Operação Adolescência Segura desarticula grupo criminoso que pratica cooptação e violência na internet

Ação policial, com apoio técnico do Laboratório de Operações Cibernéticas do Ministério da Justiça, acontece de forma simultânea em seis estados contra crimes cometidos por adolescentes contra outros adolescentes que utilizavam plataformas digitais

Agência Gov | Via Ministério da Justiça
14/05/2025 10:38
Operação Adolescência Segura desarticula grupo criminoso que pratica cooptação e violência na internet

A Polícia Civil do Rio de Janeiro (RJ), com o apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), liderou, nesta quarta-feira (14/5), a segunda fase da Operação Adolescência Segura, voltada à repressão de crimes digitais graves cometidos por adolescentes contra outros adolescentes em território nacional.

Ao todo foram cumpridos cinco mandados de internação provisória de adolescentes infratores e um mandado de busca e apreensão, todos expedidos pela Vara da Infância e da Juventude do Rio de Janeiro. Os alvos foram identificados como líderes e participantes ativos de uma organização criminosa digital, cujas ações vinham sendo monitoradas desde a primeira fase da operação, deflagrada em 15 de abril.

Além do MJSP, que atuou com o apoio técnico do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), colaboraram com a ação as Polícias Civis de Mato Grosso do Sul (MS), de Minas Gerais (MG), do Paraná (PR), de Santa Catarina (SC) e de São Paulo (SP).

O diretor de Operações Integradas e de Inteligência (Diopi) da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do MJSP, Rodney da Silva, afirma que as investigações continuam para a identificação de novos integrantes em ambientes digitais ligados à organização. Ele destaca que a ação demonstra o compromisso do MJSP, em articulação com as polícias civis, com a repressão aos crimes digitais, a proteção da infância e juventude e o combate às redes virtuais que utilizam a internet como ferramenta de violência, coação e desinformação.

“A atuação coordenada entre o Ciberlab e as polícias civis permitiu desmantelar uma célula que representava uma ameaça real à integridade psíquica e física de crianças e adolescentes em todo o país,” afirma Rodney da Silva.

Primeira etapa da operação

A primeira etapa da Adolescência Segura desmontou servidores de plataformas digitais que promoviam violência simbólica, automutilação coletiva, estupro virtual e crimes de ódio.

Com base nas provas coletadas, nos depoimentos obtidos e na análise dos materiais apreendidos, a Polícia Civil do Rio de Janeiro identificou outros integrantes ainda ativos na organização criminosa, ampliando o mapeamento da rede digital e possibilitando a deflagração da nova fase da operação.

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