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Descontos ilegais em benefícios do INSS são alvo de projetos no Senado

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Os descontos ilegais nas folhas de benefício de segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), revelados pela Polícia Federal na operação Sem Desconto, motivaram reação do Congresso. Além do pedido para instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), senadores apresentaram projetos de lei para dificultar fraudes contra aposentados e pensionistas. Desde as denúncias, seis propostas sobre o tema foram apresentadas no Senado, que se somam a projeto de 2015, de Paulo Paim (PT-RS) com foco na devolução de valores a aposentados vítimas de fraudes.

A investigação da PF, feita em conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU), apontou que, desde 2019, associações e sindicatos fizeram acordo com o INSS para descontar de mensalidades associativas diretamente na folha de pagamento de aposentados e pensionistas do INSS, dos quais 97% não haviam autorizado.  Os desvios são estimados em R$ 6,3 bilhões.

Propostas

O primeiro projeto apresentado após as denúncias (PL 1.899/2025) é do senador Eduardo Girão (Novo-CE). O texto exige a revalidação anual das autorizações para de descontos. Essa revalidação, pelo projeto, seria feita com apresentação de documento com cadastro biométrico, nos termos da Lei 15.077, de 2024, que enrijeceu as regras de acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC).

“A exigência de revalidação anual desestimula práticas fraudulentas, pois obriga as entidades a manterem comunicação ativa com os filiados e possibilita ao INSS auditorias regulares, mitigando riscos de descontos obtidos por vias ilícitas”, disse Girão ao apresentar o projeto.

Ele também é autor do PL 1.901/2025, que estabelece a responsabilidade objetiva do INSS pelos danos causados aos beneficiários em caso de descontos indevidos ou fraudulentos em seus benefícios. Pelo projeto, o órgão responderá, independentemente de culpa, pelos danos materiais e morais decorrentes desses descontos.

Suspensão e proibição

Outros projetos apresentados em resposta às denúncias de fraudes buscam impedir ou suspender esse tipo de desconto. É o caso do PL 2.159/2025, apresentado pelo senador Rogerio Marinho (PL-RN). O texto determina a suspensão de descontos de mensalidades e contribuições de associações e entidades de aposentados por seis meses e condiciona a retomada desses descontos a revalidação.

PL 2.201/2025, do senador Cleitinho (Republicanos-MG) é mais rígido e exclui da lei que trata dos benefícios da Previdência Social (Lei 8.213, de 1991 a possibilidade de descontos. Para ele, essa é a melhor forma de proteger os aposentados e pensionistas, já que há outras formas de pagamento, como débito em conta corrente, débito em cartão de crédito, pagamentos por boleto ou por PIX.

Em pronunciamento em Plenário, logo após as a operação conjunta da PF e da CGU, o senador afirmou ter recebido denúncias de aposentados sobre os descontos.

— Vários aposentados estavam mandando para mim isso há um ano. Tem um ano que eu denunciei isso aqui. Foi em janeiro do ano passado. […] Encaminhei para os órgãos competentes, para poderem olhar — lembrou o senador em Plenário.

Na mesma linha do projeto de Cleitinho, o  PL 2.194/2025, do senador Ciro Nogueira (PP-PI), veda, a partir da publicação da lei decorrente do texto, desconto de todas as mensalidades de associações e demais entidades de aposentados, inclusive os descontos que estejam ativos.

“Caso haja interesse do aposentado ou pensionista em realizar pagamento de mensalidades e contribuições a associações, isso poderá ser feito de forma direta, por exemplo, mediante o emprego de boleto bancário ou equivalente eletrônico”, disse o senador ao apresentar o projeto, que também remete a regulamento a forma de autorização e implantação dos descontos e também os critérios e procedimentos para a fiscalização.

Devolução

A recuperação pelos aposentados dos valores descontados ilegalmente é o foco do PL 1.950/2025. Apresentado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o texto determina que o INSS deve devolver integralmente os valores descontados sem a devida autorização expressa e documentada. Essa devolução, pelo projeto, deve ser feita no prazo máximo de três meses, contados da publicação da lei ou da identificação do desconto.

A devolução dos valores já foi determinada pelo governo federal. Nesta terça-feira, beneficiários do INSS devem receber uma notificação, por meio do aplicativo Meu INSS, com a informação de que foi identificado desconto associativo no seu benefício. O beneficiário poderá, então, dizer se autorizou ou não o desconto.

Caso não tenha autorizado, o aposentado ou pensionista poderá solicitar a devolução dos valores. A entidade responsável pelo desconto terá 15 dias úteis para apresentar a documentação que comprove a autorização do beneficiário ou providenciar o ressarcimento.

Os seis projetos apresentados após as denúncias aguardam despacho para as comissões.

Devolução em dobro

Defensor de pautas dos aposentados e pensionistas, o senador Paulo Paim já havia apresentado, em 2015, um projeto para determinar a devolução em dobro de valores desviado em fraudes contra aposentados e pensionistas. O PLS 206/2015 ainda aguarda a escolha de um relator na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Ao falar sobre os desvios, em pronunciamento recente, Paim condenou o esquema de fraudes e cobrou punição rigorosa para os responsáveis pelos crimes.

— Os responsáveis por esses crimes precisam pagar com o peso da lei, custe o que custar, sejam quem forem. Esses aposentados e pensionistas têm de receber o seu dinheiro de volta. Não podemos aceitar que alguns e algumas se utilizem do INSS para proveito próprio. Ao desviar recursos de aposentados e pensionistas, esses criminosos feriram profundamente o coração da nossa própria sociedade. É inadmissível, é repugnante — protestou o senador.

Fonte: Agência Senado

Vai à sanção projeto que estabelece 28 de maio como o Dia Nacional do Brincar

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A Comissão de Educação e Cultura (CE) aprovou nesta terça-feira (13), em decisão terminativa, o projeto de lei cria o Dia Nacional do Brincar, a ser comemorado em 28 de maio. Esse projeto (PL 4.030/2020), da Câmara dos Deputados, recebeu parecer favorável do senador Flávio Arns (PSB-PR) e agora segue para a sanção do presidente da República.

A autora da proposta é a ex-deputada federal Tereza Nelma (AL), que atualmente está à frente da Secretaria Nacional de Aquicultura.

O parecer de Flávio Arns foi lido na comissão, nesta terça, pelo senador Esperidião Amin (PP-SC). Este último considerou a medida oportuna e assimilável para meninos e meninas, seja para brincar ou para aprender. Além disso, Esperidião Amin ponderou que a matéria contribui para a socialização das crianças.

A proposta prevê que nessa data serão realizadas ações com o intuito de conscientizar a população sobre os benefícios que a atividade de brincar proporciona ao desenvolvimento cognitivo e psicológico na primeira infância.

Em seu parecer, Flávio Arns ressalta que o dia 28 de maio já é reconhecido internacionalmente como Dia Mundial do Brincar. A data foi criada em 1999, durante a 8ª Conferência Internacional de Ludotecas, em Tóquio, por iniciativa de Freda Kim, presidente da International Toy Library Association, e escolhida por ser a data de aniversário dessa associação.

Desenvolvimento

Flávio Arns argumenta que a brincadeira tem um papel relevante no desenvolvimento cognitivo, emocional, social e físico dos jovens, estimulando a criatividade e a imaginação e desenvolvendo habilidades relacionadas à compreensão das emoções, à cooperação, à resolução de conflitos, à empatia e à capacidade de trabalhar em equipe.

“A instituição do Dia Nacional do Brincar é uma medida essencial para promover o desenvolvimento saudável das crianças e dos adolescentes do Brasil, pois reforçará a importância dessa atividade fundamental, incentivando a sociedade a valorizar e integrar o brincar no cotidiano infantil”, enfatizou ele em seu parecer.

Fonte: Agência Senado

Avança projeto que permite desconto salarial para pagar por improbidade

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A Comissão de Segurança Pública (CSP) aprovou nesta terça-feira (13) projeto que prevê desconto no salário de agentes públicos para ressarcimento de dinheiro desviado (PL 4.641/2020). Ele também amplia as possibilidades de bloqueio de bens nos casos de improbidade. A proposta foi aprovada na forma de substitutivo apresentado pelo senador Sérgio Petecão (PSD-AC), e segue agora para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

O projeto altera a Lei de Improbidade Administrativa (LIA), de 1992, para permitir um desconto mensal de até 30% da remuneração de agentes públicos acusados de improbidade, quando não forem encontrados bens suficientes para cobrir o desvio. O valor descontado deverá ser depositado em juízo e revertido ao ente público em caso de condenação. Se o agente for absolvido, o montante será devolvido.

Outra inovação é que o bloqueio dos bens do agente público possa se estender ao pagamento de multa. A legislação atual prevê que os valores bloqueados sejam suficientes para o ressarcimento do dinheiro público desviado e a devolução do enriquecimento ilícito. A proposta também estabelece que, havendo mais de um réu, a soma dos valores bloqueados não poderá ultrapassar o montante do prejuízo ao erário ou do enriquecimento ilícito — esse limite não existe nas normas atuais.

O texto também estabelece que a indisponibilidade poderá ser decretada mesmo sem a comprovação de perigo de dano, desde que o juiz, depois de ouvir o réu num prazo de até cinco dias, considere plausíveis os atos descritos na petição inicial. A oitiva do réu poderá ser dispensada caso possa comprometer a efetividade do bloqueio. Desde 2021, a LIA exige a comprovação de perigo de dano para autorizar o bloqueio.

Petecão fez ajustes de redação para adequar o texto da LIA às mudanças da Lei 14.230, de 2021, que promoveu uma vasta atualização. Segundo o relator, as medidas garantem que o Estado tenha instrumentos legais claros para recuperar os prejuízos causados por atos de improbidade, reforçando o respaldo jurídico a práticas que já eram reconhecidas pela jurisprudência.

— A corrupção não deixará de ser um problema enquanto não for objeto de combate amplo e efetivo, o que só é possível caso os agentes de fiscalização detenham instrumentos eficazes para assegurar, além da punição dos indivíduos, o ressarcimento dos prejuízos causados.

Os senadores Fabiano Contarato (PT-ES) e Sergio Moro (União-PR) elogiaram a medida. Eles também lamentaram que a LIA tenha sofrido reformas que acabaram por enfraquecê-la.

O texto original do PL 4.641/2020 é do senador Alessandro Vieira (MDB-ES).

Fonte: Agência Senado

Incentivo à contratação de menores aprendizes será votado na CAE

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A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) deve examinar, em reunião nesta terça-feira (13), a partir das 10h, o projeto de lei que concede empréstimos com condições especiais e taxas de juros diferenciadas a pequenas e microempresas que admitirem menores aprendizes.

A intenção é aumentar a empregabilidade entre os jovens entre 14 e 17 anos e incentivar a busca pela educação profissional.

O PL 3.470/2019 cria regras de financiamento diferenciado para pequenas e microempresas que oferecem a seus aprendizes os cursos dos serviços nacionais de aprendizagem.

Pela proposta, as empresas que admitirem jovens entre 14 e 17 anos e os matricularem nesses cursos terão condições facilitadas e taxas de juros diferenciadas na obtenção de empréstimos de instituições financeiras públicas.

De autoria do senador Jayme Campos (União-MT), o texto foi relatado pelo senador Efraim Filho (União-PB), que apresentou voto favorável ao projeto.

O texto foi aprovado em setembro de 2019 na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) e seguiu para a CAE, onde será apreciado em caráter terminativo. Ou seja, se aprovado na comissão, seguirá direto para a Câmara dos Deputados, a não ser que haja recurso para avaliação da matéria em Plenário.

Receita municipal

A comissão deve apreciar ainda o projeto de lei complementar que limita o comprometimento anual da receita municipal em dívidas com a União.

O PLP 224/2019 altera a Lei de Responsabilidade Fiscal, de 2000, para determinar que o comprometimento anual dos municípios com dívidas — entre amortizações, juros e encargos — não poderá exceder 30% da receita anual (incluindo a receita proveniente de transferências constitucionais). Se aprovado, o projeto segue para apreciação do Plenário.

O projeto é do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) e tem parecer favorável do senador Esperidião Amin (PP-SC), que fez alterações.

Esperidião Amin propõe, por exemplo, uma exceção ao limite de 30% se houver risco de o município não quitar dívidas previdenciárias dentro do prazo constitucional de cinco anos. Esse prazo é limitado pela Constituição. O relator também estabelece regras de controle de finanças para os municípios que se beneficiarem da limitação de endividamento.

O relator também acatou emenda que reduz o limite de comprometimento para municípios pequenos: 20% para os municípios com população de 10.001 a 100 mil habitantes, e 10% para os municípios com população igual ou inferior a 10 mil habitantes.

De acordo com Esperidião Amin, as estimativas apontam que o projeto não deve trazer qualquer impacto orçamentário e financeiro para a União. Por outro lado, acrescenta que o potencial benefício que trará para os municípios menores é substancial.

Comércio de minérios

Consta ainda da pauta de seis itens da comissão o projeto de lei que trata da rastreabilidade no comércio de minérios, entre outros. O objetivo é combater a extração ou a produção não autorizada, além da sonegação.

De autoria do senador Eduardo Gomes (PL-TO), o PL 5.263/2023 ganhou parecer favorável do senador Nelsinho Trad (PSD-MS).

O projeto revisa o procedimento para comercialização de minerais lavrados sob Permissão de Lavra Garimpeira, como ouro, diamante, esmeralda, turmalina e outros minérios. A intenção é combater a sonegação, a evasão de recursos, bem como valorizar os recursos minerais como bens da União.

O relator apresentou emenda com uma série de medidas adicionais: estabelecimento da rastreabilidade em toda a cadeia do negócio; aplicação imediata para ouro, esmeralda e diamante, com possibilidade de aplicação para os demais; criação de banco de perfis auríferos: e ajuste de competências para aplicação da lei.

O texto seguirá para a Comissão de Infraestrutura (CI), que irá analisar o projeto em decisão final.

A reunião da CAE será realizada na sala 19 da ala Alexandre Costa.

Fonte: Agência Senado

CCJ pode votar PEC que acaba com reeleição no Poder Executivo

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A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) pode votar na quarta-feira (14) a proposta de emenda à Constituição que acaba com a reeleição para presidente da República, governadores e prefeitos. A reunião está marcada para as 9h e tem cinco itens na pauta.

Agendada para a última quarta (7), a votação da PEC 12/2022 foi adiada após um pedido de vista da senadora Eliziane Gama (PSD-MA). Além de propor o fim da reeleição, o relator, senador Marcelo Castro (MDB-PI), defende mandatos de cinco anos para prefeitos, governadores, presidente da República, vereadores e deputados estaduais, distritais e federais. Senadores teriam mandatos de dez anos.

O substitutivo de Marcelo Castro prevê ainda a unificação das eleições para todos os cargos no país a cada cinco anos — tanto no Executivo quanto no Legislativo. Segundo o relator, a medida deve gerar economia de recursos públicos e mais previsibilidade. O texto original foi proposto pelo senador Jorge Kajuru (PSB-GO).

Pedofilia

A CCJ também pode votar nesta quarta-feira o projeto de lei (PL) 5.490/2023, que acaba com a fiança para os crimes relacionados à prática da pedofilia. O texto, do senador Carlos Viana (Podemos-MG), recebeu relatório favorável do senador Marcio Bittar (União-AC).

De acordo com a proposição, fica proibida a fiança para os seguintes crimes relacionados à prática de pedofilia:

  • corrupção de menores;
  • satisfação de lascívia mediante a presença de menor;
  • favorecimento da prostituição ou de outra forma de exploração sexual; e
  • divulgação de cena de estupro quando cometido contra vulnerável.

Tráfico

Outro item na pauta é o PL 3.786/2021, que tipifica os crimes de lesão corporal e homicídio relacionados ao trafico. O texto do senador Jayme Campos (União-MT) recebeu relatório favorável do senador Sergio Moro (União-PR).

O projeto estabelece pena de 20 a 30 anos de prisão para casos de lesão corporal ou morte decorrentes do tráfico. Segundo o relator, esses crimes ocorrem geralmente por cobranças de dívidas não pagas por usuários de drogas, desvios de condutas internas dos colaboradores do tráfico e disputas de territórios pelo comércio ilegal de drogas.

Na prática, de acordo com Sergio Moro, esses crimes não seriam mais julgados pelo tribunal do júri — como ocorre atualmente. Eles passariam a ser decididos individualmente pelo juiz de direito.

Porte de arma

A CCJ pode votar ainda o PL 2.326/2022, que concede porte de arma de fogo aos integrantes da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai). O texto, proposto por uma comissão externa criada para investigar o aumento da criminalidade na Região Norte, recebeu relatório favorável do senador Fabiano Contarato (PT-ES).

Fonte: Agência Senado

Plenário já pode votar PEC da proteção aos idosos

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Segundo Wellington, o percentual de pessoas com idade igual ou superior a 60 anos tem crescido muito rapidamente, e são necessárias atualizações nas políticas públicas voltadas a esse público.

“Apesar desse crescimento em todo o mundo, há dificuldades percebidas pelos idosos, relativas ao envelhecimento em si. Num país como o Brasil, essas dificuldades são somadas ao vasto número de pessoas de mais de sessenta anos vivendo na linha de pobreza, necessitando atenção especial para saúde, previdência e assistência social, habitação, dentre outras”, salienta o senador na justificativa do projeto.

Para uma PEC ser aprovada, são necessárias cinco sessões de discussão antes da votação em primeiro turno e outras três em segundo turno. O quórum para a aprovação, em cada um dos turno, é de no mínimo três quintos da composição da Casa — ou seja, 49 senadores.

Se for aprovada em primeiro turno, a PEC já terá a sua primeira sessão de discussão do segundo turno na quarta-feira (14).

Educação inclusiva

Já a PEC que inclui na Constituição a garantia de educação inclusiva em todos os níveis de ensino (PEC 52/2023) entra na terceira sessão de discussão nesta terça. A PEC tem como primeiro signatário o senador Marcelo Castro (MDB-PI). Para o senador, ainda persistem as desigualdades na oferta de educação inclusiva no Brasil.

A matéria foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na forma de um substitutivo da senadora Mara Gabrilli (PSD-SP), que expande a proposta para todas as modalidades de ensino.

“A legislação prevê amplamente o direito à educação inclusiva em todos os níveis. Contudo, a proposição inova ao erigir o status de tal direito a princípio, passando a estabelecer a educação inclusiva como valor fundamental de nossa ordem jurídica”, afirma Mara em seu relatório.

A PEC também voltará à pauta na quarta-feira para a quarta sessão de discussão.

Dia da Amizade Brasil-Israel

Também está pronto para deliberação do Plenário o projeto de lei que institui o Dia da Amizade Brasil-Israel, a ser celebrado anualmente em 12 de abril (PL 5.636/2019). O projeto, já aprovado na Câmara, foi apresentado pelo Poder Executivo no governo Dilma Rousseff. No Senado, foi aprovado na Comissão de Educação (CE) com relatoria do senador Carlos Viana (Podemos-MG).

A data escolhida é uma referência ao dia 12 de abril de 1951, quando foi editado o decreto presidencial que instituiu a representação brasileira em território israelense.

Fonte: Agência Senado

Últimos dias para se inscrever em concursos da Marinha com salário inicial de R$ 9 mil

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Terminam na próxima quarta-feira (14) as inscrições para seis concursos públicos da Marinha do Brasil que oferecem 174 vagas para profissionais com nível superior. A remuneração bruta inicial, durante o curso de formação, é de R$ 9.070,60.

As oportunidades são para ingresso como Oficial de carreira de diferentes Quadros, nas áreas de Medicina, Odontologia, Saúde e Apoio à Saúde, Técnica, Engenharia e Capelania. A taxa de inscrição é de R$ 140,00, e o cadastro deve ser feito exclusivamente no site do Serviço de Seleção do Pessoal da Marinha. As vagas serão distribuídas conforme a tabela abaixo:

Para se inscrever e concorrer à maioria das vagas, é necessário atender aos requisitos específicos, como ser brasileiro nato e ter entre 18 e 35 anos até o dia 30 de junho de 2026. Além disso, os candidatos devem ter concluído, ou estar em fase de conclusão, o curso superior (bacharelado ou licenciatura) e estar registrados no órgão fiscalizador da profissão à qual concorrem, exceto no caso da área do Direito.

O Quadro de Capelães Navais possui requisitos específicos. Neste ano, a vaga é destinada exclusivamente a pastores da Igreja Batista. Para ingressar na Força Naval, é necessário ter concluído — ou estar em fase de conclusão — o curso de formação teológica de nível universitário, reconhecido pela autoridade eclesiástica da religião, além de ter entre 30 e 40 anos de idade. O candidato deve possuir, no mínimo, três anos de exercício de atividades pastorais e apresentar declaração de consentimento expresso da autoridade eclesiástica à qual está subordinado.

Outras informações sobre as condições de inscrição podem ser encontradas nos editais completos, disponíveis no site do Serviço de Seleção do Pessoal da Marinha.

O Centro de Instrução Almirante Wandenkolk (CIAW) fica localizado na ilha das Enxadas, na Baía de Guanabara (RJ) – Imagem: Marinha do Brasil

Para mais informações sobre o concurso, acesse o link: “Marinha abre 174 vagas para candidatos com nível superior”.

Acesse o portal da Agência Marinha de Notícias, o site de concursos da Força ou siga o perfil da Marinha nas redes sociais para não perder nenhuma oportunidade. Vem pra Marinha!

Fonte: Agência Marinha de Notícias
Acesse: https://www.agencia.marinha.mil.br/

MPF pede que Crea elabore laudo independente sobre situação de ponte em Candeias do Jamari (RO)

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Órgão também pediu informações ao Dnit sobre providências quanto a rachaduras na ponte sobre o Rio Candeias

A imagem mostra uma vista aérea de uma ponte sobre um rio, cercada por uma floresta densa. A ponte tem veículos, incluindo um caminhão e carros, atravessando-a.

Foto: MPF/RO

O Ministério Público Federal (MPF) está apurando a existência de rachaduras na ponte sobre o Rio Candeias, que liga o município de Candeias de Jamari a Porto Velho (RO). O órgão enviou ofício ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), pedindo a elaboração de laudo técnico com informações detalhadas sobre a situação da ponte e as medidas que foram ou serão adotadas para solução e correção das irregularidades, bem como a indicação de quais medidas devem ser adotadas pelo Dnit para garantir a segurança da estrutura.

Na quinta-feira (8), o procurador da República Raphael Bevilaqua realizou reunião urgente com o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura de Rondônia (Crea), Edison Rigoli, na qual solicitou avaliação técnica independente sobre as condições da ponte. A intenção é complementar as verificações do Dnit, garantindo um diagnóstico preciso e confiável, identificando o nível dos danos e os riscos potenciais à segurança da população que utiliza diariamente a ponte. O MPF formalizou o pedido em ofício enviado ao Crea.

O MPF começou a atuar no caso no começo deste mês, quando vídeos nas redes sociais mostraram supostas rachaduras na ponte e notícias veiculadas pela imprensa passaram a informar sobre a situação. Também houve registro de relato de uma cidadã que trabalha em Candeias do Jamari, que procurou o órgão para informar que o tráfego na ponte está lento devido ao controle de “pare/siga”, solicitando informações sobre a segurança da ponte e a intermediação do MPF para que o tráfego volte a normalizar.

Notícia de Fato nº 1.31.000.000757/2025-38

Assessoria de Comunicação

PF deflagra operação em combate a extração ilegal de madeira em Terras Indígenas

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Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, na residência e em imóveis rurais dos suspeitos, localizados nas proximidades de áreas de proteção ambiental
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Vilhena/RO. A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira, 13/5, na cidade de Vilhena, a Operação Goaapiranga para cumprir mandados de busca e apreensão em endereços ligados a dois investigados por extração e transporte ilegal de madeira de terras indígenas.

As investigações iniciaram após a autuação de um caminhão transportando grande quantidade de madeira sem a devida documentação legal, próximo à terra indígena Roosevelt. Conforme apurado na investigação, há indícios de que os investigados utilizavam o caminhão de forma recorrente para a prática do crime de transporte de madeiras de terras indígenas.

A operação recebeu o nome “Goaapiranga”, que significa “fronteira” em tupi, em referência à localização estratégica das propriedades dos investigados, próximas aos limites de áreas protegidas.

Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia

Polícia Federal e IBAMA deflagram operação Xapiri 4 nas Terras Indígenas Sete de Setembro, Roosevelt e Zoró.

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A Polícia Federal, em operação conjunta com o IBAMA, deflagrou, nos dias 11 e 12/5, operação em combate a delitos ambientais, com foco nos garimpos ilegais da região.

Conforme as investigações, o crescimento do garimpo ilegal nas terras indígenas envolvidas foi exponencial, o que causou significativo impacto ambiental nas áreas protegidas.

No local, foi possível confirmar a devastação, bem como, a estrutura utilizada pelos criminosos, como a localização de acampamentos, utilização de maquinário pesado, entre outros.

Conforme previsto na legislação ambiental, foram inutilizados acampamentos, motores, além de motocicletas e quatro escavadeiras hidráulicas, todos utilizados na atividade de extração ilegal de minérios nas áreas protegidas, estimando-se um prejuízo aos criminosos que ultrapassa dois milhões de reais.

Comunicação Social da Polícia Federal em Rondônia