Início Site

Censo 2022: Taxa de analfabetismo cai de 9,6% para 7,0% em 12 anos, mas desigualdades persistem

0
  • Em 2022, havia, no país, 163 milhões de pessoas de 15 anos ou mais de idade, das quais 151,5 milhões sabiam ler e escrever um bilhete simples e 11,4 milhões não sabiam. Ou seja, a taxa de alfabetização foi 93,0% em 2022 e a taxa de analfabetismo foi 7,0% deste contingente populacional.
  • No Censo 2010, as taxas de alfabetização e analfabetismo eram de 90,4% e 9,6%. Em 1940, menos da metade da população de 15 anos ou mais (44,0%) era alfabetizada.
  • Os grupos de idade de 15 a 19 anos e de 20 a 24 anos tinham as menores taxas de analfabetismo (1,5%) e o de 65 anos ou mais permaneceu com a maior taxa (20,3%). Porém o grupo de idosos teve a maior queda em duas décadas, passando de 38,0% em 2000, para 29,4% em 2010 e 20,3% em 2022, redução de 17,7 p.p. (queda de – 46,7%).
  • As taxas de analfabetismo de pretos (10,1%) e pardos (8,8%) são mais do dobro da taxa dos brancos (4,3%). Para cor ou raça indígena (16,1%), é quase quatro vezes maior.
  • A distância entre a população branca e as populações preta, parda e indígena era maior em 2010 (8,5; 7; e 17,4 p.p), caindo para 5,8; 4,5; e 11,7 p.p. em 2022. A vantagem da população branca ocorre em todos os grupos etários.
  • Os 1.366 municípios entre 10.001 e 20.000 habitantes apresentaram a maior taxa média de analfabetismo (13,6%), mais de quatro vezes a taxa dos 41 municípios acima de 500.000 habitantes (3,2%).
  • Apesar do aumento de 80,9% em 2010 para 85,8% em 2022, a taxa de alfabetização da região Nordeste permaneceu a mais baixa. Sul e Sudeste têm taxas de alfabetização acima de 96%.
  • A taxa de analfabetismo do Nordeste (14,2%) permanece o dobro da média nacional (7,0%).
  • Por unidade da federação, as maiores taxas de alfabetização foram registradas em Santa Catarina (97,3%) e no Distrito Federal (97,2%), e as menores, em Alagoas (82,3%) e no Piauí (com 82,8%).
  • A taxa de alfabetização das pessoas indígenas, incluindo as que se consideram indígenas pelo critério de pertencimento, foi 85,0% em 2022, com alta em todas as grandes regiões e faixas etárias.
O grupo de idade de 15 a 19 anos tinha a menor taxa de analfabetismo (1,5%) – Foto: Andre Borges/Agência Brasília

Dados do Censo Demográfico de 2022 mostram que, dos 163 milhões de pessoas de 15 anos ou mais de idade, 151,5 milhões sabiam ler e escrever um bilhete simples e 11,4 milhões não sabiam. Assim, a taxa de alfabetização para esse grupo foi de 93,0% em 2022 e a taxa de analfabetismo foi de 7,0%. No Censo 2010, as taxas de alfabetização e analfabetismo eram de 90,4% e 9,6%.

Essas e outras informações fazem parte da divulgação Censo Demográfico 2022 Alfabetização – Resultados do Universo. Os dados estão sendo apresentados hoje (17), a partir das 10 horas, na quadra da escola de samba Unidos de Vila Maria, no bairro Jardim Japão, na capital paulista. O evento será transmitido pelo IBGE Digital e nas seguintes mídias sociais do Instituto: YoutubeInstagram Facebook. Os dados também podem ser acessados no SIDRA, no Panorama do Censo e na Plataforma Geográfica Interativa (PGI), onde poderão ser visualizados por meio de mapas interativos.

O tema é investigado desde o primeiro Censo do país em 1872. Em 1940, menos da metade da população (44,0%) era alfabetizada.

As pessoas de cor ou raça branca e amarela com 15 anos ou mais de idade tiveram as menores taxas de analfabetismo, 4,3% e 2,5%, respectivamente. Já as pessoas de cor ou raça preta, parda e indígena do mesmo grupo etário tiveram taxas de 10,1%, 8,8% e 16,1%, respectivamente.

Ou seja, as taxas de analfabetismo de pretos e pardos são mais que o dobro das dos brancos, e a de indígenas é quase quatro vezes maior. No entanto, de 2010 para 2022, a diferença entre brancos e pretos caiu de 8,5 para 5,8 p.p e a vantagem também ficou menor em relação a pardos (de 7,1 p.p. para 4,3 p.p.) e indígenas (de 17,4 p.p. para 11,7 p.p).

Todos os grupos etários tiveram queda na taxa de analfabetismo

A queda na taxa de analfabetismo ocorreu em todas as faixas etárias. Em 2022, o grupo mais jovem de 15 a 19 anos atingiu a menor taxa de analfabetismo (1,5%) e o grupo de 65 anos ou mais permaneceu com a maior taxa de analfabetismo (20,3%), mas teve a maior queda em três décadas, passando de 38,0% em 2000, para 29,4% em 2010 e 20,3% em 2022, uma redução de 17,7 p.p. desde 2000 (queda de 46,7%).

“Esse comportamento reflete, principalmente, a expansão educacional, que universalizou o acesso ao ensino fundamental no início dos anos 90, e a transição demográfica, que substituiu gerações mais antigas e menos educados por gerações mais novas e mais educadas”, explica Betina Fresneda, analista da pesquisa.

Analisando-se as taxas por idade e cor ou raça, o analfabetismo para pretos e pardos atingiu valores acima de 2% a partir da faixa etária de 25 a 34 anos de idade, enquanto para brancos isso ocorreu a partir de 35 a 44 anos. A diferença entre brancos e pretos atinge seu valor máximo para o grupo de 65 anos ou mais (20,9 p.p.).

“A elevada taxa de analfabetismo entre os mais velhos é um reflexo da dívida educacional brasileira, cuja tônica foi o atraso no investimento em educação, tanto para escolarização das crianças, quanto para a garantia de acesso a programas de alfabetização de jovens e adultos por uma parcela das pessoas que não foram alfabetizadas nas idades apropriadas”, diz a analista da pesquisa.

 

Apenas na faixa de 65 anos ou mais, alfabetização de homens é maior do que a de mulheres

Em 2022, o percentual de mulheres que sabiam ler e escrever era de 93,5%, ante 92,5% dos homens. A vantagem é verificada em todos os grupos etários, exceto entre os de 65 anos ou mais de idade, com 79,9% para homens e 79,6% para as mulheres. A maior diferença foi no grupo de 45 a 54 anos, 2,7 p.p a mais para as mulheres.

Taxa de analfabetismo em pequenos municípios é quatro vezes maior do que a de cidades acima de 500 mil habitantes

A taxa de analfabetismo foi abaixo da média nacional somente nos municípios acima de 100.000 habitantes. Os 1.366 municípios com população entre 10.001 e 20.000 habitantes apresentaram a maior taxa média de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais (13,6%). Essa taxa é mais de quatro vezes maior do que aquela calculada para os 41 municípios cuja população era acima de 500.000 habitantes (3,2%).

“A alfabetização é de responsabilidade dos municípios e está diretamente relacionada aos recursos que os municípios têm para investir em educação. A taxa de analfabetismo é menor nos municípios acima de 100 mil habitantes porque eles dispõem de mais recursos e infraestrutura para educação, além de outros fatores como localização, idade média e áreas urbanas ou rurais”, ressalta Betina Fresneda.

Em todas as classes de tamanho, os cinco municípios com menor taxa de analfabetismo são da Região Sul ou de São Paulo. Na faixa de até 10 mil habitantes os destaques são: São Joao do Oeste/SC (0,9%), Westfália/RS (1,1%), Rio Fortuna/SC (1,2%), Águas de São Pedro/SP (1,2%) e São Vendelino/RS (1,3%). Entre os municípios acima de 500 mil habitantes destacam-se Florianópolis/SC (1,4%), Curitiba/PR (1,5%), Joinville/SC (1,6%), Porto Alegre/RS (1,7%) e Santo André/SP (2,0%).

Já as maiores taxas de analfabetismo foram encontradas na Região Nordeste, que reuniu 22 dos 25 municípios selecionados. As maiores taxas estão nas classes de até 10 mil habitantes, todos do Piauí – Floresta do Piauí (34,7%), Aroeiras do Itaim (34,6%), Massape do Piauí (34,3%), Paquetá do Piauí (34,3%) e Padre Marcos (34,0%); e na faixa de 10 mil a 50 mil habitantes – Alto Alegre/RR (36,8%), Estrela de Alagoas/Al (34,2%), Traipu/AL (32,7%), Pedro Alexandre/BA (31,9%) e Amajari/RR (31,8%).

Pessoas residentes e taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade por classes de tamanho da população dos Muncípios, segundo municípios selecionados – Brasil- 2022
Municípios com as 5 menores taxas de analfabetismo Municípios com as 5 maiores taxas de analfabetismo
Município Taxa Município Taxa
Até 10 mil São João do Oeste (SC) 0,9 Padre Marcos (PI) 34,0
Westfália (RS) 1,1 Paquetá (PI) 34,3
Rio Fortuna (SC) 1,2 Massapê do Piauí (PI) 34,3
Águas de São Pedro (SP) 12 Aroeiras do Itaim (PI) 34,6
São Vendelino (RS) 1,3 Floresta do Piauí (PI) 34,7
Município Taxa Município Taxa
Mais de 10 mil até 50 mil Bom Princípio (RS) 1,3 Amajari (RR) 31,8
Feliz (RS) 1,4 Pedro Alexandre (BA) 31,9
Pomerode (SC) 1,4 Traipu (AL) 32,7
Dois Irmãos (RS) 1,4 Estrela de Alagoas (AL) 34,2
Teutônia (RS) 1,4 Alto Alegre (RR) 36,8
Município Taxa Município Taxa
Mais de 50 mil até 100 mil São Bento do Sul (SC) 1,7 Coroatá (MA) 23,8
Campo Bom (RS) 1,8 Boa Viagem (CE) 24,3
Itapema (SC) 1,9 Icó (CE) 25,9
Farroupilha (RS) 1,9 Buíque (PE) 28,8
Indaial (SC) 2,0 Granja (CE) 29,0
Município Taxa Município Taxa
Mais de 100 mil até 500 mil São Caetano do Sul (SP) 1,2 Itabaiana (SE) 16,0
Balneário Camboriú (SC) 1,2 Caxias (MA) 17,5
Blumenau (SC) 1,4 Lagarto (SE) 18,4
Jaraguá do Sul (SC) 1,4 Breves (PA) 18,9
Santos (SP) 1,6 Codó (MA) 22,3
Município Taxa Município Taxa
Mais de 500 mil Florianópolis (SC) 1,4 Feira de Santana (BA) 6,6
Curitiba (PR) 1,5 Natal (RN) 6,6
Joinville (SC) 1,6 Teresina (PI) 7,1
Porto Alegre (RS) 1,7 Jaboatão dos Guararapes (PE) 7,2
Santo André (SP) 2,0 Maceió (AL) 8,4

Sul e Sudeste têm taxa de alfabetização acima de 96%

A Região Sul continuou com a maior taxa de alfabetização, que aumentou de 94,9% em 2010 para 96,6% em 2022. Em seguida, está a da Região Sudeste, passando de 94,6% em 2010 para 96,1% em 2022. A taxa da Região Nordeste permaneceu a mais baixa, apesar do aumento de 80,9% em 2010 para 85,8% em 2022. A segunda menor taxa de alfabetização é a da Região Norte, cujo indicador seguiu a tendência nacional, aumentando de 88,8% em 2010 para 91,8% em 2022, ficando um pouco mais próxima da Região Centro-Oeste, que passou de 92,8% em 2010 para 94,9% em 2022.

Taxa de analfabetismo do Nordeste continua sendo o dobro da média nacional

O analfabetismo na Região Nordeste (14,2%) continuou sendo o dobro da média nacional (7,0%) – em 2010, as taxas eram, respectivamente, de 19,1% e 9,6%. As taxas de analfabetismo do Norte e do Nordeste tinham, em 2022, valores acima de 2% desde o primeiro grupo de idade. No Centro-Oeste, isso ocorreu a partir de 35 a 44 anos e para no Sul e Sudeste apenas a partir de 45 a 54 anos.

Enquanto entre as pessoas com até 44 anos a taxa de analfabetismo era menor que 2% nas regiões Sudeste e Sul, o grupo mais novo, de 15 a 19 anos, sequer tinha alcançado percentuais de analfabetismo abaixo de 2% nas regiões Norte (2,2% de analfabetos) e Nordeste (2,4% de analfabetos). Pessoas com 65 anos de idade ou mais no Nordeste têm taxa de analfabetismo (39,4%) 3,5 vezes maior do que a registrada na Região Sul (11,3%) para o mesmo grupo etário.

Santa Catarina tem a maior taxa de alfabetização, Alagoas, a menor

Entre as unidades da federação, as maiores taxa de alfabetização foram registradas em Santa Catarina, com 97,3%, e no Distrito Federal, com 97,2%, e as menores, em Alagoas, com 82,3%, e no Piauí, com 82,8%. Em 2010, a diferença entre a maior e a menor taxa de alfabetização, isto é, entre o Distrito Federal e Alagoas, era de 20,9 p.p., enquanto, em 2022, esse diferencial caiu para 15,0 p.p. entre Santa Catarina e Alagoas. Entre os censos de 2010 e 2022, Alagoas foi a unidade da federação que mais aumentou o percentual de pessoas de 15 anos ou mais alfabetizadas, com uma expansão de 6,7 p.p., resultado que, no entanto, não foi suficiente para retirá-la da última posição.

 

Taxa de alfabetização das pessoas indígenas foi 85,0% em 2022

No Censo 2022, definiu-se como pessoas indígena aquela que reside em localidades indígenas e se declarou pelo quesito “cor ou raça” ou pelo quesito “se considera indígena”, e, também, a pessoa que vive fora das localidades indígenas e se declarou no quesito “cor ou raça”. Por isso, o total de pessoas indígenas pode ser superior ao total de pessoas de cor ou raça indígena.

Os resultados do Censo Demográfico 2022 mostram que havia no país 1.187.246 pessoas indígenas de 15 anos ou mais de idade, das quais 1.008.539 sabiam ler e escrever um bilhete simples e 178.707 não sabiam. Ou seja, a taxa de alfabetização das pessoas indígenas foi de 85,0% em 2022, abaixo da taxa nacional, de 93,0%. A taxa de analfabetismo dessa população foi de 15,1%, acima da taxa nacional de 7,0%.

As taxas de alfabetização mais elevadas das pessoas indígenas são encontradas no Sudeste (91,7%), Sul (89,4%) e Centro-Oeste (87,3%). As mais baixas no Nordeste (82,0%) e Norte (84,7%).

Taxa de analfabetismo das pessoas indígenas caiu em todas as regiões e faixas etárias

De 2010 para 2022, a taxa de analfabetismo das pessoas indígenas caiu de 23,4% para 15,1%. Houve redução em todas as grandes regiões, sendo a queda mais expressiva observada na Região Norte (de 31,3% para 15,3%), seguida da Região Centro-Oeste (de 20,8% para 12,7%) e da Região Nordeste (de 24,4% para 18,0%). A Região Sudeste teve a menor queda na taxa de analfabetismo das pessoas indígenas, que passou de 10,5% para 8,3%, e o Sul, a segunda menor, passando de 15,7% para 10,6%.

A queda na taxa de analfabetismo das pessoas indígenas ocorreu em todas as faixas etárias, com as maiores reduções nas faixas de 35 a 44 (de 22,9% para 12,0%), 55 a 64 (de 38,3% a 27,4%) e 25 a 34 anos de idade (de 17,4% para 6,7%). “Isso é reflexo do investimento na educação diferenciada de crianças, jovens e adultos indígenas, no período intercensitário, e a ampliação do pertencimento étnico-indígena fora das Terras Indígenas, quando comparado com 2010”, diz Marta Antunes, coordenadora do Censo de Povos e Comunidades Tradicionais do IBGE.

Os homens indígenas de 15 anos ou mais têm taxa de alfabetização de 85,7%, 1,4 p.p. acima da taxa de alfabetização das mulheres indígenas (84,3%). A desagregação da taxa de alfabetização das pessoas indígenas por sexo e grupos de idade demonstra que as mulheres indígenas têm taxa de alfabetização ligeiramente superior entre os 15 e 34 anos de idade. A partir dos 35 anos, a taxa de alfabetização dos homens indígenas se torna superior, com diferenças maiores (4,7 p.p.) para o grupo de 65 anos ou mais, o que aponta para um possível maior acesso das mulheres indígenas à educação nas faixas de idade mais jovens.

Mais sobre a pesquisa

Com a pesquisa “Censo 2022 Alfabetização: Resultados do Universo”, o IBGE traz a público mais uma divulgação temática dos resultados do Censo Demográfico 2022, abordando as informações relativas à alfabetização da população brasileira.  Nesta divulgação, os dados disponibilizados contemplam os recortes Brasil, Grandes Regiões, Unidades da Federação e Municípios e estão desagregados, também, segundo a cor ou raça, pessoas indígenas, sexo e os grupos de idade dos moradores.

 

Agência Brasília

Rondônia desponta nas primeiras posições nos indicadores de doação de órgãos

0

O estado de Rondônia alcançou o 1º lugar no ranking nacional em número de potenciais doadores de órgãos, e o 2º lugar em número de doadores efetivos, segundo o Registro Brasileiro de Transplantes (RBT) da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos. Os dados divulgados pela instituição, avaliaram o período de janeiro a março de 2024, e destacam as ações do governo do estado com a qualidade do serviço prestado, estrutura e capacitação de profissionais.

Conforme a Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), o relatório indica uma taxa de 146,7 notificações de potenciais doadores, em número por milhão de população (pmp), que é um coeficiente entre o número absoluto de doações dividido pelo tamanho de habitantes. Enquanto que a taxa de efetivação dos doadores de Rondônia é de 40,5 pmp, ficando atrás apenas do estado do Paraná, com 41,5.

MUDANÇA DE CENÁRIO

Estado vem investindo nas condições de trabalho para realização dos transplantes

A coordenadora da Central Estadual de Transplantes, Edcléia Gonçalves ressalta ainda que, esses indicadores são uma forma de apresentação, para garantir equidade entre os estados que realizam o procedimento. “Esse número representa um importante trabalho das equipes do governo para construir um serviço com resultados eficazes, mantendo o foco em soluções com evidência científica. Essa ação nos permitiu mudar o cenário estadual onde antes não havia doadores de órgãos, e agora carregamos esse rico potencial”, evidenciou.

Segundo o governador Marcos Rocha, a conquista dos dois índices impulsiona as ações de saúde desenvolvidas pelo estado, em benefício da população. “Entendemos a importância do ato de doar órgãos para salvar a vida de muitas pessoas, por isso investimos em condições de trabalho que prestem um atendimento de qualidade ao público, o que nos permite ganhar essa notoriedade e ser referência para outros estados”, destaca.

INDICADORES

A Central Estadual de Transplantes esclarece o conceito e a diferença entre os dois indicadores. Quando se trata de potenciais doadores, a avaliação refere-se a casos de suspeita de morte encefálica, que podem evoluir para a não confirmação do diagnóstico, ser contraindicação médica e recusa familiar. Doação efetiva e doador efetivo são casos de morte encefálica confirmada, e quando a família optou pela doação.

Todo o processo é considerado complexo, com diversas etapas interdependentes e diversos atores envolvidos:  equipe de assistente dos hospitais; Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos; Central de Transplantes; exames laboratoriais e de imagem; e a família, considerando que a doação de órgãos exige a aceitação da família para a realização da atividade, o que é um fator determinante para o procedimento.

DOAÇÃO DE ÓRGÃOS

O titular da Sesau, Jefferson Rocha destacou que, o ranking é resultado do empenho dos profissionais em levar informação e oferecer o serviço com acolhimento. “Com médicos qualificados, a decisão do paciente e o esclarecimento das dúvidas dos familiares podem ser cruciais para o surgimento de opções de doação de órgãos, o que na essência ajuda a salvar vidas”.

De acordo com a Sesau, desde a criação do serviço de doação de órgãos no estado, em 2012, foram registrados mais de 240 doadores; em média cada doador salva cinco vidas. O transplante é essencial para salvar vidas, e só com a doação isso é possível. Para isso, o Governo de Rondônia fornece estrutura e logística, promove capacitação de equipes  multidisciplinares e médicas, a exemplo de uma recente formação repassada para cerca de 20 médicos que atuam na área.

Materiais esportivos são entregues à comunidade do distrito Nova Samuel, em Candeias do Jamari

0

Materiais esportivos confeccionados por reeducandos do projeto “Pintando a Liberdade” foram entregues pelo governo de Rondônia para estudantes da Escola Mário Covas, na quarta-feira (15), na comunidade de Vila Nova Samuel,  em Candeias do Jamari.

A ação foi realizada com o intuito de fomentar a prática de atividades físicas, por meio da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), que entregou para o projeto Resgatando o Futuro da Nova Samuel os seguinte itens: duas bolas de futsal; duas bolas de futebol de campo; uma bola de vôlei e 40 unidades de uniformes esportivos.

PRÁTICA ESPORTIVA

O projeto atende 46 alunos, de 14 a 19 anos, com atividades esportivas, e busca incentivar e condicionar a prática de atividades físicas, fazendo com que os exercícios façam parte da rotina diária dos adolescentes, inibindo a possibilidade  dos jovens se envolverem em atividades ilegais na comunidade.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, as ações do projeto Pintando a Liberdade contribuem com a manutenção de pequenos projetos sociais, que visam ocupar o tempo das crianças e jovens com atividades esportivas. “É gratificante ver que o projeto se mantém firme e hoje consegue atender muitos projetos sociais e à comunidade”, salientou.

INCENTIVO

O treinador do projeto, Jakson Paiva comentou sobre o projeto e sua felicidade em receber o material, “a entrega caiu do céu e vai ajudar a manter o projeto que tem apenas 40 dias”, destacou. Na oportunidade foram entregues ainda chuteiras aos alunos, por meio da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas (Vepema) do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO) que é parceira da Sejus na destinação de insumos para a realização de tais ações.

RESSOCIALIZAÇÃO

A confecção do material esportivo doado fica a cargo dos 11 internos do projeto de ressocialização, que garantem remição de pena, conforme a Lei de Execuções Penais (LEP), e uma bolsa no valor de R$ 1.059,00 (mil e cinquenta e nove reais), que é depositada em suas contas para que os recursos sejam utilizados  no pós-cumprimento de pena, ou por seus familiares.

Em discurso durante a entrega do material, o secretário da Sejus Marcus Rito pontuou que, “a ideia é sempre ter ações de reinserção social como capacitação profissional, educação, cultura e também trabalho, para que os reeducando possam contribuir com a sociedade durante e no pós-cumprimento de pena”, concluiu.

Criadores de animais em Vilhena podem declarar rebanhos à Idaron pela internet, informe é obrigatório até 31 de maio

0

Ferramentas online facilitam controle da sanidade e movimentação do gado no Estado

Para declarar os rebanhos à Idaron (Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia), os criadores de animais de Vilhena podem recorrer a uma simples ferramenta digital que permite realizar o informe pela internet, sem sair de casa. A declaração, obrigatória duas vezes por ano, está disponível para ser preenchida no site oficial da entidade até 31 de maio. Com quase 200 mil cabeças de gado e milhares de outros animais que exigem prevenção contra a Febre Aftosa, Vilhena já desponta como uma das que mais utiliza a tecnologia para o monitoramento do rebanho.

“Basta acessar o site da Idaron, que é o www.idaron.ro.gov.br, e clicar na imagem em destaque, no topo. Será necessário informar o CPF e a senha. Se o produtor encontrar dificuldades no acesso e preenchimento, pode tirar dúvidas através do WhatsApp institucional da Idaron de Vilhena, pelo número 9258-1097. Essa forma de declaração poupa tempo do produtor, evita deslocamentos e dá comodidade aos criadores de animais”, explica Fernando Miglioranza, chefe da unidade vilhenense da entidade.

Em Vilhena, o uso do sistema online para emissão de GTAs, que são as Guias de Trânsito Animal, vem crescendo vertiginosamente. Em 2023 cerca de 67% do total deste documento foi emitido pela internet, totalizando 9.318 GTAs contra 4.599 GTAs solicitados presencialmente.

A declaração de rebanhos é vital para que Rondônia continue com o status livre de febre aftosa com reconhecimento internacional, bem como continuar de olho nas doenças que podem acometer os rebanhos bovinos, bubalinos, suínos, ovinos e caprinos. Essa conquista é parte do empenho e trabalho e parceria entre produtores rurais e a Idaron.

Da assessoria

Deputada Estadual Rosangela Donadon entrega Tablets para alunos em Vilhena e ação repercute positivamente em todo o estado de Rondônia

0

Nesta quinta-feira, 16 de maio, a deputada estadual Rosangela Donadon (União Brasil), juntamente com a Secretária da Educação de Rondônia, Ana Pacini, realizou a entrega de tablets com chips de acesso à internet para estudantes da rede estadual de ensino. O evento marcou um importante passo para a inclusão digital e melhoria do ambiente de aprendizagem nas escolas da região.
Rosangela Donadon destinou mais de R$500.000,00 para a aquisição dos tablets, que beneficiarão 1.344 alunos no Cone Sul de Rondônia. Essa iniciativa visa promover um ambiente de aprendizagem mais dinâmico e inclusivo, oferecendo aos estudantes ferramentas essenciais para o desenvolvimento de habilidades digitais.
A Secretária da Educação, Ana Pacini, destacou a importância da medida, enfatizando que garantir a igualdade de oportunidades para todos os alunos é fundamental. “Com a introdução desses dispositivos nas salas de aula, os educadores poderão adaptar os materiais de ensino conforme as necessidades individuais dos alunos, oferecendo atividades e recursos que atendam aos diferentes estilos de aprendizagem e níveis de habilidade”, afirmou Pacini.
Durante as entregas, que ocorreram nas escolas Genival Nunes, Paulo Freire e no Colégio Militar Dom Pedro II, a deputada Rosangela Donadon reforçou seu comprometimento com a melhoria da educação em Rondônia.
“Estou muito feliz em entregar os tablets que vão contribuir na aprendizagem dos alunos. Sempre trabalhei para melhorar a educação dos nossos alunos e por isso destinei o recurso de mais de R$500.000,00 para a aquisição dos tablets. Gostaria de parabenizar e agradecer ao Governador Coronel Marcos Rocha por ampliar o meu projeto e contemplar também não só os alunos de Vilhena, mas de todo o estado de Rondônia. Quem ganha com isso são os nossos alunos”, declarou a deputada.
A ação representa um avanço significativo para a educação na região, proporcionando aos estudantes as ferramentas necessárias para um aprendizado mais interativo e moderno, alinhado com as demandas do século 21. Com o uso dos tablets, espera-se que os alunos tenham melhores oportunidades de desenvolvimento acadêmico e pessoal, preparando-os melhor para os desafios futuros.

Sílvia Cristina participa de Audiência Pública sobre Regulamentação da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer no SUS

0

A Deputada Federal Sílvia Cristina, do PL de Rondônia, participou da audiência pública da COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR AS AÇÕES DE COMBATE AO CÂNCER NO BRASIL, ocorrida em 15 de maio de 2024. A reunião abordou a “Regulamentação da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer no SUS”, com foco em pesquisa oncológica e prevenção do HPV.

Como relatora da comissão, Sílvia Cristina contribuiu ativamente nas discussões com especialistas na área, incluindo Fernando Cotait Maluf, Ana Maria Drummond, Fábio Franke, entre outros. O encontro ressaltou a necessidade de fortalecer as estratégias de controle e prevenção do câncer no Brasil.

ASSISTA:

Por Assessoria

10 Mitos e Verdades sobre a Hipertensão

0

Confira o que os especialistas da Rede Ebserh alertam no Dia Mundial da Hipertensão Arterial (17/05)

Assessoria/Foto: Divulgação

Mundialmente a hipertensão afeta 1 em cada 3 adultos, e quase metade das pessoas com hipertensão desconhecem essa condição. Esses dados foram divulgados no último relatório da OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgado pela OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) em setembro do ano passado.

No Brasil, a realidade não é diferente. Aproximadamente 24% da população tem pressão alta, segundo o relatório “Estatística Cardiovascular da Sociedade Brasileira de Cardiologia de 2023”.

Por isso, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) convidou dois especialistas para responder os mitos e verdades sobre a hipertensão arterial: Rodrigo Aguilar, cardiologista no Hospital Universitário da Universidade Federal de São Carlos (HU-UFSCar) e Jamila Xavier, cardiologista no Hospital Universitário Júlio Müller da Universidade Federal de Mato Grosso (HUJM-UFMT). Confira abaixo.

 

1.Basta reduzir a quantidade de sal na hora do preparo dos alimentos para evitar o aumento da pressão arterial?

MITO. Segundo Rodrigo Aguilar, retirar o sal da comida é um passo importante para reduzir o consumo de sódio, mas é igualmente importante estar ciente de outros alimentos que também contêm sódio, como alimentos processados, enlatados e fast-foods. Além de reduzir o consumo de sal, é importante manter uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras para ajudar controlar a pressão arterial.

A cardiologista Jamila Xavier orienta que retirar o saleiro da mesa de refeição é uma boa iniciativa, mas também são necessárias outras mudanças de hábitos, tais como o uso de ervas, especiarias e misturas de temperos sem sal para cozinhar, diminuir ou evitar o consumo de carnes processadas (presunto, mortadela, salame), enlatados, temperos e molhos prontos, além de lanches industrializados (batata frita, salgadinhos). A redução no consumo de sal na população brasileira continua sendo prioridade de saúde pública, mas requer um esforço combinado entre indústria de alimentos, governos nas diferentes esferas e público em geral, já que 80% do consumo de sal envolve aquele contido nos alimentos processados. Outro importante hábito a ser incorporado na rotina é de ler os rótulos nutricionais dos alimentos e escolher aqueles com baixo teor de sal (cloreto de sódio).

2.O consumo de sódio em excesso está relacionado com o aumento da pressão arterial?

VERDADE. O cardiologista do HU-UFSCar explica que a ingestão elevada de sódio é comprovadamente um fator de risco para o aumento da pressão arterial. Quando há excesso de sódio na corrente sanguínea, há um estímulo para que haja aumento da quantidade de água dentro dos vasos sanguíneos. Com um volume maior de sangue fluindo através de seus vasos sanguíneos, a pressão arterial aumenta. A literatura científica mostra que a ingestão de sódio está associada a doenças cardiovasculares como o infarto e o derrame cerebral, quando a ingestão média é superior a 2g de sódio, o equivalente a 5g de sal de cozinha por dia.

3.Hipertensos devem consumir menos sal?

MITO. A maioria dos brasileiros deve consumir menos sal do que o habitual, não somente os hipertensos. A cardiologista do HUJM-UFMT explica que a quantidade de sal recomendada diariamente, tanto para indivíduos hipertensos como para a população geral, é de 5g/dia (ou 2g de sódio por dia). A ingestão média de sal no Brasil é de 9,3 g/dia (9,63 g/dia para homens e 9,08 g/dia para mulheres). Ou seja, quase o dobro do recomendado.

 4.Estresse eleva a pressão?

VERDADE. Segundo o cardiologista Rodrigo Aguiar, o estresse pode ter um impacto significativo na pressão arterial. Quando uma pessoa está estressada, seu corpo libera hormônios do estresse, como a adrenalina, que podem causar um aumento temporário na pressão arterial. Se o estresse é crônico, ou seja, persiste por um longo período de tempo, isso pode levar a problemas de saúde mais graves, incluindo hipertensão arterial.

Além disso, o estresse também pode levar a comportamentos que aumentam o risco de pressão alta, como má alimentação, falta de exercício físico, consumo excessivo de álcool e tabagismo. Portanto, é importante encontrar maneiras saudáveis de lidar com o estresse, como praticar exercícios regularmente, meditar, fazer atividades relaxantes e manter uma rede de apoio social forte. Essas medidas podem ajudar a reduzir o impacto do estresse na pressão arterial e na saúde geral.

A musicoterapia e meditação aqui entendida como a experiência de esvaziar a mente, tornando-a livre de pensamentos mostram tendência a diminuição dos níveis de pressão arterial.

A cardiologista Jamila Xavier reforça que toda vez que episódios/situações de estresse ultrapassam os limites do indivíduo, seja em intensidade e/ou duração, isso é considerado uma agressão ao organismo e pode ter consequências cardiovasculares. Há, consequentemente, o estímulo do sistema nervoso simpático resultando em aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, assim como há o estímulo à produção de substâncias vasoconstritoras. Caso as situações de estresse estiverem presente cronicamente, isso pode contribuir para o desenvolvimento da hipertensão arterial. A magnitude da resposta ao estresse (reatividade cardiovascular) pode ter influência desde fatores genéticos como das experiências que o paciente está vivendo.

5.     Hipertensão na gravidez é uma das principais causas de mortalidade materna no Brasil?

VERDADE. Segundo a cardiologista HUJM- UFMT Jamila Xavier, a hipertensão é uma condição potencialmente grave durante a gravidez, visto que pode ser um sinal de insuficiência placentária (pré-eclâmpsia) e pode levar a complicações materno-fetais ameaçadoras à vida, tais como parto prematuro, pré-eclâmpsia e eclampsia – estas são as principais causas de mortalidade materna no Brasil.

O cardiologista do HU-UFSCar reforça que a pré-eclâmpsia pode levar a complicações graves, como danos aos órgãos, parto prematuro e restrição do crescimento fetal. Portanto, é importante que as mulheres grávidas monitorem sua pressão arterial regularmente e recebam cuidados médicos adequados para prevenir e gerenciar a hipertensão durante a gravidez.

6.     Consumo de álcool pode levar a hipertensão arterial crônica?

VERDADE. Segundo o cardiologista Rodrigo Santos o álcool é conhecido por aumentar temporariamente a pressão arterial, e o consumo crônico e excessivo pode levar a hipertensão arterial crônica.

Há maior ocorrência de hipertensão ou elevação dos níveis de pressão arterial naqueles que ingerem seis ou mais doses ao dia, o equivalente a 30g de álcool/dia = 1 garrafa de cerveja (5% de álcool, 600 mL); = 2 taças de vinho (12% de álcool, 250 mL); = 1 dose (42% de álcool, 60 mL) de destilados (uísque, vodca, aguardente). Esse limite deve ser reduzido à metade para homens de baixo peso e mulheres.

7.     A hipertensão não apresenta sintomas e, por isso, é difícil de diagnosticar?

VERDADE. Segundo o cardiologista Rodrigo Aguilar, a hipertensão arterial é frequentemente chamada de “assassina silenciosa” porque, na maioria dos casos, não apresenta sintomas óbvios. Muitas pessoas com hipertensão não percebem que têm a condição até que sejam diagnosticadas durante um exame médico de rotina ou até que ocorram complicações relacionadas. Quando os sintomas estão presentes, eles podem incluir: dores de cabeça, tontura, falta de ar, visão embaçada, sangramento nasal, fadiga e zumbido nos ouvidos.

A cardiologista Jamila Xavier lamenta que é muito difícil a hipertensão apresentar sintomas: “Este é o perigo da doença, ela é silenciosa. Quando os sintomas aparecem, principalmente de forma aguda, pode ser tarde demais, pois podemos estar diante de quadros ameaçadores à vida, como infarto e derrame, por exemplo”.

8. Quem tem pressão alta tem mais risco de apresentar doenças?

VERDADE. Segundo a cardiologista do HUJM- UFMT, o paciente hipertenso tem maior risco de ter doenças cardíacas, cerebrais e renais. Apresentam, também, até quatro vezes mais chances de apresentar doenças ateroscleróticas (placas de gordura), como o infarto e o derrame.

O cardiologista Rodrigo Aguilar reforça que a hipertensão arterial, se não controlada adequadamente, é um fator de risco significativo para uma série de condições médicas graves. Alguns dos riscos associados à pressão arterial elevada incluem doenças cardiovasculares, como: infarto, insuficiência cardíaca e derrame cerebral; doença renal crônica, perda da função dos rins com risco de hemodiálise; problemas oculares, com risco de comprometimento da visão; e complicações durante a gestação.

9.     Apenas pessoas mais velhas podem ter hipertensão?

MITO. Segundo o cardiologista Rodrigo Aguilar, embora a hipertensão seja mais comum em adultos mais velhos, ela pode ocorrer em pessoas de todas as idades, incluindo crianças e jovens adultos. Fatores de risco para hipertensão incluem histórico familiar da condição, excesso de peso, falta de atividade física, consumo excessivo de álcool, tabagismo, estresse crônico e dieta pouco saudável. É importante que pessoas de todas as idades monitorem regularmente sua pressão arterial e adotem um estilo de vida saudável para prevenir ou controlar a hipertensão. Aguilar lamenta: “Hipertensão é a doença crônica mais comum entre brasileiros. Estima-se que 38 milhões tenham pressão alta – ou cerca de 32% dos adultos. Entre os idosos, a situação é mais crítica: em torno de 60% têm hipertensão. Como a população idosa no Brasil deve crescer nos próximos anos, a incidência da doença deve aumentar junto”.

10. Hipertensão tem cura?

VERDADE. Apesar de ser mais incomum, a cardiologista Jamila Xavier revela que em 5% dos casos, a pressão alta é sinal de alguma outra doença e, nesses casos específicos, é chamado de hipertensão secundária. A depender da causa, podem ser condições que apresentem cura se tratadas adequadamente, reestabelecendo os níveis normais de pressão do paciente. Já em 95% dos casos a hipertensão é uma doença crônica, de longa duração, e sua cura é muito difícil. Pode ocorrer em situações em que o paciente conquiste uma mudança radical no seu estilo de vida, com hábitos alimentares e físicos saudáveis, ou mesmo aqueles que são submetidos a cirurgia bariátrica e conseguem, através da perda importante de peso, controlar seus níveis pressóricos. Infelizmente, na maioria dos casos, a cura não é possível e o controle dos níveis de pressão arterial dependerá do uso correto de medicações anti-hipertensivas e de hábitos saudáveis de vida.

O cardiologista HU-UFSCar reforça que apesar de geralmente não apresentar cura, a hipertensão pode ser controlada eficazmente com mudanças no estilo de vida e, se necessário, medicação. As mudanças no estilo de vida que podem ajudar a controlar a pressão arterial incluem: dieta saudável, exercício físico regular, manutenção de um peso saudável, limitação do consumo de álcool e parar de fumar. O objetivo do tratamento é manter a pressão arterial dentro de faixas saudáveis para reduzir o risco de complicações relacionadas à hipertensão.

Sobre a Ebserh

Vinculada ao Ministério da Educação (MEC), a Ebserh foi criada em 2011 e, atualmente, administra 41 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência. Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) ao mesmo tempo em que apoiam a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas e inovação.

Entre em contato conosco para agendar uma entrevista e contar essa importante história de voluntariado.

FONTES

Jamila Xavier, cardiologista no HUJM- UFMT

Rodrigo Santos Aguilar, cardiologista no HU-UFSCar

Celular Seguro vai enviar alerta para comprador de aparelho furtado ou roubado

0

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) avança em medidas para qualificar o programa Celular Seguro, lançado em dezembro do ano passado. Na terça-feira (14), foi criado o Comitê Gestor que ficará responsável por avaliações, melhorias e a segurança da iniciativa.

Entre os primeiros objetivos do grupo, está viabilizar a incorporação, pelo Celular Seguro, de iniciativa do Governo do Piauí , que envia alertas via whatsapp ao telefone furtado ou roubado quando o aparelho é novamente habilitado. A medida aumentou o índice de recuperação de aparelhos em 139% no Piauí.

Segundo o ministério, a iniciativa adotada no Piauí se baseia em programa de computador que armazena dados dos telefones celulares do estado. Quando uma nova linha é habilitada, as empresas de telefonia informam em qual local e aparelho a nova conta foi criada. Caso haja um registro de furto ou roubo, o receptador é intimado, via Whatsapp, a comparecer a uma delegacia para esclarecer a situação. O programa foi desenvolvido pela Polícia Civil do Piauí.

Caso não tenha a nota fiscal, o comprador terá que entregar o telefone às autoridades, que o encaminham para os verdadeiros donos. De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública piauiense, no primeiro trimestre de 2024, em comparação com o mesmo período do ano passado, o crime de roubo de celulares recuou 44% no estado, enquanto o furto diminuiu 18%. Já o índice de recuperação de aparelhos aumentou 139%.

Quando

O MJSP ainda não informou quando a nova ferramenta entrará em operação. “Como qualquer solução tecnológica, o Celular Seguro será atualizado constantemente, a partir de demandas que venham dos próprios usuários e dos parceiros. Para agilizar esse processo, criamos o Comitê Gestor para garantir que todas as alterações tragam o máximo de eficiência e que possam ampliar ainda mais a proteção aos usuários”, relata o secretário-executivo do MJSP e presidente do Comitê, Manoel Carlos de Almeida Neto.

Entre as atribuições do novo comitê gestor, estão a identificação de boas práticas em relação à iniciativa, fornecer dados públicos para o aprimoramento de políticas de segurança pública e de proteção a direitos do consumidor, garantindo o atendimento da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

Formado por integrantes da pasta, o Comitê se reunirá todos os meses e será coordenado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp/MJSP).

Celular Seguro

O programa Celular Seguro possibilita o bloqueio de dispositivos e aplicativos digitais às vítimas de roubo, furto ou perda do aparelho, a partir do acionamento de um “botão de emergência”, que deve ser utilizado somente nesses casos.

Cada cidadão registrado no Celular Seguro poderá indicar pessoas de confiança, que estarão autorizadas a efetuar os bloqueios. Também é possível que a própria vítima bloqueie o aparelho acessando o site por um computador.

O acesso ao Celular Seguro é feito com o mesmo login do site gov.br. Os aparelhos podem ser registrados via site (celularseguro.mj.gov.br) ou aplicativo, disponíveis na Play Store (Android) e na App Store (iOS/iPhone).

Até esta quinta-feira (15), mais de dois milhões de pessoas já se cadastraram na plataforma. Ao todo, mais de 48 mil alertas de bloqueios foram disparados pelos usuários.

Comitê Gestor

Além de Secretaria Executiva e Senasp, integrarão o Comitê Gestor representantes das Secretarias de Direitos Digitais (Sedigi) e Nacional do Consumidor (Senacon), da Subsecretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação e o setor responsável pelo Tratamento de Dados Pessoais do MJSP.

Por MJSP

Imposto de Renda 2024: termina em 31 de maio prazo para envio da declaração

0
IMPOSTO DE RENDA 201,Declaração IRPF 2019

O prazo para enviar a declaração do Imposto de Renda de 2024 termina no dia 31 de maio. No Rio Grande do Sul, contudo, o prazo de entrega para os municípios atingidos pelas enchentes foi prorrogado para 31 de agosto. As informações foram divulgadas pela Receita Federal.

Asafe Gonçalves, sócio diretor do Asafe Gonçalves Advogados e especialista em direito tributário, explica quem está isento do Imposto de Renda. “Atualmente estão isentos do Imposto de Renda indivíduos com renda mensal de até R$ 2.640,40, na ponta do lápis. Para rendimentos superiores, vão ser aplicadas alíquotas progressivas de 7,5% a 27,5%.”

De acordo com a Receita Federal, até a manhã desta quarta-feira (15) já foram entregues 25.229.399 declarações do Imposto de Renda 2024. A meta prevista é de 43 milhões de declarações até o final do prazo.

O analista de sistemas Gabriel Gomes, de 26 anos, mora em Paulista, em Pernambuco. Ele diz que vai enviar a declaração do Imposto de Renda pela primeira vez neste ano. E comenta sobre como encarou essa novidade na sua vida financeira.

“Nas últimas semanas, eu vi algumas notícias falando sobre o prazo da declaração do Imposto de Renda e lembrei que esse vai ser o primeiro ano que eu vou precisar declarar. Eu nunca fiz isso antes, então provavelmente vou pedir ajuda de um contador para me auxiliar nessa tarefa  — e pretendo entregar no prazo para não ter problemas.”

Como enviar a declaração?

A declaração pode ser enviada diretamente pela internet, por meio do portal “Meu Imposto de Renda”. Para acessar, é necessário ter uma conta gov.br com nível prata ou ouro.

Também é possível enviar pelo celular ou tablet, utilizando aplicativo da Receita Federal, disponível na App Store e Google Play.

Multa para quem atrasa a entrega

Aqueles que são obrigados a apresentar a declaração e não o fizerem até essa data estarão sujeitos a multas, alerta a Receita Federal.

O valor da multa cobrada é de 1% ao mês, sobre o valor do Imposto de Renda devido, com limite de 20% do total do Imposto de Renda. Além disso, o valor mínimo da multa é de R$ 165,74.

 

Por Brasil 61

Simulação de acidente de trânsito marca Maio Amarelo no TCE-RO

0

Na manhã desta quinta-feira (16/5), em frente à sede do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO), aconteceu a ação “Simulação de Acidente de Trânsito”, como parte da campanha Maio Amarelo.

Iniciativa do TCE-RO, o evento tem a parceria do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), do Corpo de Bombeiros Militar, do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), da Polícia Militar/Batalhão de Trânsito e da Secretaria de Trânsito de Porto Velho (Semtran).

Simulação de acidente no trânsito sensibiliza população

O objetivo foi conscientizar a população sobre a importância de se promover um trânsito mais seguro e humanizado, a fim de reduzir o número de acidentes. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os acidentes de trânsito são a nona maior causa de mortes no mundo.

SIMULAÇÃO

Durante a demonstração, foi encenado um acidente de carro com duas vítimas. O carro teria capotado e ejetado uma das vítimas, e a outra estaria presa nas ferragens do veículo.

Na simulação, o SAMU prestou os primeiros socorros à vítima ejetada, enquanto o Corpo de Bombeiros realizou o resgate especializado para retirar a outra pessoa das ferragens.

O Movimento Maio Amarelo, iniciado em 2014, destaca a alta taxa de mortes e feridos no trânsito em todo mundo, buscando sensibilizar a sociedade quanto à gravidade dos acidentes.