sustentável da região — disse Telmário.

Coordenadora da Frente Parlamentar Ambientalista no Senado, Eliziane quer que o governo explique o alto índice de desmatamento e os focos de incêndio na região. De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), as queimadas na Amazônia em junho atingiram o maior índice para o mês nos últimos 13 anos. A senadora acusa o Executivo de agir com “desleixo”.

— O Senado não pode silenciar num momento em que parte significativa do maior patrimônio natural do nosso país está sendo queimado – disse ela na segunda-feira (6), ao defender a aprovação do requerimento para a audiência com o vice-presidente.

Mourão preside desde o início do ano o Conselho Nacional da Amazônia Legal, responsável pela gestão do Fundo Amazônia, que recebe investimentos de empresas e de outros países para ações de preservação da floresta.

Agência Senado

Verba para pandemia chega a R$ 500 bi, mas execução ainda está abaixo de 50%

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Com três novas medidas provisórias (MPs) de créditos extraordinários editadas nas últimas duas semanas, o governo federal ultrapassou a marca de R$ 500 bilhões destinados a combater a pandemia de covid-19 no Brasil. O valor é próximo de 7% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2019.

Apesar da grande destinação de dinheiro, a aplicação das verbas contra a pandemia ainda se mantém abaixo de 50%. Dos R$ 506 bilhões autorizados, apenas R$ 216 bilhões — menos de 43% — foram considerados executados. E são apenas os recursos já executados que podem ser verificados e avaliados (quanto à entrega do bem ou serviço contratado pela administração pública). Os dados são do Siga Brasil, plataforma de transparência orçamentária do Senado.

Entre as medidas mais recentes está a MP 988/2020, que libera R$ 101 bilhões para prorrogação do auxílio emergencial para famílias de baixa renda. Originalmente previsto para durar três meses, o auxílio foi estendido para duas parcelas adicionais. O Ministério da Cidadania, gestor do auxílio, é o órgão que mais tem recebido recursos: foram R$ 260 bilhões desde o início da pandemia, dos quais R$ 124 bilhões — menos de 48% — foram executados.

Segundo o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, entraves burocráticos explicam o uso apenas parcial das verbas disponibilizadas — entraves relacionados a processos de compra, contratação de pessoal, elaboração de portarias ministeriais e adesão de municípios, por exemplo. Apesar de tudo, ele disse ao Senado, em audiência no fim de junho, que considerava “bom” o ritmo das despesas. De R$ 39,3 bilhões recebidos, a pasta executou até agora R$ 12,4 bilhões — cerca de 31%.

Mais recentemente, as MPs 989/2020 e 990/2020 disponibilizaram R$ 3,35 bilhões para os ministérios da Cidadania, da Educação e da Saúde e para estados e municípios. A primeira abastece os fundos nacionais de Saúde e de Assistência Social, entre outros destinos. Já a segunda atende à Lei Aldir Blanc, de auxílio aos trabalhadores do setor cultural (Lei 14.017, de 2020).

As duas MPs mais novas ainda não foram contabilizadas na plataforma Siga Brasil. Com elas, o total de verbas autorizadas para a covid-19 chegará a R$ 510 bilhões.

Quase todo o dinheiro aplicado pelo Brasil no combate à pandemia vem de créditos extraordinários, que são verbas que não fazem parte do orçamento regular previsto para o ano. Essas ferramentas são reservadas para eventos imprevisíveis e urgentes, e são abertas por medidas provisórias (que entram em vigor imediatamente, assim que são editadas). Menos de 0,01% do dinheiro para a covid-19 veio de remanejamentos orçamentários.

A eficácia instantânea das MPs permitiu que o Senado, em abril, parasse de votar propostas de créditos extraordinários. O presidente da Casa, Davi Alcolumbre, explicou que, como a disponibilização do dinheiro não depende da aprovação dos parlamentares, os repasses não são impactados pela eventual perda de vigência das MPs.

No seu relatório de junho, a Instituição Fiscal Independente do Senado (IFI) atualizou suas estimativas para o impacto dos gastos com a pandemia sobre as contas públicas. Segundo as projeções, o déficit primário do setor público no ano de 2020 deverá atingir R$ 912 bilhões, valor dez vezes maior do que o déficit de 2019. Com isso, a dívida bruta poderá chegar a 96% do PIB ou, num cenário pessimista, ultrapassar 100% de toda a capacidade de produção nacional já neste ano.

Fonte: Agência Senado

Fabricação de álcool 70%: parceria do Ifro de Vilhena com Sesc beneficia Saúde local em grande doação

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Especialistas do IFMT e empresários também colaboram: iniciativa destinará mil litros do produto para a Prefeitura

 

Desde a semana passada o Ifro (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia) de Vilhena se transformou em uma fábrica de álcool. Após cerca de dois meses de pesquisas e preparações, a instituição está na fase final da produção de dois mil litros de álcool hidratado glicerinado 70%, que serão disponibilizados ao poder público do município, sendo mil destes para a Secretaria Municipal de Saúde. O Sesc (Serviço Social do Comércio) de Vilhena participa da iniciativa, bancando metade dos custos do projeto inovador.

 

Contando com doações de empresários e colaborações da iniciativa privada no fornecimento de matéria-prima a preço de custo, o Ifro fez de seu laboratório de Química uma verdadeira indústria de combate à pandemia do novo coronavírus. “Queremos formar cidadãos que tenham conhecimento técnico em suas áreas mas também temos a missão de contribuir para nossa comunidade, ainda mais neste momento tão difícil. Mesmo com o recurso em mãos, achar os insumos foi complicado. Tudo está em falta. Mas, conseguimos e poderemos ajudar a Prefeitura a enfrentar essa doença terrível”, explica Aremilson de Oliveira, diretor do campus de Vilhena do Ifro.

 

Para produzir o material, o Ifro contou com a ajuda técnica do professor de Física Ricardo Vanjura Ferreira, de Vilhena, e do professor de Química Adriel Martins Lima, do IFMT (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Mato Grosso). O processo envolve a adição de álcool 96% em um grande tonel, glicerina e diversos outros compostos que resultarão, após descanso de 72 horas, em um álcool hidratado glicerinado 70% de qualidade, próprio para higienização das mãos, objetos e ambientes como forma de prevenção à covid-19. Em uma sala os profissionais trabalham com dedicação e, apesar do forte odor, concentraram os esforços da fabricação em poucos dias intensos de trabalho desde a última sexta-feira.

 

Metade do valor necessário para a aquisição dos materiais foi disponibilizada pela unidade do Sesc em Vilhena. A gerente da entidade, Maria Isabela Beloni, lembra que empresários locais ajudaram na iniciativa. “O protagonismo social neste momento é importantíssimo. Quando as instituições caminham juntas podem estender suas ações e unindo forças conseguimos atingir mais pessoas. Pudemos realocar recursos de projetos suspensos pela pandemia e ajudar com aporte financeiro no projeto. Além disso, a distribuidora Equador disponibilizou matéria-prima a preço de custo, o auto posto Bodanese doou galões, a indústria Química Norte contribuiu com um contêiner de mil litros e a R&S Materiais para Construção fez doação de uma caixa d’água”, conta.

 

Em Vilhena, um litro do álcool 70% chega a ser vendido por R$ 40. Neste projeto, que usou pouco mais de R$ 11 mil, foi possível produzir os dois mil litros do produto com preço médio de apenas R$ 5,75 por litro. O controle de qualidade é feito no Ifro mesmo, com medição da pureza e densidade do material pronto.

 

O secretário municipal de Saúde, Afonso Emerick, revela que a doação será muito importante para o Município. “Iremos distribuir para nossos profissionais de Saúde, que tanto precisam de todos os métodos de higienização e proteção. Este sucesso da iniciativa, inclusive, nos motivou a analisar a possibilidade de firmar convênio da Prefeitura com o Ifro para continuar e ampliar essa fabricação na cidade, que é muito mais barata que no mercado tradicional. Agradecemos e parabenizamos aos envolvidos neste projeto importantíssimo”, completa o secretário.

Abertas as inscrições para o curso online de Boas Práticas Administrativas para Associações

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Estão abertas as inscrições para o curso Boas Práticas Administrativas para Associações, realizado pelo Centro de Estudos Rioterra, através do projeto Semeando Sustentabilidade, que tem patrocínio da Petrobras, através do Programa Petrobras Socioambiental. Gratuitas, as aulas são 100% online, com carga de 10h/aula e emissão de certificado.

As inscrições vão até o dia 17, através do preenchimento do formulário (clique aqui), e as aulas serão disponibilizadas a partir do próximo dia 20 de julho.

A programação é voltada para jovens e adultos em geral interessados no tema ou que já participam de uma organização social. O conteúdo elaborado traz as aspectos de constituição e registro de uma associação, partes constituintes de uma associação e ações para boa gestão: Estatuto Social, Assembleia Geral, Conselho de Administração, Gestão Organizacional (Executiva), entre outros pontos importantes para o bom funcionamento de uma organização do terceiro setor.

Este é o segundo de uma série de cursos online que serão disponibilizados pelo Centro de Estudos Rioterra de forma gratuita para o público em geral, dentro de temas como associativismo, regularização ambiental, agricultura de baixo carbono, entre outros.

A iniciativa visa promover o acesso à informação de qualidade e desenvolvimento de indivíduos e comunidades, em especial da agricultura familiar e povos tradicionais, com o intuito incentivar o empoderamento desses grupos e associações de Rondônia na luta por garantia de direitos e melhoria da qualidade de vida.

Para saber mais, acesse o site: semeandosustentabilidade.org

Agentes comunitários e zeladores da Saúde de Vilhena recebem kits de EPIs e materiais de trabalho

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Adquiridos com recursos do Governo Federal, itens foram entregues a servidores de todos os postos de Saúde

Para colaborar com o trabalho dos agentes comunitários de saúde (ACS) e dos zeladores a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) realizou nesta semana uma série de entregas de equipamentos para todos os postos de Saúde para aumentar a proteção, agilizar os trabalhos de limpeza e melhorar a identificação dos servidores, diminuindo o impacto do sol ou chuva nas visitas domiciliares dos agentes e evitando também que fraudadores possam se passar por ACS para aplicar golpes.

Todos os mais de 160 agentes comunitários de Saúde, receberam capa de chuva, protetor solar, camisetas de manga longa e curta, colete identificador, chapéu com protetor de pescoço e mochila. Além disso, os servidores que trabalham na limpeza receberam kit que inclui avental impermeável em PVC, luva de látex, botas de borracha, camisetas, óculos de proteção e máscara respiradora semifacial. Todos os postinhos receberam também um carrinho de limpeza, que inclui rodo, vassoura, balde, cesto e outros itens para agilizar o trabalho de higienização das unidades de Saúde.

O agente comunitário do postinho do Setor 12, Wilian Ferreira da Silva, há seis anos na função, destaca a importância da entrega. “É a primeira vez que recebemos capa de chuva e chapéu. São itens que nos permitirão atender mais pessoas, pois antes ficávamos ‘presos’ na rua, esperando a chuva passar. Aqui no postinho somos em 12 e temos a responsabilidade de atender mais de 8 mil pacientes em 11 bairros. Nesta época de seca, o protetor solar e o chapéu são importantes, por causa do sol intenso”, garante.

Para o secretário municipal de Saúde, Afonso Emerick, as visitas de casa em casa, mesmo que à distância, sem entrar nas residências devido às restrições da pandemia, são fundamentais. “Esses EPIs são um importante reforço, pois os servidores da Saúde estão sendo fundamentais para conter a covid-19 aqui em Vilhena, tanto no atendimento nas unidades quanto nas ruas e avenidas, fazendo as visitas. Proporcionando um pouco mais de conforto para os que estão na linha de frente valorizamos o profissional”, destaca Afonso.

Semcom

 

Rondônia registra 496 novos casos de Covid-19 e 11 óbitos neste sábado

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O Governo de Rondônia, por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), divulga os dados referentes ao coronavírus (Covid-19) no Estado.

No sábado (11) foram consolidados os seguintes resultados para Covid-19 em Rondônia:

Casos confirmados – 26.496
Pacientes recuperados – 15.696
Óbitos – 617
Pacientes internados na Rede Estadual de Saúde – 306
Pacientes internados na Rede Privada – 112
Pacientes internados na Rede Municipal de Saúde – 42
Total de pacientes internados – 460
Testes Realizados – 95.484
Aguardando resultados do Lacen – 1.248

No Estado, os números de casos confirmados, recuperados e de óbitos, desde o primeiro registro em 20 de março até hoje (11 de julho), por Covid-19 são:

TOTAL DE CASOS EM RONDÔNIA – 11/07/2020
MUNICÍPIOS CASOS CONFIRMADOS RECUPERADOS ÓBITOS
Porto Velho 15.614 8012 417
Guajará-Mirim 1.720 992 59
Ariquemes 1.622 1.324 25
Jaru 877 686 10
São Miguel do Guaporé 728 697 9
Candeias do Jamari 700 442 13
Vilhena 697 526 8
Ji-Paraná 694 442 12
Rolim de Moura 468 252 5
Nova Mamoré 394 215 5
Cacoal 388 326 5
Ouro Preto do Oeste 259 177 8
Pimenta Bueno 228 173 3
Buritis 177 125 3
Itapuã do Oeste 173 93 1
Alta Floresta D’Oeste 152 98 0
Machadinho D’Oeste 151 103 2
Cujubim 115 90 4
Espigão D’Oeste 105 80 2
Alto Paraíso 93 62 4
Presidente Médici 75 27 3
Monte Negro 73 55 1
Pimenteiras do Oeste 69 42 1
Campo Novo de Rondônia 66 47 3
Seringueiras 60 29 0
Alto Alegre dos Parecis 57 37 1
Mirante da Serra 57 53 2
São Francisco do Guaporé 57 47 1
Vale do Anari 52 34 0
Colorado do Oeste 51 34 0
Governador Jorge Teixeira 50 44 0
Nova União 50 38 0
Theobroma 43 34 0
Nova Brasilândia D’Oeste 41 22 0
Cerejeiras 38 28 3
Rio Crespo 38 26 0
Costa Marques 31 26 1
Alvorada D’Oeste 29 19 1
Urupá 26 26 0
Vale do Paraíso 24 10 0
Castanheiras 23 19 0
Novo Horizonte do Oeste 23 15 1
São Felipe D’Oeste 21 14 0
Cabixi 19 3 2
Cacaulândia 15 15 0
Chupinguaia 15 8 0
Santa Luzia D’Oeste 14 13 0
Teixeirópolis 8 4 0
Corumbiara 5 4 0
Primavera de Rondônia 5 5 0
Ministro Andreazza 3 2 1
Parecis 3 1 1
Rondônia 26.496 15696 617

ÚLTIMAS 24 HORAS

Em Rondônia, nas últimas 24 horas foram registrados os seguintes resultados para Covid-19:

MUNICÍPIOS CASOS CONFIRMADOS ÓBITOS
Porto Velho 141 7
Guajará-Mirim 61 2
Ariquemes 32 1
Jaru 121 0
São Miguel do Guaporé 3 0
Candeias do Jamari 1 0
Vilhena 8 0
Ji-Paraná 10 0
Rolim de Moura 2 0
Nova Mamoré 13 0
Cacoal 25 0
Ouro Preto do Oeste 9 0
Pimenta Bueno 2 0
Buritis 4 0
Itapuã do Oeste -1 0
Alta Floresta D’Oeste 9 0
Machadinho D’Oeste 6 0
Cujubim 3 0
Espigão D’Oeste 6 0
Alto Paraíso 1 0
Presidente Médici 7 1
Monte Negro 3 0
Pimenteiras do Oeste 1 0
Campo Novo de Rondônia 2 0
Seringueiras 0 0
Alto Alegre dos Parecis 0 0
Mirante da Serra 0 0
São Francisco do Guaporé 4 0
Vale do Anari 2 0
Colorado do Oeste 0 0
Governador Jorge Teixeira 8 0
Nova União 0 0
Theobroma 0 0
Nova Brasilândia D’Oeste 7 0
Cerejeiras 0 0
Rio Crespo 0 0
Costa Marques 2 0
Alvorada D’Oeste 1 0
Urupá 0 0
Vale do Paraíso 2 0
Castanheiras 0 0
Novo Horizonte do Oeste -1 0
São Felipe D’Oeste 0 0
Cabixi 0 0
Cacaulândia 0 0
Chupinguaia 0 0
Santa Luzia D’Oeste 0 0
Teixeirópolis 2 0
Corumbiara 0 0
Primavera de Rondônia 0 0
Ministro Andreazza 0 0
Parecis 0 0
Rondônia 496 11

Hoje (11) foram registrados 11 óbitos por Covid-19 em Rondônia, sete em Porto Velho, sendo quatro mulheres (48, 77, 82 e 86 anos), três homens (67, 68 e 89 anos); duas mulheres de Guajará-Mirim (68 e 72 anos); uma mulher de 57 anos de Ariquemes e um homem de 78  anos do município de Presidente Médici.

Após investigação epidemiológica foi constatado que um óbito que foi registrado em Porto Velho pertence ao município de Candeias do Jamari. Também foi identificado que um óbito registrado no município de Jaru foi inserido de maneira equivocada. O município de Jaru possui 10 óbitos e não 11. Os dados já foram ajustados no sistema.

OBSERVAÇÕES

  1. Os dados diários podem sofrer alterações;
  2. Os casos e óbitos notificados/ocorridos após meio dia serão divulgados no boletim do dia seguinte.
  3. Os óbitos precisam ser investigados, ficando portanto, as informações, passíveis de alteração para mais ou para menos, bem como o provável local de infecção.

A Agevisa ressalta que os dados não são lidos e atualizados imediatamente pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), por isso há atraso (delay) no registro de casos que estão sendo acompanhados diariamente por equipes de saúde nos municípios.

Para informações sobre internados por unidades de saúde e municípios, assim como os demais detalhes, acesse o Painel Interativo da Covid-19 em Rondônia, através do endereço: covid19.sesau.ro.gov.br.