Polícia Civil reforça importância da denuncia em casos de violência domestica.
O crime ocorreu na madrugada da última sexta-feira(29/01). Segundo as investigações, a motivação principal foi uma discussão relacionada a possibilidade de separação do casal. J.P.D. tentou estrangular e deu vários golpes na cabeça da sua companheira. A Polícia Militar foi acionada, mas não logrou êxito em localizar o autor. O crime cometido por ele é tipificado como Feminicídio, que ocorre quando mulheres são assassinadas em razão do gênero, ou seja, quando a vítima é morta por ser mulher. O crime de feminicídio foi incluído como qualificadora do crime de homicídio, tornando-se um crime hediondo.
A delegada Caritiana Cuellar da Silva, titular da Delegacia Especializada em Crimes contra a Mulher e a Família – DEAM de Jaru, presidiu as investigações. A mesma ouviu testemunhas e representou pela prisão temporária do suspeito, sendo prontamente atendida pelo Poder Judiciário. Na manhã desta segunda-feira (01), os agentes da DEAM cumpriram o mandado de prisão preventiva em desfavor de J.P.D., o qual foi conduzido ao sistema prisional onde permanecerá à disposição da Justiça.
A violência doméstica, infelizmente, é um problema histórico. Ela não começou ontem e nem terminará amanhã, mas com sua ajuda e denúncia ela poderá estar mais perto do fim. A máxima de que “Em briga de marido e mulher ninguém mete a colher.” está ultrapassada. É inadmissível vermos uma pessoa sofrendo, sendo agredida e ficarmos passivos a esta situação. Basta! Precisamos denunciar. Familiares, vizinhos, a própria vítima… todos devemos pegar o celular e ligar para polícia.
A Assessoria de Comunicação da Polícia Civil se une a causa de milhares de mulheres que sofrem com a violência doméstica (muitas vezes calada ou não). Pedimos a todos que denunciem. Foi agredida por seu companheiro? Escutou gritos de brigas no vizinho? Ouviu o choro de uma mulher? ….. PEGUE O CELULAR E LIGUE PARA O NÚMERO “197” ou “180”. Nossas DEAM´s tem equipes especializadas para atender, se necessário, estes casos.
Fonte:Polícia Civil