Seagri realiza diagnóstico da cadeia Castanha-do-Brasil em Rondônia com apoio do Sebrae

Estudo servirá para direcionar ações que beneficiem produtores

A Secretaria de Estado de Agricultura (Seagri), por meio da Câmara Setorial do agro extrativismo, está desenvolvendo ações para estruturar o setor no estado, onde atualmente lidera um trabalho de diagnóstico da cadeia de valor da Castanha-do-Brasil em Rondônia. O Sebrae em Rondônia apoiou o estudo no mapeamento dos atores da cadeia produtiva, que resultou em relatório muito importante que balisará ações mais assertivas para beneficiar os produtores rurais.

O diagnóstico tem o objetivo de caracterizar a cadeia produtiva da castanha-do-Brasil no Estado de Rondônia, identificando os principais locais de extração, a produção e os atores envolvidos nessa cadeia produtiva. O estudo foi realizado através de uma extensa pesquisa com representação amostral em todo o estado de Rondônia. Foram aplicados questionários distintos, de forma remota e presencial, para cada ator da cadeia produtiva da castanha (Produtor, Empreendimento comunitário e Indústria). O estudo envolveu populações tradicionais, terras indígenas, quilombolas e produtores rurais que realizam a extração da castanha, tais como, Resex Federal Rio Ouro Preto, Barreiro das Antas e Pacaás Novos (Guajará-mirim), Resex Lago do Cuniã (PVH), Projeto RECA (Nova Califórnia), Resex Estadual Aquariquara e Itaúba (Vale do Anari), Resex Rio Cautário (Costa Marques), Terra Indígena 7 de setembro (Cacoal) e Terra Indígena Rio Branco (Alta Floresta), Comunidade Quilombola Pedras Negras e Comunidade de Jesus (Seringueiras e São Francisco do Guaporé).

A aplicação dos questionários e a elaboração do relatório final do diagnóstico ficaram sob responsabilidade dos membros da Câmara Setorial do Agroextrativismo, tais como, representantes da Seagri, Embrapa, Sedam, Bvrio, Emater, Inpa e Pacto das Águas.

A Câmara Setorial também conta com o suporte e colaboração de outras instituições membros, como Unir, Seas, Icmbio, Representação Indígena/Copir, Reca, Cooperlândia e Ifro. A análise de dados e gráficos ficaram sob responsabilidade do Sebrae em Rondônia, também membro da Câmara.

O diagnóstico realizado é imprescindível para fortalecer um arranjo interinstitucional, articular e promover ações nas áreas de ATER, desenvolvimento organizacional dos empreendimentos comunitários, acesso a linhas de crédito e prospecção de mercados para que, tanto os povos da floresta possam viver com mais dignidade e realizar a conservação e gestão de suas áreas protegidas, quanto possam contribuir para a geração de riquezas para o Estado.

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