Governo liberou em maio mais de R$ 30 milhões para obras de saneamento

De acordo com ministério do Desenvolvimento Regional, quase dois milhões de famílias serão atendidas com obras de saneamento em 2020

Para ampliar os investimentos, governo articula aprovação do marco regulatório do saneamento básico. – Foto: MDR

Com a importância da água para os cuidados de higiene na prevenção ao novo coronavírus, o Ministério do Desenvolvimento Regional liberou, em maio, R$ 30,1 milhões para obras de saneamento básico em todas regiões do país.

Além da importância de garantir a continuidade das obras para manter empregos quando o mercado de trabalho sofre os efeitos da pandemia da Covid-19, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, destacou o peso dos investimentos em saneamento para a saúde da população.

“Cada real investindo em saneamento básico permite a economia de R$ 4 em saúde pública. O investimento permite que você tenha uma melhor agilização e racionalidade do recurso no Sistema Único de Saúde (SUS). Isso melhora a produtividade porque diminui mortalidade infantil, melhora a qualidade de vida e uma série de doenças endêmicas, crônicas, do século passado vão deixar de grassar entre a população mais humilde do nosso país”, disse o ministro.

De acordo com Marinho, a estimativa é que as ações do Ministério do Desenvolvimento Regional permitam que quase 2 milhões de famílias sejam atendidas com obras de saneamento em 2020.

Uma nova lei para o saneamento

Para ampliar os investimentos em saneamento básico no país, o governo articula com parlamentares a aprovação do marco regulatório do saneamento básico. O texto foi aprovado na Câmara dos Deputados e aguarda votação no Senado Federal.

Ao citar que 100 milhões de brasileiros não tem acesso ao saneamento básico, o ministro Rogério Marinho defendeu a importância de atrair investimentos privados para o setor. E afirmou que para isso é fundamental a aprovação do marco regulatório, que vai garantir segurança jurídica.

“Esse marco votado vai dar segurança jurídica, estabelecer um ordenamento legal e vai permitir que os agentes privados nos ajudem nessa tarefa hercúlea, mas extremamente importante e necessária de permitir que o Brasil, nos próximos dez anos, tenha quase que 100% de cobertura de água e esgoto”, disse.

A expectativa do ministro é que ainda no mês de junho o marco regulatório seja votado no Senado. Uma vez que entre em vigência, ele estima que nos primeiros três anos seja possível atrair entre R$ 120 e R$ 150 bilhões em investimentos privados.

“E, ao longo dos próximos 10 anos algo como R$500 a R$600 bilhões, o que vai permitir que tenha de 80 a 90% de cobertura no país ao longo dos próximos 10 anos”, avaliou Marinho.

Carteira de obras e projetos

Atualmente, a carteira de obras e projetos do Ministério do Desenvolvimento Regional na área de saneamento, entre contratos ativos e empreendimentos em execução ou ainda não iniciados, é de R$ 24,5 bilhões para financiamentos e de R$ 21,2 bilhões para o Orçamento Geral da União.

 

Com informações M. Infraestrutura
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