Como a fonoaudiologia ajuda no tratamento de crianças atípicas

O tratamento especializado pode ser muito importante

O desenvolvimento infantil requer um cuidado como um todo. No caso de crianças consideradas atípicas, o cuidado deve ser maior ainda. Para aquelas com transtornos como TEA (transtorno do espectro autista), síndromes genéticas, paralisias ou qualquer questão que se enquadra neste quadro atípico, alguns profissionais e especialidades podem surgir como grande apoio. No caso, a fonoaudiologia ganha um destaque merecido.

Engana-se quem pensa que a fonoaudiologia se restringe somente à fala. Pelo contrário, é algo que vai muito além. Atua tanto na correção da fala, no estímulo dela no caso dos não verbais e na inclusão e bem-estar, principalmente da criança, mas também dos pais e responsáveis.

A abordagem da especialidade varia de caso para caso e criança para criança. Um trabalho  completo pode ser feito, junto a outros profissionais que acompanham os quadros e as famílias, para que o desenvolvimento seja adaptado e o melhor possível.

Mas o que é fonoaudiologia?

Para entender como uma fono pode ajudar no desenvolvimento de uma criança atípica, primeiro é preciso compreender o que é esta ciência. A fonoaudiologia estuda, previne e trata tudo o que diz respeito à fala humana, como o próprio léxico da palavra adianta.

Isto é, desde a linguagem oral até a voz, a fluência e até mesmo a audição, uma vez que todos os sistemas se conectam. Segundo o Conselho Federal de Fonoaudiologia, profissionais que sejam formados e capacitados podem atuar em clínicas, escolas e até mesmo hospitais e clínicas de reabilitação.

Como ajuda no tratamento de crianças atípicas?

Ao falar de crianças atípicas e seu tratamento, a fonoaudiologia surge como uma das ciências protagonistas deste campo. Em crianças com autismo, que dependendo do grau podem até mesmo se tornar não-verbais, os profissionais formados nessa área ajudam a trabalhar desde a compreensão da linguagem até o estímulo à comunicação alternativa, se for necessário.

Mas vale um destaque importante: nesses casos, a ciência não se aplica somente a isso. Como informado no blog Genial Care, profissionais formados em fonoaudiologia podem ajudar também na construção de habilidades sociais, que muito caminha ao lado da comunicação.

No ambiente escolar, a presença e a influência dos trabalhos de fonos ajudam também no desenvolvimento da criança como um todo.

Benefícios

A fonoaudiologia pode gerar um impacto extremamente positivo e cheio de benefícios na vida da criança que lida com qualquer um dos transtornos que se enquadram em casos atípicos. Isso vai desde o desenvolvimento da linguagem e desenvolvimento de uma linguagem funcional, socialização e aprimoramento, criação de uma maior independência no dia a dia, redução de comportamentos que possam soar como agressivos, além de uma melhora na autoestima e na qualidade de vida. E quando se fala em qualidade de vida, vai desde a criança até a família.

Importância da formação em fonoaudiologia

Um ponto é muito importante de se destacar. Um profissional deve ser capacitado para lidar com crianças atípicas, uma vez que cada caso é extremamente individual. Neste contexto, entra a necessidade de uma pessoa formada em uma faculdade de fonoaudiologia. Além da faculdade, que oferece conhecimentos atualizados e experiências em clínicas especializadas, o estudo é essencial.

O ideal é que exista um interesse e um estudo a mais para a pessoa que quer atuar com crianças atípicas, já que este é um trabalho que surge, na maioria das vezes, em conjunto com outros profissionais. Entre estes profissionais, podem ser citados médicos, psicólogos, terapeutas ocupacionais e pedagogos.

A fonoaudiologia pode servir como uma plataforma essencial para crianças atípicas. Ao saber se comunicar, até mesmo situações de perigo podem ser alertadas, além de trabalhar diretamente com a inclusão, algo que é tão importante para todas.

Quando a fala é desenvolvida e aprimorada, tudo gira de um jeito melhor. Isto é, desde caminhos para que a criança saiba se comunicar até saber participar, aprender e se sentir ainda mais inclusa de todas as pessoas ao seu redor.

A ideia é ter estes profissionais como um ponto de apoio. E quando se fala em ponto de apoio, se fala em pessoas que são capacitadas o suficiente para lidar de forma especializada, seja nos diagnósticos quanto no tratamento. É uma forma de apoiar a qualidade de vida, de forma inclusiva, empática, e que seja capaz, além de tudo, de acolher todas as infâncias possíveis.

 

Da redação/Foto: Créditos: iStock

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